BIBLIOTECA NOSSA DE CADA
DIA - A biblioteca,
segundo Faria (2005), tem sua origem na expressão latina “biblium”, significando
livro e “teca”, significando caixa, adotando o sentido de onde são guardados os
livros. Para Ferreira (2003), a conceituação de biblioteca é vista como a coleção
pública ou privada de livros e documentos de mesmo gênero, organizados para
estudos, leitura e consulta. Faria (2005) também define como o edifício ou
recinto onde se instala livros e coleções, onde se guarda e/ou ordena livros. É
a partir de tal conceituação que fica entendido que, conforme Almeida Junior
(1997), a biblioteca é um local público tendo em vista que é por meio dela que
se pode pesquisar sobre os costumes, a cultura, a origem e a história de um
povo. E, segundo este mesmo autor, pode-se dizer que uma biblioteca tem a
função de difundir informações, preservação e acúmulo de livros. O profissional
bibliotecário que é um profissional da ciência da informação, segundo Ferreira
(2003), é atuante no recinto da biblioteca exercendo funções de arquivistas, documentalistas,
gerentes de bases de dados, consultores de informação, profissionais da
comunicação, analista de informação. Por esta razão, conforme Caldin (2001) e
Souza (1997), o campo de atuação do profissional da informação enquanto bibliotecário
é diverso com amplitude nas esferas pública e privada, bem como no terceiro
setor compreendido pelas organizações não-governamentais – ONG´s, podendo,
ainda, atuar nos mais diversos setores da econômica, seja na agricultura,
industria, serviços e autônomo. Com isso, conforme Caldin (2001), observa-se
que o foco central da atuação do profissional da ciência da informação é a
organização, o tratamento e a disseminação da informação, insumo este que se
encontra em qualquer instituição e que vem ganhando cada vez maior importância
e valor para a sobrevivência da mesma no mercado. Na atualidade que se encontra
em plena Era do Conhecimento e da Informação, tem-se valorizado
substancialmente a informação, razão pela qual tem evidentemente exigido
profissionais qualificados que sejam capazes de atuar dentro das exigências
contemporâneas. O bibliotecário nos tempos atuais tem atuado dentro do contexto
da ciência da informação, na difusão e fomento da leitura e da pesquisa, tendo
por competência a responsabilidade na seleção de acervo bibliográfico. O
bibliotecário ou profissional da ciência da informação atua dentro da
biblioteca que, com base em Butler (1971), Fonseca (1992), Lima (1997), Almeida
Jr (1997) e Castro (2000), possui objetivos de maximizar o acesso às fontes de
informação de interesse de seus usuários e maximizar a exposição dos usuários
às fontes de informação de seu interesse. Ainda se incluem entre as funções
organizacionais da biblioteca, conforme Muller (1990) e Vitorino (2007), a aquisição
do material, de acordo com os interesses dos usuários; a organização do
material a ser adquirido, de forma a possibilitar o seu acesso; expor o usuário
às fontes de informação das mais variadas formas; e tornar as fontes de
informação disponíveis aos usuários. Suas atividades, conforme Cunha (2003) vão
desde a formação e desenvolvimento da coleção (seleção e aquisição), tratamento
e organização da coleção (classificação, indexação, catalogação, registro,
armazenagem, inventário) até o acesso e disponibilidade de documentos e
disseminação de informações. Em conformidade com a Classificação Brasileira de
Operações – CBO de 2002, recolhida de Figueiredo (2007), o profissional de
biblioteconomia conhecido como bibliotecário se identifica com os profissionais
da informação, guardando relação com o documentalista e com o analista de
informações, bem como de profissões e ocupações assemelhadas, sendo responsável
pelo acervo de documentação da organização abrangendo textos, artigos, livros,
