sábado, novembro 28, 2015

PRECONCEITO, LÉVI-STRAUSS, BLAKE, ZWEIG, RECIFE, BALLET, ÂNGELA & MUITO MAIS!!!!

VAMOS APRUMAR A CONVERSA? PRECONCEITO, Ó! XÔ PRÁ LÁ! - Eita, piara! Como o negócio anda morno pronto pra se agitar, quase apagando feito mandú que a gente empurra, empurra, dá sinal de vida e estanca de novo, precisando tornar a fazer força, debreando na segunda, pra ver se no tranco a coisa pega, tá na hora da coisa se ajeitar. Ô desmantelo bom! De mesmo, a coisa não está às mil maravilhas, nem no mormaço do roxo brabo. Tá não! Está na hora de se arregalar os olhos. Ah! Isso tá! Desempesta, ora! O pior é que a coisa empaca na manchete da moda e mais nada interessa fora disso. Todo mundo está discutindo a reforma disso ou daquilo - cada um que puxe pronde for mais conveniente -, cassa aqui, cassa acolá e nada sai do canto, tudo emperrado; desigualdade comendo no centro, os poderosos sendo preso – aliás, o que nunca vi na História do Brasilsilsilsilsilsilsilsil! Nunca vi banqueiro, empreiteiro, tubarão do rabo grosso, tudo preso, berrando com advogados na algibeira junto com juízes e desembargadores; funcionário público invocado para não se igualar aos da privada, violência do mesmo jeito, quer dizer, enfim, o Brasil continua o mesmo: paradoxal. Tudo parece se ajeitar, mas desembesta de vez. E a gente alimentando esperança. Ainda estou esperando o dia amanhecer com novidade sob sol: justiça de verdade, não casuísmo, nem oportunismo. Mesmo com tudo isso, parece que havendo afinal justiça, a injustiça continua reinando e a ser o principal problema do Brasil. Só que cai o rei de espadas, cai o rei de ouros, cai o rei de paus, cai cai balão, e nada muda. Parece que é só briga de reis, como os do tráfico: uns matando os outros para novo líder aparecer. Feito aquelas velhas lutas de titãs: cai um tirano na mão de outro e, quando vai ver, outro tirano pior assumia o poder. Abra o olho! E quando tudo isso se junta a outros comportamentos desagregadores - por exemplo, o do preconceito -, aí que o negócio enfeia mesmo. Nossa, fica mais breu que noite de invernada. O tal do preconceito é uma praga! Mesmo que se insista nos direitos e garantias fundamentais de que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza; que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, bem como a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas; e muitos outros direitos e deveres individuais e coletivos, parece que está ou todo mundo mouco, ou ninguém sabendo ou fazendo não saber de nada. A discriminação é geral de branco com preto, com mulato, com cafuzo, com mameluco, com flamenguistas e todos entre si; de rico com pobre e ao contrário; de rockeiro com sambista e destes com todo o resto e se misturando com aquilo e aqueloutro; de neonazista com judeu, nordestino, homossexual e bote lenha; católico com protestante e de todos com budistas, xiitas, porralouquistas e saravás; de heterossexual com travestis, sadomazoques e camuflados mil; do metido a besta diplomado pelo ignorante; de abastados razoáveis com desafortunados absolutos; e por aí vai numa cambada de chatos sectários que engrossam as fileiras da cabilda dos pós-modernos. Vôte! Isso sem contar com a famigerada sede de maçarico no consumo - se pode consumir, tudo bem; se não, cai fora. Na verdade, é a lei de que você só vale pelo que tem e pelo mal que possa fazer. Nossa! É um sortimento de parelhas, grupelhos de panelinha e máfias segregadoras, capazes de fincar estaca no molho robusto que está do lado de fora da fuxicada esotérica deles. Maior charanga de exclusão. Isso é maior ainda e mais sentido na pele dos da terceira idade, dos PNE´s, ex-detentos, afrodescendentes, os acometidos por qualquer enfermidade, desempregados e, ainda principalmente, as mulheres. Nossa, nunca se viu tão reinante a possibilidade excludente quando se luta aguerridamente pela inclusão. A totalidade do inventário humano condena veementemente todas as atrozes injustiças que a história registrou ao longo dos tempos. Tudo que está registrado nos anais históricos causa a maior repulsa. E a indignação chega ao ponto de interrogar: como é possível ter isso acontecido? É verdade. A história dos vencedores não é tão gloriosa assim. Subjacente a esses louros todos, ainda ruge o sangue revoltado dos perdedores. Mas a hipocrisia reina desde antanho. O preconceito é vigente e flagrante nas mais diversas circunstâncias do cotidiano. Não se respeita a diferença, lamentavelmente. Fico, portanto, com a lição das mãos: quantos dedos temos na mão? Quantos deles são iguais? Se faltar um dedo, faremos a tarefa, mas com dificuldade. Significa, portanto, que todos, juntos, complementam-se para a realização da missão maior da mão: dar as mãos. Vamos? Aí, eu canto Entrega:  Dê-me a sua mão nessa rua, nossos sonhos são tantos que já nem sei seguir por veleidades. E vamos aprumar a conversa aqui.

