VAMOS APRUMAR A CONVERSA? –
PRA SABER VIVER NÃO BASTA MORRER
– Pra mim tudo começa assim: um entre muitos milhões, sei lá, uma gota do
oceano. Por aí. E aí, assim no monte, na tuia, a gente vai de correr no meio da
boiada pra ver no que vai dar. Quando chega a hora, lá vai todo mundo encangado
e levado na marra e só um acerta no alvo. Nove meses depois, lá tá a gente na
vida com só uma certeza: a gente nasce pra morrer. Aí ensinam pra gente
família, etiquetas pra ser gente – de preferência doutor de anel no dedo; andar
na linha, ajuntar dinheiro – se possível do muito; andar todo de grife e não
fazer papel safado; quando entrar não deixar rastro na saída; quando fizer,
faça bem feito; evitar pessoas derrotadas e fugir de mau agouro, comprar uma
casa – ou melhor, quantas puder; um carro – ou vários, porque quem tem um só
não tem nenhum; sair de saia justa e evitar bronca, sem dar moleza pro azar– recomendável
que seja livrado de tudo ileso e impune; tirar proveito de tudo que a vida é
uma só; se peidar que seja bem educado; se fraquejar, dê a volta por cima;
corra, senão o bicho pega; tenha fé em Deus e pé na táboa até que a terra lhe
seja leve. Pronto. Afinal, cada um paga o que deve. Uns de morte morrida;
outros, de morte matada. Pros de morte morrida a gente sempre arruma uma
desculpa: falência múltipla dos órgãos, enfermidade tal, mas tão jovem, nossa,
devia ter se cuidado, etc&tal. Pros de morte matada, que coisa ingrata, tão
jovem, um futuro brilhante pela frente, uma bala perdida, um poste no caminho,
uma avença mal resolvida e lá vai teibei. Por isso, hoje é dia de homenagear os
entes queridos que se foram – e, também, os não tão queridos assim, né? Mas como
a gente sabe que se nasce pra morrer, a sabedoria popular já ditou o riscado:
pra morrer basta tá vivo! E fim de papo. Ora, o que isso quer dizer? Que se
esqueceram de avisar que na vida a gente tem uma missão a cumprir. E é? Ou será
que a vida é só nascer, crescer, foder e se lascar, crescer e escapar,
envelhecer e babau?!? Pois é, não deve ser só pagar e passar troco, fazer os
outros de otário, só se dar bem e ir só na boa, alimentar o umbigo pra resolver
o que é seu e os outros que se fodam, e teréns e laralás pra no fim voltar ao
que era: um entre muitos milhões, uma gota no oceano. Será? Se for assim, tudo
bem – viva em paz e seja feliz ou não; se não, encontre sua missão e seja feliz
para sempre, ora! E vamos aprumar a conversa aqui!
Imagens: a arte do arquiteto, professor,
artista plástico e escritor Pedro Cabral
Filho. Veja mais abaixo.
Curtindo o álbum ao vivo Emerson, Lake & Palmer in Concert no
Estádio Olímpico, Montreal (Atlantic Records, 1979), da banda de rock
progressivo britânica Emerson, Lake & Palmer (ou ELP), formada por Keith Emerson
(teclados), Greg Lake (guitarra, baixo e vocais) e Carl Palmer (bateria).
