INESQUECÍVEL VIAGEM
AO PRAZER - Imagem: Arte by Ísis Nefelibata - Como sempre, naquela
noite eu estava carente dela. Estacionei o carro na calçada e fui até sua
janela onde bati chamando por seu nome. Era madrugada. Ela logo acordou e veio
abrir o portão. Linda fatal de sempre, trajava um vestido longo daqueles colado
no corpo pronunciando suas curvas, um decote agudo deixando a mostra seus seios
generosos, um lascão entre as pernas insinuando a visualização de seu segredo
pélvico delicioso. Eu lambia os beiços e tremia o corpo todo com a tesão de
agarrá-la ali, beijá-la imensamente e abraçá-la com todo furor excitado que
crescia dentro de mim. Enquanto ela abria os cadeados da corrente e a
fechadura, eu já imaginava destrancando todas as suas portas e tramelas,
invadindo seus esconderijos corporais e me deliciando do seu transcendente
prazer por todas as suas funduras. Portão aberto, eu caí de boca sobre seus
lábios sedosos num beijo profundo de paixão adiada de séculos. Enquanto isso,
eu me apossava de seu corpo e minhas mãos vasculhavam suas intimidades, tomando
conta do seu corpo e de sua gostosura toda. As plantas do jardim conferiam
certa exclusividade à nossa loucura amante, mas não poupavam curiosos passantes
de nos flagrar ali entregues aos remexidos mais libidinosos de nossas volúpias
arraigadas. Ela jeitosamente entregue aos beijos, dançava enlouquecida e me
encaminhava em seus passos para o fundo do jardim onde poderíamos ficar à
sombra de uma das colunas e lá nos acariciar safadamente até suprir todas as
necessidades dos nossos corpos. Beijávamo-nos aos montes e desbragados,
agarrados um ao outro, de corpo colado e com despudor. Percebi logo que ela
sentia na sua intimidade o meu membro rijo estourando a calça, enquanto eu
beijava suas faces, lábios, pele, ombros e seios, alisando seu dorso e tomando
conta de toda sua carne maciça. Logo ela tomava conta de tudo e apalpava
acariciando toda extensão da minha arma em riste até abrir o zíper para
conferir toda vibração do meu caralho e tocá-lo ao vivo e em cores com seus
dedos macios de profissional massageadora. Libertando o meu pênis, logo eu lhe
levantava o vestido até a cintura e deixava-o roçando sua vagina orvalhada,
pronta para ser explorada na minha mais irredutível expedição. Ao se extasiar
com esse contato intimo com meu cajado deslizando por toda redondeza de sua
profundidade pubiana, logo ela foi arriando aos beijos por meus ombros, caixa
toráxica, umbigo, ventre e encarou faminta toda minha mais astuta virilidade. Cheguei
a vê-la acocorada e vesga encarando de frente toda dureza da minha masculinidade,
quando de forma terna e carinhosa começou a beijar a glande muitas vezes e
levar seus beijos por toda a extensão da minha pose macha como se fosse a clava
da sua felicidade mais safada. Aos beijos ela passou a lamber minha pica de
forma enternecedora, ora voraz e gulosa, ora com a suavidade de quem degusta o
picolé mais saboroso dos meus desejos. Lambia e sugava calma e ternamente, até
adquirir uma sofreguidão que me roubou os sentidos e me deixou a ponto de
explodir todo caldo da minha tesão insaciável. E engolia freneticamente até
alcançar o cabo da minha espada e ela ronronava brava num entre e sai dominado
por sua língua poderosa que me roubava todas as forças e me deixava em êxtase
perene. Abusou mais ao manipular com propriedade as mãos esfregando minha rola
enquanto lambia e engolia por inteiro, friccionando e chupando, empurrando tudo
até que alcançasse sua garganta ávida e me deleitava com a promessa de um gozo
inesquecível. Com sua exímia felação eu delirava e cada vez mais ela genuflexa
imprimia ritmo com frenética gula como quem rezava exaltada em busca da sua
salvação, enquanto eu agoniado pelo exaspero do gozo, deixei derramar todo
sêmen do prazer. Como insatisfeita, ela se servia como quem lambia os pratos e
os dedos depois do repasto, mantendo carinhosamente a chupada arfante, como
