
Veja mais sobre:
O Doro no dia do professor, Fernando Pessoa, Nietzsche,
The Three Graces, Michel Foucault, Fela Kuti, Denise Fraga, Richard Linklater. John Vanderlyn & Julie Delpy aqui.
E mais:
As trelas do Doro: o desmanttelo da paixonite
arrebentadora aqui.
A poesia de Maria Esther Maciel aqui.
Proezas do Biritoaldo: Quando a língua dá no dente do alcagüete, sai de riba que lá vem o
enterro voltando aqui.
Fecamepa: enquanto
os caras bufam por aumento no governo, aqui embaixo a gente só paga mico, né? Aqui.
Lavando pano & aprumando a conversa aqui.
DESTAQUE: A IMPRENSA
[...] Na
prática, o que há é uma poderosa estrutura, representada pelos monopólios de
comunicação, que penetra diariamente em nossos lares, procurando fazer nossa
cabeça em todos os sentidos. Dizem do que devemos gostar, o que devemos
comprar, como devemos ser, como devemos nos comportar. E usam das armas mais
sórdidas, como a mentira, a deturpação dos fatos, a calúnia. [...] E como podemos ter liberdade de pensamento e
de opinião, se a verdade é diariamente sonegada e, em seu lugar, se planta a
mentira? Que democracia liberal que nada! Liberdade para quem? [...] Para atingir seus objetivos – manter sua
dominação para ganhar cada vez mais -, esses biliardários recorrem a todos os
meios possíveis e imagináveis, numa exacerbação da máxima maquiavélica de que
os fins justificam os meios. Constroem arsenais nucleares para manter-nos em
clima de terror; promovem a guerra (depois de fabricarem a guerra; usam os
meios de comunicação numa política sistemática e sórdida de difamação e
desmoralização de novas idéias; promovem ações clandestinas, incluindo o
terrorismo; corrompem até a medula os homens públicos; invadem a privacidade
dos cidadãos, usando as aparelhagens mais sofisticadas; derrubam governos,
destroem, matam. Enfim, procuram controlar toda a vida social e todas as
consciências e aqueles que não se submetem são vítimas da chantagem, do terror
ou do assassinato. [...] E no cerne
da ideologia burguesa está o individualismo, produto da propriedade privada e
da produção de mercadorIas, que geram a constante competição entre os seres
humanos. Cada um por si, Deus por todos. O ego é o Deus das relações humanas do
capitalismo. E o egoísmo é eleito valor supremo (diz-se até que o equilíbrio do
sistema é obtido quando cada um busca o proveito próprio). Na caça ao dinheiro
– expressão suprema da riqueza capitalista -, vale tudo. [...]. Trechos
extraídos da obra O colapso do
neoliberalismo (Global, 1995), do economista e professor Nilson Araújo de Souza. Veja mais aqui
e aqui.

Curtindo o box set Bob Dylan - The Original Mono Recordings
(Colúmbia, 2010), do músico, poeta, artista plástico, compositor de
música Folk estadunidense & Prêmio Nobel de Literatura 2016, Bob Dylan.
Veja mais aqui e aqui.
FENOMENOLOGIA
DO OLHAR – [...] o olhar não está isolado, o olhar está
enraizado na corporeidade, enquanto sensibilidade e enquanto motricidade.
[...] o ato de olhar significa um dirigir
a mente para um “ato de “in-tencionalidade [...] Olhar e ser olhado, atividade e passividade,
exercem-se em um campo de forças onde o poder e o conhecer se fundam
mutuamente. O outro é uma liberdade que pode invadir a minha; logo, o outro existe.
O olhar é a expressão mesma desse poder. [...] A
diferença profunda que ocorre entre uma e outra se evidencia quando vista
através da epistemologia antiga: há uma vertente materialista, ou mais
rigorosamente sensualista do ver como receber, ao lado de uma vertente
idealista ou mentalista do ver como buscar, captar. [...]. Trechos extraídos
de Fenomenologia do olhar, do
professor, crítico e historiador da literatura brasileira, Alfredo Bosi, recolhido da obra O olhar (Companhia das Letras,
1988), organizada por Adauto Novaes e Flávio Aguiar.
Imagens: a arte da fotógrafa, fotojornalista e
pesquisadora de imagem Roberta Dabdab,
que realizou em 2006 a mostra individual A
língua das coisas.
