
Veja mais sobre:
A poesia nossa de cada dia, Mario de Andrade, Gerardo Mello Mourão, Jacques Tati, Camille
Saint-Saëns, Empédocles de Agrigento, Jeremy Lipking, Ismael Nery & Maria
Claudia Maciel aqui.
E mais:
Tolinho & Bestinha, Giuseppe Verdi, Nora Roberts,
Harold Pinter, Franco Zeffirelli, Maria Teresa Horta, Charles Knight, Ed Wood,
Richard Senoner, Dolores Fuller, Neuropsicologia & aprendizagem aqui.
Big Shit BÔbras: quando deram
um jorge e depois uma júlia num encontro de quarto grau com um ET - a
reaparição do padre Bidão! (será?!) aqui.
O contrato social de Rousseau aqui.
Tolinha
& Bestinha: Quando Bestinha se vê enrolado num namorico de virar idílio
estopolongado aqui.
As trelas do Doro: escambau aqui.
Proezas do Biritoaldo: Quando a adversidade
aperta, o biltre bota o rabinho entre as pernas aqui.
DESTAQUE:
Arte do pintor e escultor canadense Jean-Paul Riopelle (1923-2002). Veja
mais aqui.

UMA MÚSICA:
Curtindo o álbum Almost Human (eOne Music, 2006), da violoncelista, cantora &
produtora israelense Maya Beiser.
O CORAÇÃO DO
HOMEM & SAÚDE MENTAL - [...] a
ciência criou um novo objeto para o narcisismo - a técnica. O orgulho narcisista
do homem em ser o criador de um mundo de coisas dantes não-sonhado, o
descobridor do rádio, televisão, força atômica, viagem espacial, e até em ser o
destruidor potencial do globo inteiro, deu-lhe um novo objeto para o auto
engrandecimento narcisista. [...] A saúde mental
se caracteriza pela capacidade de amar e criar, pela libertação dos vínculos
incestuosos com o clã e o solo, por uma sensação de identidade baseada no
sentimento de si mesmo como o sujeito e o agente das capacidades próprias, pela
captação da realidade interior e exterior, isto é, pelo desenvolvimento da
objetividade e da razão.Trecho extraído da obra O coração do homem: seu
gênio para o bem e para o mal (Guanabara, 1981), do filósofo, sociólogo e
psicanalista alemão Erich Fromm (1900-1980). Veja mais aqui, aqui, aqui,
aqui e aqui.
Imagens: a arte da
dançarina e coreógrafa estadunidense Martha Graham (1894-1991). Veja
mais aqui.
PERNSAMENTO DO
DIA: Apesar
das maravilhas que lhes ocasionava Topilzin, os Toltecas se recusavam a adora
Quetzalcoatl, pelo menos como deus único. Temiam as terríveis represálias do
sanguinário Tezcatlipoca, seu deus tradicional, sedento de sangue humano dos
sacrifícios que Ce Acatl Topilzin Querzalcoatl lhe recusava havia tanto tempo.
A preocupação se apoderou deles de tal maneira, que começaram a conspirar
contra seu encantador príncipe-deus. Durante esse tempo, Tezcatlipoca se aliava
a dois outros deuses do mal e multiplicava, os sortilégios para forçar Topilzin
a deixar Tula. Chega mesmo a entrar na câmara obscura do templo onde o jovem
príncipe-deus estava em oração. Ele estendeu um espelho mágico que inventara.
Olhando-se nele, Topilzin Quetzalcoatl viu um abominável velho enrugado e teve
medo: - Se os meus me vêem assim, fugirão. Para acalmá-lo apareceu a divindade
maléfica Coyotlinahual (feiticeiro-coiote): - Vou te ajudar a parecer diferente
– diz-lhe ele. E o disfarça com uma máscara, de tintura vermelha e penas.
Durante esse tempo, o terceiro deus mau Ilhuimecal preparou, em sua caldeirinha
infernal, um grande pirão de tomates, pimentão, cebolas, chile, milho e feijão.
Misturou tudo num vaso de barro, acrescentando mel selvagem com pulque, álcool
terrivelmente embriagador. Convidado a jantar pelos três deuses, Quetzalcoatl,
por delicadeza, provou o pirão, decidido, no entanto, a não beber. Apenas o
prato estava de tal maneira picante, que não pôde comer. Molhando o dedo na
bebida, passou-o sobre os lábios irritados. Depois, com os quatro dedos,
repetiu a operação. A seguir usando a mão em concha, bebeu avidamente...
Levantou-se, dançou e eufórico pediu: - Vão procurar minha irmã, a adorável
Quetzalpetlatl (Trança de Penas), para que bebamos juntos... quando despertou,
muito mais tarde, sua irmã repousava despida a seu lado, cabelos
despenteados... Quetzalcoatl, horrorizado, compreendeu que, durante a
embriaguez, perdera sua castidade e com ela sua dignidade sacerdotal. Trecho extraído da obra A civilização dos astecas (Otto
Pierres, 1975), do jornalista e escritor francês Jean Marcilly. Veja mais aqui.