 Imagem: Nus, da artista plástica Nelina Trubach-Moshnikova


Curtindo o álbum duplo da ópera Armide (Gesamtaufnahme - Naxos, 2007), do compositor franco--italiano Jean-Baptiste Lully (1632-1687).

PENSAMENTO SELVAGEM - A obra O pensamento selvagem (Papirus, 1989) do antropólogo belga Claude Lévi-Strauss (1908-2009), trata sobre a ciência do concreto, a lógica das classificações totêmica, os sistemas de transformações, totem e casta, categorias, elementos, espécies, números, universalização e particularização, o individuo como espécie, o tempo reencontrado, história e dialética, entre outros assuntos. Do livro destaco o trecho: Sem dúvida, existe qualquer coisa de paradoxal na ideia de uma lógica cujos termos consistem em sobras e em pedaços, vestígios de processos psicológicos ou históricos e, como tais, desprovidos de necessidade. Contudo, quem diz lógica diz instauração de relações necessárias. Mas como tais relações se estabeleceriam entre termos que nada destina a cumprir essa função? Só se podem encadear proposições de maneira rigorosa, se seus termos foram prévia e inequivocamente definidos. Não nos propusemos, nas páginas anteriores, a impossível tarefa de descobrir as condições de uma necessidade a posteriori? Mas, em primeiro lugar, essas sobras e pedaços assumem esse caráter apenas aos olhos da história que os produziu e não do ponto de vista da lógica a que servem. Somente em relação ao conteúdo que podem ser chamados heteróclitos, pois, no que concerne à forma, existe entre eles uma analogia que o exemplo do bricolage permitiu definir; essa analogia consiste na incorporação à sua própria forma de uma certa dose de conteúdo que é aproximadamente igual para todos. As imagens significantes do mito, os materiais do bricoleur, são elementos definíveis por um duplo critério: eles serviram, como palavras de um discurso que a reflexão mítica If desmonta", à maneira do bricoleur que cuida das peças de um velho despertador desmontado e eles ainda podem servir para o mesmo uso ou para um uso diferente, por pouco que sejam desviados de sua função primeira. Em segundo lugar~ nem as imagens do mito, nem os materiais do bricoleur provêm do puro devir. Esse rigor que parece lhes faltar quando os observamos no momento de seu novo uso possuíram-no outrora, quando faziam parte de outros conjuntos coerentes; e o que é mais~ eles o possuem sempre, na medida em que não são materiais brutos mas produtos já elaborados: termos da linguagem ou, no caso do bricolage, termos de um sistema tecnológico, portanto expressões condensadas de relações necessárias cujos limites repercutirão de diferentes maneiras sobre cada um de seus níveis de utilização. Sua necessidade não é simples e unívoca; ela existe, entretanto, como a invariância de ordem semântica ou estética que caracteriza o grupo de transformações a que se prestam e das que vimos não serem ilimitadas. Essa lógica trabalha um pouco à maneira do caleidoscópio, instrumento que também contém sobras e pedaços por meio dos quais se realizam arranjos estruturais. Os fragmentos são obtidos num processo de quebra e destruição, em si mesmo contingente, mas sob a condição de que seus produtos ofereçam entre si certas homologias: de tamanho, de vivacidade de cor, de transparência. Eles não têm mais um ser próprio em relação aos objetos manufaturados que falavam uma "linguagem" da qual se tomaram os restos indefiníveis; mas, sob um outro aspecto, devem tê-lo suficientemente para participar de maneira útil da formação de um ser de tipo novo: este consiste em arranjos nos quais, por um jogo de espelhos, os reflexos equivalem a objetos, vale dizer, nos quais signos assumem o lugar de coisas significadas; esses arranjos atualizam possibilidades cujo número, mesmo bastante elevado, não é todavia ilimitado, pois que é função de disposições e equilíbrios realizáveis entre corpos cujo número é por sua vez finito; enfim e sobretudo, esses arranjos engendrados pelo encontro de fatos contingentes (o giro do instrumento pelo observador) e de uma lei (a que preside a construção do caleidoscópio, que corresponde ao elemento invariante dos limites de que falávamos há pouco) projetam modelos de inteligibilidade de algum modo provisórios, pois que cada arranjo se exprime sob a forma de relações rigorosas entre as suas partes e essas relações têm como conteúdo apenas o próprio arranjo, ao qual, na experiência do observador, não corresponde nenhum objeto (se bem que seja possível que, por esse viés, determinadas estruturas objetivas sejam reveladas antes de seu supor- te empírico, ao observador que jamais as tenha visto antes, como por exemplo certos tipos de radiolárias e diatoméias). [...] Veja mais aqui.

