PENSAMENTO DO DIA: UM POEMA DE CHAGAS LOURENÇO: “Se verso desse dinheiro eu só vivia versando. Eu canto por derradeiro a minha poesia contente e enricava de repente se verso desse dinheiro! Cabra véio canguleiro, vivia verso inventando, passava o dia cantando sem sequer ficar cansado era rico aposentado - eu só vivia versando! “. Veja mais aqui.
ISTO É BRASILSILSILSILSILSIL!!!!!
ISTO AINDA É BRASILSILSILSILSILSILSILSIL!!!
O CAPITAL INTELECTUAL – Considerando as expressões de Wernke
(2003), Brandalize et al (2005) e Antunes (2000) que o capital humano é formado
pela composição de conhecimento, habilidade e poder de inovação dos
colaboradores internos, acrescido da cultura, valores e filosofia da empresa,
enquanto que o capital estrutural, conforme os autores mencionados, é composto
pelos recursos e equipamentos que envolvem informática, banco de dados,
softwares, marcas, patentes, relação com a clientela e a capacidade
organizacional apoiada na produção dos trabalhadores, ambos resultam, assim, no
conjunto de experiência, conhecimento e tecnologia organizacional que formará o
capital intelectual. Assim sendo, reitera Herckert (2000) que o capital
intelectual é constituído pelos dados e fatos transformados em informação que,
por sua vez, gera conhecimento, e este reunido com o acervo de experiências
juntamente com o valor agregado aos produtos e a cultura da organização, A
respeito do capital intelectual, Wernke (2003, p. 75) chama atenção para o fato
dele ser conceituado como: (...) junção
do Capital Humano e o Capital Estrutural. Dessa forma, o autor menciona que o
Capital Humano não pertence à empresa, pois na verdade é uma conseqüência
direta da soma das habilidades e especialidades de seus empregados. O Capital
Estrutural pertence à empresa e pode ser negociado (pelo menos na teoria),
sendo o ambiente real construído pela companhia para administrar e gerar seu
conhecimento de forma adequada. Mediante isso, observa-se que, segundo o
autor mencionado, o conhecimento acumulado pela empresa é o principal fator de
produção na economia moderna e é chamado capital intelectual porque veio ocupar
o lugar dos tradicionais fatores de produção como terra, mão-de-obra e o
capital financeiro. Sobre este propósito Wernke (2003) assinala o papel crucial
desenvolvido pelas pessoas-chaves da organização principalmente para aquisição
e manutenção de competências essenciais, bem como das vantagens competitivas da
empresa, independentemente de tratar-se do ambiente tecnológico ou de gestão.
Isto porque o conjunto das ações voltadas para tal meta oferecem vantagens e
agrega outras tantas competitivas, tais como melhora o custo e a qualidade dos
produtos e dos serviços do seu ativo intelectual; reforça e amplia as atuais
competências da entidade pela administração do seu ativo intelectual; melhora e
acelera a disseminação do conhecimento por toda a entidade; aplica novos
conhecimentos para melhorar os comportamentos internos; e estimula a inovação
mais rápida e ainda mais lucrativa de novos produtos. Para tanto, assinala
Wernke (2003), o melhor desempenho dos trabalhadores depende da forma da
empresa lidar o ativo intelectual humano, agregando algumas ações, como as de
dar reconhecimento, oportunidade de desenvolvimento e envolvimento no processo;
adoção de um plano de compensações ousado, criação de uma política de Recursos
Humanos, de classes e salários, funcionais e criação de cursos técnicos
internos para melhor desenvolvimento dos trabalhos. É neste sentido que para
Edvisson e Malone (1998) o capital intelectual proporciona a formação dos
ativos intangíveis da organização. O que levou Stewart (1998) a considerar que
a inteligência para torna-se ativo tem que ter alguma utilidade e criatividade,
permitindo ser compartilhada, explorada e descrita, sem complexidade e buscando
alcançar o grau de competitividade na capacidade de gerar lucros que são
conseqüências da qualidade do capital intelectual de cada empresa. E esses
ativos intelectuais para Fitz-Enz (2001) estão se tornando elementos
fundamentais para o universo negocial, onde a organização extrai toda sua
potencialidade dos conhecimentos de seu capital intelectual humano. Já para
Antunes (2000, p. 73) este capital intelectual é: (...) o emprego racional, útil e compartilhado da inteligência; é um agente
dinâmico que interage com os demais recursos estruturais, operacionalizando as
empresas, objetivando a geração de riquezas e a continuidade da empresa. O
que fica entendido, conforme a autora mencionada o capital intelectual é a
utilização do conhecimento, das experiências pessoais e profissionais, das
habilidades para solucionar problemas, dos valores, do poder de inovação e a
criatividade dos funcionários das empresas que apoiadas pelo capital
estrutural, gerenciam os ativos tangíveis, objetivando agregar valor ao
patrimônio, permitindo, portanto a sua continuidade no mercado de negócios. Por
conta disso, é de suma importância saber como buscar e acumular conhecimentos e
informações como um banco de dados, considerando esta busca como um processo de
produção das empresas, ou seja, adquirir a matéria-prima que é a informação,
através do capital intelectual que a mão-de-obra irá transformá-la em um
produto invisível em forma de idéia que ao ser aplicado gerará retornos
financeiros. A esse respeito Fitz-Ein (2001) observa que os investimentos
efetuados para a formação de capital humano atribuir ao valor econômico de cada
colaborador individualmente somando para a contribuição do potencial de geração
