A arte do fotógrafo
húngaro André Kertész (1894-1985).
LITERÓTICA: PERSEGUIÇÃO - arte do fotógrafo húngaro André Kertész (1894-1985). - Ah
quando ela chega andeja afável, linda corada e amável, despida inefável como
uma visão celeste com toda formosura agreste de sua apetitosa carnadura que eu
persigo insone e vexado, sempre levado ao seu encalço pela febril paixão
estrondosa e armado de meu falo rijo para invadir sua reclusa abissal, a sua
fenda, a sua colossal borboleta mágica ventral, a relva úmida do seu sexo
imantado. E persigo noitedia indômito e sagaz até espreitar a fera acuada
contumaz, até capturar sua sanha selvagem de presa irrequieta, arreada e
domada, de bruços, inquieta, as mãos ao rebuço entre os cicios de deleites e
festas. Dominada, faz a viagem do pavio aceso entre as pernas e mais aperta o
desejo até ser acometida pelos tremores de todos os prazeres adiados que me
levam passageiro viajante pela imensidão sideral do éden na satisfação carnal. VOCÊ - Por ser raiz seu
amor é a vida que sou nessa longeva finitude rara de volúpia plena e seu corpo
é a concha de água mais doce da sede que assola minha boca querente de amar, não
sei mais, só meu sangue cravando meus versos obscenos na sua carne de macio
teor que guardo com mimo extremado na fantasia do meu velar verdadeiro, não
saberia jamais viver sem você porque já errei de tudo, sonhos desastrados,
quereres interditos, valores de nada que sou exangue afinal no momento de
êxtase e iniciação. eu já nem sou a depender obcecado e rendido de sua emanação
viva de ser a mais real feliz maravilha de mulher, eu já nem sou sem você,
porque serei sempre o total de você em mim. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja
mais aqui.
PENSAMENTO DO DIA: Como nem tudo que brilha é ouro, você deve estar sempre vigilante e precavida, sabe por que? Porque aquele lindo príncipe espadaúdo e capa de revista pode ser, na verdade, um fedepê. Ou pior: um disfarçado DEMO que é inegavelmente um pefelê! Tome cuidado, depois num diga que eu não avisei, viu?
O PENSAMENTO DE ERICH FROMM – [...] O anseio de nos
conhecer e de conhecer o outro foi expresso no lema élfico de ‘conheça a ti
mesmo’. É essa a fonte primária de toda psicologia. Mas como o desejo é o de
conhecer todo o homem, seu segredo mais recôndito, esse desejo nunca poderá ser
satisfeito por um conhecimento comum, por um conhecimento através apenas do
pensamento. Mesmo que soubermos mil vezes mais de nós, nunca chegaremos ao
fundo, continuaremos a ser um enigma para nós mesmos, assim como o outro
permanecerá um enigma para nós. A única forma de alcançar o pleno conhecimento
é o ato de amar, um ato que transcende o pensamento, que transcende as
palavras. Ele é um mergulho ousado na experiência da união. No entanto, o
conhecimento pelo pensamento, isto é, o conhecimento psicológico, é uma
condição necessária do pleno conhecimento no ato de amar. Eu tenho de conhecer
a outra pessoa e a mim mesmo de modo objetivo, a fim de ser capaz de ver sua
realidade, ou melhor, de superar as ilusões, o quadro irracionalmente distorcido
que tenho dela. Somente se eu conhecer o ser humano de forma objetiva, posso
conhecê-lo em sua essência última, no ato de amar. Trecho extraído da obra A arte de Amar (Martins Fontes, 2000). [...] O conceito de saúde mental caracteriza-se pelo fenômeno da
autenticidade, indistinto das várias condições culturais da existência humana.
Em qualquer lugar ou época encontrar-se-iam pessoas cujo pleno desabrochar dos
poderes intrínsecos faria delas grandes mestres espirituais da raça humana.
Todas elas falariam por linguagens e costumes certamente diferenciados, contudo
postulariam sistemas éticos e normas universalmente objetivas para uma vida
sadia [...] Nos verdadeiros atos
espontâneos os poderes do amor e da razão fazem de toda psique plenamente
saudável um indivíduo moralmente bom, sábio e santo; tal como o biófilo puro.
Veja o que diz Erich Fromm: “Este conceito de saúde mental coincide
essencialmente com as normas postuladas pelos grandes mestres espirituais da
humanidade. Esta coincidência parece, a alguns psicólogos modernos, uma prova
de que as nossas premissas psicológicas não são ’científicas’, mas ’ideais’,
filosóficas ou religiosas. Eles encontram, aparentemente, dificuldade em chegar
à conclusão de que os grandes ensinamentos de todas as culturas se basearam em
um conhecimento racional da Natureza humana e nas condições necessárias ao seu
pleno desenvolvimento. Esta última conclusão parece estar também mais de acordo
com o fato de os iluminados terem, nos pontos mais diversos deste mundo e em
épocas muito diferentes da História, formulado as mesmas normas sem nenhuma ou
com remotíssima influência entre si. Icnatão, Moisés, Confúcio, Lao-tsé, Buda,
Isaías, Sócrates e Jesus postularam as mesmas normas para a vida humana, com
diferenças somente muito pequenas e insignificantes. [...]. Trechos
extraídos da obra Conceito marxista do
homem (Zahar, 1983), obras do filósofo, sociólogo e psicanalista alemão Erich Fromm
(1900-1980). Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.
