sexta-feira, dezembro 14, 2007

GRUTA DO CÉU, PLATÃO, MONTALBÁN, AMOS GITAI, ROBERTA SÁ, BENVINDA PALMA, SEXUALIDADE, ZINE TATARITARITATÁ & MUITO MAIS!!!



UMA VEZ NA GRUTA DO CÉU (Imagem: Beijo cósmico, do artista plástico Bruno Steinbach) – Visitei teus aposentos, tua tenda, gueixa minha, uma fragrância calmante de delírio no ar. Adentrei fervendo de paixão e te desnudei, Oh! Não se esquive, Oh! Não se esquive, vou te conquistar e como vou! Inteiramente, totalmente. E vou capturar o teu olhar faminto, a tua sede mulher quando me debruçar no teu corpo e devorar tua oferenda: a gruta do céu! Vou invadir teu território acariciando teu rosto, a tua expressão imaculada. Vou invadir teu hangar e deslizar impune escancarando tuas pernas e provando de todo sabor do teu fruto exposto à comida para pecaminosas mordidas de amor. E vou fustigar com afago tuas entranhas, o teu desejo sedento e toda tua exaltação. E vou lamber teu umbigo, chupar tua América do Sul, alcançar teu profundo poço e me afogar enaltecido de ti, minha odalisca tão lasciva. E vou eriçar teu pelo e te montar, égua minha, no pleno domínio com meu talismã de Sigefredo, o meu poder sobre o teu, o teu sob o meu, com toda a tua beleza, tua prodigalidade. Verás o meu dardo empurrando a espada rija no vai-e-vem do remexido dos quadris, arrepiando tua alma, revolvendo tuas entranhas e te fazendo mulher amada. Vou sorver todo o teu néctar, Hero minha, entregar-te com toda inquietude para que meu dna possa te fecundar na fúria louca do prazer. E suaremos juntos, e gozaremos mútuos e desfaleceremos iguais e saberemos unidos a plenitude e a agonia do amor, qual Filemom e Baucis, eu feito Abelardo condenado de heresia pelo amor de Heloísa, tal qual Endimião morto pelo amor à deusa Selene, feito Dáfne e seus versos à Cloe. O teu nome ficará para sempre na tarja do meu coração, preso ao sortilégio do amor, a morar para sempre no Monte Latmo, totalmente minha. E quando eu morrer, me salvarás, Minha Ísis, juntarás meus pedaços de Osíris e eu serei todo teu ressuscitado, refém eterno de tua delícia. Minha alma a ti se revelou, és meu amor. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui


 Imagem: Nômades amantes do tempo, do artista plástico Bruno Steinbach. Veja mais aqui.

Curtindo o álbum Braseiro (2005), da cantora Roberta Sá, com participação especial de Ney Matogrosso, MPB-4 e Pedro Luís. Veja mais aqui.
   
EPÍGRAFEA coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento, do filósofo e matemático grego racionalista, realista, idealista e dualista Platão (428-347aC). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

SEXUALIDADE HUMANA – O termo sexualidade é bastante amplo, envolve vários fatores da personalidade, do comportamento e do sentimento humano. O sexo genético, através dos cromossosmos XY para o homem e XX para a mulher, os hormônios inerentes a cada sexo e a genitália formada de pênis e testículos para caracterizar o homem e vagina para caracterizar a mulher, não são os únicos fatores que encerram o termo sexualidade humana. Os papéis sociossexuais, impostos pelos valores culturais, absorvidos desde a infância, também caracterizam e moldam cada sexo. Os elementos são aspectos que integram o conjunto de características que se chama sexualidade. A sexualidade própria de cada pessoa, a meiguice, carinhos, carências, afetos, impulsos sexuais, socialização, agressividade, a forma cortez ou grotesca de se comunicar com os outros, a colocação da voz através do timbre, tonalidade e velocidade, o nível de simpatia ou antipatia, a maneira de se vestir e se produzir, o grau de inivição e a capacidade de atrair o outro, as preferencias sexuais, desesjos, fantasias, as manifestações de excitação e do orgasmo, a beleza física e a disposição anatômica das formas do corpo, entre outras, caracterizam a sexualidade. O termo, portanto, é bastante amplo, dinâmico, mutável e pode ser empregado em vários sentidos, variando desde o educativo ao pornográfico, do terapêutico ao erótico. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