de resultados e do desenvolvimento e sucesso dos negócios da organização
empresarial. Isto porque as informações sobre o capital intelectual serão
consideradas básicas e indispensáveis para se conhecer a verdade sobre uma
entidade. A contabilidade procura e encontrará, os mecanismos que tomarão
possível a mensuração desse Ativo, como direcionador aos tomadores de decisão. Neste
diapasão, entendendo-se que o capital intelectual é a soma do capital humano
mais o capital estrutural, Antunes (2000) assinala que o capital intelectual de
forma especial valoriza atividades como lealdade e comprometimento de
colaboradores e parceiros, o desenvolvimento da competência dos empregados,
socialização de conhecimento no intuito de promover soluções e inovações para
as organizações, sendo que tais quesitos podem não influir diretamente na
lucratividade de uma empresa em curto prazo, podendo-se mensurá-lo de longo
prazo demonstrando o principal diferencial competitivo entre as empresas. Conforme
as expressões de Stewart (1998), Edvinsson e Malone (1998) Antunes (2000) e
Rezende (2003), o capital intelectual é composto por ativos de mercado, que
representam o poder da sua marca, negócios recorrentes, canais de distribuição,
franquias, carteira, lealdade e fidelidade dos clientes, dentre outros; ativos
humanos, que são os benefícios oriundos da ação de seus funcionários,
proporcionando criatividade, conhecimentos e habilidades de resolver problemas;
os ativos de propriedades intelectual, que correspondem às tecnologias,
metodologia, patentes etc.; e ativos de infra-estrutura, que são representados
pela cultura empresarial, sistema de informação, métodos gerenciais, bancos de
dados etc.. Neste sentido, Lima (2001) chama atenção para o fato de que na
atual sociedade de conhecimento, o sucesso das organizações está em reconhecer
e maximizar o potencial desses ativos, trazendo lucratividade para as mesmas.
Por esta razão, entende o autor mencionado que o capital intelectual representa
um desafio para as ciências contábeis, pois as mesmas encontram dificuldade em
mensurá-lo por representar um ativo intangível. Tal fato se dá em virtude das
observações de Edvinsson e Malone (1998) no sentido de sinalizarem que a
inteligência humana e os recursos intelectuais constituem presentemente os
ativos mais valiosos de qualquer empresa, porque as pessoas deixaram de ser
simples recursos humanos organizacionais para serem adotadas como seres
adotados de inteligência, aspirações, conhecimentos, etc. Assim sendo, conforme
visto por Rodrigues (1995), nas organizações inteligentes, elas transcendem as
suas capacidades individuais e se ajudam mutuamente a fortalecer as habilidades
e a aumentar a sabedoria, uma vez que os funcionários gerem as suas áreas como
mini empresas, servindo aos seus clientes internos e externos, trabalhando com
os colegas através de toda a organização para assegurarem que os sistemas
funcionem devidamente. É assim que Oliveira, Zanutto e Silveira (2007)
explicitam tendo em vista que num mundo globalizado as empresas viajarão a
velocidade do som, da luz e da quântica, e conforme sua estratégia
potencializarão seu mais nobre capital nesta ou naquela direção, onde a
inteligência é competência não apenas para os que pensam, mas também para quem
as facilita e quem as executa. Nesta mesma linha de raciocínio Prado e Souza
(2001) dizem que cada vez mais intelecto e menos materiais, pois, o único
capital da fábrica é a imaginação humana, isto porque ela empresta inteligência
á empresa os únicos recursos vivos que as organizações se dispõem para
enfrentar os desafios a seguir, sendo a fonte de força da empresa, dependendo,
outrossim, da capacidade dos funcionários de aprender novas habilidades e
criatividades. Essa capacidade de ativar a inteligência, e a energia dos
funcionários nunca foi tão importante quanto na economia do conhecimento. Em
virtude disso, entende-se a partir dos ensinamentos de Rezende (2003) que por
ser o capital intelectual oriundo da aplicação do conhecimento pelos
indivíduos, é necessário que as empresas destinem esforços no sentido de
identificar os agentes que se relacionarão para otimizarem sua ações com
investimentos para o seu desenvolvimento. Em visto disso o autor mencionado
elege pontualmente esforços empresariais no sentido de contratar a pessoa
certa, considerando suas habilidades, oportunizar desenvolvimento; manusear database
de marketing com tratamento pró-ativo da propriedade intelectual; mensurar
valor da marca; avaliar retorno de investimento sobre os canais de
distribuição; efetuar sinergia entre programas de treinamento e os objetivos
corporativos; valorizar as opiniões dos funcionários; encorajar á participação
e inovação; e valorizar a cultura organizacional. Com isso evidencia-se a
gestão do capital humano na organização empresarial. A GESTÃO DO CAPITAL HUMANO:
Segundo Brandalize et al (2005), a gestão do conhecimento aborda duas questões,
a saber: os ativos tangíveis e intangíveis, sendo os primeiros aqueles que
podem ser tocados, como os equipamentos e a matéria-prima utilizada pela
empresa, enquanto que os segundos, é tudo aquilo o que a empresa sabe e que constitui
o seu capital intelectual, o ponto estratégico da empresa. Por esta razão,
segundo Wenrcke (2003), a gestão do conhecimento vai administrar e viabilizar
meios de disseminar, socializar o conhecimento de seus colaboradores de forma a
produzir soluções de problemas e garantir o diferencial no mercado competitivo.
