PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA ENSINO-APRENDIZAGEM - Imagem: arte
do pintor neerlandês Roclof Frankol
(1911-1984). - Seguindo o mote da casa/escola emburrecedora, do saudoso
educador Rubem Alves, desde alguns anos atrás, venho realizando palestras a
respeito de práticas pedagógicas para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
A primeira delas, Brincar para aprender, realizada a convite da Universidade
Federal de Alagoas, em Maceió - AL (Veja detalhes aqui) e em diversas
instituições de ensino, levava a proposta de inserção das atividades artísticas
durante os trabalhos em sala de aula. Concomitantemente comecei a realizar Oficinas
de Cordel, que foram realizadas em diversas ocasiões com o objetivo de
promover a utilização da Literatura de Cordel como recurso pedagógico. Aprofundando
a questão, passei a desenvolver atividades na área da Psicologia Social &
Educação, quando apresentei os resultados do trabalho sobre A
Educação & Arte na Escola Pública, experiência realizada com
atividades artísticas para melhoria do processo de ensino-aprendizagem,
realizado na Faculdade Cesmac e envolvendo a Escola Estadual Josefa Conceição da Costa, de Maceió – AL
(Veja detalhes aqui). Por conta disso, realizei os estudos que redundaram na palestra Contribuição
do Teatro no Desenvolvimento da Linguagem Infantil: uma abordagem acerca da
teoria de Vygotsky, apresentada na Uninove, em São Paulo e no Cesmac,
em Maceió (Veja detalhes aqui). Dando continuidade a esses estudos e pesquisas,
participei do Grupo de Pesquisa de Neurofilosofia & Neurociência Cognitiva,
na Faculdade Cesmac, ocasião em que realizei a palestra A Neuroeducação nas práticas
pedagógicas de ensino-aprendizagem, que venho realizando desde então em
diversos eventos e instituições (Veja detalhes aqui e aqui). Todas essas
atividades que tenho desenvolvido nos últimos quinze anos compreendem a
articulação que fiz das áreas de Direito, Educação e Psicologia com as Artes,
na busca por melhores práticas pedagógicas em sala de aula, desde a Educação Básica,
como também a Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Profissional e
Educação Especial, nas mais diversas modalidades de ensino. Para tanto, tenho
utilizado como embasamento teórico as propostas de Paulo Freire e de outros
teóricos não menos importantes, com as mais inovadoras atividades artísticas
voltadas para a educação, sobretudo nas áreas de Teatro, Música e Literatura. As
experiências foram exitosas em diversas escolas públicas e na minha caminhada encontrei
uma série de outras iniciativas, a exemplo do poeta e professor Janduhi Dantas
Nóbrega, da Paraíba, que utiliza a Literatura de Cordel nas aulas de Gramática
e Língua Portuguesa (Veja detalhes aqui). Também o escritor e professor Arantes
Gomes do Nascimento, que elaborou os jogos pedagógicos Dominando a acentuação
gráfica e Desembaralhando o Verbo (Veja detalhes aqui), entre outras tantas iniciativas
que tenho encontrado de educadores, arte-educadores, psicopedagogos e psicólogos,
todas procurando otimizar a atividade pedagógica com os mais diversos recursos
artísticos para melhoria do processo de ensino-aprendizagem. São experiências
como estas, acrescidas de temas como afetividade, transversalidade,
transdisciplinaridade, neuroeducação, entre outros, que podem levar a um melhor
relacionamento entre o professor e o aluno, possibilitando o desenvolvimento de
uma educação de verdade, pública e de qualidade. © Luiz Alberto Machado.
Direitos reservados. Veja mais aqui.