RECIFE – Na obra Brasil, país do futuro (Nova Fronteira, 1981), do escritor, dramaturgo, jornalista e biografo austríaco Stefan Zweig (1881-1942), encontro a narrativa denominada Recife, a qual destaco a seguir: Com pesar, pois a Bahia é muitíssimo bonita, muitíssimo sedutora, embarco no avião que me leva para o norte, para a cidade de Pernambuco ou Recife ou Olinda. Qual dos nomes deverei usar? A cidade tem verdadeiramente três nomes. Quando negociantes despacham mercadorias para ela, a denominam Pernambuco Mas gosto dos velhos nomes das duas cidades irmãs, Recife e Olinda, as quais verdadeiramente já se fundiram em uma; há anos que me ressoa a melodia das três sílabas musicais “Olinda” e me recorda livros antigos e lendas da época remota em que essa cidade tinha um quarto nome: Mauricéia. Assim deveria chamar-se ela em homenagem a Maurício de Nassau, que a conquistou e queria fundar no Brasil uma pequena Amsterdam, com ruas muito limpas e um belo palácio de estilo holandês. Seu encomiasta, o erudito Barleus, transmitiu-nos as plantas e projetos num grande volume in-folio, único monumento que resta do domínio holandês. Em vão procurei em Recife o celebérrimo palácio, as poderosas cidadelas, as casas com suas colinas holandesas e os moinhos de vento que Maurício de Nassau trouxera como recordação da pátria; tudo havia desaparecido inteiramente. Do passado nada mais resta senão as velhas igrejas portuguesas de Olinda e umas poucas ruas coloniais com pouco movimento, tudo isso embelezado por uma paisagem amena e aprazível. Olinda nada tem da grandiosidade da Bahia, não tem a magnífica vista da cidade alta; é um encanto romântico inteiramente imerso na tranquilidade da natureza, um lugar cismador, há séculos sozinho consigo mesmo, e quase não olha para sua irmã, que é mais moça e mais cheia de vida. Recife é toda progresso e vida: possui um hotel que honraria qualquer localidade da América, um belo aeroporto, ruas modernas, e, quanto a serviços públicos modernos, está entre as primeiras cidades do Brasil. O prefeito da cidade está dando cabo dos mocambos, as choças de pretos, que acho tão românticas, e — tentativa muito digna de nota, fazendo construir para os proletários casas próprias. Eles recebem, para irem pagando lenta e suavemente, casinhas claras, e aprazíveis, com luz elétrica e boas instalações sanitárias; daqui a alguns anos ou decênios Recife será uma cidade modelar. Vemos em Recife muitos contrastes; da cidade antiga para a nova, da floresta para a cidade, em Recife, muitas vezes só há um passo. Nela nada é indiferente ou rotineiro e cada dia descobrimos outra coisa. [...] Despedida: Quem visita o Brasil, não gosta de o deixar. De toda a parte deseja voltar para ele. Beleza é coisa rara e beleza perfeita é quase um sonho. O Rio, essa cidade soberba, torna-o realidade nas horas mais tristes. Não há cidade mais encantadora na terra. Veja mais aqui.

