segunda-feira, agosto 20, 2007

HESSE, VILLON, LEUWERS, DUSHKIN, VIRGÍLIO, BABENCO, GORI, SEXUALIDADE, CONSTITUIÇÃO FEDERAL & FECAMEPA


VAMOS APRUMAR A CONVERSA!!! - Vamos nessa? Pelamordedeus não vamos se deixar levar pela tapiação da política brasileira! Se tem uma coisa que é deteriorada em todos os sentidos é o formato de fazer política do brasileiro. Eita negocim para encher o saco porque sempre é a mesma coisa. Sei que quando ela chega nesses períodos de eleição, que de dois em dois anos vem pior que esses furacões Charles, ou Francis, daqueles mais arrepiados que os da categoria 5 ou 6, sei lá, arrastando tudo e que a sapiência popular já conceituou: o que é bom desce; o que num presta, aparece. O filme é sempre a mesma coisa: baixaria, despautério e muita comilança. Sem contar com os conchavos e o azedume dos resultados. Assim é a imatura forma de se fazer política no Brasil, coisa próxima ao que todo mundo deposita cerimoniosamente no vaso sanitário, a ponto de deixar tudo prestes a escorregar na maionese de um verdadeiro plantão de pronto-socorro. Ora, se é? Destá. Ao invés de se traçar plataformas, objetivos ou metas de melhoria ou iniciativas emancipadoras de ações sociais para a população e evolução do país, tudo corre numa pirueta de zoar somente feito o ribombar de pipoca e amendoim torrado, tudo de careta bisonha e sem se dar conta do corredor da morte que se traça para o futuro. É mesmo, aqui tudo levado na base do desenho animado: sempre com falha de conceito, torado na descartabilidade de enfiar o dedo na ignição e mandar ver. Resultado: as melecas de sempre na promessa de garantia de exclusividade num verdadeiro caminho pra casa da peste. Isso tudo no mais alto nível de suportabilidade: talqualzinho os programas da tv aberta. Eca! Por isso mesmo que tudo aqui é empepinado como se fosse uma cópia fajuta de um porraquistão desse qualquer, onde todos parecem que vivem mergulhados num mar, fazendo inocentemente festa quando ninguém consegue ver que está empestado num verdadeiro ninho de tubarão faminto. Coisa de quem não vê dois dedos além da venta. E quando consegue enxergar o umbigo, abaixo dele não vê mais nada. Aí, todo mundo faz sua fezinha comprando um carnê da sorte, carregando um dente de alho no bucho e nos bolsos, a fim de que coisa ruim nunca aconteça – e se acontecer, de preferência, só com os outros. Sabe por que? Aqui tudo é caricato. Tem até gente que se simpatiza com o Bushit, pode? Pois é, não que eu tenha preconceito. Muito pelo contrário, respeito a opção de cada um flamenguista, corintiano, vascaíno, a boba-da-peste que for. Agora, ignorância é para ser combatida, né não? Daí a razão daqui ser tudo descaradamente caricato: se existe algo de mínimo aqui, consegue ser o cúmulo de porra nenhuma; se a coisa não vale um tostão furado, mas lá que seja possa valer um tantim assim, a coisa fica exageradamente superfaturada a ponto de se chegar ao cúmulo da unanimidade. E, por isso, ninguém leva o Brasil a sério. A esculhambação é tanta que a gente se dá ao luxo de profanar verdadeiras honrarias e sacralizar os coprólitos dos enrolões. Paradoxo de uma paradoxalidade inexplicável. Vamos aprumar a conversa? Para enretar o que está desenretado aqui, vai ser muita mão de obra. Mas a gente pode começar a fazer o que preste pelo mínimo: votando moralmente. Trocar brebote ou favores por voto é o mesmo que assinar atestado de burrice para idolatrar santo do pau-oco; é o mesmo que avalizar a zona que perpetua a nossa esculhambação de cara-lisa. E quem quer isso, hem? Eu mesmo que não quero. E mais: não custa nada a gente reprovar essa prática clientelista que sempre deixou a gente a ver navios, porque nossos representantes, por causa da nossa leseira redundante, só pensam em se arrumar e mandar a gente se lascar. É ou não é? Se a gente não dormir no ponto e acordar na horagá, pode ser diferente. Então, gente, tataritaritatá e vamos aprumar a conversa. Bié, bié, glup, glup. (Luiz Alberto Machado). Veja mais aqui.



PENSAMENTO DO DIAVocê sabe muito bem, lá dentro de si, que existe apenas uma única magia, um único poder e uma única salvação, e que se chama Amor. Palavras do escritor alemão Hermann Hesse (1877 – 1962). Veja mais aqui.