A gestão estratégica do capital intelectual, portanto, evidencia quando as
idéias, especialização e experiências conseguem ser geradas e difundidas para
maior competitividade das organizações. Isto porque, segundo Tofler (1980), a
competitividade das organizações empresariais tem por base as experiências,
especializações e idéias conseguidas como valor do conhecimento dos sistemas
empresariais adotados como fator de produção distinto e seu acesso facilitados
por rede de dados estão dando uma ferramenta para auxiliar o trabalho conjunto
e o aprendizado coletivo. Sendo assim, segundo o autor mencionado, a gestão
eficaz do conhecimento é a fonte do Capital Intelectual, a principal vantagem
competitiva da nova economia. A partir disso, Brandalize et al (2005), observa
que, partindo do pressuposto de que, se o capital intelectual de uma empresa
está intimamente ligado ao nível de educação e treinamento, a necessidade de
gerenciar cada etapa do processo produtivo da empresa, em relação ao nível de
escolaridade dos funcionários, passa a ser uma ferramenta importantíssima para
a administração. Foi a partir do modelo de Strassman, conforme Oliveira,
Zanutto e Silveira (2007) que se criou um modelo que mensurasse o valor
agregado ao valor da empresa em todos os níveis de uma empresa (do chão de
fábrica até os gerentes e ou executivos), onde cada nível demonstrará o valor
agregado ao valor da empresa e ao produto, conforme grau de escolaridade dos
funcionários. Ou seja, o Capital Intelectual aplicado de cada nível ao produto
ou serviço nas etapas do ciclo operacional da empresa. Esse modelo, segundo os
autores mencionados, tem a intenção de contribuir como uma ferramenta útil para
gerenciar o capital intelectual pelos seguintes motivos: medindo o custo dos
funcionários para verificar se é ou não superior ao valor que agregam à
empresa; visualizando quais os níveis de gerenciamento são realmente
necessários; comparando os investimentos feitos em educação e treinamento e o
retorno sobre estes investimentos; determinando o custo e a necessidade de
determinado nível de escolaridade para cada função na empresa; e determinando a
necessidade de treinamento em relação ao nível de tecnologia empregada, etc.
Isto quer dizer, portanto, que segundo o autor mencionado, num mundo de
modificações rápidas, os responsáveis pelo processo decisório devem medir e
gerenciar seu capital intelectual, verificando, se estes estão criando valor e
que tipo de inovação devem implantar a fim de que eles criem cada vez mais
valor para a empresa. Por isso, este é o mais valioso ativo das empresas na
atualidade e que realmente agrega vantagens superiores e sustentáveis de
competividade. Por meio de um modelo de valorização de recompensas estocásticas,
segundo Oliveira, Zanutto e Silveira (2007), pode-se medir os valores
condicionais e realizáveis esperados de um integrante do corpo funcional da
empresa, devendo, contudo, definir o conjunto de níveis e funções mutuamente
excludentes que um indivíduo pode ocupar na organização; determinando o valor
de cada nível para a organização; estimando o tempo de permanência esperada de
uma pessoa na organização; estimando a probabilidade de que uma pessoa ocupará
cada nível possível em tempos futuros e especificados; e descontando os fluxos
de caixa futuros para determinar seu valor atual. Com tudo isso evidencia-se
que o conhecimento é, sem dúvida o mais importante insumo das organizações, e
sua gestão adequada cria vantagens competitivas a partir do tratamento
sistemático das informações, do compartilhamento dos conhecimentos individuais
para fomentar o conhecimento coletivo, a valorização do homem e de suas
competências e experiências. Pois, conforme anotado por Rodrigues (1995), é a
partir da reflexão estratégica sobre a produção, os mercados, sobre o futuro,
as possibilidades tecnológicas, a qualidade e a competência do pessoal que se
desenvolverá o desejo de mudar, de inovar, isto em razão do processo de globalização, do ciclo de vida cada vez menor
dos produtos, das mudanças tecnológicas, da abundância de informação da
internet, impondo a valorização do conhecimento, demandando a utilização de
metodologias modernas de gestão, razão porque
constituem instrumentos capazes de coletar, tratar, analisar e fazer uso
das informações disponíveis. É conveniente, ainda, observar que, conforme
Antunes (2000), que embora a implantação da gestão do conhecimento em todos os
aspectos de uma empresa seja uma operação bastante complexa, até pela grande
mudança cultural que isso exige, nada impede que a organização inicie esses
procedimentos aos poucos, em áreas específicas ação, aliás recomendada por
vários autores. Pode-se mesmo, segundo a autora mencionada, lançar mão de
ferramentas já existentes na empresa para auxiliar nesse processo, como
softwares variados de gestão empresarial. É preciso, no entanto, conforme a
autora em questão, que qualquer empresa que deseje ser bem-sucedida nos dias
atuais, precisa encontrar uma forma de mobilizar a mente de cada empregado
individualmente. Este, então, o grande desafio do milênio para todas as
organizações que vão precisar mostrar suas competências. Isto porque, segundo
Davenport (2001), é necessário sempre investir em treinamento de pessoas, em
qualificação e melhoria da performance para aquisição de maior qualidade de
produtos e serviços, justamente porque na era da informação e do conhecimento,
os funcionários devem agregar valor pelo que sabem e pelas informações que
podem oferecer. Assim, investir, explorar e gerenciar o conhecimento de cada
funcionário passou a ser necessário para o sucesso das empresas, pois a função
das pessoas é pensar, garantir a qualidade e solucionar problemas. CONCLUSÃO: O
avanço tecnológico decorrente do processo de globalização tem efetuado uma
