sábado, novembro 09, 2013

CATHERINE WALSH, CLARICE LISPECTOR, DUSSEL, KAMANDA, JOAN GARRITY, TRÊS MARIAS & LITERÓTICA


POSSESSÃO DO PRAZER - Quando a tarde chega ela sorri tal qual minha nega, minha musa, avalie! E ri como o dia nasce. Não usa disfarce no perfume que exala incensando a sala e me dopando além. Blém, blém, eu folgo inchado e puxo ela do lado e dou-lhe uns arrochos. São vários acôchos daqueles bem dado de só o corpo colado dela me aproveitar. Larali, laralá. E pego a pegar, me ajeito e só puxo, esfrego, acarinho e repuxo e ela toda no gingado. Dela eu dou cabo dos pés ao cabelo no maior desmantelo, maior forunfado, maior que o pecado quando nela me ajeito, no seu corpo perfeito, minha salvação. Mas ela então, no meio dos meneios, inventa arrodeio e quer prestar contas. Vixe, que tonta, ela chama na grande, uma ficha se expande com muita exigência. Ela adiou a urgência, salta de lado emergência pra aprumar a conversa. Vixe que tô na travessa e ela vai debulhando até ficar reclamando as coisas que eu desdigo. E me faz de Rodrigo e ela Macabéa, quando é a panacéia da minha ginofagia. Tenho essa regalia quando fala sabiá ou quando quer me tratar com os regalos melhores. Depois todos pormenores ela bota na lista me acusando de artista de quinta categoria. Eita, que aleivosia, maior paranóia, ela solta a pinóia do meu senso empenar. E em primeiro lugar não alivia o badalo e joga sem intervalo que sou badass mothafuckes que só lhe sufoca e ainda banco o durão. Tem mais, então, ela se diz vítima de atentado e que sou apontado por fora-da-lei. Eita, teibei! Facínora execrado e infeliz desgraçado pior no mundo sou eu. Belzebu! Asmodeu! Pedra ruim e vasilha imprestável, o maior irresponsável, trepeça e malfeitor. Ela virou promotor e me lascou pro babau, com o Código Penal todinho invocado. Tô réu apenado com sangue fervendo, com processo respondendo com qual culpa imputado? Eu tô mesmo é condenado na volta dessa mulher. Na verdade ela quer me ver todo lascado. Porque solta o ditado que vai findar tísica sem integridade física porque sou genioso. Pior, sou mafioso, o pior dos bandidos e o maior foragido da face da terra. Ela mais me enterra provocando arenga pruma maldita pendenga pelos tribunais. E me inferniza demais no maior desaforo, jogando duro em meu foro com insulto desalmado. É quando eu fico invocado e ela sai na defensiva, bicha sabida e viva, negaceia e apruma o tom. E em alto e bom som, ela parte pro piquete, zomba que sou um sorvete e que tá completamente louca. É quando me beija na boca e depois ela arteira faz bico é quando me faz ficar rico de tanto amolego e carinho. Aí viro seu amorzinho e não deixo barato, dou saculejo nos quartos com apetrechos e talher – porque não sou banguela! E eu de cima dela não saio nem que vire o mês de maio e seja mais o que Deus quiser! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e  aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Não espere uma vitória definitiva, mas sim conseguir melhores condições de combate. Não é nada descobrir algo novo, você tem que descobrir por que você descobriu isso. O partido deveria ser uma escola de política, não uma máquina eleitoral. A única sede do exercício do poder é o povo. Temos que começar a pensar na formação política dos jovens e dos ativistas porque essa é a informação política de um novo tipo de político, não corrupto, que tem princípios éticos...Pensamento do filósofo argentino Enrique Dussel. Veja mais aqui e aqui.

 

