

A ARTE
DE DÓRIS MONTEIRO
Eu gostava muito de fazer cinema, muito mesmo. E várias pessoas me
disseram que era melhor atriz que cantora. Tem pessoas que diziam que era uma
pena eu ter largado o cinema porque eu era excelente atriz. Eu gostava muito de
fazer cinema, era muito divertido, porque você estava sempre ali no set com os
amigos, sempre saía uma piada, uma brincadeira, você estava com um grupo
grande, você está muito mais cercada do que quando canta. Porque quando você
canta é você e o trio, que também é muito bom, mas não é aquela alegria do dia-a-dia.
Porque você sabe, você faz um show, depois vai embora para casa, os músicos
também vão, e acabou. Ali não, parecia uma família. E aí você estava sempre se
divertindo.
DÓRIS MONTEIRO – A arte da cantora e atriz Dóris Monteiro, que
além de musa e grande cantora, também atuou no cinema, como no longa-metragem
ficção Agulha no palheiro (1953), que
contava a história de uma jovem simples do interior, à procura de um noivo
carioca, que lhe dera um endereço em Copacabana, cujo nome era José da Silva e
estava grávida. Também participou do documentário Assim era a Atlântida (1974), reunindo os principais filmes que
sobreviveram a um incêndio nos estúdios da empresa, em 1952, e a uma inundação
em seus depósitos, em 1971. Também do drama Sol
sobre a lama (1963), que conta a história de uma comunidade que habita a
região da feira de Água dos Meninos, em Salvador, luta para defender a área da
sanha dos especuladores imobiliários. Além destes e outros, o Copacabana Palace, o filme (1962), em
que participa ao lado de João Gilberto, Tom Jobim, Norma Benguel, entre outros.
Veja mais aqui e aqui.
A ARTE DE JOSÉ
ÁLVAREZ CUBERO
A arte
do escultor espanhol José Álvarez de Pereira y Cubero (1768-1827). Veja
mais aqui.
A OBRA DE LORD
BYRON
Os espinhos que colhi, são da árvore que plantei.
LORD BYRON – O poeta
britânico Lord Byron (George Gordon Byron – 1788-1824), autor de
obras como Dom Juan, Manfredo, Horas do Ócio, Peregrinação de Childe Harold, O
Corsário e Lara, entre outras, se envolveu em extensa rede amores até o final
de sua vida. Aos oito anos de idade, ele estava violentamente
apaixonado por uma jovem chamada Mary
Duff. Aos dez anos, sua prima, Margaret
Parker, excitou nele uma paixão estranha e não infantil. Aos quinze, veio
uma das maiores crises de sua vida, quando ele se apaixonou por Mary Chaworth, cujo avô havia sido
morto em um duelo pelo tio-avô de Byron. Jovem como ele era, ele teria se casado
com ela imediatamente; mas a senhorita Chaworth era dois anos mais velha que
ele e absolutamente se recusava a levar a sério a devoção de um menino de
escola. Em Atenas, escreveu o belo poema para a "criada de Atenas" -
Miss Theresa Macri, filha do vice-cônsul
britânico. Voltou a Londres para se tornar de um salto o poeta mais admirado da
época e o maior favorito social. Cercado por mulheres: desde as empregadas mais
humildes até damas de alta patente, ele só tinha que jogar seu lenço para
conquistar. Algumas mulheres nem esperaram que o lenço fosse jogado. A ligação
que mais atraiu a atenção naquele momento foi aquela entre Byron e Lady Caroline Lamb. Byron foi muito
responsabilizado por sua parte; mas há muito a ser dito do outro lado. Lady
Caroline foi casada com o William Lamb, posteriormente Lord Melbourne, e
destinado a ser o primeiro primeiro ministro da rainha Victoria. Quando
conheceu Byron, ela gritou: “Esse rosto pálido é o meu destino!” E depois
acrescentou: “Louco, ruim e perigoso de se conhecer!” Mais tarde, ela ofereceu
seus favores a qualquer um que o matasse. Teresa Guiccioli (1800–1873) foi o seu
amor final. Quando se conheceram em Veneza, por volta de 1818, ela era casada
com um nobre italiano quarenta anos mais velho. Byron acabou saindo da Itália
para apoiar a campanha pela independência da Grécia, mas adoeceu antes que ele
pudesse pegar em armas. Ela escreveu o relato
biográfico Vida de Lord Byron – My recollections of Lord Byran and those of
eye-witnesses of his life. Alexandre Dumas a incluiu como personagem menor em seu
romance O Conde de Monte Cristo, usando o nome disfarçado de "Condessa G
-". Lord Byron também usou esse nome abreviado em seus diários. Há também
um volume tratando Das famosas cartas de amor (From
Famous Love Letters - The Reader's Digest Association, Inc.,
1995), organizado por Ronald Tamplin. Veja mais aqui.