A POBREZA – No livro Teologia do cativeiro e da liberação (Vozes, 1980), do escritor,
teólogo e professor universitário Leonardo
Boff, encontro no capítulo XII - Pobreza e libertação: espiritualidade de
compromisso e solidariedade, da qual destaco o trecho de A pobreza é um mal que
ofende o homem e Deus não quer: [...] Sobre
a pobreza reinam as mais confusas representações. Os vários níveis em que ela
vem articulada se prestam a encobrir, às vezes, o seu verdadeiro cerne evangélico:
assim o nível econômico-social, o nível espiritual, o nível pessoal,
comunitário, político, etc. Em primeiro ligar devemos manter claro que a
pobreza não é nenhum valor em si mesmo. Pobreza concreta inclui míngua, fome,
escravidão à doença e a toda sorte de limitações que poderiam ser superadas
pela ausência da pobreza. Não raro faz-se uma reflexão mística sobre ela sem se
advertir realmente o que está se dizendo. Como afirma com acerto Berdiaeff, o
problema de nossa própria pobreza se apresenta como uma questão material,
enquanto para os outros apresenta-se como um problema espiritual. Em outras
palavras: quando realmente a pobreza nos assola e sofremos suas limitações,
esquecemos todas as considerações místicas. Batemos no concerto, na infraestrutura
da vida humana. [...] O homem foi
feito senhor e não escravo da terra. [...] Pobreza e riqueza são geradas dentro de um certo tipo de relacionamento
entre as pessoas na mediação dos bens materiais. Pobreza e riqueza possuem uma
relação dialética; se implicam mutuamente. A pobreza é empobrecimento; a
riqueza é enriquecimento. Há uma riqueza que se constitui fazendo outros
pobres, debulhando-os, tirando-lhes a dignidade, roubando-lhes os bens e com
isso privando-os das condições materiais para serem dignamente homens. A
pobreza denuncia a presença de injustiça e a existência de uma riqueza
desonesta. Semelhante pobreza que significa empobrecimento é resultado da
desmesurada ganancia de ricos. Ela não é nenhum bem, porque se deriva de um
mal. [...] Não é por causa desta
dignidade humana vivida e conservada apesar do mal da pobreza que vamos
ideologicamente justiçar a pobreza. Antes pelo contrário: por causa da dignidade
inviolável de cada pessoa devemos combater a pobreza, não para contrapô-la à
riqueza e propor que riqueza como ideal, mas para buscar relações mais justas
entre os homens que impeçam a emergência de ricos e pobres. [...]. Veja
mais aqui, aqui, aqui e aqui.
DIONÍSIO – No livro Dente na pele (Achiamé, 1986), da escritora, professora e ativista
política feminista Núbia Marques
(1927-1999), encontro o belíssimo conto Dionísio: Tenho a impressão que Dionísio vem numa boa para me ver. Tive
pressentimento, quando desligue o telefone. O tom baixo e quase sensual de sua
voz deixa-me com uma pontinha de excitação. “Jocasta, posso ir aí hoje?” Claro,
pode, então, por que esta pergunta de menino traquino e sonso? Tudo passa na
minha mente como num cinema. as imagens em preto e branco, filme um tanto ou
quanto desenxabido. De colorido só mesmo nossos corações. E que flores brotam
dos meus peitos, dos meus olhos de, ah! Não quero ser pornográfica. Deixe pra
lá muitas explicações dos sentimentos que ainda caminham pelas horas na espera
muito gostosa da noite. Há tempo. Haja relógio e o caminhar quase lento das
hroas, quando fico em casa presa à mesa, aos jarros com flores, ao espelho. O
sabonete, a toalha de banho. Já estou pensando numa canção que diz “eu quero
ser o seu sabonete, quero ser sua toalha” e por aí vai. Só não se quer se a
proteção e o carinho de ninguém. E lá vem aquela de chupar tudo que cai em
nossas mãos. Comer na voracidade de alimentar-se ao máximo de tudo e de todos.
