OS MORTOS DE SINCORÁ - Imagem: da série Alma Silueta en Fuego
(Silueta de Cenizas), da
pintora, escultora, performer e vídeo artista cubana Ana
Mendieta (1948–1985). - Para quem se
perdeu mais de uma vez, outra não seria demais. Quantos descaminhos para quem
se desviou de quase tudo, percalços de viés. Uma vida tão remoinhada que nem
sei por que fui parar tão desorientado por ali, nem sei onde, quase nunca
soube. Cochilo no átimo, acho, só sendo. Por conta disso, tinha de estar
vigilante sempre, não pregar o olho, atento a tudo. Tantos umbrais, ah, a
escuridão era minha, por isso tanto me perder. Até não saber nem onde me
encontrar a esta hora. O que podia discernir era lá longe a barulhada das águas
de rio entre montes elevados da cordilheira alcançando o céu. Uma bonita
paisagem aparenta margear a serra, como se fosse uma mata revelando uma cidade
invisível e abandonada, cujas árvores se me mostravam pessoas aventureiras que
se extraviavam zanzando aos encontrões em dilatada peregrinação na busca das
minas. Essa era a minha impressão, não sei se tonto sonhando com os olhos
abertos, emboscadas de ocasião. Coincidia a um movimento intenso, transparente,
em todas as direções, vultos aguerridos chocavam-se e a se digladiavam. Não era
impressão minha apenas, havia vestígios de que algo se movia
imperceptivelmente. Tinha certeza disso, pra meu temor. Quanto mais andava, mais
me via retroceder. Sempre tive a sensação de que mesmo muito tendo feito,
sequer saíra do lugar. Só o barulho dos Gecos-de-dedos-nus do Vanzolini
rastejando pelo pedregulho. Era o que me assustava mais, dava a noção de
pezunhado. Eu sabia que ali não podia ficar, mantinha a pisada cuidadosa entre
dois morros, um caminho de pedras soltas que ecoava aos meus ouvidos. Tanto
andei e quase exausto cheguei ao mirante, dali uma vasta povoação distante
abaixo. Os vultos me seguiam, parece. Pelo menos havia sinal de vida real na
localidade avistada. Segui entre campos viçosos das mais diversas vegetações
entre escarpas, divisando o vale e cânions com suas encostas íngremes, segui
pra lá, sempre em frente. Era longe, suor ensopando as vestes, ardendo os
olhos, marcha determinada até visualizar os sobrados em ruínas às margens das
largas ruas reviradas com seus quarteirões aos escombros, davam numa praça
arruinada e ao centro uma extraordinária coluna de pedra a sustentar uma
estátua de mulher nua enorme, a apontar para o arvoredo sombrio das águas do
rio, que davam ao longe com rumorosa e caudalosa cachoeira. Não sei se era a
minha imaginação pregando uma peça, sei que ali tudo encerrava profundo
mistério. O abandono tomava conta, pra meu pavor. Invariavelmente eu ouvia
vozes indistinguíveis entre tantas falas e gemidos, gritos e ganidos que
passavam por mim sussurrando nomes como Cravada, Esbarrancado, Lapão, Calumbi,
Morrão, Garapa, Sobrado, Veneno, Roncador, Rio Preto, Morro do Pai Inácio,
Mucugê, Sincorá. Vozes assustadoras, sinistras. Isso me atemorizava porque parecia
ostensivo conflito entre aqueles seres de outro mundo, que se golpeavam uns aos
outros com ataques de kimberlitos, diamantes nos olhos brilhantes, corpos
estirados e agonizantes no sopé das escarpas, algaravias. Não conseguia ver
direito, pareciam imagens transparentes que atormentavam meus sentidos. Era um
movimento macabro ao meu redor, e eu ignorado naquele fogo cruzado. Ao tentar
sair daquela cilada, perceberam minha presença e todos se voltaram para mim que