série de mudanças na busca por armazenamento de enormes quantidades de
informações quando o fator humano continua a demonstrar as qualidades na gestão
do conhecimento, tanto no meio social quanto organizacional. Assim, as rápidas
e intensas mudanças que atingem as organizações atuais têm efetuado alterações
profundas na estrutura das organizações. Neste cenário as organizações passaram
a depender além da tecnologia e equipamentos, das estratégias e inovações para
se manterem competitivas e com diferencial explícito entre a concorrência. Por
causa disso as organizações tem promovido o crescimento da importância do
aprendizado, formação e qualificação dos seus funcionários para aprimoramento
dos conhecimentos e criatividades, buscando com base nisso o seu sucesso e competitividade
na economia globalizada. Para tanto, ficou evidenciado que é no capital humano
que está a chave para a competitividade organizacional, quando se passou a
exigir do trabalhador uma constante atualização, flexibilização e
adaptabilidade diante das novas demandas do mundo do trabalho. Exige-se do
trabalhador com isso um tipo de conhecimento não restrito apenas ao
técnico-operacional, e sim aquele que envolva atitude, habilidades de
comunicação e de inovação, além de trabalho em equipe. A organização
contemporânea necessita de pessoas criativas e competentes e criativas para
enfrentar as dificuldades do mercado atual. Isto porque ser uma empresa
competitiva implica na necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados
reduzindo custos e aumentando receitas, visão do futuro e focalização de metas
a serem alcançadas de forma imprescindíveis e a melhoria da qualidade e o
aumento gradativo da produtividade são as bases da competitividade no mundo
atual: o que faz as empresas serem bem-sucedidas. Observou-se, então, no
presente trabalho que o conhecimento que gera eficácia patrimonial é a chave do
êxito da célula social que compete no contexto econômico, social, político e
tecnológico do nosso tempo e cujo papel no futuro tende a ser cada vez mais relevante.
Isto porque os ativos humanos passaram a se constituir no motor que empurra as
organizações, fazem a grande diferença e determinam o sucesso ou o fracasso de
seus empreendimentos. Portanto, o capital humano está configurado como um
grande referencial de sucesso no meio empresarial, é o que vai determinar o
futuro de uma organização, exigindo um gerenciamento que seja adequado e
emancipatório. Isto porque, conforme visto no desenvolvimento do estudo ora
realizado, que o capital humano é composto pela soma de diversas peculiaridades
como, habilidades individuais, conhecimento, cultura, valores, filosofia da
empresa, ou seja, a somatória de diversos ativos intangíveis. Por esta razão é
necessário que haja investimentos na formação dos profissionais objetivando o
aprimoramento constante de corpo funcional da entidade, agregando valor ao seu
Capital Humano, conseqüentemente, agregando valor ao empreendimento, mas devem
ao mesmo tempo criar mecanismos que procurem preservar esse valioso patrimônio.
Há que se entender que a força de trabalho de uma entidade representa a
agregação futura de novas potencialidades, considerando que o Capital
Estrutural inclui os conceitos organizacionais e de documentação, a qualidade
de seus sistemas informatizados de informações, o relacionamento com os
clientes e, a imagem da entidade perante o público, enquanto que o capital
humano, bem como o valor econômico do indivíduo pode contribuir para o
desenvolvimento e sucesso dos negócios da entidade, permitindo que os usuários
internos e externos das informações tomem conhecimento do potencial de geração
desses resultados. É consenso entre todos os autores pesquisados na revisão da
literatura realizada, a importância da avaliação do Capital Intelectual para
uma administração mais eficiente das organizações, na Era do Conhecimento e da
Informação. Isto porque a ação em prol do Capital Intelectual, leva a um
aperfeiçoamento das ferramentas gerenciais, melhorando o conhecimento das
empresas pelos próprios gestores, tornando-se um instrumento valioso para
tomada de decisões mais precisas e objetivas. Desta forma, os gestores podem
maximizar a capacidade competitiva das empresas hoje e projetar a capacidade de
gerar lucros amanhã. Pelo que foi exposto no desenvolvimento do presente estudo,
entende-se que Capital Intelectual influencia nos resultados financeiros, tendo
em vista que este, ao proporcionar vantagens competitivas, gera resultados,
portanto constitui o patrimônio mais importante das empresas. Esse fenômeno
sugere que a organização deva avaliar e registrar o Capital Intelectual como um
ativo. A busca incessante pela racionalização e otimização em todos os setores,
levam os empresários a usar de todas as armas contra a possibilidade de perder
suas melhores cabeças, além de desenvolver programas de treinamentos voltados a
aumentar o potencial de seus recursos humanos e outros programas que objetivam
atrair talentos do mercado. Com isso, pretende-se formar grandes empreendedores
que tenham persistência, iniciativa, visão e, acima de tudo, liderança. Além
disso, os empresários devem proporcionar aos seus funcionários, liberdade de
atuação e condições para contribuir na busca de alternativas e estratégias,
através da liberdade de expressão, para que os mesmos opinem sobre os
diferentes assuntos envolvendo a empresa. São elementos que fazem a diferença
entre conseguir segurar seus cérebros e atrair outros talentos do mercado ou
perdê-los para concorrentes melhores estruturados. Pois, com um bom e
harmonioso ambiente de trabalho gerando satisfação, credibilidade e confiança
ao grupo organizacional, seguramente a empresa contará com um potencial humano
seleto e de alto nível e com baixa rotatividade, cuja motivação resultará em
