sexta-feira, junho 12, 2015

LEDO IVO, GERALDO AZEVEDO, LUCE FABBRI, BERTO, ANNE FRANK, NORDLUND, WELLINGTON VIRGOLINO, CARMEM VERÔNICA & CRÔNICA DE AMOR POR ELA.


VAMOS APRUMAR A CONVERSA? TODO DIA É DIA DOS NAMORADOS: Por você vivo a levitar incólume pelas nuvens mágicas do amor, a cantar o Exagerado de Cazuza para orbitar contumaz toda flor de sua emanação. Por você dedico todo infrene teor do meu verso lascivo, toda meta da minha perseguição da felicidade, todo meu corpo, minha alma, idéias e pensamentos e já não consigo distinguir o que é meu de seu nessa correspondência para lá de imantada nos nossos mais aderentes desejos. Por você sigo perseverante a desafiar de deus, do mundo e de tudo, a fazer da minha crença apenas a sua deificação. Por você rompo barreiras porque recito de cor um a um dos cinco mil versos d´Os Cantos de Pound enquanto aliso a corcova de suas ancas miríficas entre as quais perco todos os pontos cardeais afiançando a valia de todos os seus atributos. Por você subestimo convenções porque quero passear de mãos dadas e trocando beijos apaixonados no meio do espetáculo da aurora boreal até a austral e vê-la seguir com o meu monograma tatuado no seio como o distintivo do nosso amor. Por você vasculho o universo de sua compleição, faço surf no tsunami de suas carnes, viro goleador no Maracanã do seu ventre, percorro a nado todo Amazonas de suas águas profundas, faço happy hour na lua dos seus seios, enfrento a fera do seu desejo exaltado e recolho de sua mais absoluta e íntima graciosidade todos os acepipes exatos da minha esfomeada vontade de você. Por você vou todo limite usurpado no fogo insano do prazer a ponto de não haver extintor de incêndio capaz de apagar a feroz volúpia de possuí-la a mais das suas dimensões angulares. Por você toda exata e possessa como uma naja de capuz estufado, premida pela necessidade excitante de ver-me enveredar por seu olho pidão, por seus lábios bons de beijar, pelos seios de todos os sabores, pelas pernas carnudas, nádegas voluptuosas até o ventre ávido com nuto pro concúbito. Por você tenho o muito de todo tudo, porque na paixão, o que for demais além da infinitude, para o querer, ainda é muito pouco. (Por você, Luiz Alberto Machado. Crônica de amor por ela. Maceió: Nascente – edição de luxo em capa dura só por encomenda). Veja mais aqui.

Imagem do pintor e desenhista pernambucano Wellington Virgolino (1929-1988).

Curtindo o álbum Eterno presente (BMG Ariola, 1988), do cantor e compositor pernambucano Geraldo Azevedo.

O CARATER ÉTICO DO ANARQUISMO – A obra O caráter ético do anarquismo (Imprensa Marginal, 2007), da escritora, sindicalista e ativista libertária anarcofeminista ítalo-uruguaia Luce Fabbri (1908-2000), traz a discussão sobre a ética, liberdade individual, formas educacionais alternativas, o autodidatismo, a necessidade de absorção do conhecimento e o processo de instrução, demonstrando uma obra restauradora da confiança no ser humano e em sua capacidade de viver o presente, mostrando claramente como a ideia de anarquismo não deve ser pensada como ponto fixo ao qual se deve chegar, mas como um caminho a seguir. Da obra destaco o trecho: A ética não é um tema muito cômodo. Parece obsoleto e é tratado sempre com certo pudor. Durante todo o século XX, por reação contra a retórica moralista anterior, se o mencionou muito pouco. O positivismo se baseava na ciência e as leis científicas têm muito pouco a ver com a ética. E certo individualismo, muito popularizado pela literatura, exaltava o eu acima do bem e do mal. O materialismo histórico, baseando o socialismo na dialética da história, não necessitava para nada da ética, ainda que a maior parte de seus seguidores lutassem movidos pela indignação provocada pela injustiça social (ou seja, por um motivo ético) mais que pela leitura do Capital. Com tudo isto, os anarquistas, que não invocavam mais que a justiça, e ainda o amor como fundamento de sua proposta, eram facilmente ridicularizados. E eles mesmos, por sugestão natural, há tempos não falavam do tema. E, entretanto, ninguém pode prescindir da ética: a vida seria impossível se, no cotidiano, não julgássemos continuamente nossos atos e os alheios com um critério ético, por mais que muitas vezes o violemos [...]. Veja mais aqui.

