CANTARAU
TATARITARITATÁ
TATARITARITATÁ
(Vinheta)
CORDEL TATARITARITATÁ
FONTE
ARDÊNCIA
DESEJO
É PRA ELA
O AMOR
QUANDO TE VI
ARA, OU O LIVRO DAS PORTAS
SANHA
ANÁTEMA
CRENÇA (Pelo
direito de viver e deixar viver)
FOLIA CAETÉ
FREVOS :MANGUABA/ALVORADA/AMOR IMORTAL
Veja mais aqui.
DITOS &
DESDITOS - Uma história era uma forma de
telepatia. Por meio de símbolos traçados com tinta numa página, ela conseguia
transmitir pensamentos e sentimentos da sua mente para a mente de seu leitor.
Era um processo mágico, tão corriqueiro que ninguém parava para pensar e se
admirar. Ler uma frase e entendê-la era a mesma coisa; era como dobrar o dedo,
não havia intermediação. Não havia um hiato durante o qual os símbolos eram
decifrados. A gente via a palavra castelo e pronto, lá estava ele. Pensamento
do escritor britânico Ian McEwan. Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU - Abençoado o homem que nada tem a dizer e se cala. Há sempre
coragem em dizer o que todo o mundo pensa. Nós não conhecemos o verdadeiro
valor de nossos momentos até que eles se submetam ao teste da memória.
Pensamento do escritor francês Georges
Duhamel (1884-1966), Veja mais aqui.
COMER, AMAR, REZAR – [...] As pessoas acham que uma alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo
mundo quer. Mas uma verdadeira alma gêmea é um
espelho, a pessoa que mostra tudo o que está prendendo você, a pessoa que chama
a atenção para você para que você possa mudar sua vida. Uma verdadeira alma
gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você já conheceu, porque ela
derruba suas paredes e te acorda. Mas viver com uma alma
gêmea para sempre? Não. Doloroso demais. Almas gêmeas, elas
entram em sua vida apenas para revelar outra camada de você para você e depois
vão embora. O propósito de uma alma gêmea é sacudir você, rasgar um pouco seu
ego, mostrar seus obstáculos e vícios, abrir seu coração para que uma nova luz possa
entrar, deixá-lo tão desesperado e fora de controle que você tem que
transformar seu vida, em seguida, apresentá-lo ao
seu mestre espiritual. [...] Tenho um histórico de tomar decisões
muito rapidamente sobre os homens. Sempre me apaixonei
rápido e sem medir riscos. Tenho a tendência não apenas de ver
o melhor em todos, mas também de presumir que todos são emocionalmente capazes
de atingir seu maior potencial. Eu me apaixonei mais
vezes do que gostaria de contar com o maior potencial de um homem, e não com o
próprio homem, e mantive o relacionamento por muito tempo (às vezes muito
tempo) esperando que o homem ascender à sua própria
grandeza. Muitas vezes no romance fui vítima do meu próprio otimismo [...]. Trechos extraídos
da obra Eat,
Pray, Love: One Woman's Search for Everything Across Italy, India and Indonesia (Riverhead, 2007), da escritora e
jornalista estadunidense Elizabeth Gilbert. Veja mais aqui.
JOGOS VORAZES - [...] Você não esquece o rosto da pessoa que era sua última esperança. [...] Lembre-se, estamos loucamente
apaixonados, então está tudo bem em me beijar quando quiser. [...] Destruir
coisas é muito mais fácil do que fazê-las. [...] No fundo do prado,
escondido longe Um manto de folhas, um raio de luar Esqueça seus problemas e
deixe seus problemas E quando for de manhã novamente, eles vão embora Aqui é
seguro, aqui é quente Aqui as margaridas protegem você de todo mal Aqui seus
sonhos são doces e amanhã os torna realidade Aqui é o lugar onde eu te amo [...]
Estou voltando ao foco
quando Caesar pergunta se ele tem namorada em casa. Peeta hesita, então balança
a cabeça de forma pouco convincente. Rapaz bonito como você. Deve haver alguma
garota especial. Vamos lá, qual é o nome dela?" diz Caesar. Peeta suspira.
