VAMOS APRUMAR A CONVERSA? INGRESIA DUM CHATO DE GALOCHA - Quem na vida ainda não se
defrontou com um chato de galocha? A gente vê logo que, das três, uma: ou a
gente acordou com a braguilha virada, ou de ovo trocado, ou pisado em rastro de
corno! Êta, dia, hem? Santa malagueta no oiti-goroba do caiporento. Bem, como
não temo superstição, nem alinhavo reza pra devotado, sei que ninguém está
isento de tais incongruências, principalmente naqueles dias em que a gente vê
que a vida menstruou ou está perto disso e, por mais que o sujeito se esforce,
até a tpm dela deixa a sorte de quem joga no ataque, sempre levando a bola pro
gol contra (será que a CBF também anda se metendo com a minha vida, hem? Num
basta a desgraceira do futebol brasileiro?). E olhe que a nuvem preta parece
mais um dos daqueles mísseis teleguiados da artilharia de última geração
norte-americana, duvide não. Também num adianta abrir um chão e se socar, nem
dar uma de avestruz, a coisa tatua no toitiço do imputado dele fazer careta por
tempos imprevisíveis. Principalmente porque esta raça de peitica está sempre
nos lugares onde a gente precisa resolver alguma coisa. Ou na vizinhança
querendo botar gosto ruim em tudo, dono da verdade, autosuficiente, pabo, que
atanaza mais que dor de dente queiro. Verdade! Tem biqueiro assim que bota
gosto ruim até em domingo ensolarado. É feito cólica de diarréia, daquela de
deixar fissura na tripa gaiteira. E o fedor, hem? Pior que mijatório masculino!
Hum! Essa estirpe de munganguento dá-se ao luxo de promover enlace matrimonial
dum cachorro da Vera Loyola, ao som de Mendhelson e celebrado pelo Papa
João-de-não-sei-das-quantas-III. Ou mesmo cultuam a filosofia dos ruralistas: a
bosta dum mangalarga marchador ou dum quarto-de-milha valem mais que o
respirado de gente, num é não ex-presidente? Bem feito, tanta gente passando
fome e as dondocas numa cerimônia tão desproposital e os direitistas aprontando
no arroto do mando, do mundo girar segundo sua vontade. Mania mais sem jeito! A
quizília desses amolestados fica no osso do mucumbu escolhendo colhão para
ferroar. É cada trincada do nego ver estrelas meio dia em ponto. Um verdadeiro
angu-de-caroço, daquele que a gente engulha mal chegando na goela. Esse bicho
cricri é um chute no saco, uma pisadela no calo inflamado do pé (justo nele!),
um cricrilar no ouvido amolando o juízo de trincar o dente da gente de raiva. É
todo cheio da chicanada de não poder disfarçar suas birras com a pacutia do
cabuloso, chega dar nos nervos: primeiro, vem com aquela soberba adiantada
caluniando tudo; segundo, vem o escárnio de gravata com sua diatribe acerba,
fazendo estrago na boa vontade do cristão; terceiro, vem a patacoada do
recalcamento se passando por missa-seca a nos dizer o que está certo ou errado,
obstáculos buscados nos cafundós burocráticos da má-vontade e que só se
resolverá em meses vindouros, dependendo do alinhamento dos planetas no dia
aprazado. Vai-te pruma porra, indigesto! Besteira, é só precisar de órgão
público e na lata a gente vê ele se aliviando na avania: - O seu cadastramento
foi efetuado em duplicidade, temos que renomear seus dados para amanhã o senhor
vir saber se já foi efetuada a alteração necessária! Isso depois do sujeito
coarar por horas numa fila de quinhentos metros com meio mundo de gente de maus
bofes, injuriados até a sêxtupla geração. Ou: - Olhe, o sistema está fora do
ar, sem previsão de retorno! - Essa é de deixar o cara abatumado, mais
constrangido que goleiro quando engole frango. Ou, ainda: - Os seus dados estão
incorretos, o seu Luiz aqui está com "z", e nos nossos arquivos está
com "s", infelizmente, o senhor terá de procurar naquele outro guichê
