QUANDO
UM PAÍS VIVE SÓ DE NHENHENHÉM, NÃO DÁ OUTRA: O PENCÓ ENGANCHA NA CORNICE E NADA
VAI PRA FRENTE!! - Gentamiga,
vamos aprumar a conversa! É
que desde que os perós invadiram Pindorama, que o FECAMEPA começou na maior
lambança por aqui. Por
isso mesmo, não sei porque ainda insistem nessa história eufemista de
descobrimento quando, na verdade, o que houve de mesmo, foi uma invasão
despranaveada. Só os Fabos que insistem nessa coisa. Aliás, foi com a bagunçada
de coreto desses perós e outras trepeças maledicentes. que apareceram os
primeiros Fabos: os mamelucos. Esses trastes, cuspindo no prato que comeram,
foram os maiores carniceiros dizimando os nativos. Os
mamelucos pulverizaram tudo. E com eles vieram os Fabos graúdos que chegaram
aos baronatos, coronelatos, descaratos e o escambau! Pintaram e bordaram nas
capitanias de toda colônia, massacraram, afanaram, se arrumaram e empombaram
tudo ao longo desses quinhentos anos e lá vai teibei, contando nos últimos
duzentos anos com a participação especial da maçonaria e do clero para
embananar mais ainda a colônia, o reino, o império, a arrumação da
independência e a criação duma republiqueta totalitária disfarçada de liberal,
com arroto destemido e impunidade a toda prova. Ao
longo desses séculos todos, pintaram o FECAMEPA multicolorido com o Brasil com
o bafo quente dos seus peidos fedorentos e fiapos do bigode, fazendo com o país
aquela cena nas linhas iniciais duma obra de Foucault: fizeram dos seus
interesses, arroubos e mijados como se fossem cavalos. Pegaram, então, o
primeiro cavalo e amarraram na perna direita da patriamada; outro, na perna
esquerda. Depois, um na mão direita; mais outro na mão esquerda. Mais um pelo
pescoço. E, por via de dúvidas, um mais raçudo amarrado pelos culhões. E
puxaram e puxam o Brasil em todas as direções da gente só ficar esperando o
estraçalhado, vez que ora um puxa para noroeste, outro pro sudeste, enquanto os
outros, ao mesmo tempo, seguem direções opostas: nordeste, centro-oeste, norte,
sul, sotavento, barlavento, pra casa da peste ou rumo cacete a quatro. Resultado:
por esta razão, se tivesse que representar o Brasil numa figura geométrica
teria que ser um multipolígono com ultra porrilhões de ângulos, que poderia ser
identificado tal deformidade como um quaqualígono ou coisa parecida de tão
disforme que se parece. U-hu! A
culpa disso? Os Fabos de sempre. Se bem que os Fabos possuem uma tipologia que
envolve outras subespécies. Mas fiquemos nas principais, então. Em primeiro lugar, vêm os Fabos bicudos que são os casacudos das altas esferas
governamentais, do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e da mão invisível,
claro! Os fode-tudo, não sobra nada, a não ser o reino deles. Também os Fabos meia-boca, aqueles que pinotam o tempo todo entre a
administração pública e a iniciativa privada, só se arrumando e dando nó-cego
em tudo. Outro atraso de vida. Por
fim, os Fabos lhelheguelhés, os porranenhuma que só vivem de trampolinagens,
compadrio e arrumadinhos, peiticando a paciência dos outros e melando qualquer
perspectiva exitosa. Agora
o pior: quando um desses três ou todos ao mesmo tempo aprumam a munheca para
trabalhar um desacerto, só dá contraproducência e um azarão da gota que vem pra
gente de empenar tudo e não ter esperança de encontrar nem o túnel, quanto mais
a luzinha miúdíssima no fim. Infelizmente
tenho que dizer que a esmagadora maioria dos trelosos Fabos está entre os que
aprontam todas e, depois, com a consciência pesando mais que elefante no
quengo, choram de joelhos aos pés da cruz pedindo perdão. São conhecidos como
papa-hóstias que, ao se acharem perdoados, voltam a delinqüir. Melhor: trelar à
toa. Azar o nosso, né? E ainda se mostram que não querem papo com religião,
pode? Outra
substancial parcela dos Fabos está entre aqueles que são do contra e berram nos
templos seus protestos com o evangelho no sovaco: deixam de dar cagadas às
claras para, às escondidas e entre tramóias e orações, amarrarem o Brasil e
todos em nome do senhor. É outra trupe endemoninhada mesmo, viu? Uma
parcela bem menor, não fede nem cheira: ora ateístas, ora corintheanos, dão uma
de neonazistas, pintam de samaritanos, consertam como espiritualistas, fazem
todo jogo, levam tudo nas coxas, dão salto solto, bundacanasca, plantam
bananeira, vendem a mãe e se julgam reais brasileiros. Por
isso digo, o Brasil nunca será um país de verdade enquanto existir um Fabo
promovendo o FECAMEPA por aqui. Ih, bronca da peste erradicar essas pragas,
viu? Como diz o Magela Ceguinho: - É muito difícil. Tenho
dito. Vamos aprumar a conversa & tataritaritatá! (Luiz Alberto Machado). Veja mais aqui.