"Bem, há uma garota. Eu tenho uma queda por ela desde que me lembro. Mas
tenho certeza que ela não sabia que eu estava vivo até a colheita." Sons
de simpatia da multidão. Amor não correspondido com o qual eles podem se
relacionar. Ela tem outro companheiro?", pergunta César. Não sei, mas
muitos garotos gostam dela", diz Peeta. Então, aqui está o que você faz.
Você ganha, você vai para casa. Ela não pode recusar você então, hein?"
diz Caesar encorajador. Acho que não vai dar certo. Vencer... não vai ajudar no
meu caso,” diz Peeta. Por que não?" diz Caesar, perplexo. Peeta fica vermelho
como uma beterraba e gagueja. "Porque... porque... ela veio aqui
comigo." [...] Eu posso sentir Peeta
pressionar sua testa em minha têmpora e ele pergunta, 'Então agora que você me
pegou, o que você vai fazer comigo?' Eu me transformo nele. 'Colocá-lo em algum
lugar onde você não pode se machucar [...]. Trechos extraídos da obra The Hunger Games (Scholastic,
2010), da escritora estadunidense Suzanne Collins.
FALTA - Apesar do luar que nunca \ vejo,
saber que ele se faz\ superlua e que as nuvens\ fazem o trajeto do vento\ em
silêncio recompensa\ a grade fria antissuicídio ou\ antiqueda de gato atrás dos\
pássaros verdes\ feios maritacas matracas\ crianças andarilhas saindo \ da
escola subindo para\ as suas casas sem\ acabamento cimento\ é o que não falta
nesse \ prédio-tédio mas falta \ o silêncio da lua. Poema da
professora e poeta Tatiana
Leal. Veja mais aqui.
O PRÍNCIPE DE
MAQUIAVEL - A obra O príncipe, de Nicolau Maquiavel,
segundo notas de Carlos Estevam Martins e tradução de Lício Xavier, contém
ensinamentos de como conquistar Estados e conservá-los, sob domínio, abordando a
soberania política por meio da defesa do método de investigação empírica
possibilitando uma filosofia histórica e uma explicação da psicologia humana
sobre a arte de governar e uma análise do capitalismo comercial que, à época,
já se fazia presente nas monarquias absolutistas, observando a aristocracia e a
democracia restrita e ampla, sistematizando o conhecimento para transformá-lo
em engenharia operacional de governo. Com isso, trata de um manual de técnicas
instrumentais do despotismo e, obviamente, destinado para governantes uma vez
que aborda como o poder se funda exclusivamente em atos de força.
O
AUTOR: Niccolò di Bernardo dei Machiavelli (1469-1527) nasceu em Florença, na
Itália, sendo poeta, historiador, diplomata e musico do Renascimento italiano,
atuou na política e analisou o comportamento dos ocupantes do poder, escrevendo
cruamente sobre política de forma realista e crítica. Por essa razão é
reconhecido como o precursor da ciência política moderna. Sua obra mais importante
é O príncipe, sendo ainda autor das obras: Discurso sobre a Primeira Década de
Tito Lívio, A Mandrágora, A Vida de Castruccio Castracani e, por fim, A Arte da
Guerra.
O
PRÍNCIPE = O livro, dedicado ao príncipe de Florença, Lorenzo de Médici, possui
vinte e seis partes. A primeira versando sobre as espécies de principados (que
são as conhecidas monarquias) e de quantos modos se adquirem, definindo que
existem Estados que são Repúblicas, quando conquistadas pelas força ou sorte, e
os principados, que são hereditários ou fundados.
A segunda
parte trata dos principados hereditários, quando o autor assinala que é mais fácil governar um Estado quando não transgride costumes
para que haja uma adaptação da melhor forma às situações difíceis.
Em seguida,
ele trata das monarquias mistas, considerando o fato de que para que o que o
governo seja duradouro, é preciso que o conquistador resida na província
conquistada, ou instalando colônias em lugares estratégicos, sendo, pois, esta
última mais eficaz, uma vez ser a fidelidade maior.
Logo
após, ele trata sobre a razão do reino de Dario, ocupado por Alexandre, não
tece rebelião contra seus sucessores.
