A arte
da escultora e artista visual estadunidense Liza Lou.
VALUNA: EPITÁFIO NA VÁRZEA - Unadia,
DiaUna... Este poema era para ser dito e não foi: esquecido que foi do primeiro
verso de nenhuma estrofe. Este poema era para ser lido ou cantado. Não foi. Os
tons de nenhuma harmonia, jamais cantável, muito menos o alfabeto esquecido
nunca lembraria o idioma roubado desde antes. Este poema era a minha canção e
esqueci ao abandono dos amigos, das mulheres. Não haveria de ser, nenhuma
plateia ou companhia, se era a solidão vingada, só ela havia em mim. Dormia em
paz com a que sempre tive dentro de mim: ela o meu verdadeiro amor de sempre. Não
era preciso que lembrassem como sempre fui, sorria eu com o sorriso de todos,
chorava com todos os choros meus e de todos, vivia como viviam os que pensavam
que a vida era isso aí e não foi nem será, até me deixei levar como queriam:
cada qual dores e alegria. Em mim carreguei muitas confissões de lavadeiras,
pescadores, jangadeiros, solitários deserdados, aberrações, anormais, uma gente
simples que se tratava por dissolutos, algum afago distante, muxoxos,
iniquidades, depravações, almas atormentadas, quantas confissões... de
desesperados, suicidas, destituídos da sorte, gente que se perdeu na vida, sem
saída, pedintes e esfomeados, gente que nada fez ou para fazer, todos em mim,
vivos e mortos. O que queria nem sei se era real, não sei, era qualquer coisa
ou nada, porque tudo e todos estavam sempre em mim e sorrio feliz sem nada
saber o que é felicidade. Sou o que fui e serei: nada. Aos que gostavam de mim
deixarei o meu beijo, não tenho mais que isso. Aos que gostava e nem sabiam,
deixo o meu abraço mais afetuoso: amei além da conta. No mais, oh, era o de
sempre: queria ser mais que eu mesmo e nunca tão ínfimo como sempre fui. Minha
saudação para não dizer adeus, porque tenho todos em mim e comigo como se tudo
e todas as coisas valessem a ubiquidade de ventondas. Durante a travessia,
gentes e outros desenvultamentos em mim dos que vieram de Brazil, do Centrum
Terrae, de El Dorado, de Atlântida e Lemúria, de Shangri-la, de Cocagne ou de
Fada Morgana; indivíduos de Aglaura, da ilha de Protocosmo, de Brodie, de
Nefelococigia, de Entre-dois-mundos, de Lilipute, da agradável Hulak ou da
Cabbalussa habitada por mulheres ferozes e antropófagas com cascos de asnos; sujeitos
do Djebbel Alá, da ilha Ptyx, do reino pagão da Carochinha, dos ghouls de
Kadath, da Mateorecne da Enteléquia, da ilha dos Hermafroditas ou dos Ibanov de
Ibaksk; das invencionices de Macondo, das Ruínas Circulares, da ilha das Oito
Delícias e Vinho Báquico, da ilha da Pirandria, da Comunidade da Razão, do vale
da Sombra da Morte, do Lago dos Sonhos, da cidade dos Suicidas, de Cuna Cuna da
Tacarígua, de Afeição-junto-à-Estima de Terno, de Veredas Mortas e de
Brigalaure, onde os açougueiros fazem linguiça da orelha dos marinheiros; doidices
dos Comedores de Lótus, do matemágico de Digitópolis, das criaturas aladas de
Pyrallis e de outras tão estranhas como as de Sanor, de Tesmografia, de
Rutabaga, de Galigênia, de Sarkomand, do jardim do Gigante Egoista ou de Ruffal;
patotas dos pacíficos de Quiquendone, da escola de Hogwarts, do sanatório de
Klepsydra, de Onde-ninguém-fala, dos robôs de Rossum ou dos zangados da Terra
Temperamental; bandos da ilha do Vento, do palácio dos Sacos de Papel, de
Sevaríndia de Sevarâmbia, de Aepyornis, de Thanasia de Ruallaro, do Carbonek ou
de Tirralaria de Klimarol; elfos e elfas do castelo de Freixos, dos buracos de
Cittabella, dos que compraram palavras de Dicionópolis, do íngreme morro da
Dificuldade, de Gaster no mar das Palavras Congeladas, da cidade Korsar de
Pelucidar, dos voadores de Oo-oh, do promontório de Saknussemm ou da cidade
perdida de Ashair; turmas do Buraco Sonolento, de Planolândia ou Torelore, ou
mesmo da cidade de Irem Zat El-Emad; sobreviventes de Kosekin, do Mundo Perdido
do Amazonas, do pico de Ofo de Maramma, da ilha da Poesia, da Sala Universal
das Torneiras, ou de Alegrelândia, de Vondervotteimittiss, das multidões de X, de
Tracoda, de Cestodepapelândia, de Trisolday, das cocottes de Kradak, dos
caçadores nômades da terra do Mau-Olhado, da ilha do Oráculo da Garrafa, do
edifício do Outro-fim-de-nenhures; e patifes do porto de Polypragmosyne com
