O SER
HUMANO E SEUS PAPÉIS CONSTRUTIVOS E NÃO-CONSTRUTIVOS – Militão & Militão
(2000, p. 13) assinalam que:
“O ser
humano é caracterizado como tal pela sua identidade (nome, local e data de
nascimento, filiação, impressões digitais, íris, arcada dentária, DNA), pelos
papéis que desempenha (profissional, pai, filho, mãe, amigo, irmão, etc.) ou,
em termos de comportamento, no dia a dia junto aos outros, pelas suas
qualidades e seus defeitos (características que, ora são defeitos, ora são qualidades,
dependendo do contexto, do foco ou estereótipo naquele momento estabelecido).
Essas características são acentuadas exatamente no desempenho de papéis, no dia
a dia. Papéis construtivos (qualidades, virtudes) e papéis não-construtivos
(defeitos, atitudes nocivas”.
Veja,
portanto, em que perfil você se enquadra:
PAPÉIS
CONSTRUTIVOS
Conciliador:
busca um denominador comum. Quando em conflitos, aceita rever sua posição e
acompanha o grupo para não chegar a impasse. Ajuda buscar alternativas de
solução comum a todos.
Mediador:
resolve as divergências entre outros membros, alivia as tensões nos momentos
mais difíceis, intercede com palavras de ânimo e encorajamento.
Animador:
demonstra afeto e solidariedade aos outros membros do grupo, bem como
compreensão e aceitação de outros pontos de vista, ideias e sugestões,
concordando, recomendando e elogiando as contribuições dos outros. É ativo,
proativo, entusiasta e festivo.
Ouvinte interessado:
acompanha atentamente as atividades do grupo e aceita as ideias dos outros,
servindo de auditório e apoio nas discussões e decisões do grupo. Fala menos e
faz intervenções inteligentes, procurando sempre agregar.
PAPÉIS
NÃO-CONSTRUTIVOS
Dominador:
procura afirmar sua autoridade ou superioridade dando ordens decisivas,
interrompendo os demais, manipulando o grupo ou alguns membros, sob a forma de
adulação, afirmação de status superior, etc. A sua verdade é única e não aceita
argumentação de terceiros.
Dependente:
busca ajuda, sob forma de simpatia dos outros membros do grupo, mostrando
insegurança, autodepreciação e carência de apoio. Adota, frequentemente, a
postura de vítima.
Criador de
obstáculos: discorda e opõe-se sem razão, mantendo-se teimosamente negativo até
à radicalização, obstruindo o progresso do grupo, mesmo após uma decisão ou
solução já atingida. Não importa a situação ou tema discutido: ele é sempre do
contra.
Agressivo:
ataca o grupo ou assunto, fazendo ironia ou brincadeiras agressivas, mostrando
desaprovação dos valores, atos e sentimentos dos outros. Costuma utilizar
franqueza depreciativa.
Vaidoso:
procura chamar a atenção sobre si de várias maneiras, contando realizações
pessoais e agindo de forma diferente, para afirmar sua superioridade e
vantagens em relação aos outros.
Reivindicador:
manifesta-se como porta-voz de outros, de subgrupos ou classes, revelando seus
verdadeiros interesses pessoais, preconceitos ou dificuldades. Aparentemente,
dá uma de bonzinho, porém ele está preocupado é consigo, em buscar vantagens
pessoais.
Confessante:
usa o grupo como plateia ou assistência para extravasar seus sentimentos, suas
preocupações pessoais ou filosofia, que nada tem a ver com a disposição ou
orientação do grupo na situação-momento. Aproveita todos os momentos que pode
para alugar o grupo e fazer longos relatos e desabafos.
Gozador:
aparentemente agradável, entretanto evidencia seu completo afastamento do
grupo, podendo exibir atitudes cínicas, desagradáveis, indiferentes à
preocupação e ao trabalho, através de poses estudadas de espectador, que se
diverte com as dificuldades e esforços dos outros. Tem sempre uma piada ou um
comentário engraçado ou pejorativo. Na verdade, tudo isso para chamar atenção
para si.
REFERÊNCIAS
MILITÃO,
Albigenor; MILITÃO, Rose. Jogos, dinâmicas e vivências grupais: como
desenvolver sua melhor técnica em atividades grupais. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2000.
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