aumento na produção, melhora na qualidade e redução de desperdícios, tudo
contribuindo para o aumento da competitividade de seus produtos ou serviços no
mercado. Os resultados não demoram a aparecer nos balanços da empresa, que
passarão a mostrar lucros substancialmente maiores. Por fim, a qualidade de
vida não deve ser esquecida no processo de valorização do capital humano,
preocupando-se com os problemas externos dos trabalhadores, não mandar
desnecessariamente, explicar a razão pela qual o funcionário deva agir desta ou
daquela maneira, propiciar um clima de criatividade entre os empregados,
verificar problemas internos da empresa que afetam os funcionários, chamar
atenção de maneira adequada, conversar com o subordinado sobre a sua
produtividade, sendo, pois, que todos estes aspectos devem ser administrados de
maneira correta, pois afetam profundamente a empresa. Por esta razão, conclui o
presente trabalho assinalando a necessidade de uma gestão eficaz do
conhecimento que seja a fonte do Capital Intelectual, a principal vantagem
competitiva da nova economia. Veja mais aqui.
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POLÍTICAS PÚBLICAS &
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
– O pressente trabalho pretende abordar As políticas públicas para o
desenvolvimento sustentável do Brasil e, por conseqüência, do Nordeste e em
Alagoas. Para tanto, há que se evidenciar introdutoriamente, que o
desenvolvimento de uma política vem do estabelecimento e consistência de uma
série de procedimentos de natureza formal e informal, capazes de expressar as
relações entre o poder de resolução pacífica dos conflitos ocorridos no
universo dos bens públicos. São essas políticas definidas como públicas porque
são resultantes das atividades políticas e compreendem todo aparato de decisão
e ações concernentes à alocação imperativa de valores. Neste sentido, há que se
entender que as políticas publicas envolvem a decisão e o requerimento de ações
diversas de âmbito estratégicos, selecionadas e aplicadas para a implantação e
implementação de decisões tomadas. Ou seja, tais políticas públicas compreendem
o conjunto de programas e planos para ações governamentais, destinados à
intervenção por meio de metas e diretrizes fomentadas pelo Estado para o
domínio social, implementando os objetivos que atendam os direitos
constitucionais fundamentais. Representam, assim, a convergência entre os
elementos de gestão de natureza técnica na administração de recursos e meios
públicos e a natural escolha política proprietária no uso desses recursos. As
demandas pelos bens e serviços que envolvem educação, saúde, transportes,
estradas, higiene, segurança, acesso à justiça, garantias e direitos
individuais, dentre outros, precisam estar nas políticas governamentais por se
tratarem de políticas que envolvem todos os cidadãos brasileiros, em
consonância com os ditames constitucionais, sendo, pois, políticas públicas.
Assim sendo, entende-se que as políticas públicas envolvem ações políticas
exercidas pelos governos como o objetivo de satisfazer demandas, que lhes são
impostas pelos atores, e também a negociar apoios necessários a sua execução,
de forma a afastar a omissão do Estado, e dar sustentação, credibilidade
aqueles que detêm o poder do mando. No caso do presente trabalho, observa-se a
destinação das políticas para o desenvolvimento sustentável, cujo conceito,
conforme evidenciado na Agenda 21, se define como um programa de aprimoramento
e mudança do processo de desenvolvimento econômico garantindo um nível que
estabeleça a base na qualidade de vida de todos os seres humanos, protegendo os
sistemas sociais e ambientais que fazem parte da dimensão humana. Este
desenvolvimento é entendido como aquele que visa o atendimento das necessidades
do presente não comprometendo o cenário dos anseios e desejos das gerações
futuras. Sua expressão é articulada com a equidade e harmonia entre seres
humanos e a natureza, permeando o tempo e o espaço. Por ser o conceito de
desenvolvimento sustentável integrado às vertentes sociais, ambientais e
econômicas, tais como melhoria da qualidade de vida, crescimento econômico e
melhoria da sociedade, sendo, por isso, um processo que se mostra evolutivo
exigindo o ajustamento de objetivos e construção de indicadores capaz de medir
a evolução de um pais, região ou Estado, detectando quais benefícios poderão
ser representado para as gerações do presente do futuro. Na condução das
políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, encontram-se os Indicadores
de Desenvolvimento Sustentável 2008 - IDS 2008 que representam sessenta
indicadores levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE, frente ao ideal previsto pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento - Comissão Brundtland -, em 1987, que deixou claro a
necessidade de fomentar um desenvolvimento que seja capaz de atender às
necessidades das gerações atuais sem provocar comprometimento no atendimento
dos desejos e anseios das futuras gerações e que serão abordados no presente
trabalho. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: O conceito de desenvolvimento
sustentável elaborado pelo relatório Brundland, conforme expresso em Bella
(1996) e Souza (2002), dá conta de uma definição que compreende o formato de
desenvolvimento naquele que satisfaz as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazerem as suas,
permitindo o entendimento de que deve ser efetuado tal desenvolvimento de forma
interdependente e interligado às variáveis ambientais, sociais e econômicas de
forma equilibrada com a garantia de uma melhor qualidade de vida para as
gerações do presente e do futuro. A Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, conforme