outros da ilha de Caliban ou do país das Trinta e Seis Mil Vontades; tinha até
de um olho só ou os de Agzceaziguls, do Céu-sem-retorno, de Triste-Le-Roy, da
rainha dos Chapéus Vazios, da Megapatagônia, da aldeia de Ovos Acima, de
Blombodinga da Paflagônia, do reino de Pal-Ul-Don, de Alefbay, de Tubiacanga,
dos túneis Arábico, Inca ou Arcádico; de Pauk e de Nazar; da feira das
Vaidades, da cidade dos Ladrões, da abadia do Pesadelo, da cidade de Turoine,
do limbo céltico ou do Umbigo do Limbo; de Andrógrafo, de Zemrude, de
Papefiguiera, de Alagoinhanduba, de Felínia, de Nomolândia, de Xexotlândia, da
montanha de Venusberg, das províncias de Viraginia, dos mil poços de Isaura, do
reino da rainha Zixi de Ix, do vale das florestas de Jukan, do reino da Linha
Reta, dos sobreviventes da Cidade do Metal, dos loucos de Xujan ou da chã das
priquitonas; das Árvores Móveis, de Bou Chougga, da cidade dos Cegos, da ilha
dos Errantes, do desolado Vale de Griscarneiros, das montanhas da Ignorância, da
flutuante Laputa, do vasto plator de Leng, do Monte Análogo, da ilha dos Nove
Turbilhões, de Banois, de Paroulet ou de Bersabeia; das mulheres lindas de
Erewhon ou as da misteriosa Djinistão, de Dylath-Leen, dos forasteiros de
Herland, do Liso de Sussuarão, de Pasárgada, dos reinos de Filifer e Patapufe; das
bundundas pingueludas ou das mulheres gigantes de Alali, de Brincadeiras, de
Cânfora, do Reino da Imaginação, dos ricos de Lubec, do portão de queijo
derretido de Pastemolle, da Terra dos Adoradores do Bode, do Reino das Bonecas,
do Castelo da Dúvida ou de Acima e Abaixo dos Colhedores de Balões; do país dos
Estapafúrdios e de Boatos, Gema da Verdade, Alfinetes de Chapéu, das Cabeças
Malucas, da cidade das Expiações, das mulheres submissas de Ginografia, do
pântano do Grande Cipreste, dos Asnos de Ouro, da Dupla que emerge e submerge
ao mesmo tempo; ou de Atvatabar, da sabedoria de Baleuta, dos que fugiram da
ilha do Dia Anterior ou das mulheres da Castora, aquelas que são canibais e
necromantes do Crotalophobol; do oceano dos Fios de Histórias, do castelo de
Gormenghast ou do feudo dos Senhores do Gemido; ou da cidade-elefante
Celesteville, do cemitério dos livros não escritos, do vulcão móvel de Cyril, da
terra da Donzela Mágica, da travessia dos Dragões, do Fundo-do-mar e do
Fim-do-Mundo, afora os fantasmas dos Ambulantes de Deus ou de Avalovara, da
Guerra sem Testemunha ou da Rainha dos cárceres da Grécia; ou ressurreições dos
da Besta Fubana e dos poetas, cantadores e vezeiros da vida, embusteiros e
amundiçados, mangadores e aloprados, todos em mim e comigo de Capoeiras à foz
de Várzea. Agora estou longe das falácias e dos asfaltos das ruas impermeáveis
que escondem as crateras abissais do descaso. Agora estou longe das mansões
esterilizadas por azulejos sanitários que nem deixam transparecer os lares
destroçados de rancor e nenhuma compaixão. Estou longe, muito longe da gritaria
dos alto-falantes móveis do consumo louco e do berreiro dos escatológicos da
mentira milenar. Muito longe da barbárie desumana, dos que trocam pedras e
bombas por um riso acordado. Mas, tudo e todos comigo. Para isso perdoei os
terrores do passado, os talhos sarados e a voz desengasgada: tudo me foi
revelado e nada mais me é estranho ou ignorado. Pude lembrar como foi o tempo
em que tudo era sem sentido, uma paisagem no ar. Agora não mais, o canto dos
pássaros, o vento das matas que inexistem, a corrente dos brejos quase
estreitos e secos, a terra erodida quase desmanchada, mas redivivos em mim. Recordo
bem dos pés à cabeça e dancei sobre o meu próprio abismo e o gesto vivo. Não procurei
os que me podiam salvar, como os terapeutas invisíveis de Alexandria ou de quem
pudesse cuidar melhor do meu corpo, psique e espírito. Vali-me como quem a vida
foi dada e não recebeu. Ganhei ou perdi, tanto faz, não vale nada: só viver. Envelheço e continuo dançando como uma criança
Una da alma Guarani e Alter do Chão, Cabeças, Urucuia-Areado e Furnas. Assim, a
vida. Já nem sei de mim, nunca fui nada... Ouvi de longe alguém gritar: Quem
matou o rio? Ora, me rio, ela me ensinou a vida, quem disse que eu morri, com
ela virei mar e era apenas uma gota no oceano. Unadia, Diauna... © Luiz
Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.
