VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
FREVO NENHURES, OK? OU SABOTARALGUÉM
(Um dia na Mata Sul de Pernambuco em 1985) – Brancazul. Verdamarelo. Verdazul.
Brancamarelo. Cinza! Slept! Slept! Tchummmmm! Pega! Pega! Pega! Num deixa
fugir! Pega! – Se foram... – Ficaram. Eita bichim ligeiro danado. Verdamarelo.
Brancazul (põe solvente!). Cinzanil. Bancébano. Alka Seltzer é bom pro Brasil.
Coca-cola é bom pro Brasil. Sorria, o sucesso, Kollynus. Brasilbrazil! É salada
de fome mais potorrada pra estrangeiro nenhum botar defeito (ainda tem a opção
de ser servido à milanesa acompanhado dum Delfin com proporções de valeira, que
tal?). Psiu. Pipoca é bom pro brasio, ué?!?! Ué, mas eu estudei no Mobral
assim: brasio. Falô. Psiu. Será a Margarida? Dali pintoui o Brasil num De Gaule
(inda vem Stephan Zweig pra embananar tudo, que maravilha!). Tô mais com
Ignácio de Loyola, nenhum. Mas eu tava com minha namorada depois de saboreado
uma catuaba em estilo on the rocks ou wonderox sorrateiramente passeando pelos
gardens da Praça Santo Amaro, quando a noite já ia arriando a calcinha para a
madrugada e obscenidade do dia que ia dar na tarde acalorada de corpos suados e
pegajosos e ensolarados da pletora dos antípodaws quando vimos o cruzeiro e ela
me perguntou se over ou open? – Não transo essa, meu bem. – Esse não entou no
Skylab, pô! – Não é nada disso, foi o cruzeiro do sil. – Põe mais uma estrela
no ombro! – Nada, basta uma fitinha, meia-volta, volver! A Ursa-Maior foi
promovida a general! – E o cão-menor do sargento? – Sifu. Aí, cinzanilás,
brancebanocre. E por falar nisso puseram um quepe na lua. – É isso aí, quanto
mais purpurina, melhor. Abracadabra! E o milagre? O milaaaagreeee! Que milagre?
O miiiiilaaaagreeeeeee! (O milagre todo mundo esperou e não viu, ele é meio,
assim, meio que retardado, diz o direitista convenientemente num muxoxo). Milagre!
Vozes ecoam: milaaaagreeeee! Tumbrasil, yes! – Só nãi tem mais café, só Pelé,
serve? Ô gente boa, toma mais uma, sacumé? Toma mais uma aí, bicho! Dá uma
beiçada aqui! Isso! Vais ganhar um pacote de abril. Já vil? Já viu.
Brasilabril. Viva o primeiro! O quê? Viva o primeiro da fila! Da fila? Do
curso? Bloco? Amor? Não, de abril, meu. Falô, Cabral. Saculendê nhêenga neca
terranew. Nhengopeak wave patropi. Se pega nessa, irmão. Oxente, do you is a
woman? Sacou, bread, óvni na cabeça! Morou, yes. Tasca aí um bichano do
primeiro ao quinto com centena. Na seca? Qualé, meu?!? Xuxu beleza, brucutu. Sacode
o rango que lá vem inflação. Inflação é bom pro Brasil? Jari é bom pro Brasil! Chinês
é bom pro Brasil! Teacher? Thatcher é bom pro Brasil. Furnas é bom pro Brasil. Seca
é bom pro Brasil. O roubo é bom pro Brasul! Corrupção é bom pro Brasil. Cibalena
é bom pro Brasil. Don’t have in condição! Nesse termo-não, já não posso
competir com yankee não! Sou brasileiro, new-man lá do sertão! Ué? Vixe! Royalties
é bom pro Brasil, CaBrasil? Yes, nós temos banana à vontade! (Raízes &
Frutos, Luiz Alberto Machado. Bagaço, 1985). Veja mais aqui e aqui.