PROVÉRBIOS DO INFERNO – No livro Poesia e prosa selecionadas (J. C. Ismael, 1984), do poeta, tipógrafo e pintor inglês William Blake (1757-1827), encontro o poema Provérbios do Inferno: No tempo de semeadura, aprende; na colheita, ensina; no inverno, desfruta. Conduz teu carro e teu arado sobre a ossada dos mortos. O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria. A Prudência é uma rica, feia e velha donzela cortejada pela Impotência. Aquele que deseja e não age engendra a peste. O verme perdoa o arado que o corta. Imerge no rio aquele que a água ama. O tolo não vê a mesma árvore que o sábio vê. Aquele cuja face não fulgura jamais será uma estrela A Eternidade anda enamorada dos frutos do tempo. À laboriosa abelha não sobra tempo para tristezas. As horas de insensatez, mede-as o relógio; as de sabedoria, porém, não há relógio que as meça. Todo alimento sadio se colhe sem rede e sem laço. Toma número, peso & medida em ano de míngua. Ave alguma se eleva a grande altura, se se eleva com suas próprias alas. Um cadáver não revida agravos. O ato mais alto é até outro elevar-te. Se persistisse em sua tolice, o tolo sábio se tornaria. A tolice é o manto da malandrice. O manto do orgulho, a vergonha. Prisões se constroem com pedras da Lei; Bordéis, com tijolos da Religião. A vanglória do pavão é a glória de Deus. O cabritismo do bode é a bondade de Deus. A fúria do leão é a sabedoria de Deus. A nudez da mulher é a obra de Deus. Excesso de pranto ri. Excesso de riso chora. O rugir de leões, o uivar de lobos, o furor do mar em procela e a espada destruidora são fragmentos de eternidade, demasiado grandes para o olho humano. A raposa culpa o ardil, não a si mesma. Júbilo fecunda. Tristeza engendra. Vista o homem a pele do leão, a mulher, o velo da ovelha. O pássaro um ninho, a aranha uma teia, o homem amizade. O tolo, egoísta e risonho, & o tolo, sisudo e tristonho, serão ambos julgados sábios, para que sejam exemplo. O que agora se prova outrora foi imaginário. O rato, o camundongo, a raposa e o coelho espreitam as raízes; o leão, o tigre, o cavalo e o elefante espreitam os frutos. A cisterna contém: a fonte transborda. Uma só idéia impregna a imensidão. Dize sempre o que pensas e o vil te evitará. Tudo em que se pode crer é imagem da verdade. Jamais uma águia perdeu tanto tempo como quando se dispôs a aprender com a gralha. A raposa provê a si mesma, mas Deus provê ao leão. De manhã, pensa, Ao meio-dia, age. Ao entardecer, come. De noite, dorme. Quem consentiu que dele te aproveitasses, este te conhece. Assim como o arado segue as palavras, Deus recompensa as preces. Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da instrução. Da água estagnada espera veneno. Jamais saberás o que é suficiente, se não souberes o que é mais que suficiente. Ouve a crítica do tolo! É um direito régio! Os olhos de fogo, as narinas de ar, a boca de água, a barba de terra. O fraco em coragem é forte em astúcia. A macieira jamais pergunta à faia como crescer; nem o leão ao cavalo como apanhar sua presa. Quem reconhecido recebe, abundante colheita obtém. Se outros não fossem tolos, seríamos nós. A alma de doce deleite jamais será maculada. Quando vês uma Águia, vês uma parcela do Gênio; ergue a cabeça! Assim como a lagarta escolhe as mais belas folhas para pôr seus ovos, o sacerdote lança sua maldição sobre as alegrias mais belas. Criar uma pequena flor é labor de séculos. Maldição tensiona: Benção relaxa. O melhor vinho é o mais velho, a melhor água, a mais nova. Orações não aram! Louvores não colhem! Júbilos não riem! Tristezas não choram! A cabeça, Sublime; o coração, Paixão; os genitais, Beleza; mãos e pés, Proporção. Como o ar para o pássaro, ou o mar para o peixe, assim o desprezo para o desprezível. O corvo queria tudo negro; tudo branco, a coruja. Exuberância é Beleza. Se seguisse os conselhos da raposa, o leão seria astuto. O Progresso constrói caminhos retos; mas caminhos tortuosos sem Progresso são caminhos de Gênio. Melhor matar um bebê em seu berço que acalentar desejos irrealizáveis. Onde ausente o homem, estéril a natureza. A verdade jamais será dita de modo compreensível, sem que nela se creia. Suficiente! ou Demasiado. Os Poetas antigos animaram todos os objetos sensíveis com Deuses e Gênios, nomeando-os e adornando-os com os atributos de bosques, rios, montanhas, lagos, cidades, nações e tudo quanto seus amplos e numerosos sentidos permitiam perceber. E estudaram, em particular, o caráter de cada cidade e país, identificando-os segundo sua deidade mental; Até que se estabeleceu um sistema, do qual alguns se favoreceram, & escravizaram o vulgo com o intento de concretizar ou abstrair as deidades mentais a partir de seus objetos: assim começou o Sacerdócio; Pela escolha de formas de culto das narrativas poéticas. E proclamaram, por fim, que os Deuses haviam ordenado tais coisas. Desse modo, os homens esqueceram que todas as deidades residem no coração humano. Veja mais aqui, aqui e aqui.