INTELIGÊNCIA DO AMOR – O livro Finisterra – prêmio Jabuti de Poesia (1965-1972), do premiadíssimo escritor e ensaísta alagoano Ledo Ivo (1924-2012), é composto de três partes: lugar de nascimento – minha terra, inteligência do amor e os emblemas do tempo. Da segunda parte do livro, destaco inicialmente o poema O usurpador: Quando te amo, procuro tua forma. / Mesmo na volúpia, quero ser guiado / pela escultura exata. / Fêmea atônita, não sentirás jamais / o peso imenso do amor / sobre o teu ventre branco. / Usurpei o dia e suas estrelas. / Escondi-me em tua claridade. / Ó amor da forma, meu verdadeiro amor. Também o Lição de amor: No fim do êxtase encontrei a sabedoria. / Sua higiene era a de uma estrela na esbranquiçada / galáxia que à noite envolve os pés gêmeos / de minha bem-amada. / E no sei tocado por minha mão, vibrava uma alma / estonteante de imortalidade. O belíssimo poema A duração do amor: Deitada sobre mim / és mais leve que a neve. /E um toque de clarim / torna a tarde mais breve. Meritório também o destaque para O peso do amor: O meu amor me pesa. / Toneladas de mim / abraçam a camélia / do secreto jardim./ O meu amor me leva / através das galáxias / por céu de luz e trevas / fundidas em falácias. / O meu amor é leve: / um fio de cabelo / pousado no universo. / O meu amor é breve: o apelo de um pelo / que se transforma em verso. Por fim, Ferramenta Amorosa: A ferrugem dilacera a paisagem. Estou num horizonte em que o crepúsculo abre cicatrizes nos muros leprosos. As janelas bebem a poeira do mundo. Em mim tudo é um amor que se nutre de sonhos e águas, e freme como os pássaros. Das rugas do dia faço minha razão de existir. E o amor é o meu sono, aranha que arma os pistilos de sua própria manhã. Embora deitado, caminho entre as colinas úmidas do meu desejo, e sorvo no silêncio os signos da vida – as partículas dessa água sólida, mais pesada que a terra. Nenhum sol cegará a minha transparência, que desliza nos trilhos da memória. Foi aqui que fundei o meu desespero, nesta areia que nenhuma palavra alcança, sob as estrelas que respiram o dia no ar tecido de figuras e designios. Teu corpo, meu amor, é a minha ferramenta. Escolho entre o mistério e a penugem. Trabalho em tuas ranhuras. E minha miséria é um farol e te ilumina. Veja mais aqui e aqui.

