Arte da pintora, desenhista, fotógrafa e
professora Marina Saleme.
TEMPOS MODERNOS E A EVOLUÇÃO
DO PENSAMENTO ECONÔMICO – A obra Tempos
Modernos do cineasta, músico, ator, diretor e produtor britânico Charles
Chaplin (1889-1977), foi criada com título inicial de As massas, em 1932, e lançada no Rivoli Theatre, de Nova
Iorque, em 1936,
retratando a sociedade norte-america no período pós-1929 quando se deu a Grande
Depressão. No filme, o autor se apresenta como um operário que tem por função
apertar parafusos numa linha de montagem. Pela intensa repetição, o personagem
é acometido de um ataque de nervos que atrapalha todo o trabalho de produção na
fábrica. O filme se inicia
com a representação de um grande relógio em referência à máxima capitalista de
que tempo é dinheiro. E a partir daí se desenrola toda a trama que se desenrola
a partir da grande depressão de 1929. Contextualizando a temática do filme a
partir da crise de Wal Street, em
1929, que afetou a produção industrial norte-americana resultando na falência
de mais de 130 mil estabelecimentos comerciais e mais de 10 mil instituições
bancárias, levando um contingente considerável da população norte-americana à fome e ao desemprego. Com
essa ocorrência, o governo destinou auxilio para industriais e banqueiros, sem
se preocupar com a miséria da população. Com isso, houve uma radicalização na
luta de classes, mobilizando trabalhadores que realizaram greves reivindicando
os direitos e contra o desemprego. A crise se deu durante a vigência dos ideais Fordistas-Tayloristas. As ideias do empreendedor
estadunidense Henry Ford (1863-1947), possibilitou a aplicação da montagem em
série de forma a produzir em massa e em menos tempo por um custo menor. Esse
modelo revolucionou a indústria, porém, proporcionou seqüelas desastrosas na psique humana, pelo cotidiano da repetição e o
esforço do trabalho como um relógio que exige sistematicamente a repetição
mecânica, cronometrada, continua, promovendo problemas neurológicos e
psicológicos na classe trabalhadora. Por outro lado, também estava vigente as idéias do
engenheiro mecânico estadunidense Frederick Taylor (1856-1915), considerado o
pai da Administração Científica, propondo métodos científicos cartesianos para
gestão das organizações empresariais, assentado na eficiência e eficácia,
evitando desperdícios para elevar os níveis de produtividade na
operacionalização da administração industrial. As suas idéias deixaram por
herança a implantação dos
estudos sobre "Tempos e Movimentos’,
e conhecido como "Organização
Racional do Trabalho", no sentido de que o operário deve seguir o
ritmo da produção. Esse autor comparava o bom operário a um boi de carga. E seu
método empregava a rotina massacrante da produção Assim sendo, esses ideais Fordistas-Tayloristas serviram de base
para a manutenção da sociedade
industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem
e especialização do trabalho. A derrocada desse sistema se deu exatamente em
1929 com a grande depressão norte-americana. Para sair da crise provocada pelas
frustrações econômicas do mercado e do desemprego generalizado, foi adotada a
teoria do Keynesianismo criada pelo economista Jonh Maynard Keynes (1883 – 1946) que, por meio do fim do laissez faire, provando que a mão
invisível do mercado liberal não obtivera êxito, propôs uma nova política social
operacionalizada pelo Estado e que garantisse o pleno emprego, fazendo
com que a produtividade aumentasse e, consequentemente, o consumo. Por essa
razão, surge o Welfare State, ou
seja, o Estado de Bem-Estar, onde defendia o incentivo estatal à produção promovendo
a produção e o consumo para gerar um reaquecimento do crescimento econômico,
estendendo os direitos sociais da cidadania por meio do pleno emprego. É nesse
cenário que ocorre a trama de Tempos
Modernos, como uma
critica ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização adotado
pelas idéias Fordistas-Tayloristas. O filme aborda o homem com relação ao Estado e o
movimento das máquinas por meio de uma bem humorada critica à revolução
industrial e como foco a mecanização do ser humano, uma visão geral do que era
a vida dos menos afortunados na América do Norte dos anos da industrialização.
