DITOS & DESDITOS - Ninguém é
tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar...
Pensamento do escritor grego Esopo (620 a.C. - 564 a.C.). Veja mais aqui
e aqui.
ALGUÉM FALOU: Quando
residimos por muito tempo em determinado lugar, podemos conhecê-lo intimamente,
porém a sua imagem pode não ser nítida, a menos que possamos também vê-lo de
fora e pensemos em nossa experiência... Pensamento do escritor vietnamita Nguyễn Tuân (1910- 1987), que em sua obra Echoes
of a Time (1940), ele expressa: [...] Deus muitas vezes faz o mal, banindo as coisas puras para o meio de uma
pilha de escória. E aqueles que têm uma mente boa e
direta têm que passar a vida com um bando de malfeitores. [...] Quem empresta um livro é estúpido, mas quem pega um livro emprestado e
devolve é ainda mais estúpido [...] Essa pessoa é
verdadeiramente uma pessoa que não teve um único momento de solenidade perante
a vida humana. Ele nasceu para brincar com a vida e imediatamente começou a
usar seu talento para brincar com a carreira. [...].
ACERCA DA
VERDADE E DA MENTIRA - [...] Num certo canto remoto do universo
cintilante vertido em incontáveis sistemas solares havia uma vez um astro onde
animais inteligentes inventaram o conhecimento [...] O intelecto, como
meio para a conservação do indivíduo, desenvolve as suas forças dominantes na
dissimulação, pois este é o meio graças ao qual os indivíduos mais fracos, os
menos robustos, se conservam e aos quais está vedado lutar pela existência com
o auxílio de chifres ou de dentes afiados das feras. No homem, esta arte da
dissimulação atinge o seu ponto mais alto; nele a ilusão, a lisonja, a mentira
e a fraude, o falar nas costas dos outros, o representar, o viver no brilho
emprestado, o usar uma máscara, a convenção que oculta, o jogo de cena diante
dos outros e de si próprio, numa palavra, o esvoaçar constante em torno dessa
chama única, a vaidade, são de tal modo a regra e a lei que não há quase nada mais
inconcebível do que o aparecimento nos homens de um impulso honesto e puro para
a verdade [...] Coincidirão as designações e as coisas? Será a língua a
adequada expressão de todas as realidades? [...] Julgamos saber algo das
próprias coisas quando falamos de árvores, cores, neve e flores e, no entanto,
não dispomos senão de metáforas das coisas que não correspondem de forma alguma
às essencialidades primordiais [...] Todo o conceito emerge da
igualização do não igual. Tão certo como uma folha nunca é completamente igual
a uma outra, assim também o conceito de folha foi formado graças ao abandono
dessas diferenças individuais por um esquecimento do elemento diferenciador e
suscita então a representação, como se existisse na natureza, fora das folhas,
algo que fosse “a folha”, algo como uma forma originária, segundo a qual todas
as folhas seriam tecidas, desenhadas, recortadas, coloridas, frisadas e
pintadas mas por mão desajeitada, de tal maneira que nenhum exemplar tivesse
sido executado de modo correto e fiável como a cópia fiel da forma originária
[...]. Trechos extraídos da obra Acerca da verdade e da mentira no sentido
extramoral - Obras escolhidas de Friedrich Nietzsche, Vol. 1 (Relógio de
Água, 1997), do filósofo alemão Friedrich
Nietzsche (1844-1900). Veja mais aqui, aqui e aqui.
VERSOS SATÂNICOS - [...] A morte traz
a franqueza, meu amado, de forma que posso chamar você por seus nomes
verdadeiros [...] Agora que morri esqueci como perdoar. Eu maldigo você.
[...] Miss Pimple Bilimoria, a última deusa apimentada – ela não é nenhuma senhorita
frívola e falante, é uma explosão de dinamite, sim senhor – desvestida com os
véus de uma dançarina do templo e posicionada debaixo das contorcidas
representação em papelão de figuras tântricas copulantes do periodo Chandela [...]