sequer conseguia vê-los direito. Previ a hostilidade, sem pernas pra correr nem
onde me abrigar, fecharam na minha direção e desfaleci. De repente, um raio
reverberou no ar, alguém abria caminho entre meus algozes. Era ela, a estátua
da praça, viva e nua, a determinar que sustassem meus pavores. Foi o que pude
identificar do seu ato. A sua brancura iluminava quase tudo, só dando pra ver
sinais luminosos de olhos, mais nada. Do seu indicador novos raios atemorizaram
os cruéis que retrocederam assustados, distanciavam-se e isso me aquietava. Ela
virou-se pra mim e me estendeu a mão. Ao levantar-me quase sem fôlego, ela
apontou para uma estrada distante e me encaminhou pra lá. O chão parecia
entremeado por pedras de diamantes. Sentia um intenso ar ameaçador por todos os
lados, a mão dela era minha segurança, levava-me como se fosse um farol a me
guiar. Dava pra sentir os invasores avançando adiante sobre as pedras
brilhantes do caminho escurecendo-o. Eu tropeçava e ela me mantinha em pé
puxando-me para si. Levou horas essa via crucis quase interminável. Lá
chegando, enfim, respirei fundo e pude vê-la melhor. Ela minguava de quase não
ver-lhe as feições nem o corpo, quase se desmanchando na escuridão, dela restar
apenas uma fagulha num buraco do chão. No instante de se despedir entre as
labaredas, senti ouvi-la a mandar seguir, e sua longínqua voz a recitar os
versos do poeta Fagundes Varela: Vá... Pelas
imensas florestas que falam de Sincorá... PS: Recriação da lenda Sincorá, a cidade fantasma, recolhida da
obra O rio São Francisco (Escolas
Profissionais Salesianas, 1905), de Teodoro Sampaio. © Luiz Alberto Machado.
Direitos reservados. Veja mais aqui.
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio
Tataritaritatá especial
com a música do pianista, compositor e arranjador João
Donato:
Amazonas, Sambolero, Quem é quem & O piano & muito mais nos mais de 2
milhões &
500 mil acessos ao blog & nos 35 Anos
de Arte Cidadã. Para conferir é só ligar o som e curtir. Veja
mais aqui.
PENSAMENTO DO DIA – [...] o que pode haver de mais revelador para a
nossa Ciência Moderna é perceber que todo o precioso, todo o ativo, todo o
progressivo originariamente contidos no retalho cósmico donde saiu o nosso
mundo, se acha agora concentrado na ‘coroa’ de uma Noosfera [...] Para dar ao
Homem o seu verdadeiro lugar na Natureza, não basta abrir nos quadros da
Sistemática uma secção suplementar, mesmo uma Ordem, mesmo um Ramo mais. Pela
hominização, apesar das insignificâncias do salto anatômico, uma nova Idade começa.
A Terra ‘muda de pele’. Melhor ainda, encontra sua alma [...] Só o amor, porque só ele prende e junta os seres
pelo mais fundo deles mesmos, é capaz - e isto é um fato da experiência
cotidiana - de completar os seres enquanto seres, unindo-os [...]. Trechos extraídos
da obra O fenômeno humano (Herder,
1965), do filósofo, paleontólogo e teólogo francês Pierre
Teilhard de Chardin (1881-1955). Veja mais aqui e aqui.
A CIÊNCIA & A VIDA - [...] Todas
as vezes que uma teoria morre, tocam os sinos e escreve-se o obituário de um
mundo, bem como todos os sacerdotes que o serviam: velhos cientistas –
compreende-se que eles se recusem a se converter às teorias novas. Amores novos
não combinam com a dignidade dos velhos. Será necessário que eles morram para
que a nova teoria triunfe, queimando velhos manuais, mudando a linguagem,
invadindo laboratórios, descrevendo novos mundos, construindo novos panteões...