DITOS & DESDITOS - Deixe algo por alguém,
mas não deixe alguém por algo. Se você não pode cuidar de algo sob seus
cuidados, você não tem o direito de mantê-lo. Você está tentando escapar
de suas dificuldades, e nunca há como escapar das dificuldades, nunca. Eles têm
que ser enfrentados e combatidos. A melhor maneira de tratar obstáculos é
usá-los como degraus. Ria deles, pise neles e deixe que eles o levem a algo
melhor. O ódio é muito mais fácil de vencer do que o amor - e muito mais
difícil de se livrar. O remorso é uma coisa terrível de se suportar, Pam, um
dos piores de todos os castigos nesta vida. Desejar desfazer algo que você fez,
desejar que pudesse olhar para trás pela bondade para com alguém que você ama,
em vez de pela grosseria - isso é uma coisa muito terrível. Pensamento da
escritora inglesa Enid Blyton (1897-1968).
NEGRO NO BRASIL - [...] Parece simples definir quem é negro no Brasil. Mas,
num país que desenvolveu o desejo de branqueamento, não é fácil apresentar uma
definição de quem é negro ou não. Há pessoas negras que introjetaram o ideal de
branqueamento e não se consideram como negras. Assim, a questão da identidade
do negro é um processo doloroso. Os conceitos de negro e de branco têm um
fundamento etno-semântico, político e ideológico, mas não um conteúdo biológico.
Politicamente, os que atuam nos movimentos negros organizados qualificam como
negra qualquer pessoa que tenha essa aparência. [...] No contexto atual, no
Brasil a questão é problemática, porque, quando se colocam em foco políticas de
ações afirmativas – cotas, por exemplo –, o conceito de negro torna-se
complexo. Entra em jogo também o conceito de afrodescendente, forjado pelos
próprios negros na busca da unidade com os mestiços. Com os estudos da
genética, por meio da biologia molecular, mostrando que muitos brasileiros
aparentemente brancos trazem marcadores genéticos africanos, cada um pode se
dizer um afrodescendente. Trata-se de uma decisão política. [...] Trechos
extraídos da entrevista A difícil tarefa de definir quem
é negro no Brasil (Estudos Avançados, 2004),
concedida pelo antropólogo e professor Kabengele Munanga.
PARIS STORIES – [...] As histórias não são
capítulos de romances. Eles não devem ser lidos um após o
outro, como se fossem feitos para acompanhar. Leia um.
Feche o livro. Leia outra coisa. Volte mais tarde. As histórias podem esperar. [...]. Trecho
extraído da obra Paris Stories (Ondaatje, 2002), da
escritora canadense Mavis Gallant
(1922-2014) que em outra obra, The selected stories of Mavis Gallant (Random,
1996), expressa que: [...] Ainda não sei o que leva
alguém com bom senso a deixar a terra firme e passar a vida inteira descrevendo
pessoas que não existem. Se for uma brincadeira de
criança, uma extensão do faz de conta - algo que muitas vezes é assegurado por
pessoas que escrevem sobre a escrita - como explicar o desejo primordial de
fazer isso, apenas isso, apenas isso, e considerá-lo uma ocupação tão racional
quanto cavalgar uma bicicleta pelos Alpes? [...].