Pode-se dizer que ele desceu da tela do cinema para o mundo, e na vida, ao
contrário do cinema, as pessoas sabem quando você fede. [...] Ele piscava,
e a ilusão se desfazia, mas aquela sensação nunca o abandonou. Ele cresceu
acreditando em Deus, anhos, demonios, afreets, djins, com tanta certeza quanto
teria se essas coisas fossem carros de boi ou postes de iluminação, e achava
que era uma falha de sua propria visão nunca ter visto um fantasma. Sonhava encontrar
um optometrista mágico de quem pudesse comprar óculos verdes que corrigissem
sua lamentável miopia, para ser capaz de enxargar, através do ar denso e
cegante, o fabuloso mundo inferior. [...] Ela estava no centro de uma
sala cheia de atrizes trotsquistas e fixou nele olhos tão brilhantes, tão
brilhantes. Ele a monopolizou a noite inteira, e ela não parou de sorrir nem um
minuto e foi embora com outro. Ele voltou para casa para sonhar com os olhos e
o sorriso dela, a esbelteza dela, a pele dela. Perseguiu-a por dois anos. A Inglaterra
relita em ceder seus tesouros. Ficou perplexo com a propria perseverança, e
entendeu que ela tinha se transformado na dona de seu destino, que se ela não
cedesse, todo o seu empenho de metamorfose teria falhado. [...] Trechos extraídos da obra Os versos
satânicos (Planeta De Agostini, 2004), do escritor
britânico de origem indiana Salman Rushdie. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
DOIS POEMAS – SUBÚRBIO - Aquele, o mais perverso,
nunca amou. \ Ele ficou preso em meus braços entre os lençóis. \ Sabia, pés em direção à porta... \ Irascível, seu único defeito era sua única virtude, \ Ele amava o prazer mais do que o dinheiro, \ para uma cicatriz do que um colar de pérolas. \ Frequento as tabernas perto do mar \ Eu sei que ela pensa em Lautréamont \ -nome desconhecido- e na melancolia \ de um pôr do sol gracioso como um olho vazio. RÉQUIEM - É
difícil montar o quebra-cabeça \ a identidade está em jogo\ o cheiro da cripta
a música de Mozart\ puseste a andar a minha fantasia\ eu entraria no sarcófago\
beijaria teus lábios\ amor é corpo\ é olhar \ então eu fecharia os olhos\ para
não ver\ em ti e em mim um pássaro raro\ sem nome\ emissário de uma luz\ que se
acende agora\ apaga depois\ Há uma parede\ e do outro lado chove\ há uma bétula\
que balança ao vento\ um cheiro que eu não consigo alcançar\ se fosse teu\ a noite\
se em mim o brilho\ os olhos\ é apenas o scherzo\ de um melro imaginário\ ou
algo fora da caixa. Poema da escritora e crítica peruana Carmen
Ollé.
UM POEMA & UM DEPOIMENTO DE AMOR DEVASSO - SAUDADE EXUBERANTE - Que saudade do meu
amor me enlouquecendo,\ tuas mãos deslizando eróticas em meu corpo,\ e sentindo
teu pênis ereto a me transmitir prazer,\ não te contenhas, quero-te
transbordante.\ Preciso de tua exuberância para acalmar,\ essa paixão
enlouquecedora e prazerosa\ sentir tuas mãos em transe priápico,\ para acalmar
esse tesão que me alucina\ Desejo-te tocando em minha pele sedosa,\ Quero tirar
peça por peça para admirares\ o que será sempre teu e dançar sensual\ enquanto
corres para aceitar o meu convite.\ Desejo-te despudorado a massagear meu
corpo,\ enquanto orgasmos se sucedem sempre intensos,\ E alcanças arrebatado a
fonte de teus desejos,\ e para sempre será tudo teu a aliviar-te sensações.\ Vem,
estou precisando de tua priápica paixão\ que correspondo com a mesma
intensidade,\ a chupar teu pênis ereto a pedir minhas mãos\ acariciando,
lambendo e sorvendo o teu sêmen\ Supremo prazer que espero em ânsias de desejo,\
quero-te todinho e entrar em delírio de prazer,\ naquela transmutação de nossos
corpo num só,\ e para sempre gozarmos alucinados de paixão \ Ah, nossa paixão.
