terça-feira, agosto 24, 2010

EDUCAÇÃO SEXUAL, CHARPENTIER, SANDLER, VOLUNTARISMO, BETH GOULAR, NEUROANATOMIA, EXISTENCIALISMO & MUITO MAIS!



ÂNSIA DO PRAZER - I - Quando me projeto sobre a plataforma espalmada do teu corpo provocante com jeito de façanhosa adefagia, de amorável jácea devorante, de exuberante calim tisneira, da nudez ofertada para minha apoteose de ensandecido enamorado delineando a minha sede vulcânica pelo favo que escorre feito sopa da tua fonte minante no desvelo de minha realização ebrifestiva. Ah é com isso que me faço exorbitante bardo e se agiganta minha tesão de amante excitado e dou provas da minha beligerante vontade de possuir-te sempre inteira até derramar minha vida esborrando meu desejo, esporrando minha loucura e entornando meu gozo para que sintas o benéfico da nossa agonia libidinosa, no teu extremo grito de se sentir dominada, explorada, uivando com o meu estertor penetrante para o teu itifalo adorado, saboreando meu gozo delirante e selando com a entrega o nosso amor. II - Os teus olhos flagraram a apoteose da minha paixão arrebatada dependente de tuas carícias, viciado de teu corpo, excitado com a promessa do prazer total que toda emanação de ti me satisfaz. Vieste nua e solícita e acariciaste meu corpo em brasa, envolvido na atração recíproca da entrega mútua. E te acercaste do meu desejo indomável pronto para devorar-te com meu apetite insaciável de sangue quente e possessão irrefreável. E suspiraste com minhas ânsias e gemidos suplicantes, dominando a loucura de querer-te sempre mais e inteira, cavalgando majestosa por todos os meus furores iminentes. E me entregaste a oferenda do gozo máximo para tornar-me escravo da tua delícia, servo de teu sabor, refém da tua explosão mágica de prazer. E dominaste minha alucinada exacerbação povoando minha vigília e todos os meus devaneios que porventura possa sonhar. Ah eu te amo como quem se entrega voluntário à combustão do teu inflamável e delicioso amor. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.


Imagem: Nude, do artista plástico Jeremy A. Engleman.

 Curtindo o álbum Quatuor Anni Tempestates & Psaumes de David - Le Parlement de Musique (1990), do compositor francês Gustave Charpentier (1860 - 1956). Veja mais aqui.

EPÍGRAFE - A condição humana inclui o sublime e o sórdido, a felicidade e a tragédia, extraído do livro Fatos: a tragédia do conhecimento em psicanálise (Imago, 1989), do psiquiatra e psicanalista Paulo Cesar Sandler. Veja mais aqui, aqui e aqui.

NEUROANATOMIA FUNCIONAL – O livro Neuroanatomia funcional (Atheneu, 2014), de Angelo Machado e Lucia Machado Haertel, trata sobre a filogênese do sistema nervoso, embriologia, tecido nervoso, medula espinhal e seus envoltórios, tronco encefálico e o cerebelo, diencéfalo, telecefalo, meninges e liquor, sistema nervoso central e barreiras encefálicas, terminações nervosas e nervos espinhais, nervos cranianos, sistema nervoso autônomo, anatomia do simpático, parassimpático e dos plexos viscerais, estrutura da medula espinhal, bulbo, ponte, mesencéfalo, nervos cranianos, sistemas modulatorios, hipotálamo, tálamo, subtálamo, epitálamo, núcleos da base, substancia branca e do córtex cerebral, sistema límbico, memoria, vias aferentes e eferentes, neuroimagem, entre outros assuntos. Veja mais aqui, aqui e aqui.

VOLUNTARISMO – É a doutrina que faz da vontade um absoluto, uma verdadeira coisa-em-si, como explicação última do universo, confundindo-se não raro com a própria vontade divina. Do ponto de vista ético, é a doutrina que baseia no ato volitivo a decisão entre o bem e o mal, a virtude e o viciop, dando predomínio à razão pratica sobre a razão teórica. Para essa concepção predomina a escolha voluntária, na opção dos valores éticos, em detrimento do puro conhecimento intelectual. Do ponto de vista psicológico, é a doutrina que subordina as funções intelectivas às funções afetivas e volitivas do espirito, fazendo as primeiras dependerem das últimas. Do ponto de vista metafísico, defendeu Avicebrão (1020-1070), a teoria da vontade como fonte da vida, confundindo-se com Deus, ou, pelo menos, sendo a sua pripria hipostátase. Ela cria todos os seres, matéria e espeirito, suas formas, além da própria ordem causal do universo. Com essa ação de Deus, impondo o processo causal e não só formal, discordava Avicebrão do intelectualismo plotiniano. Também discordando do intelectualismo de Tomás de Aquino, aparece mais tarde a doutrina de Duns Scoth (1266-1308), dando o primado à vontade, quer na ordem humana, quer na divina. O conhecimento serve comente para permitir ao homem querer e amar, inclusive a Deus, que só é atingido, nessa visão beatífica, pela vontade e pelo amor. O próprio mundo é criação pela vontade divina, e não pela razão divina. Ainda voluntarista é a mística de Jacob Boheme (1575-1624), para quem todo viver é essecialista e consiste na vontade, pois a vontade é a atividade das essências. O próprio Fichte (1762-1814) não estaria estranho à posição voluntarista, ao colocar na vontade como raiz do Eu,. Mas vai ser em Arthur Schopenhauer (1º788-1860), que a vontade apresenta-se diante do intelecto, que apenas é de caráter fenomênico, como verdadeira coisa-em-si, apreensível somente pela intuição. Voluntarismo irracionalista também é a posição de Eduard von Hartmann (1842-1906). Veja mais aqui, aqui e aqui.

