UMA VEZ NA GRUTA DO CÉU (Imagem:
Beijo cósmico, do artista plástico Bruno Steinbach) – Visitei teus aposentos, tua tenda, gueixa
minha, uma fragrância calmante de delírio no ar. Adentrei fervendo de paixão e
te desnudei, Oh! Não se esquive, Oh! Não se esquive, vou te conquistar e como
vou! Inteiramente, totalmente. E vou capturar o teu olhar faminto, a tua sede
mulher quando me debruçar no teu corpo e devorar tua oferenda: a gruta do céu! Vou
invadir teu território acariciando teu rosto, a tua expressão imaculada. Vou
invadir teu hangar e deslizar impune escancarando tuas pernas e provando de
todo sabor do teu fruto exposto à comida para pecaminosas mordidas de amor. E
vou fustigar com afago tuas entranhas, o teu desejo sedento e toda tua
exaltação. E vou lamber teu umbigo, chupar tua América do Sul, alcançar teu
profundo poço e me afogar enaltecido de ti, minha odalisca tão lasciva. E vou
eriçar teu pelo e te montar, égua minha, no pleno domínio com meu talismã de
Sigefredo, o meu poder sobre o teu, o teu sob o meu, com toda a tua beleza, tua
prodigalidade. Verás o meu dardo empurrando a espada rija no vai-e-vem do
remexido dos quadris, arrepiando tua alma, revolvendo tuas entranhas e te
fazendo mulher amada. Vou sorver todo o teu néctar, Hero minha, entregar-te com
toda inquietude para que meu dna possa te fecundar na fúria louca do prazer. E
suaremos juntos, e gozaremos mútuos e desfaleceremos iguais e saberemos unidos
a plenitude e a agonia do amor, qual Filemom e Baucis, eu feito Abelardo
condenado de heresia pelo amor de Heloísa, tal qual Endimião morto pelo amor à
deusa Selene, feito Dáfne e seus versos à Cloe. O teu nome ficará para sempre
na tarja do meu coração, preso ao sortilégio do amor, a morar para sempre no
Monte Latmo, totalmente minha. E quando eu morrer, me salvarás, Minha Ísis, juntarás
meus pedaços de Osíris e eu serei todo teu ressuscitado, refém eterno de tua
delícia. Minha alma a ti se revelou, és meu amor. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais
aqui.
Curtindo
o álbum Braseiro (2005), da cantora Roberta Sá, com participação especial
de Ney Matogrosso, MPB-4 e Pedro Luís. Veja mais aqui.
EPÍGRAFE – A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer
do seu próprio conhecimento, do filósofo e matemático grego racionalista,
realista, idealista e dualista Platão (428-347aC). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e
aqui.
SEXUALIDADE HUMANA – O
termo sexualidade é bastante amplo, envolve vários fatores da personalidade, do
comportamento e do sentimento humano. O sexo genético, através dos cromossosmos
XY para o homem e XX para a mulher, os hormônios inerentes a cada sexo e a genitália
formada de pênis e testículos para caracterizar o homem e vagina para
caracterizar a mulher, não são os únicos fatores que encerram o termo
sexualidade humana. Os papéis sociossexuais, impostos pelos valores culturais,
absorvidos desde a infância, também caracterizam e moldam cada sexo. Os elementos
são aspectos que integram o conjunto de características que se chama
sexualidade. A sexualidade própria de cada pessoa, a meiguice, carinhos, carências,
afetos, impulsos sexuais, socialização, agressividade, a forma cortez ou
grotesca de se comunicar com os outros, a colocação da voz através do timbre,
tonalidade e velocidade, o nível de simpatia ou antipatia, a maneira de se
vestir e se produzir, o grau de inivição e a capacidade de atrair o outro, as
preferencias sexuais, desesjos, fantasias, as manifestações de excitação e do
orgasmo, a beleza física e a disposição anatômica das formas do corpo, entre
outras, caracterizam a sexualidade. O termo, portanto, é bastante amplo, dinâmico,
mutável e pode ser empregado em vários sentidos, variando desde o educativo ao
pornográfico, do terapêutico ao erótico. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
O QUINTETO DE BUENOS AIRES – O livro
O quinteto de Buenos Aires (Companhia
das Letras, 2000) do escritor e jornalista espanhol Manuel Vásquez Montalbán (1939-2003), conta a história de um
detetive que ao procurar um primo desaparecido em Buenos Aires, redescobre os vestígios
do regime militar argentino que deixou um rastro de morte no país. Da obra
destaco o trecho: [...] Estava deprimido
e sempre guardo o que sobra. Na Espanha, eu conzinhava para um vizinho, Fuster,
um amigo. Quando estou sozinho, esta casa se enche de convidados imaginários. Já
joguei no vaso paranelas de comida que custaram horas de trabalho. [...].
