segunda-feira, abril 11, 2016

ALGUMA COISA ASSIM...


700 MIL, OBRIGADO & BLABLABLÁ! – Para quem perdeu a noção de ser feliz e sobreviveu à escuridão do dorsode um mundo todo de caras fechadas e olhos de lado, bastou um sorriso pra tudo virar um dia de Sol. Então, nada mais justo que me sentir por isso um sujeito de sorte e mais que grato à vida, a tudo e todos. Confesso que sou um sujeito escaldado de muitas e boas, incorrigível perseverante por um mundo melhor paratodos. Persisto teimando que é possível sermos melhores do que somos, e carregando nessa nanicada a tocha de uma década de besteirada no maior blábláblá, só por me achar também responsável por meio mundo de coisa troncha que vigora no nosso tempo. Por isso mesmo, persigo a ideia de que precisamos fazer a nossa parte pra não transferir pros nossos filhos as nossas mazelas e nem ser no futuro responsabilizado por eles pela carga transferida de uma tuia de bronca que a gente mesmo podia já ter resolvido, não fossem tantos mal entendidos e equívocos do muito. Exatamente por isso que tenho paciência e, incorrigível geminiano, voo & vou pelas ruas como quem descobriu a América e todo mundo já sabia disso. Mesmo assim vou compondo músicas que não conseguem passar da porta e nem o vizinho jamais ouviu; cometendo versos que não conseguem direito nem arrumar os solecismos do coração; e escrevendo cenas sem plateia porque todo mundo já viu tudo na pane do seu dia a dia. Como cada dia é um novo dia, entro numa nova fase – mudando de pele –, tentando acertar e sorrindo porque só piso na bola, mas nada sisudo, ou engomadinho nem burocrático, anárquico até, pra não passar em branco. Faço a minha parte, mesmo que só chegue atrasado e perdendo sempre o bonde, dou murro em ponta de faca, e teimo, ainda por cima, na façanha de que tô certo e estamos conversados. Só não posso calar nem colocar a culpa no outro. Se vivo enrolado com as minhas coisas, dou bico no óbice, viro a cara pro perigo e seja lá o que Deus quiser! Isso é desculpa? Desculpa de amarelo é comer barro. Para bem ou mal, vou mirando no alvo. Em maior ou menor grau, no final dá tudo certo. E pelo sim, pelo não, obrigado, vamos aprumar a conversa & 700 mil beijabrações procê! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui

 Imagem: cartaz do premiado curta-metragem Alguma Coisa assim (2006), dirigido por Esmir Filho e contando a história de casal de adolescentes que saem à noite entre sons e silêncios em busca de diversões e descobrem a si mesmos.


Curtindo o documentário Jazz (2001), dirigido por Ken Burns, com episódios que contam a história do jazz com seus compositores e músicos inovadores.

PENSAMENTO DO DIA
Quando a gente implica de botar fé num sonho pra valer e dele só resulta uma tuia de pesadelos e situações aversivas, abra mão: melhor pegar o beco e partir pra outra, nem todos os sonhos são pra serem reais. Saiba: se nessa não deu, só na outra. (LAM).

POEMIUDINHO
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Veja mais Henry Murray, Juó Bananére, Reay Tannahill, Zeca Baleiro, Adélaide Labille-Guiard, Dale Messick, Brooke Shields, Brenda Starr, Borná de Xepa & Marcia Lailin aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem The Truth (1870), do pintor francês Jules Joseph Lefebvre (1838-1911).
Veja aqui e aqui.


MARIA RAKHMANINOVA, ELENA DE ROO, TATIANA LEVY, ABELARDO DA HORA & ABYA YALA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Triphase (2008), Empreintes (2010), Yôkaï (2012), Circles (2016), Fables of Shwedagon (2018)...