No Capítulo
V, ele trata acerca da maneira de conservar cidades ou principados que, antes
da ocupação, eram regidas por leis próprias, considerando três formas de
mantê-lo: arruinando, ou habitando a conquista ou permitindo que a população
continue com suas próprias leis.
No sexto
capítulo, o autor trata acerca dos principados novos que se conquistam pelas
armas e nobremente, sob a perspectiva de que os homens seguem quase sempre
caminhos já percorridos por outrem, agindo por imitação.
No sétimo
capítulo é tratado o tema dos principados novos que se conquistam com armas e
virtudes de outrem, trazendo a observação de que aqueles que se tornam
príncipes exclusivamente pela sorte empregam nisso pouco trabalho, mas só a
muito custo se mantêm na nova posição.
O oitavo
capítulo está reservados àqueles que alcançaram o principado por meio do crime,
ou seja, considera a existência de duas maneiras de se tornar um príncipe e
essas consistem em tornar-se soberano por algum meio vil, ou criminoso, ou pelo
favor dos concidadãos.
O nono
capítulo trata acerca do governo civil, considerando que o cidadão que se torna
soberano pelo favor dos seus concidadãos é, portanto, governo-civil. Para
atingir tal posição, tem-se o apoio da opinião popular ou da aristocracia.
O décimo
capítulo traz a condução reflexiva de como se devem medir as forças de todos os
principados, examinand0-se as qualidades dos principados.
O décimo
primeiro capítulo traz a abordagem acerca dos principados eclesiásticos,
entendendo o autor, que só estes Estados não são defendidos e possuem súditos
que não governam. Entende, pois, que apesar de indefesos, não são arrebatados,
destacando o poder da igreja, a ambição dos prelados e os cardeais como
responsáveis pelo tumulto.
No capítulo
seguinte, os gêneros de milícia e dos soldados mercenários são observados pelo
autor a partir do fato de que um república que não possua exército próprio se
submeterá mais facilmente ao domínio dos seus cidadãos do que uma república com
armas mercenárias.
Logo após
vem a observação sobre as tropas auxiliares, mistas e nativas, considerando que
um príncipe prudente, por conseguinte, evitará sempre tais milícias, recorrendo
a seus próprios soldados; preferindo ser derrotado com suas próprias tropas a
vencer com tropas alheias. Em suma, as armas alheias sobrecarregam e limitam,
quando não falham.
No décimo
quarto capítulo, são apresentados os deveres do príncipe com as suas tropas. A seguir,
as razões por que os homens e, especialmente, os príncipes são louvados ou
vituperados. Logo após, trata da crueldade e da piedade, quando observa se é
melhor ser amado ou temido, para logo apões abordar acerca da forma como os príncipes
devem guardar a fé, para no capítulo seguinte, observar como se deve evitar
para ser odiado ou desprezado.
O capítulo
vigésimo traz a consideração acerca de serem as fortalezas e muitas outras coisas
são úteis ou não, para, em seguida, tratar como deve agir o mesmo para ser
estimado, evitando aduladores, observando porque muitos outros perderam seus
Estados, da observância da fortuna e de que modo ela deve ser resistida para,
enfim, exortar o príncipe à livrar a Itália das mãos dos bárbaros.