Quando menos se espera não se comeu o outro, mas fomos comidos. Lá está o rombo
no peito, e a jugular escorrendo morno de nossas artérias. Mortos de susto nos
agarramos às paredes, tontos de decepção. Puxa, eu ia comer e fui comida! Zorra
de exploração. O trogloditismo da sociedade do amor descartável está se
tornando um campo de luta física. O encontro amoroso voa pelos ares. Salve-se
quem puder. Não, a voz de Dionisio, tão macia e com aquele tom picante de quem
está afim de mim, hoje à noite, não pode caber engano. O mundo está de pernas
para o ar, mas nós nos entendemos tão bem! Desde o olhar malicioso que Dionisio
me lançou na festa, tudo me parece particular, diferente. “Jocasta, se eu lhe
disser que estou amarrado em você:” Verdade, Dionísio? “Sim, verdade, você
duvida?” Os olhos dele dirigidos a mim, parecem dois sóis entardecidos, me dão
confiança de que não vai ser encontro fortuito e descompromissado. Não sei, mas
acho Dionísio tão diferente do bando de desorientados que vive por aí. O gesto
que Dionísio faz com a mão é muito partilhar. Sempre tem um toque preciso, ou
direção certa par aa expressão. Depois, o queixo quadrado, que ele tem é um
sarro! Bem, não é só isto. Não se pode explicar com detalhes a gamação. Estamos
gamados um pelo outro. Melhor de tudo é que Dionisio não dá a menor importância
à idade que a mulher tem. Até penso que ele gosta da que tem ar de ser sua mãe.
E olha a Jocasta aqui! Passo pelo espelho, jogo meus olhos em direção ao
cristal. Faíscas luminosas espelham-se no ar. Ajeito meu vestido. As flores do
vaso parecem tristes. Remanejo-as. Ponto a ponto vou tomando as providências
cabíveis para o encontro não tanto mitológico. Dionisio deve ter, pelo menos,
certo compromisso com o seu nome. Já vi muitos contrastas. Um colega que tinha
o nome de Hércules, era mais frágil do que caniço de pântano. Um menino com
quem brinquei na minha infância, no colégio primário, chamava-se Aristóteles,
mas vá ser tapado assim no raio que o parte. Não, Dionísio tem um ar bem
gostoso, tem sabor de vinhos e de alegra. Trim... trim... corro até o telefone.
“Jocasta, posso chegar aí?” por que pergunta? “Quero vê-la o mais breve
possível, acho que estou tenso, saudoso, excitado e quero pôr termo a este
estado inexplicável”. Ah! Bobinho, não precisa ficar assim. Hoje cada um de nós
é mais ou menos tenso. Não entre nesta de tensão, que você finda caindo na
crise existencial. Aí, meu filho, é uma zoeira sem limite. Crise existencial é
mesmo que dor de cotovelo, não tem doutor que dê jeito. Só depois que a gente
assume a crise é que passa. “Chego já aí”. “Tudo bem, um beijo”. Puxa, meu coração
começa a bater fortemenete. Qual é essa de marinheiro de primeira viagem! Não
tem graça, Jocasta, você entrar nessa. Meus órgãos parecem caixinhas
desarrumadas. Respiro fundo. Pego no bar um Martini seco, coloco duas pedras
reluzentes de gelo, rodopia-as com a mão. Cruzo as pernas e começo a
balança-las, levemente, enquanto estudo algumas posições de estátuas gregas.
Programada, a música em surdina é detalhe importando. A luz morta e amarela do
canto da sala é melhor. Acendo-a. o coração começa a gongar. Ziriguidum,
ziriguidum. Porcaria de expectativa. Beberico aos poucos o Martini. Consulto o
relógio. Puxa vida! Será que Dionisio parou numa bacanal? Não é possível, a voz
dele me dava certeza absoluta da sua vinda. Chego até a vidraça da janela,
espreito a rua. Ninguém passa. Silêncio. Também, já 23 horas, esta província é
de amargar. Viver nela é tarefa para atletas do quilate de correr q5
quilômetros, em 14 minutos. Volto ao sofá, descanso o braço na poltrona, fico
olhando a unha do meu pé, esmaltada. Exatamente por isto estou convicta de que
enxergo um palmo além do nariz, um não, muitos. Que bom! Logo, não vou
enganar-me com Dionísio. Sobressalto-me, batem à porta. O olho mágico indica a
presença de Dionísio. Abro a porta lentamente. Ele me segura pela mão, me
enlaça nos seus braços e vamos entrando na minha sala quase alcova. Seu olhar
demorado, suas mãos inquietas inflamam sentimentos represados no esbarro que
damos todos os dias com acontecimentos insólitos. De repente a sala toma um tom
azul-marinho, profundo. Caminhamos como velejadores submersos de um submarino.