periódicos, manuais, plantas, especificações técnicas, tudo estruturando e
mantendo a memória organizacional. Já para Targino (1997), o profissional
bibliotecário como integrante da ciência da informação é visto como todo aquele
que pesquise, recupere, selecione, e dissemine informações. Desta forma, para o
exercício pleno destas atividades é exigida a formação de bacharel em Biblioteconomia
e documentação e a formação é complementada com aprendizado tácito no local de
trabalho e cursos de extensão, de acordo com a CBO 2002, anteriormente
mencionada. Mediante o exposto, o profissional de biblioteconomia atua sob a
determinação de diplomas legais que regulam a categoria. Exemplo disso é a Lei
4.084/62 que dispõe sobre a profissão de bibliotecário e regulamenta o seu
exercício. Com a edição da Lei 4.084/62 seguiu-se a publicação do Decreto
56.725/65 onde foi regulamentado o exercício profissional do bibliotecário,
explicitando as atividades que lhes são inerentes. Em seguida foi homologada a
Lei 7.504/1986 que alterou trechos da Lei 4.084/62, notadamente no que se
refere à exigência de apresentação de diploma de nível superior para ocupação
de cargos e funções de bibliotecário. Por fim, com a edição da Lei 09.674/98
definiu-se as questões atinentes à profissão de bibliotecário. E com base nessa
legislação vigente foi definido por força da Resolução CFB nº 42. de 11 de
janeiro de 2002, o Código de Ética do Conselho Federal de Biblioteconomia. Este
Código de Ética prevê, conforme seu art. 1º, “(...) tem por objetivo fixar normas de conduta para os profissionais em
Biblioteconomia, quando no desempenho da profissão”. Em seguida, elenca os
deveres e obrigações do bibliotecário, estabelecendo entre os deveres: Art. 2° - Os deveres do
profissional de Biblioteconomia compreendem além do exercício de suas
atividades: a) dignificar através de seus atos a profissão tendo em vista a
elevação moral, ética e profissional da Classe; b) observar os ditames da
Ciência e da técnica, servindo ao Poder Público, à Iniciativa Privada à
Sociedade em geral; c) respeitar leis e normas estabelecidas para o exercício
da profissão; d) respeitar as atividades de seus colegas e de outros
profissionais; e) colaborar eficientemente com a Pátria, o Poder Público e a
Cultura. Entre as obrigações, prevê o art. 3º do Código de Ética: Art. 3° - Cumpre ao profissional de
Biblioteconomia: a) preservar o cunho liberal e humanista de sua profissão,
fundamentado na liberdade da investigação científica e na dignidade da pessoa
humana; b) exercer a profissão, aplicando todo zelo, capacidade e honestidade
no seu exercício; c) cooperar intelectual e materialmente para o processo da
profissão, mediante o intercâmbio de informações com Associações de Classe,
Escolas e Órgãos de divulgação técnica e científica; d) guardar sigilo no
desempenho de suas atividades, quando o assunto assim exigir; e) realizar, de
maneira digna, a publicidade de sua instituição ou atividade profissional,
evitando toda e qualquer manifestação que possa comprometer o conceito de sua
profissão ou de colega; f) considerar que o comportamento profissional irá
repercutir nos juízos que se fizerem sobre a Classe; g) manter-se atualizado
sobre a legislação que rege o exercício profissional da Biblioteconomia,
cumprindo-a corretamente e colaborando para seu aperfeiçoamento; h) combater o
exercício ilegal da profissão. No que tange à conduta do profissional da
ciência da informação foram estabelecidos princípios e comportamentos previstos
nos artigos 4º, 5º, 6º e 7º do Código de Ética da categoria, primando pelos
princípios éticos, morais, solidários e de participação coletiva, no respeito
aos colegas, superiores e público em geral. Tanto que no desempenho de suas
funções, está previsto no art. 9º do Código mencionado que: “Art. 9° - No desempenho de cargo, função, ou