quem queria que eu enlouquecesse exangue a me roubar todo senso e coerência. Ela
demorou por horas recolhendo todo resquício da minha seiva, como quem lavava
com a língua todo meu pau salivado. Por horas fiquei extasiado com o seu
domínio de felatriz feliz que não queria largar meu tacape para que novas
ereções emergissem e eu morresse de vez na sua boca requerente. Essa situação
emotiva se repetiu várias vezes por várias noites e anos, tornando-se ela
inesquecível nas minhas fantasias e povoando todas as minhas lembranças mais
prazerosas. © Luiz Alberto Machado.. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS - Eu não acho que ninguém
deveria lutar por prêmios. Não que você não deva esperar
obtê-los e entrar em quaisquer concursos e coisas assim. Mas
temos que ter uma perspectiva sobre prêmios e prêmios. A
música é muito importante. Os objetivos da música são
muito mais desgastantes do que isso. Para mim, escrever música é talvez
a coisa mais importante. Ouvir apresentações maravilhosas
de minha música é minha recompensa final, muito mais do que um prêmio ou certos
tipos de homenagens. Pensamento da compositora estadunidense Ellen
Taaffe Zwilich, que foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio
Pulitzer de Música, tendo sua obra exploração atonal com um estilo pos-moderno
e neo-romântico.
ALGUÉM FALOU: As mulheres são umas chatas. A gente leva pra passear, leva pra dançar,
leva ao zoológico, leva ao cinema e, mesmo assim, elas vivem reclamando que nós
nunca as levamos a esse tal de orgasmo. Frase do chargista Angeli – Arnaldo Angeli Filho. Veja mais aqui & aqui.
O BOM JESUS & O INFAME CRISTO – [...] É
sagrado e justo o massacre dos opressores — sempre foi. Dize-me se nós, os
pobres, não somos oprimidos pelos ricos? [...] Mas o que é melhor, almejar a pureza absoluta e fracassar
completamente. ou fazer concessões e ter sucesso, mesmo que parcial? [...] Trechos
extraídos da obra O bom
Jesus e o infame Cristo (Companhia das Letras, 2010),
do escritor britânico Phillip Pullman, contando a história de dois irmãos, Jesus e
Cristo, sendo o primeiro dado à imaginação dos milagres e do mistério
sobre os quais, em última análise, será edificado o poder da Igreja; e o
segundo, porém, um homem comum, realista em sua fé e intransigente nos
princípios que deveriam, para ele, nortear a convivência humana. Veja mais
aqui.
POEMA MATUTO
Lucia Helena Galvão Maya
Já se viu falar, seu moço,
de quem diz como puxa o arado,
de quem ensina a tocar o gado...
Mas quem diz pra onde tocar a vida?
Tem carência ou tô errado?
Sabe lá dizer, seu moço,
se a foice afiada da lida,
só faz por maldade a ferida,
rasga a carne e mostra o osso?
Ou é coisa já entendida?
Faz favor dizer, seu moço,
se as noite que vou matutando,
ruminando, mascando meu mato,
é noite ganha ou perdida?
Se conta, nas conta da vida?
Mas pense e me diga, seu moço,
se o lombo, marcado de canga,
sem sonho, só soldo e comida,
faz marca nas senda da vida
ou é só baruio e alvoroço?
Diz proaí que o amor é grande, seu moço...
Sei quais nada de sentimento...
Em menos que o cabra, danado,
tome tino, tome tento,
tome as rédea ao pensamento
e num pense qual menino
que quer o balão de vento,
e quando ele vai simbora,
chora e arenga com o destino.
Se diz tanta coisa, seu moço,
nesse mundão de Deus meu...
E eu, caçando meu rumo,
tomando do meu chapéu,
vou cruzando sol, de dia,
mas, noitinha, busco o céu,
cheio d’estrela que alumia,
pra ver se alumia as idéia
desse matuto tinhoso,
que estica seus dedo de prosa,
buscando os dedo de Deus...
LUCIA HELENA GALVÃO MAYA – A poeta e professora Lucia Helena Galvão Maya edita o extraordinário blog Poesias para despertar Sophia e participa do Luz, Camera, Filosofia.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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(Arte by Ísis Nefelibata)
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