Não deveria ser assim se as teorias fossem neutras e se os métodos carregassem
consigo a clareza das evidencias. Acontece que o desejo puro de saber é muito
fraco diante do desejo impuro de viver. É do desejo que brota a resistência. Para
que houvesse um cientista dócil perante as evidencias, seria necessário que seu
intelecto tivesse sido castrado de sua capacidade de amar. Morram os fatos. Viva
a teoria! [...]. Trecho extraído da obra Filosofia da ciência:
introdução ao jogo e as suas regras (Loyola, 2000), do psicanalista, educador, teólogo e escritor Rubem Alves
(1933-2014). Veja mais aqui e aqui.
O COMPROMISSO - [...] Eu fui convocada. Quinta-feira, dez em ponto. Sou convocada
cada vez com maior freqüência: às dez em ponto na quinta, às dez em ponto no
sábado, na quarta ou na segunda. Como se os anos fossem uma semana, fico
imaginando que depois do fim de verão logo teremos outra vez inverno. No
trajeto até o bonde os arbustos voltam a emergir através das cercas, com suas
frutinhas brancas. Como botões de madrepérola costurados embaixo, talvez até
terra adentro, ou como migalhas de pão. Para cabecinhas de pássaros com bicos
tortos, as frutinhas são pequenas demais, mesmo assim penso em cabeças de
pássaros brancos. E isso dá vertigem. Prefiro pensar em flocos de neve no capim,
mas aí a gente se perde, e pensar em giz nos dá sono. O bonde não tem horários
fixos. Penso que é ele que chega rumorejando, se não forem os choupos com suas
folhas duras. Está chegando, o bonde, e hoje me levará logo. Estou decidida a
deixar o velho de chapéu de palha embarcar na minha frente. Quando cheguei ele
já estava na parada, sabe lá fazia quanto tempo. Não parece frágil, mas é magro
como sua sombra, meio corcunda, e abatido. Não tem bunda para encher os
fundilhos, nem quadris, só os joelhos marcam a calça. Mas se no exato momento
em que a porta do bonde se abrir ele resolver escarrar no chão, eu embarco
antes dele. Quase todos os assentos estão livres, ele os examina com o olhar e
fica de pé. Como é que gente tão velha não fica cansada e insiste em ficar de
pé mesmo quando se pode sentar. Às vezes, ouvimos os velhos dizerem: Já vamos
ficar deitados tempo suficiente no cemitério. Mas nem estão pensando em morrer,
e têm razão. Não há uma ordem fixa, jovens também morrem. Sempre que não
preciso ficar de pé, eu me sento. Viajar sentado é como caminhar sentado. O
homem me examina, é fácil perceber isso no carro vazio. Hoje estou sem vontade
de conversar, senão perguntaria o que é que ele vê em mim. Nem se apercebe que
seu olhar me incomoda. Lá fora passa metade da cidade, alternando-se entre
árvores e casas. Dizem que gente de idade sente mais do que pessoas jovens.
Talvez ele até perceba que hoje tenho na bolsa uma toalhinha de rosto e pasta
de dentes, além de uma escova. Mas nada de lenço, pois não pretendo chorar.
Paul nem percebeu como eu estava com medo de que hoje Albu pudesse me levar
para a cela debaixo do seu gabinete. Eu não lhe disse nada; se acontecer, ele
vai saber logo. O bonde anda devagar. O chapéu de palha do velho tem uma fita
manchada, provavelmente de suor ou chuva. Como sempre, Albu vai me saudar com um
beijo na mão molhado de cuspe. O major
Albu pega minha mão nas pontas dos dedos e aperta tanto minhas unhas que
quase solto um grito. Beija meus dedos com o lábio inferior, o superior fica
livre para poder falar. Sempre beija minha mão do mesmo jeito, mas ao falar,
cada vez diz uma coisa diferente: Ora, ora, hoje seus olhos estão inflamados. Parece
que você está ficando com buço, meio cedo na sua idade. Ora, hoje a mãozinha
está gelada, espero que não sejam problemas de circulação. Ora, ora, sua gengiva
está murchando como se você fosse a sua avó. Minha avó não envelheceu, eu digo,
ela nem teve tempo de perder os dentes. Albu deve saber o que aconteceu com os
dentes de minha avó, por isso menciona o fato. Uma mulher sempre sabe como está
sua aparência a cada dia. E que um beijo na mão, primeiro, não deve doer,
segundo, não deve ser molhado, terceiro, deve ser dado nas costas da mão.