ALGUÉM FALOUA poesia é o que impede criar ferrugem no pensamento, do escritor e professor de literatura contemporânea na Universidade de Tours, Daniel Leuwers.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988Art. 3º - Construir uma sociedade livre, justa e solidária. Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Art. 5º - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. É inviolável a liberdade de consciência e de crença. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas. Veja mais aqui.

A VIDA & A APRENDIZAGEM - [...] Vida é sinônimo de mudança. Talvez a maior diferença entre objetos animados e inanimados esteja em que os organismos vivos mudam e adaptam-se rapidamente a seus ambientes. Uma pedra sobrevive por ser tão dura que o vento e a chuva a desgastam só muito lentamente. Um ser humano é muito mais frágil que uma pedra. Os seres humanos sobrevivem escapando do vento e da chuva quando eles ocorrem ou, o que é mais importante, aprendendo a prever quando é provável a ocorrência de mau tempo, evitando desta forma seus piores elementos. Pedras não são motivadas a aprender – elas não sofrem dor ou gozam prazer como os seres humanos. Talvez nada seja mais importante, em nossa compreensão do comportamento dos organismos, que o processo de aprendizagem, como ele ocorre e o que o motiva. [...]. Extraído da obra Psychologu today (CRM, 1970), do professor polonês David Dushkin.

A PROVA PELA FALA – A obra A prova pela fala: sobre a causalidade em psicanálise, de Roland Gori, aborda temas como a estrutura paradoxal da situação analítica, a trsnferência e o ato na fala, o conceito freudiano de pensamentos de transferência, a história se repete, desnudar e tornar visível o feminino, pensamentos de transferência ou transferência de pensamento, a confusão das línguas, o analítico e o político, os desvios, a formação do psicanalista ou a formação do inconsciente, o acting out de ala e a escritura das paixões, a paixão e a leitura dos significantes, ética ou epistemologia, ame dos experts cientistas, a decisão do nome, mata-se um pai, mata-se Moisés, palavras e receptáculos da memória, onde aparece que a lembrança não é a memória, sobre os traços do esquecimento, a quem pertencia a potencialidade da construção, a paixão da causalidade, uma fala em causa, causa e acusação, a recusa da fala, a complacência, a deposição da fala, a jurisdição popperiana, o realismo, a inscrição corporal do espírito, a voz off e a prova pela fala. REFERÊNCIA: GORI, Roland. A prova pela fala: sobre a causalidade em psicanálise. São Paulo/Goiânia: Escuta/EdUCG, 1998.

A LENDA DE ARISTEUAristeu, filho do deus Apolo, possuía um apiário. Ele porém quis seduzir Eurídice, esposa de Orfeu, e esta, ao se esquivar de suas insinuações, morreu de uma mordedura de serpente. Orfeu, para se vingar, destruiu o opiário de Aristeu. Para acalmar a cólera dos Deuses, irados por sua falta, Aristeu sacrificou quatro touros e quatro novilhas: de suas entranhas surgiram novos enxames graças aos quais Aristeu reconstituiu seu opiário e pôde ensinar a apicultura aos homens. Extraído das Geórgicas (Heros, 1930), do poeta romano clássico Público Virgilio Maro (70aC-10aC). Veja mais aqui, aqui & aqui.

BRINCANDO NOS CAMPOS DO SENHOR – O drama Brincando nos campos do senhor (At Play in the Fields of the Lord, 1991), do cineasta Hector Babenco (1946-2016), conta a história de um casal de missionários viaja até a Amazônia para catequizar uma tribo indígena e lá, eles encontram dois aventureiros que estão de passagem pelo local e são forçados a bombardear a aldeia dos nativos, abordando a diferença de culturas. Veja mais aqui e aqui.

BALADA DOS ENFORCADOSIrmãos humanos que ao redor viveis, / não olheis com duro coração, / pois se aos pobres de nós absolveis / também a vós Deus vos dará perdão. / Aqui nos vedes presos, cinco, seus: / quanto era carne viva que comia / foi devorado e em pouco apodrecia. / Ficamos, cinza e pó, os ossos, sós. / Que de nossa aflição ninguém se ria, / mas suplicai a Deus por todos nós. / Se dizemos irmãos, vós não deveis / sentir desprezo, embora condenados / tenhamos sido em vida. Bem sabeis: / nem todos têm os sentidos sentados. / Desculpai-nos, que já estamos gelados, / perante o filho da Virgem Maria. / Que se favor não nos falte um só dia / para livrar-nos do inimigo atroz. / Estamos mortos: que ninguém sorria, / mas suplicai Deus por todos nós. / A chuva nos lavou e nos desfez / e o sol nos fez negros e ressecados, / corvos furaram nossos olhos e eis / nos de pelos e cílios despojados / paralíticos, nunca mais parados / pra cá, pra lá, como o vento varia, / ao seu talante, sem cessar, levados, / mais bucados do que um dedal. A vós / não ofertamos nossa confraria, / mas suplicai a Deus por todos nós. Poema do poeta francês François Villon (1431-1489). Veja mais aqui.

