A arte do professor e premiado artista
argentino Osvaldo Jalil, autor das
litografias de Grabados – Série América
(1999), além de participar de inúmeras exposições individuais coletivas pelo
mundo afora. Veja mais aqui.
PELÓPIDAS SOARES (1922–2007)- Conheci o jornalista e
escritor Pelópidas Soares quando ele
me prestigiou durante a encenação do meu primeiro texto teatral O prêmio (ou Em busca de um lugar ao sol sob a especulação imobiliária), em
1977, na quadra do Colégio Diocesano dos Palmares. Depois disso, nos
encontramos algumas vezes, quando agraciado com a sua gentil citação no Caudal do Una. Depois o convidei para a
Quarta Feira de Música, em 1978, em Palmares, na qual ele se fez presente no
corpo de jurados, graças a intervenção do meu saudoso parceiramigo, Fernandinho Melo Filho. Depois fui
convidado para a cerimônia de sua posse na Academia Pernambucana de Letras, na
qual passaria a ocupar a cadeira 27, em 1983. Eu havia sido saudado por ele por
ocasião da publicação dos meus dois primeiros livros: Para viver o personagem do homem (Nordestal, 1982) e A intromissão do verbo (Pirata, 1983) e da leitura do meu texto teatral A viagem noturna do
sol (1983), pela TTTrês Produções Artísticas, sob a direção de José Manoel
Sobrinho. Até então eu sabia que ele começou com a peça teatral O Galo Maluco
(1948), que foi dirigida por Hermilo Borba Filho, com participação de Ariano
Suassuna e cenário de Aluisio Magalhãoes e os bonecos de Cheiroso, encenada
pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Depois escreveu os textos teatrais O
Boato, O Porre e, também, para encenação do Teatrinho de Bonecos de Catende. E
que escrevia no jornal Geração que criou com Mário Souto Maior, em 1938. Depois
criou o Correio de Catende, em 1939, e com Wilmar Mayrink o jornal Alvorecer, ambos
em Catende. Fundou a revista Canaviais, em 1951, com Durval Lins e tornou-se
correspondente do jornal A noite (RJ), entre os anos de 1951/63. Foi membro da
Associação de Imprensa de Pernambuco, correspondente do Diário de Pernambuco,
dirigiu o Sesi e o Senac por diversas vezes, foi fundador do Centro Operário de
Cultura Leão XIII e do Catende Clube, e da Biblioteca Pública Municipal Manoel
Martins Júnior. O seu primeiro livro publicado foi A outra e outros (EdUFPE,
1971). Depois Cordão dos Bichos (Pirata, 1980), Alaursa (Fundarpe (1990), A nau
do cata-vento (Baraúna, 2004) e, por fim, Outrosol se levanta (Autor, 2007). De suas mãos recebi os poemas Pirangi e Xote das Máquinas, e os publiquei nas edições do encarte Vozes do
Una, da Revista A Região, bem como em várias edições do tabloide Nascente –
Publicação Lítero-Cultural. Veja mais aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS – Há
quatro coisas no mundo / que alegra um cabra macho: / Dinheiro e moça bonita, /
cavalo estradeiro-baixo, / clavinote e cartucheira / pra quem anda no cangaço.
Recolhido pelo sociólogo Renato Carneiro Campos, e registrada no livro Cangaço: um tema na discografia da MPB
(Bagaço, 2008), de Renato Phaelante.
ALGUÉM FALOU: Machado
que corta lenha / também corta mulungu. / Praieiro que tem vergonha / não fala
com guabiru. Folclore pernambucano extraído do livro O sentido social da Revolução Praieira (EdUFPE, 1977), de Amaro Quintas.
AS FACES DO AMOR – [...] O amor feliz não tem história. Só existem romance do amor mortal, ou
seja, do amor ameaçado e condenado pela própria vida. O que o lirismo ocidental
exalta não é o prazer dos sentidos nem a paz fecunda do par amoroso. É menos o
amor realizado do que a paixão de amor. E paixão significa sofrimento.
[...]. Trecho extraído da obra O amor e o Ocidente (Guanabara, 1988), do
escritor e ambientalista suíço Denis de Rougemont (1906-1985). Veja mais
aqui e aqui.
CAVALO DOS SONHOS - Ele
andou como um cavalo alado / (também sem asas) / eu estava caindo / realizada
em mil sonhos. / Agosto na minha alma. / Não tenho mais frutas. / Apenas galhos
gelados. / A barriga é um tecido multicolorido fechado / onde nada se aninha. /
Há dor em meu coração partido / como asas de borboleta quebradas. / Meus olhos
choram o presente. / Estou sozinha. / Ele sonha com uma nuvem que ele pode
subir e ver o sol. / Iluminou minha vida. / Cavaleiro dos sonhos / subiu muito
alto. / Ele galopa noite e dia com sua alma. / Tem uma alma. / O meu não existe
mais. Poema da premiada escritora e jornalista argentina Araceli Otamendi.
A poesia visual do artista gráfico, poeta e performer uruguaio Clemente Padín. Veja mais aqui e aqui.
BREBOTES & OUTROS
CLECKS ARRUELADOS