A arte artista estadunidense Robert Rauschenberg (1925-2008).

PENSAMENTO
DO DIA – [...] O turbilhão da existência moderna subtrai ao
homem uma visão límpida do que, na realidade, acontece. Vagamos na existência
como num mar sem que possamos escapar-lhe ou espraiar-nos numa margem firme a
permitir-nos uma perspectiva nítida da totalidade. O redemoinho só permite
abranger o que, por ele arrastados, logramos. [...] Tudo é atingido pela crise, inabarcável em todos os seus elementos e
incompreensível do ponto de vista das suas causas, de efeitos ineutralizáveis,
que nos compete assumir como parte integrante do nosso destino, sofrer e
superar. Enuncia-se, sob formas bem diversas, o carácter fugidio desta crise.
[...]. Trechos extraídos da obra A
situação espiritual do nosso tempo (Moraes, 1968), do filósofo e psiquiatra
alemão Karl Theodor Jaspers (1883-1969). Veja mais aqui.
LÍNGUA
& LINGUAGEM – [...] Todas as línguas, sem exceção, tem de ter um
conjunto de fonemas, ou sons, de significado claro para os que as falem; um
conjunto de palavras que indiquem ações e conceitos; um conjunto de formas
gramaticais, que podem ser principalmente morfológicas (isto é, consistir de desinências
ou modificações das palavras destinadas a transmitir alterações de significados
básicos) ou principalmente sintáticas (isto é, baseadas na ordem em que as
palavras são emitidas). [...]. Trecho extraído da obra Voices of Man:
The Meaning and Function of Language (Harper & Row, 1962), do linguista
italiano Mario Pei (1901-1978).
O
PÂNTANO – [...] Seguia-a minuciosamente, enquanto se movia,
altiva e decidida, pelos campos abaixo, em direção ao pântano, como qualquer
coisa que fosse empurrada, e não movida por uma atividade voluntária. Ali ficou
um momento sobre a margem, sem nunca levantar a cabeça. Depois penetrou
vagarosamente na água [...] A moça
erguera-se perto, e ele agarrou-lhe a roupa e, atraindo-a a si, voltou-se para
se dirigir novamente para terra. [...] Depositou-a
na margem, em completa inconsciência e escorrendo água. Fez-lhe sair água pela
boca, e empregou esforço para a reanimar. [...] depois levantou-a nos braços, afastou-se cambaleando da margem e
atravessou os campos. [...] Então ela
inclinou-se para a frente, sobre os joelhos e prendeu-o nos braços, prendeu-lhe
as pernas, apertando o peito contra os seus joelhos e coxas, cravando nele os
dedos com uma certeza estranha e convulsiva, apertando-lhe as coxas contra si,
atraindo-o para o seu rosto, para a sua garganta, ao mesmo tempo que erguia os
olhos para ele, uns olhos brilhantes e humildes de transfiguração, triunfantes
com a primeira posse. [...]. Trechos do conto O pântano, do escritor britânico D. H. Lawrence (1885-1930).
Veja mais aqui.
ANABASE (FRAGMENTO) - Estabelecendo-me com honra sobre três grandes estações, / auguro bem do
solo onde fundei a minha lei. / As armas na manhã são belas e o mar. / Exposta
a nossos cavalos, a terra sem amêndoas / traz-nos este céu incorruptível. E o
sol não é sequer nomeado, / mas o seu poder está entre nós
e o mar na manhã como uma conjectura do espírito. / Poder, tu cantavas nas nossas estradas noturnas!… / Nos idos puros da manhã que sabemos nós do sonho, nossa procedência? / Por mais um ano ainda entre vós! / Senhor do grão, senhor do sal, e a coisa pública sobre justas balanças! / Nunca chamarei por gentes doutra margem. / Não traçarei nunca grandes / bairros urbanos pelas encostas com o açúcar dos corais. / Mas tenciono viver entre vós. / No limiar das tendas inteira glória! a minha força entre vós! / e a ideia pura como um sal faz-se pública em pleno dia. / Parado o meu cavalo sob a árvore que arrulha, / lanço um assobio mais puro… E paz àqueles que, se vão morrer, / não chegaram a ver este dia. / Mas de meu irmão, o poeta, tivemos nós notícias. / Mais uma vez escreveu uma coisa muito doce. / E alguns tiveram dela conhecimento… Poema do poeta e diplomata francês Saint-John Perse (Alexis Leger – 1887-1975).