ALGUÉM FALOU: Os homens sempre se teceram e sonharam no que é forma extrovertida, no que se erige, no que rasga o espaço. Por isso dos poços e das profundezas nada sabem... Trecho extraído da obra Novas Cartas Portuguesas entre Portugal e o Mundo - ou de como Maina Mendes pôs ambas as mãos sobre o corpo e deu um pontapé no cu dos outros legítimos superiores (Estúdios Cor, 1972), escrita por Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, dirigida por Natália Correia, que foi censurado como imoral e o livro foi proibido e expurgado das livrarias. As autoras e o editor, Romeu de Melo, foram incriminados e levados a tribunal. O caso só terminou depois da revolução de 25 de Abril de 1974. Banido de Portugal, o livro foi imediatamente traduzido na Europa e nos Estados Unidos da América, encontrando-se, ainda hoje, entre as obras portuguesas mais traduzidas em todo o mundo. A apreensão do livro e o processo instaurado às três autoras no contexto do Estado Novo provocou uma onda internacional de apoio inédita na história da literatura portuguesa, tendo os protestos e as manifestações em prol da causa das “Três Marias”, como viria a ficar conhecido o processo, atingido proporções inimagináveis: desde a cobertura do julgamento feita pelos meios de comunicação internacionais, até às manifestações feministas em várias embaixadas de Portugal no estrangeiro, passando ainda pela defesa pública da obra e das autoras levada a cabo por nomes como Simone de Beauvoir, Marguerite Duras, Doris Lessing, Iris Murdoch ou Stephen Spender, foram várias as ações que fizeram com que este caso fosse votado, numa conferência patrocinada pela National Organization for Women (NOW), como a “primeira causa feminista internacional”. Abordando questões que se mantêm cruciais para a agenda política contemporânea, como a guerra e os conflitos, a violência, a discriminação, a feminização da pobreza, a (ausência de) liberdade, a colonização do corpo político e a imigração, entre muitas outras questões, Novas Cartas Portuguesas continuam a despertar a consciência social e a promover a construção de novos mapas de entendimento e de uma humanidade comum: [...] “Qual a mudança na vida das mulheres ao longo de séculos? […] As mulheres bordavam ou teciam ou fiavam ou cozinhavam, sujeitavam-se aos direitos de seus maridos, engravidavam, tinham abortos ou faziam-nos, tinham filhos, nados-mortos, nados-vivos, tratavam dos filhos, morriam de parto às vezes, em suas casas, com móveis, cadeiras, cortinados. Estamos em tempo de civilização e de luzes, os homens fazem livros científicos e enciclopédias, as nações mudam e mudam a sua política, os oprimidos levantam a voz, um rei de França é decapitado e com ele os seus cortesãos, os EUA do Norte tornam-se independentes […] Que mais? Que mais interessa enunciar a história? O que mudou na vida das mulheres? Já não tecem, já não fiam, talvez, porque se desenvolveram a indústria e o comércio; as mulheres bordam, cozinham, sujeitam-se aos direitos de seus maridos, engravidam, têm abortos ou fazem-nos, têm filhos, nados-mortos, nados-vivos, tratam dos filhos, morrem de parto, às vezes em suas casas, onde apenas mudou o feitio dos móveis, das cadeiras e dos cortinados”.

 

DECOLONIALIDADE – [...] desarmar, desfazer ou reverter o colonial. [...]. Com este jogo linguístico, Tento mostrar que não existe um estado nulo de colonialidade, mas sim posturas, posicionamentos, horizontes e projetos para resistir, transgredir, inter- venha, surja, crie e influencie [...] descrever e narrar a situação de colonização e impulsionar e revelar a luta anti e decolonial [...] um sentido prático e concreto em favor das lutas de descolonização, libertação e humanização [...] Assim, há uma epistemologia fanoniana que aponta para conhecer a forma em que o sujeito colonizado interioriza seu processo de colonização criando assim as condições de não-existência [...] é atacar as condições ontológicas-existenciais e de classificação racial e de gênero; incidir e intervir em, interromper, transgredir, desencaixar e transformá-las de maneira que superem ou desfaçam as categorias identitárias [...]. Trecho extraído da conferência Interculturalidade crítica e educação intercultural (Seminário “Interculturalidad y Educación Intercultural”, Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello, La Paz, 2009.), da pedagoga e professora irlandesa Catherine Walsh, que propõe a pedagogia decolonial como um projeto político, social, epistêmico e ético, expresso pela interculturalidade crítica, que aposta na evocação de conhecimentos outrora marginalizados e de uma postura insurgente diante das estruturas rígidas resultantes do binômio modernidade\colonialidade.