CASA – Oh, como gostávamos quando éramos pequenos / brincar no
quintal da minha casa! / Sinta enquanto corríamos a carícia / da grama coberta
pela geada. / Jogando usamos o dia todo / rodeado por flores e plantas, / até
que o vovô veio me encontrar / e me levou para casa pela mão. / E quantas vezes
isso me tentou a olhar, / como ele acima das paredes. / "Seja paciente,
pequena", ele me dizia, / "Você terá tempo de ver o mundo." / Passou
o tempo. Em terra e nos mares / meus olhos estavam cheios de admiração; / Mas
nada que eles descobriram / valeu a pena o quintal da minha casa! Poema da poeta estoniana Lydia Koidula (1843-1886). Veja mais aqui.
A MULHER: CRÔNICA DE AMOR POR ELA
A MULHER – Quando criei o blog “Crônica de amor por ela” levado pelo mote dado pela poetamiga Mariza Lourenço “Ela nua é linda – um bloguerótico” eu pensava publicar meus versos, tons & prosas poéticas voltadas para o amor e afetividade, sexualidade e cumplicidade das paixões, desejos e amizade entre os seres humanos.
Arte: Mariza Lourenço.
De primeira, eu queria fazer uma homenagem às mulheres pelo reconhecimento de grandeza do seu ser.
Arte: Mariza Lourenço.
Depois, eu queria fazer uma homenagem ao amor, este sentimento que envolve todos os seres humanos.
Arte: Derinha Rocha.
Quando menos pensei eu estava com um livro pronto: o “Crônica de amor por ela” reunindo poemas, prosas poéticas, poemiúdos, .canções, proseróticas, poemiuderóticos, croniquetas, noveletas, expressões ginofágicas priápicas e outros teréns e juras de amor por ela.
Arte: Derinha Rocha.
UNIVERSO FEMININO – O universo feminino muito me encanta, fascina e me faz cada vez mais cativo ao maravilhoso ser que é a mulher.
Arte: Mariza Lourenço.
Realizando uma pesquisa na rede por sites femininos, viajei pelos sites e blogs, tais como o Domínio Feminino que é comandado pela Maria da Penha Vieira, O Viva Mulher da jornalista Maíra Kubik Mano, a poesia encantadora de Mariza Lourenço, o universo maravilhoso da Derinha Rocha, o lindo blog da atriz e poeta Mirita Nandi, o trabalho literário da Vânia Moreira Diniz, o Mundo Mulher, o Feminice, M de Mulher, o Mulheres de 30 da Raphaela Cavalcanti; o Preciso Falar que é comandado pela publicitária Dudy, pela fotógrafa Maya e pela designer Caju; o blog da Mini-Saia da advogada portuguesa Monica Lice; o Mulherada que é tocado pelas blogueiras Angélica, Drika Sanchez (Cafeína), Claudia Cacau Clau Codinha e Polly Ana; a performance da Cantora Sol, as Coisas Sensuais da Lali, a literatura licenciosa da Narceja (Ana M.), as narrativas da Gina Costa, o site Casada no Cio, entre outros do universo da literatura erótica, licenciosa e pornográfica.
Imagem: foto de Jorge Oliveira.
Primeiro: eu não sabia, confesso minha ignorância, mas encontrei uma bula da mulher:
Depois um painel com advertência e descrição detalhada do produto mulher:
Entre tantas e boas, encontrei logo de cara 2 tipos de mulheres segundo um 100% macho (será?):
Depois me deparei com dados estatísticos com os 4 tipos de mulheres, segundo os homens:
Mais adiante, o universo se amplia e encontrei os 10 tipos de mulheres encontradas nos sites e blogs femininos:
Mulher romântica e apaixonadíssima: é aquela que sonha com o príncipe encantado, adora serenata toda mimosa dizendo ao telefone mais de 15 vezes por ligação que ama seu homem que pra ela é como um deus, que vai casar em Roma e ter 3 filhos lindos. Cuidado com a crise dos 7 anos.
Mulher fitness: é aquela gostosona que não é vulgar, que cuida do corpo, sempre usa roupas de marca e é esportista. É uma bomba nuclear quando descobrir que engordou 1 grama.
Mulher baladeira: adora música no último volume, achegada aos roles e points maneiros, beija muito e anda toda decotada com shortinho minúsculo. Já deu para a metade dos seus amigos e a outra metade está lambendo os beiços para pegá-la de jeito, mas ela já disse pra esses que não. É descolada, já transou de tudo, vez em quando está enrolada com barra-pesada e encrenqueiros. Com ela, tenha certeza, você será um forte candidato à cornice.
Mulher culta: é inteligentíssima, sabe tudo, interessante, encantadora, gosta de tudo que é bom. Você será sempre o coitado porque se aparecer um intelectual na frente dela, fui.