expresso em com base em Schwartzman (1974), Lobo e Santos (2002) e Bucci
(2005), coroa este processo com a
aprovação de um documento contendo compromissos para mudança do padrão do
desenvolvimento para este novo século, denominado o documento de Agenda 21, uma
proposta contendo estratégias para subsidiar o desenvolvimento sustentável,
adaptando-se suas propostas ao tempo e espaço correspondente de atuação,
obedecendo as características e peculiaridade de cada local, região ou país e
aos desejos, sentimentos e anseios da população. Tais propostas buscam o
envolvimento da comunidade, dos governos e do setor produtivo, oferecendo uma
nova visão sustentável da vida, na melhora da sua qualidade para as presentes e
futuras gerações. Em suma, a Agenda 21 é proposta cujo processo visa a
integração dos aspectos ambientais, sociais, institucionais e econômicos,
objetivando o estabelecimento do desenvolvimento sustentável no presente e no
futuro. A partir disso, segundo expressões extraídas de Corsen (1996),
encontra-se que a sustentabilidade é formada em cinco dimentsões que determinam
o planejamento do desenvolvimento e são elas a sustentabilidade social. A
sustentabilidade social, conforme Corsen (1996), é definida como a consolidação
do processo de desenvolvimento construído na equidade, visando a melhora
substancial dos direitos e as condições de equiparação em todos os níveis
sociais. A sustentabilidade econômica, segundo Corsen (1996), é alcançada
quando da gestão eficiente da alocação de recursos públicos e privados, que
façam uso racional da interpretação entre o ônus e o fluxo dos recursos para o
desenvolvimento eqüitativo de todos os segmentos econômicos para a eficiência econômica.
A sustentabilidade ambiental, em conformidade o expresso em Corsen (1996), ou
ecológica é aquela em que se detecta a capacidade do planeta durante o uso de
suas potencialidades, visando cometer o mínimo de danos e voltados para
propósitos sociais, definindo regras de adequação ambiental quando da
utilização do conjunto de instrumentos legais, administrativos e econômicos. A
sustentabilidade espacial, conforme Corsen (1996), é aquela voltada para o
equilíbrio da configuração relacionada com o meio rural e urbano, visando a
melhor adequação distributiva do território no que concerne às atividades
econômicas e os assentamentos humanos, estabelecendo uma rede que possibilite
efetuar reservas naturais e de biosfera com o objetivo de proteger a
biodiversidade. Por fim, a sustentabilidade cultural, no dizer de Corsen
(1996), que é aquela que atua dentro dos modelos modernos, das raízes endógenas
e dos sistemas integrados sejam rurais, ou urbanos, promovendo um processo de
transformação e mudança cultural para o ecodesenvolvimento, rumo à pluralidade
cultural que traduza o respeito local à cultura de cada ecossistema. A partir
disso, considerando que os indicadores são úteis para reflexão e análise sobre
determinadas condições, visualizando a realidade por meio da representação
parametrizadas que se apresenta como resultado de seleção e combinação de dados
estudados, os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2008 - IDS 2008
possibilitam uma amostragem do país, região ou estado, a realidade de cada um
dentro dos avanços econômicos. Os indicadores recolhidos pelo IBGE com base nos
Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2008 - IDS 2008, apresentaram dados
que resultaram na percepção de que houve um progresso menor e lento no Brasil,
apresentando índices negativos que mantiveram uma evolução lenta na dimensão
ambiental que envolve os indicadores de terra, atmosfera, oceanos, água doce,
áreas costeiras, mares, saneamento e biodiversidade. Negativamente respondem
por esta realidade os índices obtidos no crescimento do uso de agrotóxicos e
fertilizantes na agricultura, desmatamento na Amazônia, aumento da
comercialização ilegal de animais e níveis elevados da poluição dos rios e
praias, dentre outros. Já positivamente, porém, foram detectados no aumento do
número de unidades de conservação – Ucs, também no aumento de Reservas
Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs, estacionamento da tendência de
poluição atmosférica, redução dos focos de calor indicando menos queimadas e
incêndios florestais, e na redução dos
focos de incêndio e de consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio,
ocorrendo a redução no consumo de substâncias que destroem a camada de ozônio. Na
dimensão social os indicadores correspondem aos setores de melhoria da
qualidade de vida, satisfação das necessidades humanas, justiça social,
trabalho e rendimento, população, saúde, habitação, educação e segurança. Mesmo
com uma realidade de desigualdade e ameaçada pela violência, ocorreram
melhorias significativas nas estatísticas correspondentes ao acesso ao
trabalho, educação, mortalidade infantil, rendimento, situação das mulheres e adequação
dos domicílios. No entanto pesaram negativamente a violência e a mortalidade
afetando a qualidade de vida da população, falta de saneamento determinando
internações hospitalares, Por outro lado, positivamente foram encontrados
dados, dentre outros, de que são adequados 54% dos domicílios brasileiros, com
esgotamento sanitário por rede coletora ou fossa séptica, abastecimento de água
por rede geral, dois moradores por dormitório e coleta de lixo direta ou
indireta, que são determinantes condições para qualidade de vida da população. Na
dimensão econômica é possível visualizar o desempenho macroeconômico e
financeiro do Brasil, além de possibilitar a checagem dos impactos na produção
e gerenciamento de resíduos, no consumo de recursos materiais e uso racional de
energia. Neste setor, apesar do avanço,
há uma realidade dicotômica onde se destacam tanto os benefícios quanto os
alertas, em virtude uma série de fatores, tais como menor grau de