Tons violáceos cobrem o espelho bem grande da sala. Um Olimpo indisfarçado
retoma o tempo e o nosso espaço. “Jocasta, estou muito confuso. Não sei o que
há comigo. Tive um dia de muito trabalho. Quase fui assaltado na rua”. Um longo
beijo nos une. “Jocasta, estou tão tenso”. Eu entendo tudo. Não tem
importância. O sol da manhã lambe meus pés ainda calçados. Nos meus cabelos em
desalinho o vento passa, lento. Dormi fora da cama. Levanto-me, penso, estou
atrasada para o trabalho. Hoje é domingo. Volto ao sofá, deito-me, meus olhos
estão vazados pela claridade da manhã que desbaratou a noite. “Jocasta!” Quem
me chama? Veja mais aqui.
POIS É – Eis um sujeito dos bons de arretado
que tenho o maior prazer de gostar no coração e de grátis: o arquiteto,
professor, artista plástico e escritor Pedro Cabral Filho. Esse cabra do bem é
também editor do excepcional PoisÉ: jornaleco de opiniões e picuinhas
e que realizou recentemente a belíssima exposição Raízes do Coração. Da sua lavra, eis alguns da tuia dos ditos &
desditos excelentes dele, como o Sonata dos sentidos: Ela compôs a sonata dos sentidos, tamborilando uma
clave de sol sob uma noite enluarada. Depois tocou seus arrepios com um pouco
de silêncio. E cheirou sua paciência com toda a vontade do mundo. E moveu as
montanhas de ruídos para o lado oculto das visitas invulgares. E nada mais lhe
restou do que um zumbido dos deuses. Esse ótimo Ta-te-tijolo-to-tu: Ontem, me dediquei a conversar com meus alunos
de arquitetura sobre Paulo Freire, o brilhante educador pernambucano. Minha
intenção era mostrar, assim como Paulo Freire fez com seu método de
alfabetização, que o aluno deve compreender o tijolo, além de um simples
elemento construtivo. Pensar o edifício para quem, e não somente como um objeto
de desenho. Ah! se nós nos dedicássemos mais a essas grandes figuras
brasileiras e não a essas falsidades célebres... O não menos ótimo Causa
mortis: Ministério da Saúde adverte:
cheirar calcinha demais pode causar infarto. O pra lá de muito demais
Sepulcral: Neste feriado, um cemitério
está mais festivo do que a cidade de Maceió. Não vou negar, eu gostei. Pelo
menos em se falando de trânsito. O que não nem um pouco bão demais Chove
chuva: Quando se aproxima um feriado ou
um fim-de-semana, e quando um deles se prenuncia a chuva, sempre ouço alguém
falar mal da chuva, que vai atrapalhar seus planos. E eu, cá comigo fico a
pensar como alguém pode ser tão ingrato à Natureza e filosofo: Por não querer a
chuva o deserto ficou só. O provocativo vocativo Ô, galera fuleira: Pichação num muro do Jacintinho:
"Vende-se tornozeleira eletrônica banhada a ouro, já desbloqueada".
O não menos sugestivo Ainda há esperança pra um mundo melhor: O mundo ainda não se acabou. Contam que o Big Brother Brasil está
caindo pelas tabelas no Ibope. O excelentemente bão demais O despudor
da burocracia: O mundo está
ficando menos sisudo. Até cartas de amor cabem nos Diários Oficiais. E o
ótimo dos ótimos O curso das coisas e o corso da vida: Maceió era assim: os carros todos nas ruas, fazendo o corso, num
engarrafamento longo, barulhento e feliz. No restante do ano, ruas pacatas e
tranquilas. Hoje é o inverso. Hoje, infelizmente, é o inverso. Por isso, o
chamado bons tempos. Gente, nunca será demais dizer que sou fã desse cara,
o cara! Veja mais aqui.