Homens sabem ainda melhor do que mulheres como deve ser um beijo na mão,
certamente também Albu. Toda a cabeça dele cheira a Avril, um perfume francês
que meu sogro, o comunista de perfumaria, também usava. Nenhuma outra pessoa
que conheço compraria esse perfume. No mercado negro custa mais do que um terno
numa loja. Talvez se chame Setembro, mas eu sempre reconhecerei aquele odor
amargo e fumacento de folhas queimando. Quando me sento junto da mesinha, Albu
vê que esfrego os dedos na saia, não apenas para voltar a senti-los, mas também
para limpar o cuspe. Ele revira seu anel de sinete e dá um sorrisinho. E daí, a
gente pode limpar o cuspe, ele seca sozinho e não é venenoso. Todo mundo tem
cuspe na boca. Tem gente que cospe na calçada e esfrega com o sapato porque nem
mesmo na calçada se deveria cuspir. Albu certamente não cospe na calçada, ele
banca o cavalheiro refinado nesta cidade onde não o conhecem. Minhas unhas
doem, mas nunca ficaram roxas do seu aperto. Elas acabam se descontraindo, como
acontece quando está muito frio e a gente entra num lugar quente. O veneno é eu
acreditar que meu cérebro escorrega para a frente, sobre a cara. É humilhante,
não há outra palavra, sentir-se descalça no corpo inteiro. Só que, quando a melhor
palavra ainda não é suficiente, não se pode dizer muita coisa com palavras [...].
Trecho extraído da obra O compromisso (Globo, 2004), da escritora e ensaísta
alemã Herta Müller, Prêmio Nobel
de Literatura de 2009. Nesta obra, a autora faz uma espécie de retorno
ao passado e às experiências pessoais para mostrar o mundo terrível de
adversidades e humilhações que ela mesma viveu na Romênia comunista, um país
tomado pelas trevas de um regime repressor, numa sociedade onde a oportunidade
é limitada, a delação se tornou uma instituição extraoficial e a confiança no
próximo é uma raridade escassa tanto quanto um prato de comida decente ou um
belo sapato feminino. Ela descreve uma nação habitada por cidadãos que, em boa
parte, recorrem ao álcool para suportar uma rotina burocratizada, onde nada de
interessante parece acontecer. Veja mais aqui.
DOIS POEMAS – LIBERDADE
- Nos meus cadernos de escola / Nesta carteira nas árvores / Nas areias e na
neve / Escrevo teu nome / Em toda página lida / Em toda página branca / Pedra
sangue papel cinza / Escrevo teu nome / Nas imagens redouradas / Na armadura
dos guerreiros / E na coroa dos reis / Escrevo teu nome / Nas jungles e no
deserto / Nos ninhos e nas giestas / No céu da minha infância / Escrevo teu
nome / Nas maravilhas das noites / No pão branco de cada dia / Nas estações
enlaçadas / Escrevo teu nome / Nos meus farrapos de azul / No tanque sol que
mofou / No lago lua vivendo / Escrevo teu nome / Nas campinas do horizonte / Nas
asas dos passarinhos / E no moinho das sombras / Escrevo teu nome / Em cada
sopro de aurora / Na água do mar nos navios / Na serrania demente / Escrevo teu
nome / Até na espuma das nuvens / No suor das tempestades / Na chuva insípida e
espessa / Escrevo teu nome / Nas formas resplandecentes / Nos sinos das sete
cores / E na física verdade / Escrevo teu nome / Nas veredas acordadas / E nos
caminhos abertos / Nas praças que regurgitam / Escrevo teu nome / Na lâmpada
que se acende / Na lâmpada que se apaga / Em minhas casas reunidas / Escrevo