emprego, cumpre ao bibliotecário dignificá-lo moral e profissionalmente”. Quanto
aos impedimentos do bibliotecário no desempenho de suas funções, estabelece o
art. 11º do Código de Ética da categoria que: Art. 11° - Não se permite ao profissional de Biblioteconomia, no
desempenho de suas funções: a) praticar, direta ou indiretamente, atos que
comprometam a dignidade e o renome da profissão; b) nomear ou contribuir para
que se nomeiem pessoas sem habilitação profissional para cargos privativos de
bibliotecários, ou indicar nomes de pessoas sem registro nos CRBs; c) expedir,
subscrever ou conceder certificados, diplomas ou atestados de capacitação
profissional a pessoas que não preenchem os requisitos indispensáveis para
exercer a profissão; d) assinar documentos que compromentam a dignidade da
Classe; e) violar o sigilo profissional; f) valer-se de influência política em
benefício próprio, quando comprometer o direito de colega ou da Classe em
geral; g) deixar de comunicar aos órgãos competentes as infrações legais e
éticas que forem de seus conhecimento; h) deturpar, intencionalmente, a
interpretação do conteúdo explícito ou implícito em documentos, obras
doutrinárias, leis, acórdãos e outros instrumentos de apoio técnico do
exercício da profissão, com intuito de iludir a boa fé de outrem; i) fazer
comentários difamatórios sobre a profissão e suas entidades. As
transgressões às determinações contidas no Código de Ética da categoria são
puníveis em conformidade com o que ficou estabelecido nos artigos 12, 13 e 14
do citado código. No desenvolvido do presente estudo, vê-se na legislação uma
profunda articulação dos direitos e deveres do profissional de Biblioteconomia
com os princípios éticos e morais exigidos constitucionalmente. Por esta razão,
com base em Valls (1994), Souza (1996), Paradis (1994) e Vasquez (1999), a
questão acerca da ética por sr entendida como a esfera dos estudos que envolvem
o juízo e a apreciação da conduta humana e de sua qualificação e avaliação do
seu desempenho diante da normatização de comportamento. Para Souza (1996) o
caminho da virtude é o que norteia toda ação profissional dentro de critérios
valorativos de conduta moral. Também Lastória (1994) entende que tratar de
ética é tratar da conduta moral dentro do padrão de comportamento seja com o
público usuário, seja com o colega de trabalho, seja com a instituição e sua
hierarquia, isto porque, para o autor em questão, o termo ética tem referência
intima com os padrões de conduta moral, priorizando a busca da essência do
justo, do correto, do moral e do belo. Estas, portanto, as razões de
articulação intrínseca entre os deveres e obrigações profissionais expostas na
legislação que é baseada, dentre outras coisas, na ética. Num sentido mais
enfático, baseado nas expressões de Paradis (1994) Guimarães (1996), Figueiredo
(2007) e Koike (1993) fica evidenciado que a ética é o estudo dos juízos de
apreciação que se referem à conduta humana encarando a virtude como pratica do
bem e esta como a promotora da felicidade dos seres. Daí, conforme Souza
(1997), a consciência ética que passa a surgir a partir do conjunto de
prescrições anteriormente descritas, estabelecem que o foco pelos valores
morais para a dignidade humana é de fundamental importância para todos. Isto
porque, segundo Valentim (2000) a qualidade apresentada durante o
desenvolvimento das atividades de qualquer profissional está decididamente
ligado ao comportamento ética no seu desempenho, principalmente seu senso moral
e seus valores e maneira pela qual trata as pessoas. Isto porque, segundo a
autora mencionada, um profissional íntegro sabe agir corretamente. A partir
disso, conforme Valls (1994) e Souza (1997), a ética profissional tem relação
direta com a confiança que a sociedade deposita no especialista que executa