Imagem: Nu feminino – óleo sobre cartão, do pintor brasileiro Mario Zanini (1907-1971).
Curtindo o álbum da
semiópera barroca The Fairy Queen (A rainha das fadas, 1692 – Germany,
1981), do compositor inglês Henry
Purcell (1659-1695), baseada na obra Sonho de uma noite de verão de William
Shakespeare, na performance do regente John Eliot Gardiner & Monteverdi
Choir, Eiddwen Harrhy, Elisabeth Priday, English Baroque Soloists, Judith
Nelson, Ashley Sttaford, Timothy Penrose, Jennifer Smith, Judith Nelson, Martyn
Hill & Wynford Evans.
FENOMENOLOGIA E A ÉTICA DA SEGUNDA PESSOA – O livro Na escola da fenomologia (Vozes, 2009),
de filósofo francês Paul Ricoeur
(1913-2005), aborda temas como Husserl e o sentido da história, o métoda e
tarefas de uma fenomenologia da vontade, análises e problemas em Ideen II de
Husserl, sobre a fenomenologia, estudo sobre as meditações cartesianas, Kant, o
sentimento, o originário e a questão-em-sentido-contrário na Krisis de Husserl
e, a que destaco alguns trechos, a simpatia e respeito – fenomenologia e ética
da segunda pessoa: [...] mostrar que o
aparecer do outro deve ser fundado em uma posição de ser que ultrapassa todo
método descritivo e resulta, antes, de uma função pratica da consciência, de um
postulado da liberdade. Nossa reflexão vai assim remeter de Husserl e Scheler a
Kant: a fenomenologia da simpatia vai nos remeter à ética do respeito [...]
O problema do outro mostra com clareza o
divorcio latente entre as duas tendências da fenomenologia husserliana, a
tendência descritiva e aquilo que se pode chamar com propriedade designar como
a tendência metafisica, Husserl mostrou-se genial por ter mantido a aposta até
o fim: com efeito, a preocupação descritiva de respeitar a alteridade do outro
e a preocupação dogmática de fundar o outro na esfera primordial de pertença
encontram o seu ponto de equilíbrio na ideia de uma apreensão analogizante do
outro. Mas é duvidoso que o enigma da existência do outro enquanto outro – ou
seja, ao mesmo tempo como outro e como semelhante – se sustente nos limites
estreitos dessa apreensão analogizante onde se equilibram as duas exigências a
que Husserl tenta satisfazer simultaneamente. [...] O respeito, em primeiro lugar, efetua a justificação crítica da
simpatia. Ele trabalha como um discriminador no seio da confusão afetiva
inerente à simpatia. O respeito, sem cessar, livra a simpatia de sua tendência
romântica, ou a se perder no outro, ou a absorver o outro em si – tendência que
Max Scheler perfeitamente discerniu sob o termo da fissão heteropática ou
idiopática. Pelo respeito eu me compadeço ao mesmo tempo com a dor ou com a
alegria do outro como sua e não como minha, o respeito aprofunda a distância
fenomenológica entre os seres, pondo o outro ao abrigo das invasões de minha
sensibilidade indiscreta: a simpatia toca e devora o coração, o respeito
observa de longe. Dir-se-ia com muita propriedade, que a simpatia, conforme Max
Scheler, é uma fusão afetiva posta em pé pelo respeito. Mesmo que sua textura
seja paradoxal, este paradoxo não é um dado, um fato inerte que se constata, e
sim uma obra. [...] Deixando de lado
essas perspectivas sobre a ação na história, voltemos para encerrar, a nossas
preocupações metodológicas iniciais: 1) Não é necessário escolher entre uma
ética formal do respeito e uma ética material, seja pela simpatia, seja da
luta. [...] 2) Existe um
reconhecimento do outro, ligado ao momento formal da ética [...] 3) A posição formal do outro no respeito
acaba duplamente na simpatia e na luta. [...] Sem a posição de realidade correlativa do respeito, a fenomenologia não
consegue passar do problema da constituição da coisa ao da constituição da
pessoa. A fenomenologia procede da decisão de reduzir o em si ao fenômeno, a
posição absoluta de alguma coisa no seu aparecer. Essa decisão – a redução
fenomenológica – é libertadora quando se trata de coisas. [...] Por isso só se pode encontrar decepção em
toda tentativa para substituir o consentimento voluntario por alguma percepção
do outro ou por alguma intuição do coração. Pondo a realidade do outro, o
respeito protege contra a fútil curiosidade do saber. Veja mais aqui, aqui,
aqui e aqui.