Mulher biscatona: é aquela que é simples, sonsa e gostosa. Anda rebolando a bundona para todo mundo ver o escândalo, bota o decote dos peitões lindos no umbigo e sai pela rua provocando deus e o mundo. Ela se oferece e faz tudo que você quiser. Finge que não é nada e jura que nunca traiu. Moral da história: É a que todos querem, poucos podem ter e as que dão mais trabalho.
A mulher marketing: é aquela que sai por aí se amostrando toda, se dizendo a melhor de todas, prometendo de A a Z, fazendo zoada, gargalhando alto, falando pelos cotovelos e que, na hora agá, nada.
A mulher interesseira: é aquela que diz que lhe ama até debaixo d´água, mas quando você está na pindaíba, ela fica de mutuca e dá um jeito de ter jóias e roupas novas. Quando você voltar ao topo da dinheirama, ela está ali, prontinha para fazer o que você quiser.
A mulher infantil: é aquela que é divertida, extrovertida, vive com balas e doces, vive no vídeo-game, adora dormir com ursinhos e outros brinquedos. Só lhe chama de amorzinho e que por ser pudica nunca está a fim daquelas coisinhas mais cabeludas que gostava de fazer com a meretrizes da esquina, viu?
A mulher grudenta: é aquela que está o tempo todo ao dispor, faz de tudo, ajeita e denga sua vida, sempre de marcação cerrada por todos os seus passos.
A mulher ciumenta: é aquela que ama você e confunde todas as bolas porque pra ela você é dela e tichausis. Se você achar que é gente, para ela você é posse dela & tataritaritatá.
A mulher acomodada: é aquela é tranqüila, a vida passa, você namora outras e ela nem aí. Normalmente está um bocado de quilos acima do peso, está sempre ao seu dispor (ou não) e você faz o que quiser com ela. Até ignorá-la que ela não está nem aí.
A mulher ferida: é aquela que você já comeu, enrolou-se todo e que pela possessão dela você caiu fora e se enrabichou por outra. Nunca vai lhe deixar em paz e sempre vai passar na cara a sua presepada.
A mulher amante: é aquela que é ideal, segundo Juca Chaves: uma dama na sociedade e uma puta na cama.
Mulher Internet: é aquela que você tem que pagar para ter acesso a ela. Aqui no Brasil, são as mulheres de difícil acesso;
Mulher e-Mail: De cada 10 coisas que fala, 9 é pura idiotice.
Mulher Servidor: Sempre está ocupada nos momentos de maior necessidade
Mulher Macintosh: Preciosa, infalível e muito cara, sem compatibilidade com outras. Só 5% dos homens possuem uma.
Mulher Word: Ela tem sempre uma surpresa reservada pra você e não existe ninguém no mundo que lhe consiga compreender totalmente.
Mulher Excel: dizem que faz muitas coisas mas você só a utiliza para as quatro operações básicas;
Mulher PowerPoint: Ideal para ser apresentada em festas, convenções, etc.
Mulher Paintbrush: é aquela que tem uma cara bonita e não tem conteúdo algum. Só serve para seus filhos;
Mulher Multimedia: Faz com que tudo pareça bonito.
Mulher RAM: Aquela que esquece tudo assim que se desconecta.
Mulher Hardisk: Aquela que concorda com tudo e se recorda de tudo o tempo todo;
Mulher Usuário: Não faz nada direito e ainda fica o tempo todo fazendo perguntas.
Mulher Scandisk: Essa é uma boa pessoa que só quer ajudar, mas no fundo não sabe nada do que está fazendo.
Mulher DOS: Todos já tiveram um dia, mas ninguém quer agora.
Mulher Windows: Todo mundo sabe que não presta mas ninguém vive sem ela;
Mulher Windows 95: Já deu problema para 80% da humanidade e continua dando problema para os outros 20%;
Mulher Screensaver: Não serva pra nada, mas é bonitinha e lhe diverte;
Mulher Mouse: Só funciona quando e arrastada e apertada;
Mulher Backup: Sempre você acha que tem, mas na hora do vamo vê não funciona;
Mulher Vírus: Também conhecida como esposa, quando você menos espera ela chega, se instala e vai levando os seus recursos, se você tentar desinstalar vai perder alguma coisa, isto se não perder tudo.
Diante dessa vasta e heterogênea variedade de mulheres, tem até quem faça planos para encontrar a mulher ideal:
Isso porque, segundo uma pesquisa respeitável realizada, encontrou o seguinte resultado:
Brincadeiras a parte, não comungo com nada disso. Sou mesmo dissidente porque sou além de fã da natureza feminina, sou um adepto de que todos nós fazemos parte de um único ideal de vida.
Por isso, minha eterna homenagem pras mulheres.
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