endividamento, balança comercial favorável, crescimento do PIB, crescimento da
reciclagem, aumento da participação de fontes renováveis especialmente na
matriz energética, maior taxa de investimento. Tal dicotomia é verificável em
virtude do confronto entre os padrões de produção e consumo com o quadro
econômico, onde fica expresso o crescimento do gasto de energia per capita, não
reaproveitamento do lixo domiciliar e indeterminação dos depósitos ou locais
para destinação definitiva dos resíduos nucleares. Já positivamente ocorreram o
crescimento da participação de fontes renováveis na matriz energética e o
aumento na reciclagem de latas de alumínio. Na dimensão institucional, o
resultado apresentado reunindo a percepção concernente à orientação política,
bem como esforço e capacidade da sociedade e dos governos na implementação das
transformações e mudanças requeridas para o desenvolvimento sustentável,
apresentou um resultado onde ficou detectado um esforço incipiente, mesmo
havendo a ratificação de tratados internacionais, bem como melhorias no acesso
à internet e à telefonia. É flagrante a realidade de que são efetuados
pouquíssimos investimentos nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, onde um
dado de que menos de 1% do PIB são gastos com P&D, muito embora
positivamente encontre respostas na proteção ambiental com gastos proporcionais
por parte dos municípios e o acesso à internet que chegou a 67% das escolas do
nível médio brasileiro. No Brasil visualiza-se que ocorreram avanços
econômicos, havendo, pois, grandes passivos ainda por serem sanados nas
questões sociais, apesar das melhorias detectadas. Também foram detectados
problemas ambientais expressados contraditoriamente, ao se detectar avanços em
determinadas áreas observadas, como, também, retrocesso noutras áreas
estudadas. O diagnóstico apresentado com os indicadores recolhidos pelo IBGE,
sessenta ao todo, revela uma realidade de êxitos visíveis com índice, ainda,
distante do atendimento das necessidades de hoje sem o comprometimento das
gerações futuras. No Nordeste, visualizam-se os maiores desafios e inúmeros
ativos de recursos comunitários de natureza social, econômica e sustentável,
onde há necessidade de uma consolidação cultural de cooperação que
potencializem as iniciativas que possam repercutir na melhoria da qualidade de
vida e maior eficácia das políticas públicas, buscando a formação de parcerias
na proposta básica de se baixar o índice de mortalidade infantil, diminuição do
analfabetismo funcional, gestão racional das empresas que fazem uso e realizam
ações em beneficio das comunidades, para o desenvolvimento sustentável na
região. Em Alagoas, Estado nordestino que reflete os graves problemas e
situação desagradável do país e da região, vem se desenrolando uma série de
ações no sentido de articular as políticas públicas com o desenvolvimento
sustentável, a exemplo do Projeto de Fortalecimento do Planejamento e da Gestão
de Políticas Públicas do Estado de Alagoas – PROGEAL, que parte da idéia de
reestruturação dos processos que envolvem o planejamento e o modelo de gestão
da Administração Pública, controlando e desenvolvendo políticas públicas
necessárias para o seu gerenciamento e inter-relacionamento com programas de
promoção sustentável, atuando nas áreas de saúde, agricultura, água, acesso à
educação, erradicação do analfabetismo, inovação de gestão, redução da
violência, trabalho e renda, transportes, turismo sustentável, incentivo ao
microcrédito via Funcred e Arranjos Produtivos Locais – APLs. Mediante o
expostos, passa-se às considerações conclusivas. CONCLUSÃO: Ao realizar o
trabalho de pesquisa acerca da temática Políticas Públicas &
Desenvolvimento Sustentável, seus reflexos e considerações no Brasil, Nordeste
e Alagoas, ficou patenteado, de modo geral, que o Brasil obteve maiores avanços
na economia, persistindo passivos grandiosos na esfera social. No campo
ambiental, detecta-se que ocorreram avanços e retrocessos, uma contradição
apenas verificável pelo desenvolvimento menor que o desejado e lento. A
dimensão social apresentou desigualdades e ameaça da violência, embora tenha
obtido importantes melhorias. Outra contradição brasileira que é verificável no
preconceito racial e aumento dos índices de criminalidade, com cenários
precários detectados precisamente nas regiões Norte e Nordeste. Na dimensão
econômica, outras contradições se fazem dicotômicas, apresentando resultados de
avanços com benefícios, como alertas de retrocesso no desempenho. Por fim, na
dimensão institucional a precarização determina a incipiência dos esforços,
mesmo com consignação brasileira em uma série de importantes tratados
internacionais, porém comprometidas pelo baixíssimo investimento em Pesquisa e
Desenvolvimento. No Nordeste, os desafios prosseguem na articulação das
políticas públicas posicionadas para o desenvolvimento sustentável, o mesmo
ocorrendo com Alagoas, onde algumas ações e programas já foram pautados neste
sentido. Diante da atual conjuntura macroeconômica da geração de políticas
públicas com relação ao desenvolvimento sustentável, pode-se observar que
vários mecanismos foram criados e implantados, como metas prioritárias de
vários governantes, mas, mesmo assim, há muito a ser feito e, conseqüentemente,
a serem implantados. Conclui-se, com isso, que quem participa na construção das
verdadeiras Políticas Públicas, não é só o indivíduo isolado, mas os diversos
grupos constituídos de atores das políticas públicas e que a população
econômica ativa cresce a cada dia, levando em consideração a justiça social
para os de menores poder aquisitivos e que possam ser inseridos no campo de
trabalho e posterior desenvolvimento social na trajetória brasileira rumo à
sustentabilidade. Veja mais aqui.