A MANOBRA DA CARRETA – O livro A prisão de São Benedito & outras estórias (Bagaço, 1991), do escritor Luiz Berto, reúne histórias hilariantes, causos e contados ocorridos na terra dos Palmares, com prefácio de Orlando Tejo e Gilberto Melo. Do volume destaco A manobra da carreta: Na abençoada tarde palmarense, eu tomava uma cerveja gelada com um amigo mineiro que se dispusera a conhecer as excelências da terrinha, após alguma insistência de minha parte. Viajamos alguns milhares de quilômetros, curtindo estes estradões de meu Deus, e demos com os costados em Palmares, numa manhã de sol. Ele vibrava com aquele ambiente de festa-todo-dia e de tá-tudo-bom-e-vai-melhorar que se respira no verão de Pernambuco. Os muros das ruas pichados anunciando os bailes no Clube Ferroviário, e os carros de propaganda cruzando com seu berreiro completavam a alegria do carrossel. Além da ceveja irrepreensivelmente gelada que se serve nos bares. Estávamos juntamente comentando sobre o quanto de coisa esquisita acontece por ali. O que há de mais inusitado só deixa para desaguar em Palmares. Aos pouquinhos, os meninos começaram a descer, primeiro devagar e depois às carreiras, no rumo do Colégio das Freiras. A seguir, os homens e, logo após, também as mulheres se desembestaram para engrossar a multidão. Curiosos, já prenunciando mais uma, largamos a cerveja e nos dirigimos ao local. De longe, avistamos uma enorme carreta, dessas com 18 pneus, metade numa rua e metade na outra. Pensamos em atropelamento ou batida e apressamos o passo. Uma dona-de-casa nos ultrapassou com um menino escanchado nas ancas e arrastando mais três pela mão. Suava e recomendava pressa às crianças. – Se nós não se avexa, num dá tempo de vê. Um sapateiro passou correndo, nu da cintura para cima, óculos de grau, e segurando um sapato no qual estivera trabalhando até que avistara a carreta. Era gente de entupir a rua. Chegamos, nos integramos à multidão e, depois de nos inteirarmos do assunto, sentamos nos degraus da porta de uma venda que havia em frente e mandamos descer uma cerveja para, assim bem acomodados, podermos assistir o espetáculo. A carreta estava vindo do sul do país, tinha placa do Paraná, com uma carga para Natal. Ao passar em Palmares, ao invés de seguir por fora da cidade, na outra margem do rio, rumo a Recife, o motorista resolvera entrar pelas ruas, e aí começou a novela. A carreta, gigantesca e pesada, entupia as ruas estreitas e desiguais. Até que, chegando no oitão do Colégio das Freiras, tentou entrar na rua Coronel Izácio e entalou: nem pra frente, nem pra trás. A multidão ia aumentando e ajudava a manobra aos gritos: - Mais pra frente! – Vai bater no muro! – Pra trás uma beirinha só... O motorista suava na cabina e parecia assustado com a multidão. Diabo de terra que juntava gente para ver uma carreta manobrar! De vez em quando, ele descia e se juntava ao povo para tirar medidas e verificar suas chances de sucesso na manobra. Os motoristas da cidade estacionavam seus carros e vinham, solícitos, prestar solidariedade ao colega. Milímetro e milímetro, para frente e para trás, a carreta enroscava cada vez mais, e a multidão não parava de crescer e opinar. O sapateiro se espantava e examinava a placa com seus óculos de grau: - Dezoito pnéis, Apucarana, Paraná. Tá é fodido. Sim, senhor... Alguns especulavam sobre a carga, bem protegida por uma lona. Os meninos se penduravam na carroceria, e as mulheres soltavam gritinhos quando a carreta se encostava perigosamente no muro das freiras. O meu amigo mineiro estava extasiado e, enquanto tomava cerveja, também ajudava na manobra, gritando junto com a multidão. – Vai que dá! Aí tá bom, agora pra trás. Um tempo comprido, sem conta. A rua completamente tomada, pelo povo e pela carreta. Aos poucos, o motorista foi conseguindo completar a manobra. O suor gotejava em seu rosto; tirava a camisa e cavalgava sua maquina de peito nu. De repente, um grito uníssono escapou da boca de todos: - Conseguiu! Um salva de palmas irrompeu espontaneamente junto com os gritos de viva. O motorista endireitou a carreta na beira do meio-fio e vestiu a camisa. Subiu no estribo e olhou a multidão. Nova salva de palmas. Ele acenou e olhou para o relógio, calculando o atraso. A carreta foi-se arrastando lentamente, até sumir no fim da rua. Meu amigo olhava espantado a multidão se dissolvendo entre comentários e risos. Embicou o último copo de cerveja e me tomou pelo braço: - É mais espantoso ainda do que o que você diz. Veja mais aqui, aqui e aqui.