MASTURBAÇÃO & AUTO-EROTISMO – A masturbação ou auto-erotismo é uma prática rechaçada por tabus e mitos, repressão sexual, desconhecimento sobre o próprio corpo e a desaprovação de algumas filosofias religiosas, muito embora a sua maior incidência seja entre os homens, especialmente durante a adolescência, período em que os testículos atingem a maturidade provocando o aumento dos hormônios sexuais que estimulam as fantasias e o desejo, crescendo a necessidade da prática sexual, e pela falta de oportunidade de contatos sexuais. essa prática exerce o papel de autoconhecimento, sendo o momento de se conhecer o prazer e identificação dos limites. As fantasias sexuais presentes no comportamento masturbatório exercem papel fundamental na sexualidade. É a fonte de evasão dessas fantasias. As crianças, a partir dos dois anos, pouco a pouco descobrem o sentido do prazer em suas genitais, onde sem qualquer malicia aprendem a colocar o dedo. A masturbação se torna preocupante e patológica quando passa a ser compulsiva, praticada inúmeras vezes ao dia, tornando-se na única forma de prazer, passando a ser o principal veiculo para atenuar a ansiedade ou quando toma o espaço do contato sexual convencional, fazendo a relação sexual desnecessária e trazendo prejuízos à convivência conjugal. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

EXISTENCIALISMO E ALIENAÇÃO NA LITERATURA NORTE-AMERICANA – O livro Existencialismo e alienação na literatura norte-americana (Paz e Terra, 1969), de Sidney Finkelstein, trata sobre arte e filosofia, Iluminismo & dúvidas e conceitos de progresso, Kierkegaard e Marx, realista e anti-realista, existencialismo e fascimo alemão, Hussel, Heidegger, Jaspers, responsabilidade social do artista existencialista, Camus e Sartre, descrição sociológica e literária da alienação, Balzac, Eugene O’Neill, alienação como estilo literário, F. Scott Fitzgerald e T. S. Eliot, conflito entre humanismo e alienação William Faulkner, alienação e revolta sem objetivo, John dos Passos e Henry Miller, guerra fria, revigoramento religioso e existencialistas, William Styron, J. D. Salinger, Edward Albee, manifestações alienadas e respostas existencialistas, acatamento da alienação, John  Updike e James Purdy, convicções sociais perdidas e existencialismo, Artur Miller e Saul Bellow, existencialismo e necessidades sociais, Norman Mailer e James Baldwin, a moral do progresso humano, entre outros assuntos. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

LINGUISTICA E POÉTICA – No livro Linguística e poética (Cultrix, 1975), de Daniel Delas e Jacques Filliolet, encontro que poética é um termo rico em ambiguidades e implicações e que é indissociável da poesia que é compreendida como a arte da linguagem, geralmente associada à versificação e que visa a exprimir ou sugerir alguma coisa através de combinações verbais onde o ritmo, a harmonia e a imagem têm frequentemente muito mais importância que o próprio conteúdo inteligível. A poesia, assim como a pintura e a música, são combinações de significados, cuja finalidade não é sempre precisa, mas que se inscrevem no espaço e/ou no tempo; distintivas para as outras, essas categorias são co-inclusivas na poesia, que é a um tempo espaço da inscrição e tempo do dizer. Por conta disso, toda semiótica de uma arte particular tem necessidade de se associar à ciência que descreve a substancia do material que essa arte utiliza. Assim como o semioticista musicólogo se apoia obrigatoriamente nos princípios da harmonia e da acústica, também o poeticista não pode estudar a poesia, arte das combinações verbais, sem recorrer à colaboração da linguística, ciência do funcionamento da linguagem. Veja mais aqui, aqui e aqui.

DOROTÉIA MINHA – A peça teatral Dorothea minha, da cantora, colunista, dramaturga, diretora e atriz Beth Goular, é um mobologo baseado na correspondência amorosa entre Nelson Rodrigues e a atriz Eleonor Bruno, mãe de Nicete Bruno e avó da autora, no qual o dramaturgo para ela a peça Dorotéia, resultado do seu romance com a correspondente. No quase recato deste amor problemático, diferente dos desvarios do teatro rodriguiano, quando chegou ao fim, Eleonor continuou no teatro com a filha, o genro Paulo Goulart e a neta que agora a interpreta. Veja mais aqui e aqui.