AUTOCONHECIMENTO – [...] a
consciência de si e o autoconhecimento implicam a autotranscendência; esta é a
capacidade do ser humano transcender a situação imediata, ou, em outras palavras,
a capacidade de ultrapassar o momento concretamente presente, aqui e agora, o
espaço e o tempo objetivos. Pela autotranscendência a pessoa traz o passado e o
futuro para o instante atual de sua existência e se reconhece como sujeito
responsável por suas decisões e atos
[...]. Trechos extraídos da obra Psicologia
fenomenológica: fundamentos, método e pesquisas (Cengage Learning, 2009),
da psicóloga e pedagoga Yolanda Cintrão
Forghieri.
VANGUARDA – [...] O
espírito novo que se anuncia pretende antes de tudo herdar dos clássicos um
sólido bom-senso, um espírito crítico seguro, apreciação de conjunto do
universo e da alma humana e o sentido do dever que analisa os sentimentos e
limita, ou antes, contém suas manifestações [...] o domínio do
espírito novo na poesia de hoje, que se contenta muitas vezes com pesquisas,
investigações, sem preocupar-se em dar-lhe significação lírica, são esses
materiais com que trabalha o poeta, com que trabalha o espírito novo, e estes
materiais formarão um fundo de verdade cuja simplicidade, cuja modéstia não
deve, de maneira alguma, repelir, pois as consequências, os resultados, podem
ser grandes, bem grandes coisas [...]. Trechos extraídos da obra OEuvres em prose complète (Gallimard,
1991), do escritor e crítico de arte francês Guillaume Apollinaire (1880-1918). Veja mais aqui.
AÇOUGUEIRO SEM CÃIBRA - Pego
a posta do vivido, / talho, retalho, esfolo o fato nu e cru, / pimento,
condimento, / povôo de especiarias, / fervento, asso ou frito, / até que tudo
figure fábula. Poema do poeta Wally Salomão (1943 –
2003). Veja mais aqui e aqui.
A arte do fotógrafo
húngaro André Kertész (1894-1985).
DR. CAMINHA: O EXAME DA PRÓSTATA E O TESTE DA GOMA (Foto: Tchello d´Barros). Gente, uma bronca da porra! Verdade! A última veio desse meu mais novo amigo, um sujeito dos bons & para lá de fuleiro nas zonas mais cabeludas, que será tratado aqui por Dr. Caminha, mais um personagem vivinho da silva que eu flagro no meio da vida, pode? Pois é. É uma homenagem a este grande catarinense, amigo do coração. Só tem uma coisinha meio que desagradável: ele é proctologista! Bem empregado, né? Veja a cara dele aí mangando de mim, nem tudo é perfeito. Aí, me encontro com ele e falo que fiz o meu exame de próstata por meio de ultrassonografia. Ôxe, o cabra provou por a + b com todas as provas do 9 que não vale jeito maneira. Fiquei com cara de tacho. Desconfiei de chapa porque acho que o negócio dele é querer botar o dedão dele no meu furico. E quis me convencer a todo custo do exame com o toque retal. Eu olhei pro anular dele e disse logo que ele ia precisar de muito papo e dinheirama para poder aprochegar aquele despropósito na minha cumbuca. E garanti que brigaria até as últimas no meio de pernadas, bofetadas, cacetadas e outras formas de proteção, mesmo que ele viesse com 5 negãos pesados. - Pode ir tirando o cavalinho da chuva -, disse-lhe já com cara de poucos amigos – não haverá lindo do mundo que se ajeite de futucar meu fiofó! Nunca, nunquinha.Aí que ele se ria, por isso vi que se tratava de uma zona. Nem morto, meu! Papo vai, papo vem, mas o pior era o que ainda estava por vir. Foi quando ele desarrumou por vingança geral: - Olha só, não se engane, meu fio -, disse ele na maior risadagem –, para evitar problemas de próstata você vai ter que morrer com dois dedos no oiti-goroba: um dedo do proctologista e outro do urologista. Eita! Tá doido, é? Eu que deixo o quiba sujo para que ninguém queira se enfiar nele, saber dessa foi de lascar: dois dedos no catimbofá, meu? Nunca, nunquinha. Como é que vou passar no teste da goma, hem? Beijabrações procê, Luiz Eduardo Caminha!
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Voar é
preciso, viver não é preciso!, Doris Lessing, Luis Buñuel, Leonardo Boff, Hans Magnus Enzensberger,
Guilherme Faria, Joseph Kosma, Sérgio Telles, Alfredo Martirena, O riso doído,
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Vivendo
e aprendendo a jogar, Lygia
Fagundes Telles, Ziraldo, Luciano Berio, Christine Lau, Nilza Menezes, Antonio
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do Biritoaldo: Quando o muxôxo dá
num engasgo, o peso enverga o espinhaço de chega ficar de venta esfolando no
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora
manifesta sua comemoração na festa do Tataritaritatá!
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
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Musical Tataritaritatá - Fanpage.