teu nome / No fruto partido em dois / de meu espelho e meu quarto / Na cama
concha vazia / Escrevo teu nome / Em meu cão guloso e meigo / Em suas orelhas
fitas / Em sua pata canhestra / Escrevo teu nome / No trampolim desta porta / Nos
objetos familiares / Na língua do fogo puro / Escrevo teu nome / Em toda carne
possuída / Na fronte de meus amigos / Em cada mão que se estende / Escrevo teu
nome / Na vidraça das surpresas / Nos lábios que estão atentos / Bem acima do
silêncio / Escrevo teu nome / Em meus refúgios destruídos / Em meus faróis
desabados / Nas paredes do meu tédio / Escrevo teu nome / Na ausência sem mais
desejos / Na solidão despojada / E nas escadas da morte / Escrevo teu nome / Na
saúde recobrada / No perigo dissipado / Na esperança sem memórias / Escrevo teu
nome / E ao poder de uma palavra / Recomeço minha vida / Nasci pra te conhecer
/ E te chamar / Liberdade. O ÊXTASE - Estou diante desta paisagem feminina / Como
uma criança diante do fogo / Sorrindo vagamente de lágrimas nos olhos / Perante
esta paisagem onde tudo me convulsiona / Onde espelhos se embaciam onde
espelhos se iluminam / Refletindo dois corpos nus estação contra estação / Tenho
tantas razões para me perder / Nesta terra sem caminhos e neste céu sem
horizonte / Belas razões que ainda ontem ignorava / E nunca mais esquecerei / Belas
chaves dos olhares chaves filhas de si-mesmas / Diante desta paisagem cuja
natureza é minha / Diante do fogo o primeiro fogo / Boa razão dominante / Estrela
identificada / E na terra e sob o céu fora do meu coração e no meu coração / Segundo
botão primeira folha verde / Que o mar cobre com as suas asas / E no fim de
tudo o sol vindo de nós / Estou diante desta paisagem feminina / Como um ramo
mergulhado no fogo. Poemas do poeta francês Paul Éluard (1895-1952).
Veja mais aqui.
A ARTE DE NUSH ÉLUARD
A artista
surrealista e modelo francesa Nusch
Éluard (Maria Benz - 1906-1946) foi musa dos poemas de Paul Éluard, bem
como retratada por René Magritte, Pablo Picasso, Man Ray, Lee Miller, Salvador
Dali, Joan Miró, Roland Penrose, Vítězslav Nezval, Dora Maar e do escultor Fenosa, começou a atuar no
teatro, revelando-se como atriz, acrobata e em números de hipnotismo. Informações
recolhidas da obra Nusch: Retrato de uma musa
do surrealismo (Nusch, Portrait d’une
muse du Surréalisme - Le livre à la carte, 2010), da escritora francesa Chantal
Vieuille
NUSCH NOS POEMAS DE PAUL ÉLUAR & IMAGEM
DE MAN RAY
Por ti vou da luz até à luz / Do calor ao
calor /É por ti que eu falo e continuas no centro / De tudo como um sol que
consente à felicidade.
Recolhidos
do livro Facile (GLM, 1935 ), poemas
de Paul Éluard, fotografia de Man Ray e ilustrações de Pablo Picasso.
AGENDA
ELA NO FESTA – Ela (Empoderamento, Liberdade & Arte) no 60º Festa
(Festival Santista de Teatro), 02 de setembro, 21hs – Praça dos Andradas –
Centro – Santos – SP & muito
mais na Agenda aqui.
&
A arte da pintora, escultora, performer e vídeo artista cubana Ana
Mendieta (1948–1985).
&
A viagem da vida, O teatro de Hermilo Borba Filho, A sobrevivência de Immaculée Ilibagiza, A sexualidade de Rose Marie Muraro, a
literatura de Marina Colasanti, a
arte de Maria Bonomi, Meio Ambiente, Mestiçagem
& Campesinato, Palmares de Luciano França, Mávio Alves & Rádio Cultura dos Palmares aqui.