A LITERATURA E O MAL – O livro A literatura e o mal (L&PM, 1989), do escritor francês Georges Bataille (1897-1962), traz
ensaios do autor sobre a literatura francesa sob aspectos antropológicos,
históricos, filosóficos e sociológicos, que aborda sobre o erotismo e a
literatura de Emily Brontè, a poesia e a estátua do impossível & a
significação história das Flores do mal de Baudelaire, o sacrifício & o
malefício da missa negra de Michelet, a mitologia de William Blake e a
psicanálise de Carl Jung, a poesia do destino de Marquês de Sade, O amor pela
verdade e pela justiça no socialismo de Marcel Proust & o prazer baseado no
sentido criminoso do erotismo, a terra prometida e a sociedade revolucionária
de Kafka, o fracasso de Jean Genet e o estudo de Sartre, entre outros assuntos.
Da obra destaco os trechos: A geração a que
pertenço é tumultuosa. Ela despertou para a vida literária nos tumultos' do
surrealismo. Houve, nos anos que se seguiram à Primeira Guerra, um sentimento
que transbordava. A literatura sufocava em seus limites. Parecia que ela
continha em si uma revolução. Estes estudos cuja coerência se impõe a mim, um
homem maduro os compôs. Mas seu significado profundo diz respeito ao tumulto de
sua juventude, de que eles são o eco abafado. É significativo, a meus olhos,
que eles (ao menos em sua primeira versão) tenham sido parcialmente publicados
na Critique, revista de
reconhecido caráter sério. Devo contudo observar que se de vez em quando tive
que reescrevê-los, foi porque, nos tumultos persistentes de meu espírito, no
primeiro momento só pude dar uma expressão obscura de minhas idéias. O tumulto
é fundamental — é o sentido desse livro. Mas é tempo de chegar à clareza de
consciência. É tempo... As vezes até mesmo pareceria que o tempo falta. Pelo
menos o tempo urge. Estes estudos correspondem ao esforço que empreguei para
destacar o sentido da literatura... A literatura é o essencial ou não é nada. O
Mal — uma forma penetrante do Mal de que ela é. A expressão tem para nós, creio
eu, o valor concepção não impõe a ausência de amor, exige uma
"hipermoral". A literatura é comunicação.