DITOS
& DESDITOS - Uma celebridade é uma pessoa que trabalha duro a vida inteira para se
tornar conhecida e depois passa a usar óculos escuros para não ser reconhecida.
Pensamento do comediante estadunidense Fred
Allen (1894-1956).
ALGUÉM
FALOU: Minha
amante tem as virtudes da água: um sorriso claro, gestos fluidos, uma voz
cristalina e cantando gota a gota. Pensamento do médico naval, etnógrafo,
arqueólogo, escritor, explorador, linguista e crítico literário francês Victor Segalen (1878-1919).
POBREZA
& GLOBALIZAÇÃO – [...]
É
preciso considerar que um bom número de grupos sociais – sociedades pastoris,
agricultores de culturas rotativas, caçadores e coletores, mas também
desempregados, sem-teto, meninos e meninas de rua, pessoas desalojadas – não
tem as mínimas condições de participar do comércio internacional. Ora, o
combate à pobreza deveria dirigir-se prioritariamente àqueles que estão
excluídos, totalmente ou de maneira considerável, do ‘processo de troca’ do
mercado [...]. Trecho extraído da obra Ética, política e desenvolvimento humano: a
justiça na era da globalização (EDUCS, 2007), do filósofo suíço Thomas Kesselring.
IDENTIDADE DA
NAÇÃO – [...] Cada nação formula uma imagem de si mesma, mas sua carnadura provém dos
textos literários. Eles se tornam canônicos, quando respondem positivamente a
esse desiderato ideológico, amarrando as pontas da construção social, para
criar a impressão de unidade [...]. Trecho extraído de Cânone literário e história da literatura (Organon, 2001), da
professora e pesquisadora Regina Zilberman.
Veja mais aqui.
ARQUITETURA DA
CIDADE – [...] por arquitetura da
cidade podem se entender dois aspectos diferentes: no primeiro caso, é
assimilar a cidade a um grande artefato, uma obra de engenharia e de
arquitetura, mais ou menos grande, mais ou menos complexa, que cresce no tempo;
no segundo caso, podemos nos referir a entornos mais limitados da cidade
inteira, a fatos urbanos caracterizados por uma arquitetura própria, portanto,
por uma forma própria. Nos dois casos, percebemos que a arquitetura não
representa mais que um aspecto de uma realidade mais complexa, de uma estrutura
particular, mas ao mesmo tempo, sendo o dado último verifi cável dessa
realidade, constitui o ponto de vista mais concreto com o qual se pode encarar
o problema [...]. Trecho
extraído da obra A
arquitetura da cidade (Martins
Fontes, 1995), do arquiteto italiano Aldo
Rossi (1931-1997). Veja mais aqui.