determinado trabalho. Vê-se, portanto,
que com a legislação vigente compreendendo diversos diplomas legais, a exemplo
da Lei nº 4.084, de 30/06/1962, regulamentada pelo decreto nº 56.725, de
16/08/1965, que consagrou a expressão bacharel em biblioteconomia, havendo, na
pós-graduação, os graus em mestre em biblioteconomia e doutor em
biblioteconomia, passando pela homologação da Lei 7.504/1986 que alterou
trechos da Lei 4.084/62, notadamente no que se refere à exigência de
apresentação de diploma de nível superior para ocupação de cargos e funções de
bibliotecário e, por fim, com a edição da Lei 09.674/98 definiu-se as questões
atinentes à profissão de bibliotecário que possibilitou a publicação da
Resolução CFB nº 42. de 11 de janeiro de 2002, o Código de Ética do Conselho
Federal de Biblioteconomia, que toda categoria persegue, dentro do contexto
legislativo, os princípios éticos no desempenho de suas funções. Percebe-se,
portanto, que a exigência ética na organização contemporânea é devido a uma
série de mudanças ocorridas nos últimos anos, dente elas a globalização, a
emergência tecnológica, as transformações paradigmáticas, a busca pela
excelência e a satisfação do consumidor, dentro de uma relação de transparência
e respeito, passando, com isso, conforme Souza (1996), o entendimento de que a
exigência ética é fundamental tendo em vista consistir na recuperação da
possibilidade de reconstrução dos relacionamentos de comunhão entre pessoas e
comunidades, significando, entretanto, bem estar social. Neste sentido, destaca
Figueiredo (2007, p. 38) que o “(...) campo
da Biblioteconomia, mais do que qualquer outro, é atingido pelas mudanças que
afetam a sociedade contemporânea”, identificando tais mudanças na relação
das grandes transformações que interferem significativamente na vida da
sociedade atual, quais sejam: “(...) o
acelerado desenvolvimento cientifico e tecnológico, a globalização e as
chamadas Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (NTIC)”.Tal
condição leva a entender que, com base em Cunha (2002, p. 55), o “(...) papel social do bibliotecário enfoca as
mudanças que estão ocorrendo na área da informação e do conhecimento,
decorrentes do desenvolvimento da sociedade do conhecimento e da globalização e
a diversidade da nomenclatura profissional”. Além disso, observa Cunha (2003)
que as funções exercidas pelos bibliotecários são cada vez mais diversificadas
e que, com isso, se amplia e cada vez mais se torna importante o papel deste
profissional na sociedade, tendo em vista as necessidades de informação de
todos os cidadãos, especialmente pesquisadores, estudantes dos mais diversos
níveis de educação, bem como a participação da categoria na definição de
políticas de informação sempre voltada para a base principiológica da conquista
de direitos básicos de cidadania. Nesta
direção entende Souza (1999) que é o bibliotecário quem cria o espaço cultural
denominado biblioteca para os usuários, garantindo um acervo de qualidade e que
a sua identidade profissional passa pelas suas habilidades diplomáticas e
competências argumentativas, alem dos objetivos e responsabilidades, por seu
valor na sociedade e status entre as demais carreiras profissionais e, conseqüentemente,
o nível de sua remuneração; quanto à organização da profissão como área do conhecimento.
Tal fato leva ao entendimento de Targino (1999) de que o bibliotecário é o
profissional que dirige ou trabalha em biblioteca como o que é diplomado por um
curso de biblioteconomia, assumindo o papel do profissional da informação que
está na coordenação do acervo que representa a expressão da diversidade
teórica, doutrinária e filosófica e na função cultural, transformando a biblioteca
num mecanismo real para a formação da consciência crítica do pesquisador e do educando.
