Curtindo a obra do compositor polonês Witold Lutoslawski (1913-1994), na
interpretação da pianista polonesa Ewa
Kupiec.
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DESTAQUE: A LENDA BORORO DAS DUAS POMBAS
Vivia sozinha em sua oca uma mulher chamada Birimodo,
nome que também é usado para homem, e não tinha ninguém que lhe preparasse um
pouco de comida quando voltava cansada da floresta, ou a ajudasse nos seus
afazeres domésticos. Certo dia, porém, voltando da mata, teve a feliz surpresa
de achar sua panela de barro cozido cheia de um pitéu feito de farinha de
milho. – Oh! -, exclamou ela – quem terá preparado a comida para mim? Estava com
muita fome e não perdeu tempo em procurar saber quem era, e tratou logo de
comer. Nos dias seguintes também encontrou a sua comida pronta e ficou ansiosa
por saber quem lhe fazia tal favor. Dos vizinhos só soubera que durante sua
ausência, em sua casa ouviam-se barulho e sonoras gargalhadas. Quem poderia
fazer isso se com ela, na oca, só havia duas pombas às quais cuidava com todo
carinho? Grande era o seu desejo de poder explicar a causa, mas não o
conseguia. Por fim, veio-lhe à mente fingir que ia para a mata em busca de
frutos. Tomou o seu patuá e saiu. Voltou muito mais cedo do que costumava e,
chegando perto de casa, pôs-se a caminhar vagarosamente, parando de espaço a
espaço a fim de escutar. Na verdade, devia estar gente lá dentro; ouviu a
conversinha de duas vozes suaves e depois sonoras gargalhadas, que era um gosto
ouvi-las. Abriu inesperadamente a porta e viu duas meninas ocupadas em preparar
a comida. Ao vê-la, as meninas procurar voltar logo ao seu estado natural, mas
não tiveram tempo porque Birimodo o impediu e disse: - Não vos transformeis,
sereis minhas filhas. E tomou-as amorosamente sobre os joelhos, alisando-as,
acariciando-as. Compreendera tudo perfeitamente: as duas pombas
transformavam-se em meninas e lhe preparavam a comida;
As duas pombas, lenda
recolhida da obra Os Bororos orientais
(Companhia Editora Nacional, 1942), de Antônio Colbacchini e Cesar Albisetti. Veja
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