EXCERTOS
– Eis excertos da obra O príncipe, de Nicolau Maquiavel:
[...] Se extraordinários defeitos não o fazem
odiado, é razoável que seja naturalmente benquisto da sua gente. [...] são teus
inimigos todos aqueles que se sentem ofendidos pelo fato de ocupares o
principado; e também não podes conservar como amigos aqueles que te puseram
ali, pois estes não podem ser satisfeitos como pensavam. [...] que os homens
devem ser mimados ou exterminados, pois se se vingam de ofensas leves, das
graves já não podem fazê-lo. Assim, a injuria que se faz deve ser tal, que não
se tema a vingança. [...] a guerra não se evita, mas se é protelada redunda
sempre em proveito dos outros. [...] O desejo de conquistar é coisa
verdadeiramente natural e ordinária e os homens que podem fazê-lo serão sempre
louvados e não censurados. [...] não há garantia de posse mais segura do que a
ruína. Quem se torna senhor de uma cidade tradicionalmente livre e não a
destrói será destruído por ela. [...] Os homens trilham quase sempre estradas
já percorridas. [...] as dificuldades estão na razão direta da capacidade de
quem os conquistou. [...] a natureza dos povos é vária, sendo fácil
persuadi-los de uma coisa, mas sendo difícil firmá-los na persuasão. [...] quem
não prepara as bases antes, poderá fazer depois esse trabalho, se tem grande
capacidade, ainda que com aborrecimento para o arquiteto e perigo para o
edifício. [...] os homens ofendem ou por medo ou por odeio. [...] Engana-se
quem acreditar que nas grandes personagens os novos benefícios fazem esquecer
as antigas injúrias. [...] Ainda que não se possa considerar ação meritória a
matança de seus concidadãos, trair os amigos, não ter fé, não ter piedade nem
religião, com isso pode-se conquistar o mando, mas não a glória. [...] o
conquistador deve determinar as injúrias que precisa levar a efeito, e
executá-las todas de uma vez, para não ter que renová-las dia a dia. Quem age
por outra força de maus conselhos, tem sempre a necessidade de estar com a faca
na mão e não poderá confiar em seus súditos, porque estes, por sua vez, não se
podem fiar nele, mercê das suas recentes e contínuas injúrias. [...] o objetivo
do povo é mais honesto do que o dos poderosos; estes querem oprimir e aquele
não quer ser oprimido. [...] quando o Estado necessita dos cidadãos,
encontram-se poucos. [...] Os homens são sempre contrários aos empreendimentos
onde exista dificuldade. [...] sem possuir armas próprias, nenhum principado
está seguro, antes está à mercê da sorte, não existindo virtude que o defenda
das adversidades. [...] o estar desarmado te obriga a ser submisso. [...] para
se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe valer-se disso
segundo a necessidade. [...] gastar o que é de outrem não rebaixa, pelo
contrário, eleva a reputação. Gastar o que é seu mesmo, isso sim, é nocivo. [...]
é muito mais seguro ser temido que amado, quando se tenha que falhar numa das
duas. É que os homens geralmente são ingratos, volúveis, simuladores, covardes
e ambiciosos de dinheiro, e, enquanto lhes fizeres bem, todos estão contigo,
oferecem-te sangue, bens, vida, filhos, desde que a necessidade esteja longe de
ti. Mas, quando ela se avizinha, voltam-se para outra parte. Pois as amizades
conquistadas por interesse, e não por grandeza e nobreza de caráter, são compradas,
mas não se pode contar com elas no momento necessário. E os homens hesitam
menos em ofender aos que se fazem amar do que os que se fazem temer, porque o
amor é mantido por um vínculo de obrigação, o qual, devido a serem os homens
pérfidos, é rompido sempre que lhes aprouver, ao passo que o temor que se
infunde é alimentado pelo receio de castigo, que é um sentimento que não se
abandona nunca. [...] os homens esquecem mais depressa a morte do pai do que a
perda de seu patrimônio. Além disso, não falta nunca ocasiões para pilhar o que
é dos outros, e aquele que começa a viver de rapinagem sempre as encontra, o
que já não sucede quanto às ocasiões de derramar sangue. [...] disse haver
muito homens que sabiam mais não errar do que corrigir os erros dos
outros. [...] existem duas formas de se
combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeiro é própria do homem; a
segunda, dos animais. Como, porem, muitas vezes a primeira não seja suficiente,
é preciso recorrer à segunda. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços
e leão para aterrorizar os lobos. [...] de um lado, parecer ser efetivamente
piedoso, fiel, humano, integro, religioso, e de outro, ter o animo de, sendo
obrigado pelas circunstancias a não o ser, tornar-se o contrário. [...] É que
os homens, em geral, julgam mais pelos olhos do que pelas mãos, pois todos
podem ver, mas poucos são os que podem sentir. Todos veem o que tu pareces, mas
poucos o que és realmente, e estes poucos não têm a audácia de contrariar a tua
opinião dos que têm por si a majestade do Estado. [...] porque o vulgo é levado
pelas aparências e pelos resultados consumados, e o mundo é constituído pelo
vulgo, e não haverá lugar para a minoria se a maioria não tem onde se apoiar. [...]