A bestialidade humana é denunciada pela exposição de rebanhos e pessoas que são
encaminhados para o abatedouro de uma fábrica, bem como o ritmo alucinante da
sociedade industrial que é criticada pela falta de qualidade de vida, uma vez
que a velocidade da máquina dita a vida humana. Satiriza a industrialização por meio de cenas do
sofrimento vivido pela sociedade norte-americana no pós-crise de 1929, focalizando
a vida urbana dos anos 1930. Trata da desumanização criticando a desorganização
criada com o surgimento de novas tecnologias. Essas tecnologias se incorporavam cada vez mais ao
processo produtivo, aumentando a dificuldade do trabalhador: ou ele especializava
sua mão-de-obra ou se torna um verdadeiro parasita diante das evoluções
tecnológicas. É com isso que Chaplin traz à cena a fábrica com a aceleração da produção que causa
crise psicomotora nos operários, protagonizado por ele. É a critica ao Fordismo-Taylorismo na cena em que o
operário de tanto apertar parafusos com seus gestos mecanizados, o psicológico
e o neurológico do operário é atingido, ele estafado é internado como louco,
pois perde a noção e acaba molestando uma senhora achando que os botões de sua
blusa são parafusos e tenta apertá-los. Ao sair do hospital, este encontra a
empresa fechada. Sem ter o que fazer vai pra rua onde se envolve numa turba,
resultando preso sob acusação de liderança comunista. Encarcerado, o
melancólico personagem evita uma fuga de traficantes. Por isso, é solto pela
polícia como forma de agradecimento. O filme prossegue trazendo alternações de
emprego, prisão e romance vivido com uma moça, órfã de mãe e com o pai morto
numa manifestação trabalhista, quando os dois se identificam e juntos sonham as
delícias do capitalismo. Dá-se então a presença da polícia, o jovem casal foge
e tudo recomeça satirizando a sociedade capitalista que explora o proletariado
sob a ótica industrial-capitalista que criou um sistema para a produção
repetitivo e mecânico que se encontra dentro de uma fábrica totalmente
preocupada com a produção em massa, e na substituição dos operários por
maquinas, para produzir mais e obter maiores lucros. Esse cenário mecânico sai
das fábricas para ganhar a cidade provocando a correria diária, a poluição
sonora, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o desemprego, a fome, a
miséria, entre outras enfermidades sociais. A máquina desumaniza o homem
explorando a mão-de-obra, economizando tempo e dinheiro, desconsiderando a
condição humana. Os que não servem mais para o trabalho vítimas do sistema
estressante e alienante são levados para Instituições-Depósito, as áreas de
descartes. E o processo se agiganta na sociedade capitalista que se apóia nos
aparelhos ideológicos, para exploração da força de trabalho, para sustentação
dos meios de produção, utilizando-se do Estado para manter seu poderio, a
exemplo da repressão policial contra as greves. Trata-se de uma obra que marcou
uma nova fase nas obras do cineasta e a que melhor expressa o sentimento humano
de impotência, oprimido pelo sistema capitalista-industrial. BIBLIOGRAFIA: CLARET, Martin (Coord.). O pensamento vivo de Chaplin. São
Paulo: Martin Claret, 1986. HUNT, E. K.; SHERMAN, J. S. História do pensamento econômico. Petrópolis: Vozes, 1978. Veja mais
aqui, aqui e aqui.
CARTUXA DE
PARMA – O romance A cartuxa de Parma (Globo), do
escritor francês Stendhal (1783-1842), conta uma história que se passa na
Itália da era napoleônica, contando das aventuras amororsas vividas por
Fabricio Del Dongo, acompanhads pelas maquinações políticas da tia, a diquesa
Sanseverina, e o amante. Da obra destaco o trecho: [...] Fabrício tinha um coração italiano; peço que o perdoem; esse defeito,
que o apresentará menos amável, consistia sobretudo no seguinte: era vaidoso
somente por acessos, e bastava o aspecto da beleza sublime para enternecê-lo,
fazendo com que seus pesares se tornassem menos pungentes e ásperos. [...].
Veja mais aqui.
DIREITO AMBIENTAL – O livro Direito ambiental (Atlas, 2014), de
Maria Luiza Machado Granziera, aborda temas como o conceito de direito
ambiental e seu contexto histórico, Conferência de Estocolmo 1972, Conferencia
do Rio de Janeiro sobre meio ambiente e desenvolvimento, princípios informadores
do direito ambiental, política nacional do meio ambiente, sistema de gestão e
de recursos hídricos, biodiversidade, fauna, flora e florestas, águas, solo,
atmosfera e clima, patrimônio cultural, instrumentos da política nacional do
meio ambiente, espaços territoriais especialmente protegidos, meio ambiente
urbano, poluição sonora, saneamento básico, mata atlântica, responsabilidade
civil e adminisrrativa, responsabilidade penal, meios processuais de defesa do
meio ambiente, entre outros assuntos. Veja
mais aqui, aqui e aqui.
PSICODRAMA BRASILEIRO – O livro Psicodrama
brasileira: histórias e memórias (Ágora, 2008), organizado por Julia Maria
Casulari Motta, trata de temas como o cenário para a história brasileira, a
chegada e institucionalização do movimento de 1946-1976, leitura histórica do
psicodrama no Nordeste, a história por meio de outros atores, o desenvolvimento
da Frebrap (1976-1988) e a formação do compo e do habitus, atualização do
movimento, o panorama dos Congressos Brasileiros, a Revista Brasileira de
Psicodrama e reflexões, entre outros assuntos. Veja mais aqui.
AS TICS NA EDUCAÇÃO - Para
realizer um trabalho acadêmico de graduação ou pós-graduação sob re a temática
faz-se necessário abordar sobre o ensino-aprendizagem, sobre técnicas e tecnologias,
a grande rede de computadores, as tecnologias da informação e comunicação
(TIC), práticas pedagógicas, o papel do professor, ferramentas de EAD, módulo
de gestão das TIC na educação, o professor no processo, TIC como recursos
pedagógico, podendo-se realizar um estudo de caso. Veja mais aqui.
A CAIXA FOI PRO CORÍNTHIANS – Com o fito de
limpar a imagem e ficar bem na fita, a Caixa Economica Federal foi pro Corínthians.
Então, tá. Uma pergunta que não quer calar: e como será que ela vai atender
tanto a torcida como o povo em geral, hem? Há tempos a Caixa virou caixote de... aquele atendimento horroroso. O que ela fará para melhorar? Vamos aprumar
a conversa & tataritaritatá!!!!!
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Picasso, Milton Nascimento, Alfredo d'Escragnolle Taunay, Mike Featherstone, Fox Harvard, Julia Broad, Alessandra Maestrini, João Falcão & Maria Martha aqui.
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Bovary & Gustave Flaubert aqui.
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criação do mundo aqui.
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palmarenses: gratidão aos professores aqui.
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Brasil aqui.
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poemas pra ela nua sexta-feira meio dia em ponto aqui.
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professores da gramática portuguesa aqui.
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ela a festa do amor aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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