
FILOSOFIA DO DIREITO DE HEGEL
[...] O todo vem antes das partes. [...] Em caso de perigo supremo e nos conflitos que surgem a propósito da
propriedade jurídica de outrem, a existência pessoal tem um direito de
necessidade que deve prevalecer. Não se trata apenas de equidade, mas de
direito. [...]. É no presente que
precisamos viver, o futuro não é absoluto e está exposto às contingências. Por isso,
apenas a necessidade do presente pode justificar uma ação contrária ao direito,
pois, se nos abstivéssemos de praticar a ação contrária ao direito, cometeríamos
uma injustiça ainda mais grave, negando totalmente a existência da liberdade. [...]
o homem que morre de fome tem o direito
absoluto de violar a propriedade de um outro; ele viola a propriedade de um
outro apenas em seu conteúdo limitado. No direito de necessidade extrema
entende-se que ele não viola os direitos de um outro enquanto direito: o
interesse volta-se apenas para um pedaço de pão; ele não trata o outro como
pessoa privada de direitos. [...].
Trechos extraídos da obra Princípios da Filosofia do Direito (Ícone, 1997),
do filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), apresentando a filosofia legal,
moral, social e política, defendendo que a lei provê a pedra angular do Estado
moderno, a partir de uma discussão do conceito de livre arbítrio que só pode
ser entendido no contexto da propriedade privada e relações, contratos,
compromissos morais, vida familiar, economia, sistema legal e politeuma. Veja
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A vida
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Colocando
os pingos nos iiiiis, Teoria da viagem de Michel Onfray, A gaia ciência de Friedrich Nietzsche, Neurofilosofia &
Neurociência Cognitiva, a música de Natalia Gutman, Toda palavra de Viviane Mosé, A argumentação de Débora
Massmann, a fotografia de Cris Bierrenbach, a arte de Mira Schendel, Conversa
de bar & filho não reconhece pai & Quando se pensa que está abafando,
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A gente
tem é que fazer, nunca esperar que façam por nós, Lenda,
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nos emaranhados caminhos, Quando os ventos sopram a favor, tudo fica mais fácil & Sociedade Brasileira de
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OCTAEDRO DE JÚLIO CORTÁZAR
[...] É verdade que escrever de vez em quando me
acalma, será por isso que há tanta correspondência de condenados à morte, quem
sabe lá. Inclusive me diverte imaginar por escrito coisas que apenas pensadas
de repete nos entopem a garganta, sem falar das glândulas lacrimais; nas
palavras me vejo como se fosse outro, posso pensar qualquer coisa desde que o
escreva logo em seguida, deformação profissional ou alguma coisa que começa a
amolecer nas meninges. [...] ver-me
já morto em seus olhos me tiraria esse resto de força com que posso falar-lhe e
retribuir algum de seus beijos, com que continuo escrevendo apenas ela sai e
começa a rotina das injeções e das palavrinhas simpáticas. [...] embora lhes doa e amaldiçoem esse absurdo de
morrer jovem e em plena carreira, existe a reação que todos conhecemos, o gosto
de tornar a entrar no metrô ou no carro, de tomar um banho de chuveiro e comer
com fome e vergonha ao mesmo tempo, como negar a fome que se segue às noites em
claro, o cheiro das flores do velório e os interminaveis cigarros, e os
passeios pela calçada, uma espécie de forra que sempre se sente nesses momentos
e que eu nunca me neguei porque teria sido hipócrita. [...].
Trecho de
Liliana chorando, extraído da obra Octaedro (Civilização Brasileira, 1977),
do escritor argentino de origem belga Julio
Cortázar (1914-1984). Veja mais aqui.
A arte
da pintora britânica Jenny
Saville.
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Jersey Ballet Beauty and the BeastPeter and the Wolf. Mayo Performing Arts
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