DIÁRIO DE ANNE FRANK – O livro Diário de Anne Frank (Das Tagebuch der Anne Frank, 1942-44), da escritora alemã e vítima judia dos nazistas Anne Frank (1929-1945), foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial – quando ela tinha 13 anods de idade - e foi publicado depois da confirmação da morte dela no campo de concentração Bergen-Belsen, quando ela já contava com 15 anos de idade. Trata-se de um extraordinário documento como retrato vivo da adolescência e como testemunha pungente da perseguição dos nazistas aos judeus. Trata-se de uma evolução interior de uma menina que descobre a vida e o ser humano entre as quatro paredes de um esconderijo. Por mais de dois anos, oito pessoas ficaram encerradas num sótão sem poder sair, nem durante o dia chegar à janela ou fazer o menor ruído que acusasse a sua presença. Gente de idades diferentes, de famílias diversas, de temperamentos e gostos vários, sembre debaixo de pressão, com choques de toda ordem provocados pelas diferenças psicológicas, pelo atrito cotidiano, pela tensão nervosa. Mas também unida pela identidade de situação e pela necessidade de ajuda mútua. No fim do Diário, Anne anotava: Apesar de tudo eu ainda acredito na real bondade de coração das pessoas. Transformada em peça de teatro em 2 atos e 10 quadros, texto escrito por Frances Goodrich e Albert Hackett, O Diário de Anne Frank (Agir, 1976), põe o público em contato direto com aquele drama. Do texto destaco o quinto quadro do segundo ato: Voltamos à primeira cena, o entardecer de um dia em novembro de 1945. Os quartos estão como no primeiro quadro. O Sr. Kraler veio juntar-se a Miep e ao Sr. Frank. Em cima da mesa, xícaras de café. Observasse uma grande mudança no Sr. Frank. Calmo agora, não tem mais aquela aparência amargurada. Folheia o diário lentamente. As páginas estão em branco. SR. FRANK – Acabou (fecha o diário, colocando-o no divã a seu lado). MIEP – Estava no campo para ver se conseguia comida. Quando voltei, encontrei o quarteirão cercado pela polícia... SR. KRALER – Tivemos a curiosidade de saber como tinham sido descobertos. Foi o ladrão... foi ele o delator (Miep vai até ao fogareiro, e volta com uma cafeteira). SR FRANK – (Depois de alguns instantes em silêncio). Parece incrível dizer uma coisa dessas, que alguém pudesse ser feliz num campo de concentração. Mas Anne sentia-se feliz no primeiro campo para onde formos levados, aqui na Holanda. Depois de passar dois anos trancafiada neste sótão, ela estava ao ar livre... sentia o sol e a brisa de que tanto gostava. MIEP – (Oferecendo café ao Sr. Frank) Um pouco mais? SR FRANK – (Estendendo-lhe a xícara) As noticias sobre a guerra eram boas. Os ingleses e americanos avançavam na Frabça. Estávamos certos que chegariam a tempo de nos salvar. Em setembro fomos informados de seriamos embarcados para a Polônia... os homens, para um campo, as mulheres para outro. Eu fui enviado a Auschwitz. Elas foram para Belsen. Em janeiro fomos libertados, os poucos sobreviventes. A guerra ainda não terminara, por isso levamos muito tempo para voltar aos nossos lare. Éramos enviados seca e meca, na retaguarda, onde não havia perigo. Quando o nosso trem parava... em algum desvio ou cruzamento... saíamos e íamos em gripo... Onde esteve você? Em Belsen? Em Buchenwald? Em Mauthausen? Teria por acaso encontrado minha mulher? Meu marido? Meu filho? Minha filha? Foi assim que soube da morte de minha mulher... de Margot, dos Van Daan.... de Dussel. Mas Anne... eu ainda tinha esperança... ontem foi a Rotterdam. Ouvi falar de certa mulher... ela estivera em Belsen com Anne... agora eu sei. (Apanha o diário novamente, vira as páginas procurando um trecho. Ao encontra-lo, ouve-se a voz de Anne). VOZ DE ANNE – Apesar de tudo, continuo acreditando na bondade humana. ( O Sr. Frank fecha o diário lentamente) SR FRANK – Ela me faz sentir pequeno. (Todos ficam em silêncio). Veja mais aqui.


A FILHA – O filme A filha (2003), da cineasta sueca Solveig Nordlund, conta a história de um bem sucedido produtor de televisão que acaba de ser premiado para apresentar o programa mais popular quando, nesse mesmo dia, a sua filha lhe dá um ultimato: ou regressa para casa para comemorar o aniversário dela de 18 anos, ou nunca mais a vê. Ele resolve os compromissos agendados e, no dia seguinte, quando chega em casa, era tarde, ela não se encontrava mais. Uma jovem da mesma idade da filha resolve ajuda-lo a localizá-la numa busca infindável que vai revelando realidades que vão se inserindo em situações dramáticas. Veja mais aqui.