Veja mais aqui.
COMEDIA & AMO VOCÊ – Entre
os poemas da paranaense Benvinda Palma, editora do blog Canto do Bemtevi, no qual
ela mesma se apresenta da seguinte forma: Sou
uma pessoa que ama viver! Ama a música, ama a poesia! No mais, deixo que os
sonhos me levem.... me conduzam ....me direcionem para lugares
distantes....onde possa brincar com as estrelas, falar com a lua...amar,
simplesmente amar!, destaco inicialmente o seu Comédia: Ver você assim Me faz rir Afinal... Esta
paixão De(mente) nasceu Sob Os lençóis quentes Do nosso Amor... E o mundo Gira
O coração pira A esperança não Estou na mira Do teu perdão... Também o
poema Amo você: Amo você Assim como você
é louco estrambelhado bandido cheio de pecado e de amor por mim. Também o
seu Você: Você, / pão / que sacia / minha
fome / Homem / Da minha vida / Flor que / Perfuma meu ser / Rei Midas / Faz
brilhar o meu viver! Veja
mais aqui.
POBRE SUPER-HOMEM – A peça
teatral Pobre super-homem, do
dramaturgo, roteirista e comentarista cultural canadense Brad Fraser, conta a história de cinco personagens que se expõem e
se enfrentam em suas enormes dificuldades afetivas: um transexual, uma
jornalista, um pintor e um casal jovem, apresentando uma visão dura e cósmica da
vida contemporânea canadense, incluindo representações francas sobre
sexualidade, drogas e violência. Veja mais aqui.
KADOSH – O drama Kadosh (Laços sagrados, 1999), do
diretor Amos Gitai, conta a história
de um casal num bairro ortodoxo de Jerusalem, que sofre por não conseguir ter
filhos. A comunidade acaba se envolvendo na situação e um rabino determina que
o marido deve ser casas com outra mulher para garantir a linhagem, contando a
perspectiva secular israelense sobre a situação das mulheres na sociedade
Haredi. O destaque fica por conta da atuação da atriz israelense de oriem
marroquina Yael
Abecassis. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Todo dia
é dia da atriz Yael Abecassis.
Veja
mais sobre:
Se o
mundo deu o créu, sorria!, Maria Clara Machado, Fridrich
Witt, Bram Stocker, Susanne Barner, Darren
Aronofsky, Aldemir Martins, Artur Griz, Ellen Burstyn, Claudia Andujar &
Holismo, ecologia e espiritualidade aqui.
E mais:
Dicionário
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A arte
de Silvili aqui.
Validivar,
Psicanálise, Miolo de Pote & Zé-corninho
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As
trelas do Doro, o bacharel das chapuletadas aqui.
Cordel A moça que bateu na mãe e virou cachorra,
de Rodolfo Coelho Cavalcanti aqui.
Fecamepa
& Fabo Esporte Clube aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá.
CANTARAU:
VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá
ZINE TATARITARITATÁ - Gentamiga! Já está circulando o zine impresso Tataritaritatá! Este é o segundo número do zine impresso Tataritaritatá que está circulando este mês de dezembro. Vamos aprumar a conversa & tataritaritatá!!!