Imagens: a arte do escultor e pintor francês Auguste Clésinger (1814-1883).
A CARTA ROUBADA
- [...] O mundo
material – prosseguiu Dupin – contem muitas analogias estritas com o imaterial
e, desse modo, um certo matiz de verdade foi dado ao dogma retório, a fim de
que a metáfora, ou símile, pudesse dar vigor a um argumento, bem como embelezar
uma descrição. [...] Há um jogo de enigmas – replicou ele – que se faz
sobre um mapa. [...] lançara mão do compreensível e sagaz expediente de
não tentar escondê-la de modo algum. [...] uma carta solitária [...]
numa letra diminuta, feminina, ao próprio ministro. [...] apanhei o
documento, meti-o no bolso e o substituí por um fac-símile (quanto ao que se
referia ao aspecto exterior) preparado cuidadosamente em minha casa, imitando
facilmente a inicial “D” por meio de um selo feito de miolo de pão. [...] O
pretenso lunático era um homem que estava a meu serviço. [...] rumo à
sua própria ruína política. Sua queda será tão precipitada quanto desastrada. [...]
Fácil é a descida para o inferno... um projeto tão funesto, se não é digno
de Atrée, é digno de Thyest. [...]. Trechos do conto A carta roubada,
extraído da obra Histórias extraordinárias (Abril, 1978), do escritor norte-americano Edgar
Allan Poe (1809-1840). Veja mais aqui e aqui.


Imagens: a arte do premiado fotógrafo Luiz Garrido.
AGENDA: I
CONGRESO DE PSICOLOGIA DO VALE DO SÃO FRANCISCO – Acontecerá no dia 31 de outubro e 2 de novembro, no Complexo
Multieventos da Univasf, campus Juazeiro-BA, com apoio da Univasf e do Conselho
Federal de Psicologia (CFP), o I
Congresso de Psicologia do Vale do São Francisco, sobre a temática A prática da psicologia no Vale do São
Francisco: aspectos teóricos, éticos e políticos, com o objetivo de
integrar os conhecimentos das abordagens teórico-metodologicas da Psicologia e
das suas diversas áreas de atuação. No evento será discutido a respeito dos
atuais desafios da formação, da pesquisa e da atuação do psicólogo na região,
possibilitando a participação de estudantes, profissionais e de áreas afins,
com relação aos saberes construídos e as possíveis transformações do cenário
regional. Informações pelo fone (87)2101-6868 ou pelo mail congrepsidovale2016@gmail.com.
Veja mais aqui e aqui.
ENTREVISTA:
GERALDO CARNEIRO – Alguns anos
atrás, quando eu estava na condição de editor do Guia de Poesia do Projeto SobreSites – O diferencial humano (RJ),
tive a oportunidade de entrevistar o poeta, letrista e roteirista mineiro
radicado no Rio de Janeiro, Geraldo
Carneiro, parceiro musical de grandes nomes da música, tais como Egberto
Gismonti, Astor Piazzola, Wagner Tiso, Tom Jobim, Vinicius de Morais, Francis
Hime, entre outros. Confira a entrevista aqui.
A GAIA CIÊNCIA
[...] Um novo ideal corre à nossa frente, um ideal estranho, tentador, rico de perigos, ao qual não gostaríamos de persuadir ninguém, porque a ninguém concederíamos tão facilmente o direito a ele: o ideal de um espírito que joga ingenuamente, isto é, sem querer e por transbordante plenitude e potencialidade, com tudo o que até agora se chamou sagrado, bom, intocável, divino; para o qual o mais alto, em que o povo encontra legitimamente sua medida de valor, já significaria perigo, declínio, rebaixamento ou, no mínimo, descaso, cegueira, esquecimento temporário de si; o ideal de um bem-estar e bem-querer humano-sobre-humano, que muitas vezes parecerá inumano, quando, por exemplo, se põe ao lado de toda seriedade terrestre até agora, ao lado de toda espécie de solenidade em gesto, palavra, tom, olhar, moral e tarefa, como sua mais corporal, sua involuntária paródia - e com o qual somente, a despeito de tudo isso, começa talvez a grande seriedade, com o qual é posto o verdadeiro ponto de interrogação, o destino da alma muda de rumo, a tragédia começa...
Trecho extraído do Livro V – “O andarilho” fala - , da obra A gaia ciência (Companhia das Letras,
2012), do filósofo alemão Friedrich
Nietzsche (1844-1900). Veja mais aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Nu, do pintor e gravurista francês Paul-Albert Besnard (1849-1934).
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.