IMAGEM DO DIA
Hoje é dia de homenagear a atriz e ex-vedete Carmem Verônica.

Veja mais sobre:
Manchetes do dia: ataca o noticiário matinal, Folclore pernambucano de Francisco Augusto Pereira da Costa, a música de Fabian Almazan, Filosofia da Linguagem, Vinte vezes Cassiano Nunes, a coreografia de Doris Uhlich, a pintura de Nicolai Fechin & a arte de Roberto Prusso aqui.

E mais:
Preciso de um culpado, Peri Physeos de Anaxímenes de Mileto, A arte de furtar de Padre Antônio Vieira, As odes pítacas Píndaro, Platónov de Anton Tchékov, o cinema de Walter Lang & Susan Hayward, a coreografia de Dave Saint-Pierre, a música de Stanley Clarke, a pintura de Horace Vernet & Malcolm Liepke aqui.
O morro dos ventos uivantes de Emily Brontë, A ópera dos mendigos de John Gay, a música de Yngwie Malmsteen & Julia Crystal, a pintura de Maria Luisa Persson & a poesia de Floriano Martins aqui.
Gilbela – Gilmara Jung, é nela que a beleza se revela aqui.
Literatura de cordel: Cego Sinfrônio aqui.
Vamos aprumar a conversa, Sociedade dos indivíduos de Norbert Elias, As brasas de Sándor Márai, Babylon de Zuca Sardan, a música de Hermeto Pascoal & Aline Moreira, Anatomia do drama de Martin Esslin, o cinema de Fred Schepisi & Meryl Streep, a escultura de Pierre-Nicolas Beauvallet, a arte de Derek Gores & a pintura de Gilson Luiz dos Santos Braga aqui.
O espelho de Machado de Assis aqui.
Brincarte do Nitolino, O espírito de liberdade de Erich Fromm, Visita meu corpo de Antonio Carlos Secchin, a literatura de Alexandre Dumas, a música de João Gilberto, a pintura de Gustave Courbet & Welington Virgolino, a arte de Bibi Ferreira, Judy Garland & Isabelle Adjani aqui.
Vamos aprumar a conversa, O mundo como vontade de representação de Arthur Schopenhauer, A casa das belas adormecidas de Yasunari Kawabata, Ifigênia entre os tauros de Eurípedes, a música de Richard Strauss, Percursos em Arteterapia, Jardim das delícias de Geraldo Carneiro, a arte de Mae West, a escultura de Francisco Brennand, Jules Feiffer, a pintura de John Constable & Peter Paul Rubens aqui.
Uma coisa quando outra, A aventura da modernidade de Marshall Berman, a poesia de Adolfo Casais Monteiro, Arquiteturas líquidas de Marcos Novak, a música de Maucha Adnet, a pintura de Alyssa Monks & Renie Britenbucher, a arte de Adriana Garambone & Luciah Lopez aqui.
Solilóquio das horas agudas, O mito de Sísifo de Albert Camus, Doença sagrada de Hipócrates, a música de Meg Myers, Neurofilosofia e Neurociência Cognitiva, a pintura de José Manuel Merello, Mulher Negra & a arte de Luciah Lopez aqui.
Resiliência, perspectivas & festas: Feliz aniversário, A pedagogia de Paulo Freire, Resiliência em transtornos mentais de Makilim Nunes Baptista, Liberdade para palavra de Octavio Paz, a música de Midori Goto, a pintura de Luis Crump, Babi Xavier, a arte de Fabrice Du Welz & Luciah Lopez aqui.
Ah, se estou vivo, tenho mais o que fazer, a literatura de Liev Tolstói, A cena dividida de Gerd Bornheim, a poesia de Nauro Machado, a pintura de Lasar Segall, a música de Joyce & Maurício Maestro, a arte de Patrick Conklin & Luciah Lopez aqui.
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PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

  Imagem: Foto AcervoLAM . Ao som do show Transmutando pássaros (2020), da flautista Tayhná Oliveira .   Lua de Maceió ... - Não era ...