para se recadastrar! -, essa anima a paciência? Precisa de mais exemplos para
se ter uma ideia da urucubaca? Oxente, bichim! Deixa disso. O pior não é nada,
é o pitaco. Peru de jogo com cartas marcadas. Ou, então, anos sonhando em
adquirir aquele utensílio da maior utilidade para vida mais confortável e
descanso do guerreiro, quando o enfaroso: - Num presta! Foi caro, bom mesmo é o
.... iiiihhhhh! O melanose provoca maior discórdia em tudo, o do contra,
abufelado com aquela cáustica mania de querer consertar tudo segundo o seu
juízo insano, no maior convício dos despautérios. Abelhudo azedo com ferrão em
riste, bota defeito em tudo. E não se toca, menor senso de ridículo. Quem se
depara com um traste desses num vê a hora de se livrar da borrasca que fica
pinicando todo corpo do ser vivente. Esse tipo de povinho gosta mesmo de
comprar animosidade duma rixa gratuita, percebeu? Incha até fazer enfisema no
juízo feito uma tijolada no quengo. Se o Brasil ganha ficam puto porque o povo
tá zanolho comemorando enquanto o governo pratica as maiores impropriedades; se
perde, acham bem empregado porque os caras da bola estão rico e o povo passando
fome. Só vota se Jesuisizinho descer do céu e se candidatar, ou nem isso, enquanto
trata o resto de farinha do mesmo saco. Não vê solução em nada, nem mesmo no
gênio dele. Não gosta de música, detesta futebol e tem repugnância por pobre
como se fosse um condenado divino. Pois bem, já trabalhei com alguns desses, já
fui vizinho dessa laia imprestável e ainda hoje encontro muitos deles que
implicam com o mínimo ou com o eixo do sol ou com a cor do mar. Um desses que
conheci, igual a todos os outros quizilentos porque são menores que seu próprio
tamanho, era mais conhecido como caga-raio, ruim dos bofes, doente de raiva.
Era casado com uma bonitona cobiçada, reboculosa e simpaticíssima. O oposto,
mesmo. Ele costumava chamar todo mundo de corno e esquecia de olhar pro rabinho
dele se queimando na mais profunda maledicência. Em casa mesmo, servia de
enfeite; nem falar, falava. Quando abria a porta e via o mundo, o pimponete se
transformava num piririca inclemente criando dares-e-tomares com sua alrotaria.
Nem aí pro seu sal que se pisava. Ôxe, podia pisar, ele nem-nem. Menor remorso.
Cá comigo: é dessa gente que se faz a hierarquia nos empregos e formam o reino
da incompetência que se alastra em nosso país. Por isso, quando eu me vejo
importunado por um desse tipo, eu sorrio com a inteligência mínima dos
mandantes. Ó, meu Brasil! E vamos aprumar a conversa aqui.
Imagem: Nymphe A La Piece DEau, do pintor do Quattrocento italiano, Piero della Francesca (1415-1492).
Curtindo o álbum Toccata & Fugue (1995), da musicista, atleta e violinista
singapuriana Vanessa-Mae.
NÃO IMPORTA APRENDER – No livro Humor e alegria na educação (Summus, 2006), organizado por Valéria
Amorim Arantes, destaco o trecho Não importa aprender, do capítulo Uma
pedagogia lúdica, de João Batista Freire: [...] Numa sociedade de resultados, aprender vale menos que ser aprovado. Os
vestibulares tornaram-se a referencia nacional de ensino, um manancial
inesgotável da mediocrização de sucessivas gerações de jovens. Tenho a
impressão de que há, no ar, uma conclusão não explicita: do jeito que a escola
é, a ideia não é a de ensinar os conteúdos que estão definidos nos programas
escolares, mas de estabelecer um filtro de mérito que faça chegar ao fim da
linha pessoas habilitadas para ingressar em determinado ponto de alguma
engrenagem. De tal maneira as peças, em cada corporação, estão organizadas que
não se requer grandes habilidades para inserir as pessoas em qualquer ponto
delas. A não ser, evidentemente, determinados cargos que exigem certas decisões.