Daí encontrar em Cunha (2002, p. 57) que: (...) O bibliotecário deve estar consciente deste fazer, consciente que é um
agente de mudanças ou que pode tornar-se um agente de mudanças. Nossa missão
como bibliotecários, é facilitar aos indivíduos o acesso à informação e
possibilitar, desta forma, o desejo de aprender, de discutir, enfim, a formação
do conhecimento ou o conhecimento em formação. Desta forma, nossa missão como
agentes de transformação social é plenamente realizada. Por esta razão Figueiredo
(2007) e Cunha (2002) entendem que, diante de uma realidade encontrada no
contexto da globalização e de saberes voláteis, o que se espera do profissional
da ciência da informação é que ele apresente um perfil que esteja voltado para
uma constante educação continuada, possua flexibilidade e inovação,
criatividade e agilidade, horizontalidade e compartilhamento da informação,
planejamento e aprendizagem, gestão do conhecimento e participação,
empreendedorismo e estratégia competitiva. Cunha (2002), por sua vez,
acrescenta que é fundamental para o bibliotecário apresenta-se sempre
atualizado, trabalhando e liderando equipes em rede, demonstrando capacidade de
análise e síntese, expansão do conhecimento com a aquisição de domínio de
outros idiomas, capacidade de comunicação e negociação, atuação com ética,
demonstração de senso de organização e concentração, raciocínio lógico,
pro-ativo e criativo e detentor de uma capacidade empreendedora. Tem-se que a
legislação e a ética na atividade profissional do bibliotecário, traz, por
resultado, o entendimento, em primeiro lugar de que papel do bibliotecário é
formar um acervo que seja promotor da leitura. Em segundo lugar, a sua atuação
articulada com a legislação em vigência e pautada na ética leva a entender que
se trata de um profissional que precisa, dentre outras coisas, se portar com
uma postura física adequada de respeito e cordialidade, apresentar-se sempre
gentil e educado respeitando o silêncio do ambiente de trabalho, possuir uma
formação bem sedimentada e manter-se de forma continuada no seu aprendizado,
apresentar-se criativo, empreendedor, pro-ativo, planejando todas as suas
atividades, adotando uma postura de horizontalidade, sendo flexível, enfim,
dentre outros comportamentos, manter-se ética e moralmente na condução de suas
atividades profissionais. Veja mais aqui e aqui.
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Imagem: Blusa branca, do pintor Mauro
Soares.
Curtindo o álbum Quelqu'un m'a dit (Virgin EMI, 2002), da cantora, compositora e
modelo franco-italiana Carla Bruni. Veja mais aqui.
EPÍGRAFE – [...] que a vida existe além do sistema solar é hoje tido como certo por
muitos cientistas, mesmo que não tenhamos evidência direta disso. Frase atribuída
ao professor Lloyd Motz, da
Universidade de Colúmbia. Veja mais aqui.
TRIBUTO,
IMPOSTO E CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
– No livro Curso de direito constitucional tributário (Malheiros, 2007), do
professor e advogado Roque Antonio
Carrazza, destaco os trechos: [...] a
tributação por meio de impostos, chamando atenção para o que prescreve o
parágrafo 1º, do art. 145 da Constituição Federal: “Sempre que possível, os
impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica
do contribuinte”. Isto quer dizer que, segundo o autor mencionado, os impostos
quando ajustados à capacidade contributiva permitem que os cidadãos cumpram,
perante a comunidade, seus deveres de solidariedade política, econômica e
social (p. 86). A capacidade
contributiva à qual alude a Constituição e que a pessoa política é obrigada a
levar em conta ao criar, legislativamente, os impostos de sua competência
[...] atenderá ao principio da capacidade
contributiva a lei que, ao criar o imposto, colocar em sua hipótese de
incidência fatos deste tipo. (p. 90). [...] o imposto encontra seu fundamento de validade apenas e tão-somente no
poder de império estatal, não havendo necessidade, para que ele seja
instituído, que o Poder Público desenvolva, em relação ao contribuinte,
qualquer atividade específica. (p. 508). Veja mais aqui e aqui.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM – O
livro Diagnóstico e tratamento dos
problemas de aprendizagem (Artmed, 1992), de Sara Pain, trata acerca da aprendizagem e educação, as dimensões do
processo de aprendizagem, os fatores e problema da aprendizagem, fatores
orgânicos, fatores específicos, fatores psicógenos, fatores ambientais,
diagnostico do problema de aprendizagem, orientação terapêutica, tratamento,
enquandramento, objetivos e técnicas, entre outros assuntos. Veja mais aqui e
aqui.
