CEM ANOS DE SOLIDÃO –Leitura obrigatória para quem milita na
área de literatura, são as obras do escritor, jornalista e ativista político
colombiano Prêmio Nobel de Literatura de 1982, Gabriel García Marquez. Entre elas destaco o extraordinário romance
Cem anos de solidão (Record, 1985), que
conta a história da formação e desenvolvimento familiar dos Arcadios Buendía, por
meio de um estilo caracterizado como realismo fantástico. Do livro destaco os
fragmentos: [...] O mundo era tão recente
que muitas coisas careciam de nome a para mencioná-las se precisava apontar com
o dedo [...] a morte o seguia por
todas as partes, farejando-lhe as calças, mas sem se decidir a dar o bote
final. Era um fugitivo de quantas pragas e catástrofes haviam flagelado o gênero
humano [...] Logo que José Arcadio
Buendía fechou a porta do quarto, o estampido de um tiro retumbou na casa. Um fio
de sangue passou por debaixo da porta, atravessou a sala, saiu para rua, seguiu
reto pelas calçadas irregulares, desceu degraus e subiu pequenos muros, passou
de largo pela Rua dos Turcos, dobrou uma esquina à direta e outra à esquerda,
virou em ângulo reto diante da casa dos Buendía, passou por debaixo da porta
fechada, atravessou a sala de visitas colado às paredes para não manchar os
tapetes, continuou pela outra sala, evitou em curva aberta a mesa da copa,
avançou pela varanda das begônias e passou sem ser visto por debaixo da cadeira
de Amaranta, que dava uma aula de Aritmética a Aureliano José, e se meteu pela
despensa e apareceu na cozinha onde Úrsula se dispunha a partir trinta e seis
ovos para o pão. Veja mais aqui e
aqui.
Imagem A noite, do pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni – mais conhecido apenas por Michelangelo (1475-1564)
Ouvindo Flora´s Song (Narada, 2005), da cantora brasileira Flora Purim.
VYGOTSKY, O TEATRO E A CRIANÇA – Resultado da experiência de mais de seis anos de atividades envolvendo Literatura, Música e Teatro infantis em escolas da rede pública e privada de Maceió, Alagoas, desenvolveu-se o trabalho acadêmico sob a denominação Contribuição do Teatro no Desenvolvimento da Linguagem Infantil: uma abordagem acerca da teoria de Vygotsky, sob orientação da professora e psicóloga Fátima Pereira, que foi apresentado no IV Congresso Brasileiro de Psicologia: Ciência e Profissão, em 2014, na cidade São Paulo. O estudo faz uma abordagem acerca da contribuição do cientista e psicólogo russo Lev Semenovitvh Vygotsky (1896-1934) por meio da atividade artística, notadamente a atividade teatral articulada com música e literatura, para o desenvolvimento da linguagem da criança. Veja detalhes aqui , aqui e aqui.
CYRANO DE BERGERAC – A vida do escritor e duelista francês
Hector Savinien de Cyrano de Bergerac (1619-1655) foi fonte inspiradora para o teatro
do poeta e dramaturgo francês Edmond Rostand (1868-1918), ganhando,
posteriormente, duas versões para o cinema: a primeira em 1950, pelo diretor
Michael Gordeon; e a segunda, em 1990, com direção de Jean-Paul Rappeneau e com
a participação premiada de melhor ator no 43º Festival de Cannes para Gérard
Depardieu com a talentosa e linda atriz Anne Brochet. Desse texto destaco a
cena VI do 5º Ato, num diálogo entre Roxana e Cyrano: Vós? Ao contrário: do feminino amor mendigo solitário, sem carinho de mãe,
sem lágrima de irmã, temi também mais tarde o olhar da barregã. Graças! Mercê
de vós, que amei despercebido, passou na minha vida a fimbria dum vestido.
Veja mais aqui.