A comunicação impõe a lealdade a nioial rigorosa, neste aspecto, é dada
a partir de cumplicidades no conhecimento do Mal, que estabelecem a comunicação
intensa. A literatura não é inocente, e, culpada, ela enfim deveria se
confessar como tal. Só a ação tem os direitos. A literatura, eu o quis
lentamente demonstrar, é a infância enfim reencontrada. Mas a infância que
dominaria teria uma verdade? Diante da necessidade da ação, impõe-se a honestidade de Kafka, que não se concedia
direito algum. Seja qual for o ensinamento que emane dos livros de Genet, a
defesa de Sartre não é aceitável. Enfim, a literatura deveria se advogar
culpada. [...] Não há nenhuma diferença entre a comunicação forte assim representada e
o que chamo de soberania. A comunicação supõe, no momento, a soberania daqueles que se comunicam entre si e,
reciprocamente, a soberania supõe a comunicação; ela é, em intenção,
comunicável, senão não é soberana. E preciso dizer, insistindo nisso, que a
soberania é sempre comunicação,
e que a comunicação, no sentido forte, sempre é soberana. Se nós nos
mantivermos neste ponto de vista, a experiência de Genet é de interesse
exemplar. Para dar o sentido dessa experiência, que não é somente a de um
escritor, mas de um homem que transgrediu todas as leis da sociedade — todos os
interditos sobre os quais a sociedade se baseia —, eu deveria partir de um
aspecto propriamente humano da soberania e da comunicação. Na medida em que ela
difere da animalidade, a humanidade de corre da observação de interditos, de
que alguns são universais; tais são os princípios que se opõem ao incesto, ao
contato do sangue mestrual, à obscenidade , ao assassinato, ao consumo da carne
humana; em primeiro lugar, os morto; são objeto de prescrições variando segundo os tempos e
os lugares, aos quais ninguém deve contestar. A comunicação ou a soberania são
dadas no quadro da vida determinado pelos interditos comuns (aos quais se
acrescentam localmente numerosos tabus). Estas diversas limitações sem dúvida
alguma contestam, ainda que em diversos graus, a plenitude da soberania. Nós
não podemos nos surpreender se a pesquisa da soberania se liga à infração de um
ou vários interditos. Darei como exemplo o fato de que no Egito o soberano era
excetuado da proibição do incesto. Do mesmo modo, a operação soberana que é o
sacrifício tem um caráter de crime; matar a vítima é agir contra as prescrições
válidas em outras circuastâncias. Mais geralmente, no "tempo
soberano" de uma fe^a, condutas contrárias às leis do "tempo
profano" são admitidas ou injustas. Assim, o caminho de criação de um
elemento soberano (ou sagrado) — de um personagem institucional ou de uma
vítima oferecida ao consumo — é uma negação de um desses interditos de que a
observação geral fez de nós seres humanos, não animais. Isso quer dizer que a
soberania, na medida em que a humanidade se esforça no seu sentido, exige que
nos situemos "acima da essência" que a constitui". Isso quer
dizer também que a comunicação maior não pode ser feita senão na condição de
que recorrêssemos ao Mal, isto é, à violação do interdito - 0 exemplo de Genet corresponde
exatamente à atitude naquilo em que ele procurou a soberania no Mal, e que o
Mal, com efeito, lhe deu esses momentos vertiginosos em que parece que em nós o
ser é disjunto e em que, embora sobreviva, escapa à essência que o limitava.
Mas Genet se
recusa à comunicação. É por se recusar à comunicação que Genet não
atinge o momento soberano em que deixaria de remeter tudo a suas preocupações
de ser isolado, ou, como diz Sartre, de "ser" simplesmente; é na
medida em que ele se abandona sem
limite ao Mal que a comunicação lhe escapa. Tudo se esclarece nesse
ponto: o que compromete Genet pertence à solidão em que ele se encerra, onde o
que subsiste dos outros é sempre vago, indiferente; numa palavra, é porque ele
faz a seu solitário proveito o Mal
ao qual ele recorreu a fim de existir soberanamente. O Mal que a soberania
exige é necessariamente limitado: a própria soberania o limita. Ela se opõe ao
que o submete na medida em que ela é comunicação. Ela se opõe aí a este
movimento soberano que exprime um caráter sagrado da moral. Admito que Genet
quis tornar-se sagrado. Admito
que nele o gosto pelo mal
ultrapassou a preocupação do interesse, que ele quis o Mal como um valor
espiritual, e que ele conduziu sua experiência sem ceder. Nenhum motivo vulgar
daria conta de seu fracasso, mas, como numa prisão mais encerrada que as
prisões reais, um destino nefasto o encerrou em si mesmo, no fundo de sua
desconfiança"'. Jamais ele se libertou sem reticências dos movimentos
irracionais que conciliam os seres cm virtude de uma grande desordem, mas os
conciliam sob essa condição, a de que não vele neles um olhar ambíguo, preso à
diferença de si mesmo e dos outros. Sartre falou notavelmente dessa tristeza
dissimulada que enreda Genet. Uma admiração literária, em parte exaltada, não
impediu Sartre ele até mesmo a permitiu — de exprimir sobre Genet julgamentos
cuja severidade, temperada por uma simpatia profunda, frequentemente é
contundente. Sartre insiste nesse ponto: Genet, que agitam as contradições de
uma vontade destinada ao pior, ainda que busque "a impossível
Nulidade", reivindica finalmente o ser
para sua existência. Ele quer captar sua existência, e-lhe necessário
chegar ao ser, é-lhe necessário
se dar a si mesmo o ser das coisas... Seria preciso que essa
existência "pudesse ser sem ter necessidade de representar seu ser: em si". Genet quer se
"petrificar em substância" esc
é verdade que sua busca, como o diz Sartre, visa esse ponto, que Breton
definiu nesta fórmula, uma das melhores aproximações da soberania, "de
onde a vida e a morte, o real e o imaginário, o passado e o futuro, o
comunicável e o incomunicável, o superior e o inferior deixam de ser percebidos
contraditoriamente..." isso não acontece sem uma alteração fundamental.