A
HISTÓRIA DO AMOR – O
livro A história do amor (Companhia
das Letras, 2006) da escritora estadunidense Nicole Krauss, oconta a história de um livro fictício escrito por
um judeu polonês que versa sobre o amor e a existência, imaginando a Idade do
Silêncio, em que as pessoas se comunicam apenas por gestos e que um único
exemplar do livro vai modificar a vida de quatro personagens. Da obra destaco o
trecho: [...] Durante a Idade do Silñecio,
as pessoas se comunicavam mais [...] A
sobrevivência básica exigia que as mãos quase nunca estivessem paradas, s
somente durante o sono [...] é que as
pessoas deixavam de dizer uma ou outra coisa. Não se fazia nenhuma distinção
entre os gestos da linguagem e os gestos da vida [...]. Veja mais aqui.
CANTO
HONDO – Entre os poemas
do escritor catalão Carles Riba (1º893-1959), destaco
a sua poesia Canto hondo: Eu não sabia
que o silêncio / pudesse de repente abrir-se até / oo centro gelado, e os
caminhos / ter um só caminhante que profira / um grito; / todos um pranto só
que vai / em busca da esperança, enquanto / o homem espera e não sabe que entre
/ o abismo e o céu vai se perder / seu pranto – levaram-no as mortas / mãos
alquebradas, para também / fazê-lo seu, que delas vem / e constranger pesadas
portas / do tempo pleno – e os rostos viventes, / e os corações boiantes nos
ventos. Veja mais aqui.
NOTÍCIAS CARIOCAS – Em 2004 tive
oportunidade de assistir no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro,
ao espetáculo Notícias cariocas, de
Filipe Miguez, com direção de Enrique Diaz e Ivan Sugahara, elenco da Cia. dos
Atores, contando a história ocorrida em 1954, às vésperas do Grande Premio de
Automobilismo da Gávea, uma moça é morta e um jornal sensacionalista aponta
como suspeito um dos pilotos, filho do dono do poderoso Correio Carioca. O escândalo
motiva uma batalha editorial entre as duas publicações. Veja mais aqui.
A
ROTINA TEM SEU ENCANTO –
O drama/romance A Rotina Tem Seu Encanto
(1962), do diretor e roteirista japonês Yasujirō
Ozu (1903-1963), conta a história de um encontro entre amigos, quando um viúvo
militar passa a termer que sua jovem filha, fique solteira para sempre e,
consequentemente, amarga e trista, decidindo, então, procurar um bom partido para
a moça e uma companheira para cuidar dele na velhice. O destaque fica por conta
da atriz japonesa Shima Iwashita.
Veja mais aqui.
IMAGEM
DO DIA
Todo dia é dia da da atriz japonesa Shima Iwashita.
Veja
mais sobre:
A vida
de cada um de nós, Italo
Calvino, William Blake, Gilberto Mendes, Gil Vicente, Peter Greenaway,Francesco Hayez, Lambert Sigisbert
Adam, O terapeuta & o Shaman aqui.
E mais:
Platão,
Toninho Horta, Albert Sánchez Piñol, Amos Gitai, Helena Yaralov, Paul Helleu,
Ricardo Cabus, Aracaju, Biritoaldo, Fronteiras, Cidadania & Direitos
Políticos aqui.
As
trelas do Doro: no fuzuê da munheca aqui.
Aprumando
a conversa, Poetas dos Palmares, Fecamepa, Vapapu & Big Shit Bôbras aqui.
Proezas
do Biritoaldo: Quando o urubu tá
numa de caipora, não há pau que escore: o de debaixo caga no de cima aqui.
Segura a
onda, Fecamepa, Acharam a Vapapu & piadas despropositais aqui.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA
Veja aqui e aqui.
CANTARAU: VAMOS
APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.