DITOS
& DESDITOS:
[...] Nem
sempre fui essa bizarrice que sou hoje. Já fui uma adolescente normal, do tipo que
ia às festinhas da escola, se apaixonava por celebridades e tinha tanto orgulho
dos cabelos louros que jamais pensaria em prendê-los num rabo de cavalo ou
escondê-los sob um capuz. Eu tinha mãe, pai, uma irmã caçula chamada Riley e
uma cadela labrador amarela, fofíssima, de nome Buttercup. Morava numa casa
agradável, num bairro bacana de Eugene, no Oregon. Era popular, feliz e mal podia
esperar para chegar ao segundo ano, pois tinha acabado de me tornar chefe de
torcida da principal equipe da escola. Minha vida era completa, e o céu era o
limite. Essa história de céu pode ser um tanto gasta, mas, no meu caso,
ironicamente, é também a mais pura verdade. No entanto, sei tudo isso apenas
por ouvir dizer, pois desde o acidente só me lembro claramente de uma coisa: eu
morri. Tive o que as pessoas chamam de "experiência de quase morte",
ou EQM. Acontece que as pessoas estão erradas. Podem acreditar, não houve nada
de “quase" no que me aconteceu. Foi assim: num instante, Riley e eu
estávamos no banco de trás do SUV do papai, Buttercup com a cabeça pousada no
colo de minha irmã e o rabo batendo suavemente em minha perna, e a próxima
lembrança... os airbags inflados, o carro inteiramente destruído e eu lá,
assistindo a tudo do lado de fora. Olhando para os destroços — os estilhaços de
vidro, as portas amassadas, o para-choque dianteiro agarrado ao tronco de um
pinheiro num abraço letal -, fiquei me perguntando o que poderia ter acontecido
de errado, esperando e suplicando que todos tivessem conseguido sair dali como
eu. De repente, ouvi um latido familiar; virei para trás e vi minha família
seguindo por um caminho, guiada por Buttercup, que abanava o rabo. Fui ao
encontro deles. De início, tentei correr e alcançá-los, mas depois fui mais devagar,
querendo me demorar e passear por aquele campo vasto e perfumado de árvores e
flores vibrantes que tremeluziam, e apertando os olhos diante da névoa deslumbrante
que refletia e brilhava intensamente, iluminando tudo. [...] Sei
que o preço da eternidade é alto, mas sei também que as coisas podem se arranjar.
Riley prometeu mandar algum tipo de sinal; depois disso vejo o que faço. E se a
eternidade começa hoje, é assim que vou vivê-la: até o fim do dia, e só.
Sabendo que Damen estará sempre ao meu lado. Tipo assim, sempre, certo? Ele
busca meu olhar, esperando uma resposta. — Eu amo você — digo baixinho. —
Também amo você — ele devolve, os lábios pedindo os meus. — Sempre amei. [...].
Trechos da obra Para sempre – Os imortais I (Intrínseca,
2009), da premiadíssima escritora estadunidense Alyson Noël. Veja mais aqui.
A
ARTE DE ROCLOF FRANKOL
A arte do
pintor neerlandês Roclof Frankol
(1911-1984).
AGENDA:
Marsa
e SeuPereira & Coletivo401
- NE TOUR 18 – 16/12, das 16 às 21hs, Casa Astral Rua Joaquim Xavier de
Andrade, 104 - Poço da Panela, Recife – PE & muito mais na Agenda aqui.
&
A
vida é muito mais, Agostinho da Silva, Marcia Tiburi, Alcântara Machado,
Ricardo Corona, Lucinda Lyons, Celso Antunes, Natasha de
Albuquerque & Maria Eugência Matricardi & Pamela Guimarães, Pesqueira,
Antônio
Meneses & Alina Ibragimova aqui.
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje curta na Rádio
Tataritaritatá a
música da pianista Francesca Tandoi & Trio: Live at Jazz on Air,
Live at Luca’s Jazz Corner, Clair de Lune de Denussy & How did he look no
KC KV Bzaal & muito mais nos mais de 2
milhões & 900
mil acessos ao
blog & nos 35 Anos de Arte Cidadã. Para
conferir é só ligar o som e curtir. Veja mais aqui.