PENSAMENTO DO
DIA; MEMÓRIA COLETIVA – [...] para que a nossa memória se aproveite da memória dos outros, não basta que
estes nos apresentem seus testemunhos: também é preciso que ela não tenha
deixado de concordar com as memórias deles e que existam muitos pontos de
contato entre uma e outras para que a lembrança que nos fazem recordar venha a
ser constituída sobre uma base comum. [...] Que importa que os outros
estejam ainda dominados por um sentimento que outrora experimentei com eles e
que já não tenho? Não posso mais despertá-lo em mim porque há muito tempo não
há mais nada em comum entre mim e meus antigos companheiros. Não é culpa da
minha memória nem da memória deles. Desapareceu uma memória coletiva mais
ampla, que ao mesmo tempo compreendia a minha e a deles [...] diríamos que cada memória individual é um
ponto de vista sobre a memória coletiva, que este ponto de vista muda segundo o
lugar que ali ocupo e que esse mesmo lugar muda segundo as relações que
mantenho com outros ambientes [...]. Trechos extraídos da obra A memória
coletiva (Centauro, 2006), do sociólogo francês Maurice Halbwachs (1877-1945),
que escreveu uma tese sobre o nível de vida dos operários e desenvolveu o
conceito de memória coletiva.
Imagens: a arte do pintor francês Marcos Carrasquer.
DINHEIRO
QUEIMADO – [...] Só loucos assassinos e animais sem moral podem ser tão cínicos e tão
criminosos a ponto de queimar quinhentos mil dólares. [...] Indignados, os cidadãos que observavam a
cena davam gritos de horror e de ódio [...]. A partir daí, os seres lúmpen que assaltam se transformam em
"niilistas". [...]. Trechos extraídos do romance Dinheiro roubado (Companhia das Letras,
1998), do escritor, ensaísta e compositor argentino Ricardo Piglia, contando a história de um assalto a um banco com a conivência
de políticos e policiais, quando os ladrões traem os cúmplices e fogem para o
exterior, onde sofrem um estranho cerco das autoridades.
Imagens:
espetáculo de dança Gárgulas,
concepção, coreografia e direção de Sandro
Borelli, com a Borelli Cia de Dança, baseado na vida e na obra do britânico
Lucian Freud, expoente da pintura figurativa contemporânea.
LUME TEATRO – Há mais
de 30 anos a premiada companhia Lume de Teatro é um coletivo de pesquisa
formado por sete atores-criadores e possui repertório diversificado que inclui
teatro físico/visual, montagens em grupo, solos,
clown, espetáculos de grandes dimensões ao ar livre e com a participação da
comunidade. Trata-se de um grupo que se tornou conhecido em mais de 26 países,
tendo atravessado quatro continentes, desenvolvendo parcerias especiais com
mestres da cena artística mundial. Está sediado em Barão Geraldo, Distrito de
Campinas (SP), difundindo sua arte e metodologia por meio de oficinas,
demonstrações técnicas, intercâmbios de trabalho, trocas culturais,
assessorias, reflexões teóricas e projetos Veja mais aqui.
PERDITA DURANGO
– O filme de ação, crime e horror Perdita Durango
(Dance with the Devil, 1997),
dirigido por Álex de La Iglesia, é baseado em novela de Barry Gifford, contando
a história de psicótico casal criminoso que se torna amantes – uma dura senhora
vestida de preto que encontra um criminoso maníaco -, que seqüestra adolescentes
com planos para estupro e sacrifícios. O destaque do filme fica por conta da
atuação da atriz, dançarina, coreógrafa e ativista Rosie Perez. Veja mais aqui.
Imagens:
a arte do escultor alemão Johann
Heinrich von Dannecker (1758-1841).
AGENDA:
SARAU POÉTICO – Acontecerá
no próximo sábado, dia 22/10, a partir das 14hs, em Curitiba, o Sarau Poético,
organizado pelas poetas Conceição Gomes, Marinez Novaes, Vanice Zimerman, Ione
Perez e Luciah Lopes. Imperdível. Veja detalhes
do evento aqui & mais aqui e aqui.
ENTREVISTA:
LEILA MICCOLIS – A admirável e generosíssima
escritora, editora, professora, promotora cultural e artista performática Leila Miccolis, com quem tive o meu
primeiro contato lá pelos idos dos anos 1970, trocando aerogramas e zines, me
concedeu algum tempo atrás uma entrevista que publiquei quando então editor do
Guia de Poesia do Projeto SobreSites, que agora se encontra reproduzida no meu
BlogAgenda. Veja a entrevista aqui e aqui.
REGISTRO: CIDADANIA NA ESCOLA
Em 2008,
atendendo convite da coordenadora escola Cêça Mota, fui convidado para realizar
uma palestra sobre Cidadania & Literatura Infantil, nas turmas de Ensino
Fundamental, Médio e EJA da Escola Estadual Josefa Conceição da Costa, no
bairro Canaã, em Maceió. A partir do primeiro conta com a uma turma de
estudantes, fui convidado a prosseguir durante o mês de julho realizando as palestras
que culminaram com a exposição dos meus livros, lançamento dos livros infantis Turma
do Brincarte e do folheto de cordel Tataritaritatá, escritos
e lançados especialmente para o evento. Posteriormente esse evento
transformou-se em atividade na disciplina Psicologia Social, ministrada pelo
professor MS Cláudio Jorge Gomes. Confira detalhes aqui e aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
A arte do
pintor e fotógrafo alemão Eugene Reunier (1884-1960).
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra no Dia do Professor
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.