CHAPEUZINHO QUASE VERMELHO & PESENÇA DE GUEDES - A trajetória da premiadíssima e belíssima atriz do teatro, cinema e televisão Ângela Vieira começa com a peça teatral Chapeuzinho quase vermelho (1979), seguindo-se a História é uma história (1980), A nova era (1982), O parto da búfala (1982), Encouraçado botequim (1984), Um beijo, um abraço e um aperto de mão (1985), O peru (1986), Camas redondas, casais quadrados (1987), Tem um psicanalista na nossa cama (1989), Somente entre nós (1990), Ato cultural (1991), Se eu fosse você (1992), Meus prezados canalhas (1994), Salve amizade (1997), João de todos os sambas (1998), Divina saudade (2002), Mania de vocês (2002), e A presença de Guedes (2004). Ela realizou entre 1982 e 2000 uma série de espetáculos de rua, entre eles o espetáculo Fome Zero. Também atuou com sucesso na televisão deixando seu nome marca registrada de talento. Veja mais aqui.

MALIZIA – O filme Malizia (Malícia, 1973), dirigido pelo cineasta italiano Salvatore Samperi (1944-2009), conta a história de um comerciante, pai de três filhos, que contrata uma nova empregada, no mesmo dia do funeral da esposa. Essa empregada é uma bela mulher e uma excelente dona de casa, ideal para ser a nova esposa de do viúvo. Mas os dois filhos mais velhos também se interessam por ela; e se o filho de 18 anos, vê os seus avanços repelidos, o filho de 14 anos, faz uma corte insistente a ela e vai fazer tudo para frustrar os planos de casamento do pai. O destaque do filme vai para a memorável, premiadíssima e sempre belíssima atriz italiana Laura Antonelli (1941-2015). Veja mais aqui.

ENTREVISTA – Durante a realização da II Feira do Livro de Cambuquira (MG), a poeta e radialista Meimei Corrêa, realizou entrevista com a psicóloga, escritora e ativista cultural Katia Pinno, autora dos livros Lili, a estrela do mar (2007) e Sou Mulher (2009), ativista cultural que participa de eventos relacionados com o incentivo à leitura e a cultura, membro fundador da Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá, da Associação Profissional de Poetas do Estado do Rio de Janeiro, coordenadora do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLAR-Paquetá) e que ministra palestras ligadas à sua vasta experiência como psicoterapeuta e também na área literária. Veja detalhes da entrevista aqui.

IMAGEM DO DIA
Ballet Eliana Cavalcanti que se apresentará nos dias 05 e 06 de dezembro, às 16 e 19hs, no Teatro Gustavo Leite – Maceió – AL. Informações (82) 3241.1308 – 99910-3434.Vej mais aqui.

DEDICATÓRIA
A edição de hoje é dedicada ao professor Doutor em Estudos Literários, José Geraldo Batista, que leciona no curso de Letras do Centro Universitário de Caratinga (Unec-MG). Veja aqui.


MARIA RAKHMANINOVA, ELENA DE ROO, TATIANA LEVY, ABELARDO DA HORA & ABYA YALA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Triphase (2008), Empreintes (2010), Yôkaï (2012), Circles (2016), Fables of Shwedagon (2018)...