Com efeito, Sartre acrescenta:"... o surreal, Breton espera, senão
'vê-lo', ao menos se confundir com ele em sua indistinção em que visão e ser
fazem apenas um... Mas "a santidade de Genet" é o surreal captado
como o avesso inacessível e substancial
da existência...", é a soberania confiscada, a soberania morta, daquele cujo desejo solitário de
soberania é traição da soberania. Veja
mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
JOÃO
BOA MORTE & TRADUZIR-SE
– Nos livros João Boa Morte – cabra
marcado para morrer (Cordel – Universitária, 1962) e Na vertigem do dia (Civilização Brasileira, 1980), do poeta Ferreira Gullar, destaco inicialmente o
poema do João Boa Morte - cabra marcado para morrer: Essa guerra do Nordeste / não mata quem é doutor. / Não mata dono de
engenho, / só mata cabra da peste, / só mata o trabalhador. / O dono de engenho
engorda, / vira logo senador. / Não faz um ano que os homens / que trabalham na
fazenda / do Coronel Benedito / tiveram com ele atrito / devido ao preço da
venda. / O preço do ano passado / já era baixo e no entanto / o coronel não
quis dar / o novo preço ajustado. / João e seus companheiros / não gostaram da
proeza: / se o novo preço não dava / para garantir a mesa, / aceitar preço mais
baixo / já era muita fraqueza. / "Não vamos voltar atrás. / Precisamos de
dinheiro. / Se o coronel não quer dar mais, / vendemos nosso produto / para
outro fazendeiro." / Com o coronel foram ter. / Mas quando comunicaram /
que a outro iam vender / o cereal que plantaram, / o coronel respondeu: /
"Ainda está pra nascer / um cabra pra fazer isso. / Aquele que se atrever
/ pode rezar, vai morrer, / vai tomar chá de sumiço". Também o poema
Traduzir-se: Uma parte de mim / é todo
mundo: / outra parte é ninguém: / fundo sem fundo. / Uma parte de mim / é
multidão: / outra parte estranheza / e solidão. / Uma parte de mim / pesa,
pondera: / outra parte / delira. / Uma parte de mim / almoça e janta: / outra
parte / se espanta. / Uma parte de mim / é permanente: / outra parte / se sabe
de repente. / Uma parte de mim / é só vertigem: / outra parte,/ linguagem. /
Traduzir uma parte / na outra parte / — que é uma questão / de vida ou morte —
/ será arte? Veja mais aqui, aqui e aqui.
