O
CONDOR VOA – O livro O condor voa: literatura e cultura latino-americana, de
Antonio Cornejo Polar, aborda temas como critica literária, pluralidade e
totalidade, o corpus da literatura latino-americana, imediatismo e perenidade,
a dupla audiência da literatura de fundação da República, os sistemas
literários como categorias históricas, reflexões a partir de uma relação
textual entre o Inca e Palma, discursos coloniais e formação da literatura
hispano-americana, José Donoso e a nova narrativa, neo-indigenismo e Manuel
Scorza, o discurso da harmonia possível, condição migrante e intelectualidade multicultural,
Arguedas, estatuto sociocultural, voz e letra no dialogo de Cajamarca,
heterogeneidade não dialética, entre outros importantes assuntos.
REFERÊNCIAS
POLAR,
Antonio Cornejo. O condor voa: literatura e cultura latino-americana. Belo
Horizonte: UFMG, 2000.
EROS E CIVILIZAÇÃO – A
obra Eros e civilização: uma
interpretação filosófica do pensamento de Freud, do sociólogo e filosofo
alemão pertencente à Escola de Frankfurt, Herbert Marcuse (1898-1979), na
primeira parte aborda sobre o domínio do princípio de realidade, a tendência
oculta na psicanálise, o princípio do prazer e da realidade, repressão genética
e individual, retorno d reprimido na civilização, racionalização da renúncia,
civilização e carência, recordação de coisas passadas como veiculo de
libertação, a ontogênese e origem do individuo reprimido, o aparelho mental
como união dinâmica de opostos, estágios na teoria dos instintos de Freud, a
natureza conservadora comum dos instintos primários, a possível supremacia do
principio do Nirvana, Id, ego e supergo, a corporalização da psique, caráter
reacionário do superego, avaliação da concepção básica de Freud, análise da
interpretação da história na psicologia de Freud, distinção entre repressão e
mais-repressão, trabalho alienado e o princípio de desempenho, organização da
sexualidade, tabus sobre o prazer, organização dos instintos de destruição,
dialética fatal da civilização, a filogênese e a origem da civilização
repressiva, heramnça arcaica do ego individual, psicologia individual e grupal,
a horda primordial, rebelião e restauração do domínio, conteúdo dual do
sentimento de culpa, retorno do reprimido na religião, o malogro da revolução,
mudanças nas imagens do pai e da mãe, a dialética da civilização, necessidade de
defesa contra a destrução, a existência de sublimação, dessexualização,
enfraquecimento de Eros e os instintos de vida, livberação da destrutividade,
progresso em produtividade e dominação, controles intensificados na civilização
industrial, declínio da luta com o pai, despersonalização do superego,
contração do ego, alienação, desintegração do princípio de realidade
estabelecido, interlúdio filosófico, a teoria da civilização de Freud na
tradição da filosofia oriental, o ego como sujeito agressivo e transcendente,
logos como lógica de dominação, o protesto filosófico contra a lógica de
dominação, ser e devir, pernamencia versus transcendência, o erteno retorno em
Aristótles, Hegel, Nietzsche e Eros como essência de ser. Na segunda parte, o
autor trata além do princípio de realidade, os limites históriscos desse
princípio, obsoletismos da carência de dominação, hipótese de um Novo Princípio de
Realidade, a dinâmica instintiva do sentido da civilização não-repressiva, o
problema de verificação da hipótese, fantasia e utopia, a fantasia versus
razão, preservação do pasado arcaico, o valor de verdade da fantasia, a imagem
da vida sem repressão nem ansiedade, possibilidade de liberdade autêntica em
uma civilização madura, necessidade de uma redefinição de progresso, as imagens
de Orfeu e Narciso, arquétipos de existência humana na civilização
não-repressiva, Oferu e Narciso contra Prometeu, luta mitológica de Eros contra
a tirania da razão, contra a morte, reconciliação do homem e da natureza na cultura sensual, dimensão
estética, a estética como ciência da sensualidade, reconciliação entre prazer e
liberdade, instinto e moralidade, as teorias estéticas de Baumgarten, Kant e
Schiller, elementos de uma cultura não-repressiva, transformação do trabalho em
atividade lúdica, a transformação da sexualidade em Eros, a abolição da
dominação, efeito sobre os instintos sexuais, auto-sublimação da sexualidade de
Eros, sublimação repressiva versus livre sublimação, aproveitamento das
relações sociais não repressivas, o trabalho como ação livre das faculdades
humanas, a possibilidade relações libidinais de trabalho, Eros e Thanatos, a
nova ideia de razão, racionalidade da gratificação, moralidade libidinal, a
luta contra o fluxo de tempo, mudança na relação entre Eros e o instinto de
morte e critica ao revisionismo neofreudiano. Veja mais aqui & aqui.
REFERÊNCIAS
MARCUSE, Herbert. Eros e civilização: uma interpretação
filosófica do pensamento de Freud. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
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