O QUINTETO DE BUENOS AIRES – O livro O quinteto de Buenos Aires (Companhia das Letras, 2000) do escritor e jornalista espanhol Manuel Vásquez Montalbán (1939-2003), conta a história de um detetive que ao procurar um primo desaparecido em Buenos Aires, redescobre os vestígios do regime militar argentino que deixou um rastro de morte no país. Da obra destaco o trecho: [...] Estava deprimido e sempre guardo o que sobra. Na Espanha, eu conzinhava para um vizinho, Fuster, um amigo. Quando estou sozinho, esta casa se enche de convidados imaginários. Já joguei no vaso paranelas de comida que custaram horas de trabalho. [...]. Veja mais aqui.

COMEDIA & AMO VOCÊ – Entre os poemas da paranaense Benvinda Palma, editora do blog Canto do Bemtevi, no qual ela mesma se apresenta da seguinte forma: Sou uma pessoa que ama viver! Ama a música, ama a poesia! No mais, deixo que os sonhos me levem.... me conduzam ....me direcionem para lugares distantes....onde possa brincar com as estrelas, falar com a lua...amar, simplesmente amar!, destaco inicialmente o seu Comédia: Ver você assim Me faz rir Afinal... Esta paixão De(mente) nasceu Sob Os lençóis quentes Do nosso Amor... E o mundo Gira O coração pira A esperança não Estou na mira Do teu perdão... Também o poema Amo você: Amo você Assim como você é louco estrambelhado bandido cheio de pecado e de amor por mim. Também o seu Você: Você, / pão / que sacia / minha fome / Homem / Da minha vida / Flor que / Perfuma meu ser / Rei Midas / Faz brilhar o meu viver! Veja mais aqui.

POBRE SUPER-HOMEM – A peça teatral Pobre super-homem, do dramaturgo, roteirista e comentarista cultural canadense Brad Fraser, conta a história de cinco personagens que se expõem e se enfrentam em suas enormes dificuldades afetivas: um transexual, uma jornalista, um pintor e um casal jovem, apresentando uma visão dura e cósmica da vida contemporânea canadense, incluindo representações francas sobre sexualidade, drogas e violência. Veja mais aqui.

KADOSH – O drama Kadosh (Laços sagrados, 1999), do diretor Amos Gitai, conta a história de um casal num bairro ortodoxo de Jerusalem, que sofre por não conseguir ter filhos. A comunidade acaba se envolvendo na situação e um rabino determina que o marido deve ser casas com outra mulher para garantir a linhagem, contando a perspectiva secular israelense sobre a situação das mulheres na sociedade Haredi. O destaque fica por conta da atuação da atriz israelense de oriem marroquina Yael Abecassis. Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia da atriz Yael Abecassis.



Veja mais sobre:
Se o mundo deu o créu, sorria!, Maria Clara Machado, Fridrich Witt, Bram Stocker, Susanne Barner, Darren Aronofsky, Aldemir Martins, Artur Griz, Ellen Burstyn, Claudia Andujar & Holismo, ecologia e espiritualidade aqui.

E mais:
Dicionário Tataritaritatá aqui.
A arte de Silvili aqui.
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As trelas do Doro, o bacharel das chapuletadas aqui.
Cordel A moça que bateu na mãe e virou cachorra, de Rodolfo Coelho Cavalcanti aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá.
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá
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ZINE TATARITARITATÁ - Gentamiga! Já está circulando o zine impresso Tataritaritatá! Este é o segundo número do zine impresso Tataritaritatá que está circulando este mês de dezembro. Vamos aprumar a conversa & tataritaritatá!!!

MARIA RAKHMANINOVA, ELENA DE ROO, TATIANA LEVY, ABELARDO DA HORA & ABYA YALA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Triphase (2008), Empreintes (2010), Yôkaï (2012), Circles (2016), Fables of Shwedagon (2018)...