PSICODRAMA & TEATRO
ESPONTÂNEO - No livro Do animal ao humano: uma leitura
psicodramática (Ágora, 1998), do psiquiatra, professor e psicodramatista
José Carlos Landini, destaco os trechos da parte Da noogênese à sociogênese:
matriz de identidade, tele-relação e papéis: O homo spontaneus inaugurou o homo cultura. Olhando-se a escala animal,
vê-se que, nos invertebrados, o processo socializante é exclusivo de programas
genéticos. Nos vertebrados, começa a inverter-se com a existência de
comportamentos inatos e adquiridos. À medida que progride na escala evolutiva,
a tendência é a predominância de comportamentos adquiridos, o que atinge o seu
clímax nos seres humanos. [...] A
espontaneidade (ou fator “e”) e os conceitos de tele e papéis são os pilares de
sustentação teórica da sociometria. Nesse triângulo, cada vértice se articula
aos outros complementarmente. A espontaneidade representa a dimensão
individual, enquanto a tele representa o social e o papel é a forma e o meio em
que a relação se concretiza. [...] A
espontaneidade representa a dimensão pessoal, mas é o fluxo de sentimentos na
direção do estado espontâneo de uma ou outra pessoa, do que resulta uma
situação interpessoal à qual se dá o nome de tele. O fator “e” é apresentado
numa dupla dimensão: a afetiva, que confere ao individuo um caráter de
originalidade e não está restrita a área psíquica, mas a extrapola ao dar lugar
à tele, inserindo-se na esfera sociológica; e a cósmica, na qual o universo é
aberto às novidades e à constante criatividade. O individuo espontâneo, também
aberto às novidades, não pode ser compreendido pelas leis da conservação de
energia (libido). [...]. Veja mais aqui e aqui.
L’INNOCENTE – O filme L’innocente (O inocente, 1976), do cineasta italiano Luchino Visconti (106-1976), é baseado
no romance homônimo do escritor e dramaturgo italiano Gabriele d’Annunzio
(1863-1938), contando a história de um aristocrata que torna a esposa amorosa e
submissa em cúmplice ao revelar os seus casos adulterinos, entre os quais com
uma condessa, ocasião em que descobre que ela está grávida de um filho que não
é seu, pelo qual passa a nutrir feroz ódio, encarregando-se de causar a morte
do inocente, expondo-o a um frio desumano. Assim, tal como o livro, trata-se da
trajetória de concepção, gestação e morte da personagem-título. O filme é
espetacularmente maravilhoso, merecendo destaque a atuação da atriz italiana Laura Antonelli. Veja mais aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
A deusa Felicitas, a Fausta Felicitas, que desempenho um importante papel
no culto imperial e abrangia na antiga cultura romana a ideia de frutífera,
abençoada, feliz, afortunada, felicidade, a fertilidade da mulher, boa sorte,
riqueza, potência sexual. Os seus principais atributos são o caduceu e a
cornucópia, além de ser reproduzida em moedas e no apotropaic do falo - símbolo fálico acima – encontra-se a inscrição
Hic habitat Felicitas que significa “Felicitas mora aqui”.
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do
programa Crônica de Amor, a partir
das 21hs (horário de verão), com a apresentação sempre especial e apaixonante
de Meimei Corrêa. Em seguida, o programa Mix MCLAM, com Verney Filho e na
madrugada Hot Night, uma programação
toda especial para os ouvintes amantes. Para conferir online acesse aqui .
CURSO DINÂMICO DE ORATÓRIA