REFERÊNCIAS
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Vitor. Introdução a Economia do Meio Ambiente. IBAMA, 1996.
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Maria Paula Dallari. Direito Administrativo e Políticas Públicas. São Paulo:
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utilização de indicadores sociais. Pensar BH – Política Urbana e Ambiental,
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SOUZA,
Marcelo. Mudar a Cidade. Uma introdução crítica ao planejamento e à gestão
urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
MAR MORTO – Entre os poemas do livro Messer, do poeta, ator e vocalista
alemão da banda Rammstein, Till Lindemann, destaco o poema Mar morto: o mar morto em minha
carne / fez nascer um porto / todo dia à mesma hora / ela faz questão de me
punir / com uma galera à morte / a cotovia com o capuz branco / eu mataria, se
estivesse aqui comigo / mas tem o bico como um pinça / e garras afiadas como
uma tesoura / ela joga as âncoras e irá cantar / em dois meu barquinho de papel
/ se rasga diante das águas geladas / ele afunda e ninguém canta comigo / e por
isso tenho medo de facas / o barquinho sangra do mastro / rumo ao peito da avó
/ e quando à noite o sol lhe brilha / tem ela alguém com quem chorar / e
permanecemos frios diante olhares / saciados da fome e pesados barris / ela
corta fundo prá eu comer / e por isso tenho medo de facas / e quando à noite o
sol brilha / não há ninguém / que comigo chora. Veja mais aqui.
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – O livro Introdução às dificuldades de aprendizagem (Artemd, 1995), de Vitor da Fonseca, trata acerca do
passado e presente das dificuldades de aprendizagem, analise contextual e novos
desafios, modelos teóricos e subtipos de dificuldades de aprendizagem no ensino
básico e secundário, etiologia e epidemiologia das dificuldades de
aprendizagem, visão integrada da aprendizagem, contribuições da neuropsicologia
às dificuldades de aprendizagem, taxonomia, despistagem e identificação precoce
das dificuldades, características das crianças, dislexia, insucesso escolar,
entre outros assuntos. Veja mais aqui.
TEORIA E TÉCNICA DA
ARTE-TERAPIA – O livro Teoria e técnica da arte-terapia: a
compreensão do sujeito (Artmed, 1996), de Sara Païn e Gladis Jarreau,
trata sobre a arte-terapia, a utilização da arte com fins terapêuticos, o papel
do arte-terapeuta, tempo e espaço para a criatividade, os espaços, o tempo, o
corpo: inteligência e símbolo, os aspectos semióticos da representação
plástica, a construção das imagens, o processo de criação da representação
plástica, patologia da representação, as técnicas, pintura, a modelagem, as
marionetes, a linoleogravura, entre outros assuntos. Veja mais aqui.
Veja
mais sobre:
A vida
de cada um de nós, Italo
Calvino, William Blake, Gilberto Mendes, Gil Vicente, Peter Greenaway,Francesco Hayez, Lambert Sigisbert
Adam, O terapeuta & o Shaman aqui.
E mais:
Platão,
Toninho Horta, Albert Sánchez Piñol, Amos Gitai, Helena Yaralov, Paul Helleu,
Ricardo Cabus, Aracaju, Biritoaldo, Fronteiras, Cidadania & Direitos
Políticos aqui.
As
trelas do Doro: no fuzuê da munheca aqui.
Aprumando
a conversa, Poetas dos Palmares, Fecamepa, Vapapu & Big Shit Bôbras aqui.
Proezas
do Biritoaldo: Quando o urubu tá
numa de caipora, não há pau que escore: o de debaixo caga no de cima aqui.
Segura a
onda, Fecamepa, Acharam a Vapapu & piadas despropositais aqui.
IMAGEM
DO DIA
Imagem: Cristi by Joe Wehner.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA
Leitora parabenizando o Tataritaritatá!