COMO TE AMO? – A poeta inglesa da época vitoriana Elizabeth Barrett Browning (1806-1861) é
autora dos Sonetos da Portuguesa, nos quais viveu intensa e poeticamente sua
vida amorosa com o também poeta Robert Browning. Da sua obra destaco o soneto Como te amo? (Soneto XLIII) na tradução
do poeta Manuel Bandeira: Amo-te quanto em largo, alto e profundo /
Minh’alma alcança quando, transportada, / Sente, alongando os olhos deste
mundo, / Os fins do Ser, a Graça entressonhada. / Amo-te em cada dia, hora e
segundo: / À luz do Sol, na noite sossegada. / E é tão pura a paixão de que me
inundo / Quanto o pudor dos que não pedem nada. / Amo-te com o doer das velhas
penas; / Com sorrisos, com lágrimas de prece, / E a fé da minha infância,
ingênua e forte. / Amo-te até nas coisas mais pequenas. / Por toda a vida. E,
assim Deus o quiser, /Ainda mais te amarei depois da morte. Veja mais aqui.
SENHORITA NINGUÉM – Quem teve a oportunidade de curtir o drama
Panna Nikt (Senhorita Ninguém (1997)
do cineasta polonês Andrzej Wajda, inspirado
no romance homônimo de Tomek Tryzna Marysia
com música de Andrzej Korzynski, aborda o universo juvenil com suas
dificuldades de amadurecimento e reunindo garotas num elenco belíssimo, com
destaque para a atriz Anna Mucha.
Veja mais aqui.
Veja mais sobre:
Gabriela Mistral,
Gregório de Matos Guerra & Ana Miranda, William Wordsworth, Ravi Shankar,
Krzysztof Kieslowski, Almada-Negreiros & Irène Jacob aqui.
E mais:
Ginofagia da chegada dela pro amor aqui.
Revista Villa Caeté, Eduardo Proffa &
entrevista aqui.
Lavando pano & aprumando a conversa aqui.
Egumbigos no país dos invisíveis, Tzvetan
Todorov, Frédéric Chopin & Artur Moreira Lima, Epigramas de Marcial, Oduvaldo Vianna Filho, Sandro Botticelli,
Jacques Rivette & Carmen Silvia Presotto aqui.
Fecamepa: no reino dos coprólitos,
Marilena Chauí & Ideologia, Robert Lowell, Bendrich Smetana, Louis-Michel
van Loo, Tizuka Yamasaki, Tânia Alves & Anayde Beiriz, Zilda Mayo, Eduardo
Proffa & Hospedaria aqui.
Aurora, a canção, Silvia Lane & Psicologia Social, Ranata Pallottini, Os
sonhos & a morte de Marie-Louise von Franz, Louis Malle, Jards Macalé,
Franz Hanfstaengl,Miranda Richardson & Programa Tataritaritatá aqui.
O melhor do dia do homem é saber que todo
dia é dia da mulher,
Gilvan Samico, Francisco
Milani & Cordel Tataritaritatá aqui.
O mundo todo cabe em um ato de paz, René Magritte, Ricardo Brennan, Claudio Nucci, Paul Vilinski
& Literatura Infantil aqui.
Sonhos graúdos na diversão da mocidade, Mario Perniola, Akino
Kondoh, Alfred Cheney Johnston, Sandra Cinto & A mulher do médico aqui.
O que esperar do amanhã, Montserrat Figueras, Araki Nobuyoshi,
José Joaquim da Silva, Gerda Wegener, Rajkumar Sthabathy & Angel Popovitz aqui.
Na calçada da tarde, António Botto, Festival de Dioniso & William-Adolphe Bouguereau, Yara Bernette, Maria
Lynch, Rosa Bonheu & Patricia de Cassia
Porto aqui.
O mergulho das manhãs e noites nas águas
profundas do amor, Luchino Visconti, Constança Capdeville,
Aubrey Beardsley, Spencer Tunick, Luciah Lopez & Escola Estadual Joaquim
Fernando Paes de Barros Neto aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
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