Por exemplo, para dar conta dos conteúdos das universidades, não passa pela
cabeça de ninguém que os jovens deveriam ser bem formados no ensino básico, mas
sim que precisam passar nos exames vestibulares. Desde que a escola foi
inventada, passaram-se séculos. Muitas coisas mudaram na sociedade, para melhor
ou para pior; as próprias pessoas mudaram muito, mas a escola praticamente não
mudou. [...] Viver numa sociedade
disciplinar significa reduzir a vida a espaços de confinamento insistentemente
vigiados. [...] Não se trata, acima
de tudo, de incorporar padrões de comportamento, ou informações para o
vestibular, mas de aprender a pensar, a criar, a se expressar, a apreciar o
belo, a se relacionar, a lidar com as emoções. Iguais devem ser os direitos humanos,
as oportunidades. No mais, ser igual é ser prisioneiro. Veja mais aqui,
aqui e aqui.
MEMÓRIAS DO CÁRCERE – A obra em dois volumes Memórias do
cárcere (Martins, 1969), do escritor e jornalista Graciliano Ramos (1892-1953), conta o fato ocorrido em março de 1936,
quando acusado — sem que a acusação fosse formalizada — de ter conspirado no
mal-sucedido levante comunista de novembro de 1935, ele é demitido, preso em
Maceió e enviado a Recife, onde é embarcado com destino ao Rio de Janeiro no
navio "Manaus" com outros 115 presos, entre os quais, inúmeros que
participaram da insurreição Comunista de Natal, estado do Rio Grande do Norte.
O país estava sob a ditadura de Vargas e do poderoso coronel Filinto Müller. No
período em que esteve preso no Rio, até janeiro de 1937, passou pelo Pavilhão
dos Primários da Casa de Detenção, pela Colônia Correcional de Dois Rios (na
Ilha Grande), voltou à Casa de Detenção e, por fim, pela Sala da Capela de
Correção. Da obra destaco o trecho da primeira parte: [...] Alguém cochichou-me, atraiu-me a um canto;
ouvi o nome de Miguel Bezerra, um moço de casquete, moreno e magro, que se pôs
a falar com abundância. No começo não entendi o que ele dizia, recordo somente
uma declaração repetida: Não somos comunistas. Bem, eu os supunha vagabundos;
surgiam-me dúvidas agora. Donde vêm os senhores? Tinham embarcado no Rio Grande
do Norte. Mas não somos comunistas. Perfeitamente. Porque a insistência? Entrei
a conversar e logo duas surpresas me assaltaram Miguel parecia alegre, as minhas
palavras soavam-me aos ouvidos como se fossem pronuncia das por outra pessoa.
Doidice rir em semelhante inferno. Ou então me sensibilizara em demasia, os
horrores que estivera a desenvolver tinham existência fictícia. Possivelmente o
meu enjôo e a raiva do capitão Mata provinham da mudança repentina: se nos
houvessem feito percorrer escalas, não nos abalaríamos tanto. Lembro-me de ter
afirmado isto mentalmente. De qualquer modo nos arranjaríamos, chegaríamos a um
porto. Assim falava no interior e dizia coisas diferentes: pausadas, maquinais;
pareciam gravadas num disco de vitrola. Deviam ter significação, pois o diálogo
se prolongou, mas não me seria possível reproduzi-lo. A declaração inicial
voltava com freqüência: Não somos comunistas. Porque inocentar-se? A certeza de
que estavam ali os revoltosos de Natal acirrou-me a curiosidade, embora não me
arriscasse a pedir informações ao desconhecido cauteloso. Duas mulheres
achegaram-se, uma branca, nova, bonita, uma pequena cafuza de olhos espertos.