FINAL FANTASY – O filme de ficção científica Final Fantasy: The Spirits Within (2001), dirigido por Hironobu Sakaguchi, conta a história de uma terra infestada de alienígenas no ano de 2065, em que os humanos vivem em “cidades barreira”, todos numa tentativa de livrar o planeta dos Phantoms (que significa Fantasmas), uma misteriosa raça alienígena. A única esperança vem de uma cientista e de seu mentor, que tem um plano de destruir os Phantoms sem causar danos ao planeta, mas um general está determinado a usar o canhão espacial “Zeus” para destruir os Phantoms - mesmo que isso cause danos à Terra no processo. O destaque do filme fica por conta da atriz sino-americana Ming-Na Wen. Veja mais aqui.

COMPETIÇÃO DA RUINDADE: CAIXA X BB - Gentamiga, eu estou careca de saber que banco é só pra quem tem dinheiro. Contudo, pelas atribuições profissionais e mesmo juntando somente merrecas no final do mês, somos compulsoriamente levados a ter uma conta corrente numa instituição bancária. Coisa que digo logo: abomino desde a minha mais dolorosa víscera, chega remói o bucho e fico prestes a ter uma pilôra só de pensar. Já fui bancário. E mesmo tendo vários amigos nessa profissão, pelo menos, para mim, foi a pior que já exerci na minha vida. Um sacrifício que durou 5 anos e quase morro estropiado, com a coluna envergada e com o corpo pra lá de desconjuntado. Nunca me senti com o sangue roubado vampirescamente como nesse tempo. Vixe! Um horror. Pior mesmo que ser bancário é ter que usar dos serviços de qualquer agência duma instituição dessas. Já contei da via crucis que passei na Caixa Econômica Federal. (Você ainda vai pra Caixa? Se for, antes de ir, confira aqui). Agora quero falar do Banco do Brasil, pois acho que os dois estão competindo para ver quem atende pior aqueles que precisam desses bancos. O Banco do Brasil não deve nada em contraproducência à Caixa, pois se um é ruim, o outro é pior além de péssimo e vice-versa. Teve um dia mesmo que precisei duma agência do BB e fiquei coarando por mais de 1 hora na fila só para reapresentar 1 cheque que foi devolvido de um cliente de lá. Tirei foto da senha junto do meu relógio só para provar esse desrespeito. E se não é para importunar qualquer caixa do BB, pra que colocam auto-atendimento sem funcionar? Isso mesmo. Quer tirar a prova dos 9? É só se dirigir para agência da Serraria, em Maceió, que você tem o exemplo clássico de estourar os bofes e morrer de raiva. Toda vez que vou lá, saio ameaçado de ter um treco de ataque cardíaco à falência múltipla dos órgãos. Por isso afirmo: ali deveria ter uma ambulância de plantão. Vamos exigir? Uma das vezes que quase tive um troço, a reclamação foi geral: nenhum caixa automático do auto-atendimento funcionava. Isso é quase praxe lá. Procuraram pelo gerente, não estava. Cadê o responsável por aquilo? Foi almoçar. No guichê 1 só caixa para atender uma fila quilométrica. O que fazer? Reclamar, ora. Pra quem? Pelo menos, uns pros outros e pras paredes. A gente até pensou ir pro PROCOM, mas logo soubemos que a fila lá estava maior. Todo mundo com os nervos à flor da pele. Até que apareceu um funcionário e fez funcionar um, não antes levar um apupo de todos. Infelizmente ele saiu com essa: - Máquina não é ser humano, também quebra! Vixe! Vi na hora quase todo mundo cair de pau sobre o desinfeliz. Ora, completo despropósito. A gente sabe que o BB ganha os tubos de dinheiro e não repõe seu quadro funcional. Um gerente que antes atendia 30 clientes na sua carteira, por causa de aposentadorias, licenças ou demissão mesmo de um outro, acumula o dele e o do que saiu ou está ausente. Ou seja: funcionário do BB também trabalha toda pilha. E é? Nem dá pra notar, né? Pois é. Além do mais, o funcionário do BB nunca conseguiu se livrar daquela abjeta postura de que tem um rei na barriga. E isso desde antanho e mesmo com a desvalorização da categoria de se equiparar aos piores bancos particulares. Eu mesmo nunca vou pra qualquer agência da rede privada, deus me livre! Nem morto! Agora, se a gente precisa de banco oficial, como a Caixa e o BB, melhor tomar um bocado de água de flor de laranjeira, botar a paciência em dia e se aventurar a pagar uma odisséia catastrófica. Devia de haver um concurso para a gente premiar com o troféu abacaxi: quem atende pior a Caixa ou BB? Acho que dá empate. Vamos aprumar a conversa & tataritaritatá!!!! Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia da atriz sino-americana Ming-Na Wen.


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