ARTE
FANTÁSTICA – A obra Arte fantástica (Taschen,2005), do psicólogo, sociólogo
e antropólogo austríaco Walter Schurian,
reúne trabalhos artísticos focados em temas fantásticos e surreais, começando com
"Toteninsel" de Böcklin e incluindo Dorothea Tanning, Max Ernst, os
bonecos de Hans Bellmer, o pintor australiano Sidney Nolan, os monstros de
Giger, o papa Cattelan e os híbridos dos irmãos Chapman, bem como a pintura
surreal de Magritte e Delvaux, o trabalho místico e sensual de Gustav Klimt e
os auto-retratos de sonho de Frida Kahlo. Artistas: Balthus, Hans Bellmer,
Arnold Böcklin, Fernando Botero, Maurizio Cattelan, Jake e Dinos Chapman, Salvador
Dalí, Paul Delvaux, Peter Doig, Alfred Kubin, James Ensor, Max Ernst, Ernst
Fuchs, Frida Kahlo, Gustavo Klimt, Joana Miró, Sidney Nolan, Odilon Redon,
Dorothea Bronzeamento, Franz von Stuck, Andrew Wyeth. Cada livro na série de
arte e movimento de arte, incluindo introdução detalhada rico em fotografias, além
de uma linha do tempo dos eventos mais importantes nos setores políticos,
culturais, científicos, esportivos, entre outros, que ocorreram durante o
período de tempo, descrição e interpretação da obra, retrato do artista e
informações biográficas. Veja mais aqui.
CONTO
AFRICANO - [...] Uma noite, um velho viu um morto iluminado
pelo luar. O velho reuniu uma quantidade de animais e lhes disse: “Qual de
vocês quer atravessar o morto ou a lua para a outra margem do rio?”. Duas
tartarugas se apresentaram: a primeira, que tinha patas compridas, pegou a lua
e chegou sã e salva à outra margem; a segunda, tinha patas curtas, pegou o
morto e se afogou. É por isso que a lua morta volta sempre, ao passo que o
homem morto, nunca. [...]. Extraído da obra O céu, mistério, magia e mito (Objetiva, 1987), do astrônomo,
historiador e matemático Jean-Pierre
Verdet. Veja mais aqui e aqui.
TEM
GENTE PASSANDO FOME – Trem sujo da Leopoldina / correndo correndo /
parece dizer / tem gente com fome / tem gente com fome / tem gente com fome / Piiiiii
/ Estação de Caxias / de novo a dizer / de novo a correr / tem gente com fome /
tem gente com fome / tem gente com fome / Vigário Geral / Lucas / Cordovil / Brás
de Pina / Penha Circular / Estação da Penha / Olaria / Ramos / Bom Sucesso / Carlos
Chagas / Triagem, Mauá / trem sujo da Leopoldina / correndo correndo / parece
dizer / tem gente com fome / tem gente com fome / tem gente com fome / Tantas
caras tristes / querendo chegar / em algum destino / em algum lugar / Trem sujo
da Leopoldina / correndo correndo / parece dizer / tem gente com fome / tem
gente com fome / tem gente com fome / Só nas estações / quando vai parando / lentamente
começa a dizer / se tem gente com fome / dá de comer / se tem gente com fome / dá
de comer / se tem gente com fome / dá de comer / Mas o freio de ar / todo
autoritário / manda o trem calar / Pisiuuuuuuuuu. Poema
extraído da obra Cantares
do meu povo (Fulgor, 1961), do poeta, folclorista, pintor, ator,
teatrólogo, cineasta e militante Solano
Trindade (1908—1974).
A ARTE DE OTTO RUDOLF
SCHATZ
A arte do pintor austríaco Otto Rudolf Schatz (1900-1961).
Veja mais Por um novo dia, George Frideric Handel, Mary Del Priore, Mark Twain, Kóstas Ouránis, William-Adolphe
Bouguereau, Sarah Connolly, Mika
Lins, Dora Carrington, Christopher
Hampton, Emma Thompson, Melanie Lynskey &
Mariza Lourenço aqui.
E mais também Tom Jobim, Virginia Woolf, William
Somerset Maughan, Adelaide Cabete, Pompeu Girolamo Batoni & Renata
Bonfiglio Fan aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá!
Vamos mesmo aprumar a conversa & tataritaritatá!!!!!