Desde que não se tirem aos homens os bens e a honra, vivem satisfeitos e só se
deverá combater a ambição de poucos, a qual se pode sofrear de muitos modos e
com facilidade. Fá-lo desprezível o ser considerado volúvel, leviano,
efeminado, pusilânime, irresoluto. [...] quem conspira não pode estar só, nem
pode como companheiros senão aqueles que estiverem desgostosos. [...] Ademais,
as vitórias não são nunca tão completas que o vencedor não tenha que levar em
conta outras considerações, principalmente de justiça. [...] Além disso, deve,
nas épocas propícias do ano, proporcionar ao povo festas e espetáculos. [...] E
como há três espécies de cabeças – uma, que entende as coisas por si mesma,
outra que sabe discernir o que os outros entendem, e, finalmente, uma que não
entende nem por si nem sabe ajuizar do trabalho dos outros (a primeira é
excelente, a segunda muito boa e a terceira inútil) [...] É que os homens são
muito mais sujeitos às coisas presentes do que passadas e, quando encontram o
bem naquelas, alegram-se e nada mais procuram, antes, tomarão a defesa do príncipe
se este não falhar nas outras coisas às suas promessas. [...] a fortuna [...]
comparo-a a um desses rios impetuosos que, quando se encolerizam, alagam as
planícies, destroem as árvores, os edifícios, arrastam montes de terra de um
lugar para outro: tudo foge diante dele, tudo cede ao seu ímpeto, sem poder
obstar-lhe e, se bem que as coisas se passem assim, não é menos verdade que os
homens, quando volta a calma, podem fazer reparos e barragens, de modo que, em
outra cheia, aqueles rios correrão por um canal e o seu ímpeto não será tão
livre nem tão danoso. Do mesmo modo acontece com a fortuna; o seu poder é
manifesto onde não existe resistência organizada, dirigindo ela a sua violência
só para onde não se fizeram diques e reparos para contê-la. [...] Estou
convencido de que é melhor ser impetuoso do que circunspecto, porque a sorte é
mulher e, para dominá-la, é preciso bater-lhe e contrariá-la. E é geralmente
reconhecido que ela se deixa dominar mais por estes do que por aqueles que
procedem friamente. A sorte, como mulher, é sempre amiga dos jovens, porque são
menos circunspectos, mais ferozes e com maior audácia a dominam. [...] tenho um
livro comigo, ou Dante ou Petrarca, ou destes poetas menores, como Tibulo,
Ovidio e semelhantes: leio aquelas amorosas paixões e aqueles seus amores,
lembro-me dos meus, comprazo-me neste pensamento [...].
Segundo Maquiavel todos os homens são egoístas
e ambiciosos, só recuando da prática do mal quando coagidos pela força da lei. Isso
porque o agir humano está condicionado pela necessidade o que valida a ideia de
que os fins justificam os meios. Também entendia fazendo um parâmetro entre o
arbítrio e a fortuna, que aquele que observa os fatos do passado pode prever o
futuro em qualquer república e, por meio dos remédios aplicados desde a
antiguidade, pode-se imaginar novos remédios: a história se repete. Por conclusão,
o maquiavelismo seria a prática política corrente entre os poderosos e
políticos de todos os tempos, deixando claro que se existe boas teorias
políticas, na prática são bem diferentes. Veja mais desse autor aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo:
Abril Cultural, 1979.
Veja mais sobre:
Cheiro da felicidade & Segunda feira
do Trâmite da Solidão aqui.
E mais:
Martin Buber, Julio Verne, Rick Wakeman,
Pier Paolo Pasolini, Abelardo & Heloisa, Vangelis, Gustave Courbert &
Arriete Vilela aqui.
Empreendedorismo & o empreendedor aqui.
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Leitora Tataritaritatá!!!
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
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Musical Tataritaritatá - Fanpage.