O
MITO DO PALCO NACIONAL –
A memorável atriz Cacilda Becker
(1921-1969) é considerada um dos maiores mitos dos palcos nacionais, começou
sua carreira no teatro em 1948, percorrendo uma trajetória de 30 anos de
carreira, encenando 68 peças teatrais, entre elas O autor da barca do inferno
(1943), A farsa de Ines Pereira e do escudeiro (1945), Vertido de Noiva
(1947),.Não sou eu (1947), Nick Bar, álcool, brinquedos e diversões (1949),
Arsênico e alfazema (1949), Entre quatro paredes (1950), Os filhos (1950), O
anjo de pedra (1950), Pega=Fogo (1950), Seis personagens à procura de um ator
(1951), A dama das camélias (1951), Antígone (1952), Maria Stuart (1955), Gata
em teto de zinzo quente (1956), Longa jornada noite a dentro (1958), Em moeda
corrente no país (1960), A vista da velha senhora (1962), A noite do iguana
(1964), Quem tem medo de Virgina Woolf (1965), Isso devia ser proibido (1967) e
Esperando Godot (1969). No cinema ela atuou em Luz dos seus olhos (1947),
Caiçara (1950) e Floradas da serra (1965) e também atuou na telenovela Ciúmes,
da TV Tupi, em 1966. Ela teve um derramente cerebral no palco durante a
apresentação de Esperando Godot, falecendo 38 dias depois em estado de coma.
Aqui nossa eterna salva de palmas de pé! Veja mais aqui e aqui.
THE
BAREFOOT CONTESSA & O ANIMAL MAIS BELO DO MUNDO – O drama romântico The Barefoot
Contessa (A condessa descalça, 1954), escrito e dirigido pelo cineasta
estadunidense Joseph L. Mankiewicz (1909-1993), com música de Mario Nascimbene,
conta o funeral de uma grande atriz internacional de cinema – baseado na atriz
e dançarina Rita Hayworth e também na atriz Anne Chevalier do filme Tabi, 1931-
e que durante o féretro três homens que se conheceram na ocasião, começam a
relembrar fatos da vida conturbada da adorada, mostrados em flashback. Um deles
narra que a conheceu em Madrid, quando ela usava o seu verdadeiro nome e
dançava num cabaré da cidade. Um outro, que era diretor e roteirista em crise
profissional por causa de álcool, e um relações públicas que, juntos, viajaram
até Roma para buscar um novo rosto para estrelar o primeiro filme deles. Quando
chegaram em Madri ouviram falar da atriz, então iniciando a carreira, e
levam-na para se tornar uma grande estrela. A película ganhou o Oscar e o Globo
de Ouro de 1955, ambos na categoria de Melhor Ator Coadjuvante. O destaque do
filme fica para a sempre belíssima atriz Ava
Gardner que, além de ser considerada um dos mitos da sétima arte, uma das
mais belas atrizes da história do cinema e uma das grandes estrelas do século
XX, além de uma das maiores lendas do cinema, é tida como o animal mais belo do
mundo por sua exuberante e fotogênica beleza. Veja mais aqui.
LANÇAMENTO – Acontecerá logo mais às 19hs, no
Shopping Maceió, na Mangabeiras Maceió (AL), a Exposição promovida pela EdUfal
e Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Na ocasião será realizado o lançamento do
livro Notas da História da Igreja nas
Alagoas, do professor, filósofo, escritor e historiador Álvaro Queiroz, que é graduado em
História e pós-graduado em Ciências Humanas com ênfase em Geohistória e,
também, é autor de outros dez livros, entre eles Páginas de Filosofia (2014),
Episódios da História de Alagoas, A Igreja e os sistemas de governo na
história, e Clero e Política nas Alagoas, além de diversos artigos científicos.
Veja mais aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
A arte do escultor, pintor e artista pop
e de litografia britânico Allen Jones.
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do
programa SuperNova, a partir das
21hs, no blog do Projeto MCLAM, com a apresentação sempre especial e
apaixonante de Meimei Corrêa. Em
seguida, o programa Mix MCLAM, com
Verney Filho e na madrugada Hot Night,
uma programação toda especial para os ouvintes amantes. Para conferir online
acesse aqui.
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