A TRAJETÓRIA DA MULHER – A
trajetória da mulher desde as mais remotas eras até o momento atual registra
uma série de acontecimentos que vão desde a imposição da sua submissão ao homem
na sociedade patriarcal, a sua fragilidade na questão de gênero, a sua
exaltação ao posto de musa e rainha de poetas e sonhadores, a determinação dos
seus afazeres domésticos e criação dos filhos, afora discriminações, ultrajes e
violências. Ao longo dos tempos, a mulher sempre foi encarada religiosamente
como a culpada pelo pecado, foi submetida a ser apenas a costela do homem e sua
fiel companheira na criação dos filhos e na manutenção dos afazeres domésticos
e condução da família. Não raro, a mulher se dedicou à luta da sua autonomia
contra as discriminações de gênero e na busca por uma igualdade de condições. Dentro
dessas lutas ela também se envolveu com outras questões democráticas, como o
direito de voto, justiça social, anistia, melhores condições de trabalho, entre
outras, engajando-se, inclusive, nas lutas dos homens e de toda humanidade. No
meio dessas manifestações, a mulher foi, mesmo nas mais legítimas
reivindicações gerais de suas propostas e da sociedade em geral, sempre
discriminada, desafiada, ultrajada, maltratada e até violentada pelas mais
torturantes iniciativas totalitárias e opressoras. Vítima de uma violência das
mais trágicas, a mulher perseguiu ao longo dos séculos com seus anseios e lutas
pelo feminismo, pela democratização, pelo direito de todos e pela justiça
social. Esta é a prova inconteste de que existem diversas formas de violência
praticadas contra a mulher, desde a discriminação social, até o espancamento
físico, estupros, maus tratos, assédios e assassinatos. Essa violência que
parte da própria sociedade patriarcal é mais terrível no seio da família, quando
praticada nos domínios do lar pela supremacia de mando do seu marido. Com o
passar dos tempos, a violência contra a mulher começou a ser combatida no mundo
inteiro e seus direitos passaram a ser exigidos nas sociedades democráticas. A
partir da Revolução Francesa, com o surgimento dos direitos, a luta das
mulheres direcionou-se entre as reivindicações de classe e questões políticas
que se adensaram na Revolução Industrial, articulou-se com o Marxismo, fez
frente aos movimentos sufragistas e se delinearam os movimentos feministas. No
Brasil, a luta das mulheres não foi diferente dos cenários europeus e
norte-americanos, culminando com a promulgação da Constituição Federal de 1988,
quando esta estabeleceu a igualdade de gêneros, o principio da dignidade humana
e o exercício da cidadania pela instituição do Estado Democrático de Direito,
quando a mulher viu-se contemplada com seus direitos garantidos. A partir da
Constituição do Brasil de 1988, muitos institutos legais regulamentaram suas
previsões, visando coibir a violência contra a mulher. Estes institutos podem
ser constatados a partir da instituição das Delegacias de Defesa da Mulher, do
Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e, mais recentemente, a edição da Lei
Maria da Penha, esta exclusivamente voltada para coibir a violência, entre
outros tantos diplomas legais atinentes ao atendimento dos direitos da mulher,
direitos esses que devem ser respeitado e por quais mantemos a nossa campanha
de que TODO DIA É DIA DA MULHER.
Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
Imagem: Female nude, do artista plástico Steve Hanks.
Curtindo
o álbum Bel sogno sing italian – árias and
scenes, da soprano chilena Cristina
Gallardo-Domas.Veja mais aqui.
EPÍGRAFE – Quanto menor for a instrução de uma pessoa, tanto maior necessidade terá
da linguagem externa para poder compreender os seus próprios pensamentos [...],
extraído do livro Manual de califasia,
califonia, calirritmia e arte de dizer (Saraiva, 1958), do escritor,
jornalista, cronista, lexicógrafo, filólogo, ensaísta e tradutor Silveira Bueno. Veja mais aqui.
ABADE VOGLER - O
alemão George Joseph Vogler, mais conhecido como o Abade Vogler (1749-1814), estudou com o padre Matini que era um
notável franciscano e considerado a maior autoridade em teoria e história da
música da Itália e, também, com Valotti que era considerado um dos maiores
organistas e teóricos do séc. XVIII, para se tornar mestre de Weber, Meyerbeer,
dentre outros. Admirável organista despertou emoções em seus concertos,
chegando a inventar um sistema de simplificação da técnica do órgão que
costumava empregar em suas execuções, levando consigo um instrumento portátil para
dar demonstração de seu método em vários países. Depois foi contratado para
escrever óperas para o teatro lírico da capital austríaca onde estabeleceu
contatos com Beethoven. Com seus cursos transmitia lições como a concepção da
harmonia, chegando a desenvolver o sistema Tartini e Rameau, abolindo velhos e
rotineiros hábitos. Além de construir vários teatros e salões de concertos, escreveu
uma imensa obra musical e importantes tratados musicais. Fonte: MONTALVÃO,
Alberto. No mundo da música. Rio de Janeiro: Spiker, 1958. Veja mais aqui e
aqui.