Fiquei sabendo que a primeira se chamava Leonila e era casada com Epifânio
Guilhermino. [...] Somos animais bem
esquisitos. Depois daquela noite, o primeiro contato com a vida me provocou uma
gargalhada. Não o riso lúgubre dos doidos, manifestação ruidosa e divertida,
que me causava espanto e era impossível conter. Foi este o caso. Logo ao
clarear o dia, saltei do estrado, busquei o vizinho do compartimento inferior,
para agradecer-lhe os fósforos, e percebi um caboclo baixo, membrudo, hirsuto,
a camisa de algodão aberta, deixando ver um rosário de contas brancas e azuis
misturadas à grenha que ornava o peito largo. Esse instrumento devoto me
produziu a hilaridade: O senhor usa isso, companheiro? O sujeito endureceu a
cara, deitou-me o rabo do olho, formalizou-se e grunhiu: Quando a nossa
revolução triunfar, ateus assim como o senhor serão fuzilados. Esqueci os
agradecimentos e afastei-me a rir, dirigi-me ao ponto onde, na véspera, tinha
ouvido o rapaz de casquete: esperava tornar a vê-lo, pedir informações a
respeito do estranho revolucionário. Logo soube que se chamava José Inácio e
era beato. Homem de religião, homem de fanatismo, desejando eliminar ateus,
preso como inimigo da ordem. Contrasenso. Como diabo tinha ido ele parar ali?
Vingança mesquinha de político da roça, denúncia absurda, provavelmente e ali
estava embrulhado um eleitor recalcitrante, devoto bisonho do padre Cícero. Com
certeza havia outros inocentes na multidão, de algumas centenas de pessoas. A
luz do dia, várias figuras começavam a delinear-se, nomes próprios chegavam-me
aos ouvidos, mas tudo se confundia e era-me impossível distinguir João
Anastácio de Miguel Bezerra, duas criaturas muito diferentes. Miguel Bezerra, o
moço de casquete, exibia inquietação constante no rosto fino como um focinho de
rato; João Anastácio tinha a cara imóvel, de múmia cabocla: sério, os olhos
miúdos, parecia muito novo ou muito velho, não tinha idade. O primeiro se mexia
demais e falava com exuberância, desdizendo-se: falava como se quisesse
inutilizar o efeito de palavras largadas inconsideradamente; o segundo me
examinava em silêncio, desconfiado uma coruja. Essas coisas só foram percebidas
muito depois. Naquela manhã tudo se atrapalhava, a luz que vinha de cima e
entrava pelas vigias era escassa. E perturbado, no meio novo, esforçava-me por
achar um canto onde pudesse respirar. dispersaram-se. [...]. Veja mais aqui
e aqui.
ENTRE OS MORTOS NO
BOMBARDEIO AO AMANHECER HAVIA UM HOMEM DE CEM ANOS – No livro Poemas reunidos (1934-1953/José Olympio, 1991), do poeta inglês Dylan Thomas (1914-1953), destaco inicialmen te o
poema Entre os mortos no bombardeio ao amanhecer havia um homem de cem anos, na
tradução de Ivan Junqueira: Quando a
manhã despetava sobre a guerra, / ele vestiu as calças e caminhou para a morte,
/ suas madeixas bocejaram soltas a uma rajada de vendo as dispersou, / tombou
onde amava, sobre as pedras arrancadas à calçada / e as fúnebres sementes do
solo massacrado. / Dizei à sua rua lá no fundo que ele deteve um sol / e que da
cratera de seus olhos brotaram fogos e balaços / quando todas as chaves
saltaram das fechaduras e retiniram. / E não mais escaveis em defesa das
algemoas de seu grisalho coração. / A ambulância celeste arrastada por uma
constelação de chagas / aguarda o tinir da espada na gaiola. / Oh retirai seus
ossos desse veículos banal, / a manhã est5á voando com as asas de sua idade / e
uma centena de cegonhas pousa na mão direita do sol. Tambem o poema O amor
no hospício: Uma estranha chegou /
a dividir comigo um quarto nessa casa que anda mal da cabeça, / uma jovem louca
como os pássaros, / que trancava a porta da noite com seus braços, suas plumas.