 

A MULHER SENSUAL – [...] Nós mulheres nascemos para amar, e só somos felizes quando amamos integralmente. Desta maneira, ame, ame ardentemente. Não tenha medo. Deixe o amor participar de cada instante de sua vida. [,,,] Vamos. Comece. Você vai viver belos momentos. Pense em toda essa felicidade sexual e nos homens maravilhosos que irá encontrar no caminho. Você adorará transformar-se numa Mulher Sensual. [...] Para começar uma Espiral de Seda e um Toque de Borboleta em meu homem. Ele será levado ao êxtase, e eu também. Hummmmmmmmmm [...]. Trechos extraídos da obra The Sensuous Woman (Lyle Stuart, 1969), da escritora estadunidense Joan Theresa Garrity, com o pseudônimo de "J", um manual de instruções detalhadas sobre sexualidade para mulheres, com o subtítulo "o primeiro livro de instruções para a mulher que anseia ser toda mulher". Também foi publicado como O Caminho para se Tornar a Mulher Sensual. Posteriormente ela passou a usar o nome Terry Garrity.

 

PERDOANDO DEUSEu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Não era tour de propriétaire, nada daquilo era meu, nem eu queria. Mas parece-me que me sentia satisfeita com o que via. Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho, mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso “fosse mesmo” o que eu sentia – e não possivelmente um equívoco de sentimento – que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo, e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre. E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos. Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admito e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado podia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais. Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar – não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele – mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação. . .mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de “mundo” esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que “Deus” é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe. Conto extraído da obra Felicidade Clandestina (Rocco, 1998), da premiada escritora e jornalista Clarice Lispector (1920-1977). Veja mais aqui, aqui e aqui.

 

DOIS POEMAS - O MUNDO DAS SOLIDÕES Eu vaguei pela sombra e pela luz Oferecendo meu amor a inúmeras estrelas cadentes. Eu viajei por uma solidão tão grande Fazendo muitos sacrifícios em minha vida. A lenda da felicidade me atormenta E a tristeza me enterra na vertigem da desordem. Infelizmente, uma tempestade começa a se formar no horizonte Quando o ciúme troveja em minha alma Como um violento terremoto. E no silêncio da noite, O vaga-lume desesperado tenta desesperadamente Para fazer todo o céu brilhar, Como uma nova estrela da Providência. O MILAGRE DO AMOR Estarei lá, de dia e de noite, Nas provações e tormentos do destino Estar com você enquanto você passa pela vida. Estarei lá no mesmo reino de sonho que você Para nutrir seu coração Com todas as virtudes vitais do meu ser. Estarei lá para te amar infinitamente. E meu sangue fluirá como uma fonte inesgotável, Sem murmúrio nem violência, Até as profundezas de suas febres, Dos seus desejos e êxtases amorosos. Pormeas do escritor congolês Kama Sywor Kamanda. Veja mais aqui e aqui.

 

PROGRAMA DOMINGO ROMÂNTICO – O programa Domingo Romântico que vai ao ar todos os domingos, a partir das 10hs (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação deste domingo aqui. Na edição deste 10 de novembro, muitas comemorações: de mais de 300 mil do blog Tataritaritatá e de mais 4 mil membros no grupo do programa no Facebook, com muitas atrações, confira: Kitaro, Augusto dos Anjos, Jon Anderson & Vangelis, Paulinho da Viola, Paul McCartney, Saulo Laranjeira, Arrigo Barnabé, Lenine, Antonio Abujamra, Chico Buarque, Elis Regina, Toquinho & Vinicius, MPB4, Marina Lima, Diogo Nogueira, Djavan, Maria Bethania, Gil, Rita Lee, Simone, Altay Veloso, Pedro Jones, Marcus Viana & Marilia Abduani, João Pinheiro, Eduardo Santhana, Fabiana Cozza, Caito & Marco Araujo, Marquinhos Cabral, Vlado Lima & Lis Rodrigues & Max Gonzaga, Beto Saroldi, Ararypê Silva, Frederico Amitrano, Roberto Toledo, Mensageiros do Vento, Tirso Florence de Biasi, Daniel, Luiza Possi, Roberto Carlos & muito mais!!!!! Participe, comente, curta online & abrilhante a nossa festa neste 10 de novembro, na programação da Cidade FM 87,9, a partir das 10hs. Não deixe de participar para concorrer a diversos prêmios. Veja mais aqui.



SERVIÇO:

O que? Programa Domingo Romântico

Quando? Neste domingo, 10 de novembro, a partir das 10hs.

Onde? Cidade FM 

Apresentação Meimei Corrêa.

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PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

  Imagem: Foto AcervoLAM . Ao som do show Transmutando pássaros (2020), da flautista Tayhná Oliveira .   Lua de Maceió ... - Não era ...