e o mar na manhã como uma conjectura do espírito. / Poder, tu cantavas nas nossas estradas noturnas!… / Nos idos puros da manhã que sabemos nós do sonho, nossa procedência? / Por mais um ano ainda entre vós! / Senhor do grão, senhor do sal, e a coisa pública sobre justas balanças! / Nunca chamarei por gentes doutra margem. / Não traçarei nunca grandes / bairros urbanos pelas encostas com o açúcar dos corais. / Mas tenciono viver entre vós. / No limiar das tendas inteira glória! a minha força entre vós! / e a ideia pura como um sal faz-se pública em pleno dia. / Parado o meu cavalo sob a árvore que arrulha, / lanço um assobio mais puro… E paz àqueles que, se vão morrer, / não chegaram a ver este dia. / Mas de meu irmão, o poeta, tivemos nós notícias. / Mais uma vez escreveu uma coisa muito doce. / E alguns tiveram dela conhecimento… Poema do poeta e diplomata francês Saint-John Perse (Alexis Leger – 1887-1975).
A arte artista estadunidense Robert Rauschenberg (1925-2008).
NA VOLTA DA TEIBEI: FILOSOFIA DE BOTECO.
(recolhida pelo Karl Leite)
'Transar é arte, gozar faz parte, engravidar é moda, assumir é que é foda!'
'A diferença entre uma mulher na TPM e um seqüestrador, é que com o seqüestrador ainda existe uma possibilidade de negociação'.
'Os problemas da vida são como um tarado bem dotado: é melhor enfrentar,
porque se você virar as costas, vai ser bem pior!'
'Ninguém vencerá a guerra dos sexos. Há muita confraternização entre os inimigos'.
'O Brasil é um país geométrico... tem problemas angulares, discutidos em mesas redondas, por um monte de bestas quadradas.'
'Mulher é igual a macarrão: você enrola, enrola, enrola... e come!'
'Casar é trocar a admiração de várias mulheres, pela crítica de uma só!'
'O chifre é como o consórcio... quando você menos espera é contemplado.'
'Homem feio é igual à ventania: só quebra galho'.
'A diferença entre o homem e a mulher é que o pau que está entre as pernas do homem é sempre o mesmo'.
'Sogra é como onça: todos temos que preservar, mas ninguém quer ter em casa.'
'Mulheres são como traduções: as boas não são fiéis e as fiéis não
são boas.'
'Mulher de amigo é que nem muro alto: a gente trepa, mas dá um medo...'.
'A diferença entre a mulher decidida e o homem mulherengo é que a mulher decidida está sempre pronta para o que der e vier, e o homem mulherengo está sempre pronto para quem vier e der.'
'O que há em comum entre um bolo queimado, cerveja estourada no congelador e mulher grávida? Nada; mas se você tivesse tirado antes nada disso teria acontecido...'.
Vamos proutra rodada? Vamos é aprumar a conversa & tataritaritatrá!!!
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Maioridade
precoce, Elfriede Jelinek, Lera Auerbach, Diana Vishneva,Pierre
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E mais:
Sêneca, Nauro Machado, Antonio Carlos Nóbrega, George
Wald, Newton Moreno, Philippe Garrel, Clotilde
Hesme, Cidadania na Escola, Elizabeth Boott Duveneck, Distanásia &
Crimes contra a administração pública aqui.
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educação na sociologia de Durkheim aqui.
Cícero
& A República, Besta Fubana, Trela do Doro, Tolinho & Bestinha aqui.
Fecamepa:
quando
a coisa se desarruma, até na descida é um deus nos acuda! Aqui.
A
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora
comemorando a festa do Tataritaritatá!
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra
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