/ Espigada no leito, em desordem, / ela tapeia com nuvens penetrantes a casa à
prova dos céus, / até iludir com seus passos o quarto imerso em pesadelo, / livre
como os mortos, / ou cavalga os oceanos imaginários do pavilhão dos homens. / Chegou
possessa, / aquela que admite a ilusória luz através do muro saltitante, / possuída
pelos céus. / Ela dorme no catre estreito e, no entanto, vagueia na poeira / e,
no entanto, delira à vontade / sobre as tábuas do manicômio, aplainadas por
minhas lágrimas deâmbulas. / E arrebatado pela luz de seus braços, enfim, meu
Deus, enfim, / posso, de fato, / suportar a primeira visão que incendeia as
estrelas. Veja mais aqui e aqui.
A MORENINHA & TÍPICO
ROMÂNTICO - A atriz Maria Della Costa (1926-2015) estreou
como show-girl e no teatro em 1944, com a peça A Moreninha. Vai para Portugal
estudar arte dramática, voltando ao Brasil para integrar o grupo Os
comediantes, para participar dos espetáculos Rainha Morta (1946), As
terras do sem-fim (1947), Vestido de Noiva (1947) e Não sou eu (1947). Em 1948,
funda o Teatro Popular de Arte que estreia a peça Anjo Negro. Em 1954, inaugura
o seu Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, montando Tobacco Road (1948),
A Prostituta Respeitosa (1948), A ralé (1951), Manequim (1962), O canto
dda cotovia (1954), Com a Pulga Atrás da Orelha (1955), A moratória (1955),
Mirandolinda (1955), A casa de Bernarda Alba (1956), Moral em concordata
(1956), Rosa Tatuada (1956), e A Alma Boa de Setsuan (1958),
Gimba (1959), Society em Baby Doll (1960), O marido vai à caça (1962),
Armadilha para um homem só (1962), Pindura saia (1963), Depois da queda (1964),
Homens de Papel (1967), Tudo no Jardim (1968), Abra a janela e
deixa entra o ar e o sol da manhã (1968), Bodas de sangue (1973), Tome conta de
Amélia (1974), Motel Paradiso (1982), Alice, que delícia (1986), Temos que
refazer a casa (1988) e Típico romântico (1992). No cinema ela atuou O
Cavalo 13 (1946) e O Malandro e a Grã-fina (1947), Inocência (1949);
Caminhos do Sul (1949), Areião (1952), Moral em Concordata
(1959). Ela também em diversas novelas da televisão brasileira. Veja mais aqui.
ESPELHO DA CARNE – O filme Espelho da carne (1984),
dirigido por Antonio Carlos Fontoura,
conta a história a respeito de um espelho, adquirido em leilão e que influencia
o comportamento sexual das personagens que nele se refletem. Um jovem
executivo, casado, arremata num leilão um sofisticado espelho art déco, que
tinha pertencido ao antigo Palácio dos Prazeres, uma casa de encontros
amorosos. Assim que o espelho é instalado no seu luxuoso apartamento, ele passa
a emanar um estranho poder. Um poder que envolve o jovem, sua mulher, um casal
de amigos, a vizinha desquitada e até mesmo a empregada, num frenesi erótico
que rompe com todas as barreiras morais e psicológicas desses personagens. O
filme transcorre com o espelho exercendo seus estranhos poderes em diferentes
situações, aliando a inquietação psicológica a um humor e uma ironia sublimes.
Até que o prazer torna-se horror: o espelho revela-se possuidor de algo
demoníaco. O destaque vai para todo elenco, em especial para a atriz e
produtora Maria Zilda Bethlem, que
estreou nas telas com o filme A Intrusa (1979), seguindo-se Eu matei Lucio
Flavio (1979), Parceiros da Aventura (1980), O grande palhaço (1980), O segredo
da múmia (1982) e Bete Balanço (1984), antes de atuar no filme em referência.
Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
A arte do escultor Zizi Smail
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do
programa Tataritaritatá, a partir das
21hs (horário de verão), com a apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa. Em seguida, o programa Mix
MCLAM, com Verney Filho e na madrugada Hot
Night, uma programação toda especial para os ouvintes amantes. Para
conferir online acesse aqui .