HERBALISMO – A obra Herbalismo: o uso das ervas através dos
tempos (Renes, 1982), de Ralph Whiteside Kerr, trata de temas como lenda,
antiguidade e história primitiva, aroma para os deuses, o monólito misterioso,
o dom de Deus aos homens, folclore e transição, as ervas nas colônias, rituais
indígenas de ervas, os primeiros agricultores, as ervas são edificadoras da saúde,
a natureza sabe melhor, alimentação, medicamentos e prazer, entre outros
assuntos. Veja mais aqui.
LITERATURA – Na obra Noções de história das literaturas
(Companhia Editora Nacional, 1940), do poeta, tradutor, critico literário e de
arte, Manuel Bandeira (1886-1968), trata sobre conceito de literatura,
influencias que pesam sobre o fato literário, poesia e prosa, erso, gêneros
literários, escolas literárias, estilo, literaturas europeias, literaturas
americanas, literaturas asiáticas, literatura hindu, assírio-babilonica, persa,
chinesa, japonesa, hebraica, árabe, entre outros assuntos. Veja mais aqui e
aqui.
CALIFASIA – Na obra Manual de califasia, califonia, calirritmia
e arte de dizer (Saraiva, 1958), do escritor, jornalista, cronista, lexicógrafo,
filólogo, ensaísta e tradutor Silveira Bueno, encontra-se que o termo califasia
significa a arte de tornar a palavra distinta, correta, expressiva e agradável,
levando por meio de exercícios a um fim pratico de obter a expressal oral
perfeita. É a arte que torna a palavra distinta ao possibiloitar o hábito de
pronunciar os vocábulos com a máxima perfeição mecânica possível. Veja mais
aqui.
DEFINIÇÃO – Na obra Versos perversos (Cruz Coutinho, 1905),
do poeta, bibliotecário, compositor, jornalista, humorista e publicitário Bastos Tigre (1882-1957), destaco o soneto
Definição: Amor é mal, e mal que não tem
cura; / mas, sendo mal, sofrê-lo nos faz bem... / chora o amante, se o amor
olhe dá ventura, / e ri da dor, se dele a dor lhe vem. / O amor é vida e leva à
sepultura; / é doce filtro, o amor, e fel contém. / É luz, mas, entretanto, em
noite escura / vive, às cegas, o alguém que ama outro alguém. / O amor é cego,
e vê todo o invisível; / sendo imutável, quase sempre é vário, / é deus, e faz
um santo um pecador! / Franco e indefeso, é força irresistível; / sendo, pois,
a si próprio tão contrário, / quem é que pode definir o amor?. Veja mais
aqui.
EXERCÍCIO E JOGOS PARA ATOR – Na obra
200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através
do teatro (Civilização Brasileira, 1983), do dramaturgo e ensaísta Augusto Boal
(1931-2009), trata de assuntos como história do Teatro Arena de São Paulo,
jogos e exercícios, aquecimento físico, aquecimento ideológico, aquecimento
vocal e emocional, jogos de integração do elenco, exercícios de máscaras e
rituais, quebra da repressão, exercícios gerais sem texto, ensaios de motivação
com texto, sequencia de ensaos pique-pique, entre outros assuntos. Veja mais
aqui e aqui.
FROM
HELL – O filme suspense From Hell (Do Inferno, 2001), dirigido por Albert
e Allen Hughes, conta a história do serial killer inglês Jack, o Estripador,
baseado na história em quadrinhos homônima de Alan Moore, ocorrida pelos idos
de 1888, durante o reinado de Vitória, quando um inspetor de polícia com
poderes mediúnicos investiga crimes. Ele se torna obcecado em desvendar um
caso, enquanto se envolve emocionalmente com a vítima. Nesta época Londres vive
um horror sem precendentes, quando uma mulher e seu grupo de amigas, vivem sendo
hostilizadas pelas gangues locais e são obrigadas a se prostituir para
sobreviver. Até que uma delas é repentinamente sequestrada, com este
acontecimento logo seguido pelo brutal assassinato de outra, desconfiando que
tais acontecimentos sejam na verdade uma “caçada” às garotas de Whitechapel, o
caso logo chama a atenção de um brilhante e perturbado inspetor de polícia que
muitas vezes usa de seus poderes psíquicos para solucionar casos. Ele se
envolve cada vez mais com o caso e aos poucos se apaixona perdidamente por uma
das mulheres, mas quanto mais se aproxima da verdade mais Whitechapel fica
perigosa para ele e suas companheiras. O destaque do filme fica por conta da
atuação da atriz estadunidense Heather Graham. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Veja mais sobre:
Tem horas que até o amor fala grego,
Lev Vygotsky, Rachel de Queiroz, Ledo Ivo, Chick Corea
& Friedrich Gulda, William
Shakespeare, Jean-Luc Godard, Auguste
Rodin, Agnolo Bronzino & Marina Vlady aqui.
E mais:
A saga
do Padre Bidião aqui.
Villa
Caeté aqui.
A poesia
do cordel de Chico Pedrosa, Bob Motta & Jorge Filó aqui.
A
poesia viva de Raymundo Alves de Souza aqui.
Literatura
de cordel: Mulher cariri, cariri mulher, de Salete Maria – Cordelirando aqui.
Cordel
do Meio Ambiente, de Marcos Maciel -
Janduís – RN aqui.
O
evangelho de José Saramago aqui.
Cordel
do quebra pau no STF, de Bob Motta aqui.
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Psicologia, Direito & Educação aqui.
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Infantis do Nitolino aqui.
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de Eventos aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU:
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Recital Musical Tataritaritatá