I - Ah minhas mãos novamente em teu corpo, em carne viva, sentindo teu pênis
intumescido a me enlouquecer nas tardes ensolaradas de minha vida e eu qual uma
amazona cavalgando delirante e apaixonada, enquanto minha dança lasciva te leva
ao éden nunca frequentado de todos os teus sonhos mais desvairados. Ah, minha
coreografia de quadris que te faz gemer de prazer, quase embarcando em meus
mares de desejos e luxúria. Ah, sentir teus olhos vorazes de concupiscência
refletidos em meus seios cujos bicos duros faz com que arquejes de prazer e
nossos corpos trêmulos, vibrando na ânsia do paraíso de loucura afrodisíaca. Ah
sentir meus glúteos em dança lasciva a te ensandecer em nossa alcova de
prazeres ultrapassando qualquer expectativa em minha sensualidade plena! Ah
sentir teu pênis, só meu, a regar tua fonte em gozo exultante e depois, já
saciados, a tua cabeça descansando em meus seios tão docemente e podermos nos
tornar um só naquele momento mais que indescritível. Ah como te sinto em mim
para sempre! Como é maravilhoso amar, me orgulhar e
possuir todinho você sabendo como você me faz feliz e como me lembro dos dias
mágicos que passei com você. Tudo que eu queria era que você não fosse embora
nunca mais ou que eu fosse com você! Quero aconchegar você nos meios dos meus seios
para sempre! Eu tenho certeza de que “o que é meu” vai me enlouquecer estirado,
ereto e inchado de prazer e eu vou depois de acariciá-lo por cima da calça,
libertá-lo só para mim. E o meu toque em carne viva, babento e que eu beijarei
com tanta intensidade que ficará sim a marca do meu batom gravada nele. E minha
língua sentirá o sabor inexprimível “do que é meu” para levá-lo realmente ao
paraíso das delícias. Ah, essa paixão que é cada vez mais voluptuosa e
enfeitiçadora, e que toma conta do meu corpo e da minha alma e podendo sentir,
pegar, cheirar e senti-lo dentro de mim! Nada mais tentador do que sentir esse
prazer insano a vasculhar nossos corpos sedentos. Você me desnudando e eu
oferecendo tudo que você deseja e que eu sonho e todos os momentos. E sua poeta
putinha se deitará de bruços para sentir todo o fascínio de seu pênis
carinhosamente entrando em minha “bundinha “e escorregando para penetrar em meu
ânus que o espera fascinada em carne viva , celebrando meus orgasmos e gozos
abundantes só para você e em você para sempre! Eu queroooooo, meu amor! E também quero estar em você, meu fascinante amor, e
quero estar linda e poeta seminua e putinha só sua. E amanhecer ao seu lado,
que maravilha! Acordar e senti-lo pertinho, seu corpo encostado ao meu e você
levando-me para mais perto, e "o que é meu" se apropriando de mim, e
senti-lo como da primeira vez, e realmente também a paixão ilimitada da minha
vida. Que eu quero, preciso e sonho todas as horas da minha vida. E mesmo longe
não vivo sem você, porque estou sempre perto em pensamento e no coração. E que
estaremos em carne viva. E como vou adorar as tardes, você acarinhando minha
pele, explorando todas as minhas entranhas, eu enlouquecida de paixão como da
primeira vez. seu sexo no meu como já sentimos tão intensamente. E nunca mais
esses dias sairão de dentro de mim. E que noites maravilhosas ali juntos, e nas
madrugadas que estaremos no nosso paraíso de amor. E sim, submissa às suas
investidas que me deixam quase inconsciente de tantas sensações indescritíveis.
Seus beijos, seus toques, você todo em mim, e a minha volúpia que me leva aos
último degrau da felicidade. Você me desnudando, tirando minha calcinha para
que mais possa penetrar dentro de mim, insaciável momento de paixão
enlouquecida que nos levará ao gozo estupendamente delirante. Quero você para
sempre!. Poema e texto da
escritora Vânia Moreira Diniz.