TRATANDO SOBRE SEXUALIDADE


SEXO PARA ADOLESCENTES – O livro Sexo para adolescência, de Marta Suplicy, aborda acerca da puberdade, vida sexual, órgãos sexuais, reprodução humana, menstruação, gravidez, abuso e assédio sexual, masturbação, métodos anticoncepcionais, homossexualidade, doenças sexualmente transmissíveis – DST/AIDS, drogas, amor, entre outras abordagens.

SEXUALIDADE & EDUCAÇÃO – O livro Sexualidade: quem educa o educador? – Um manual para jovens, pais e educadores, de Nelson Vitielo, trata sobre o exercício da sexualidade, adolescência de hoje, anticoncepção, reprodução, doenças sexualmente transmissíveis (DST), educação sexual, entre outros importantes assuntos.

AMOR, SEXO E CORAÇÃO – A obra Amor, sexo e seu coração, de Alexander Lowen, aborda temas como a satisfação do amor, sexo, o medo do amor, coração partido e doença cardíaca, estresse, morte repentina, vontade de viver e o desejo de morrer, a pessoa ansiosa, entre outras abordagens.

MASCULINIDADE E FEMINILIDADE –A obra Masculinidade e feminilidade: apresentações de gênero, de Robert Stoller, trata a respeito da identidade de gêneros, meninos e meninas, criança fetichista, transtornos masculinos, efeminados, entre outras abordagens.

FAZENDO ARTE COM A CAMISINHA – O livro Fazendo arte com a camisinha: sexualidades jovens em tempos de AIDS, de Vera Paiva, trata de seguro, prevenção da AIDS, sujeito sexual, reprodução, vulnerabilidade, gênero, praticas sexuais, entre outros assuntos.

A LIBERTAÇÃO SEXUAL – O livro A libertação sexual: rompendo o elo entre o sexo, o poder e a agressividade, de Flavio Gikovate, trata acerca de sexualidade e agressividade, bases biológicas, relações entre sexos, vaidade, poder, entre outros assuntos.

A SEXUALIDADE HUMANA - O livro A sexualidade humana, organizado por Pierre Antoine e colaboradores dos Centros de Estudos Laennec, aborda as razões biológicas, comportamento sexual, animais, indivíduos, sociedade, histórica, etnologia, sociologia, sexualidade dos primitivos, o amor cortes, do parental ao conjugal, revolução freudiana, sexualidade infantil, perversões, desejos, entre outras abordagens.

SEXO SECRETO – A obra Sexo secreto: temas polêmicos de sexualidade, de Claudio Picazio, trata de temas como sexualidade e heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade, diversidades sexuais, travestis, transformistas, drags e cross-dressen, ligações afetivas, garotos e garotas de programa, perversões sexuais, AIDS, disfunções sexuais, mitos e tabus, preconceitos, pornografia e erotismo, a mídia, entre outros temas.

O PRAZER – O livro Prazer: uma abordagem criativa da vida, de Alenxander Lowen, aborda temas como a psicologia do prazer, a ética do divertimento, sonho de felicidade, processo criativo, reprodução, sensação, tensões musculares, a biologia do prazer, excitação e luminescência, o aspectro prazer-dor, poder, o ego, beleza, autoafirmação, reações emocionais, culpa, vergonha, depressão, entre outros temas.

SEXUALIDADE & AUTONOMIA EGOICA – O livro Contato, vínculo, separação: sexualidade e autonomia egoica, de Xavier Serrano Hortelano, traz enfoques libertários, autorregulação, Neil e Reich, estruturas humanas e caráter, estrutura psicótica, bordeline (capa caracteral) neurótica, economia energético-sexual do desenvolvimento infantil, gravidez, parto, maternagem e oralidade, genitalidade infantil, entre outros assuntos.

DESCOBRINDO O PRAZER – O livro Descobrindo o prazer: uma proposta de crescimento sexual para a mulher, de Julia R. Heiman e Joseph Lopiccolo, aborda a questão do envolvimento, conhecendo-se, descobrindo-se com o toque, tocar para o prazer, descobrir, focalizar, prosseguir, usando o vibrador e a tecnologia, ter sexualidade, questões corporais especiais, compartilhando suas descobertas com o parceiro, prazer mútuo, o ato sexual, a confiança, o relacionamento, pressões culturais, enriquecendo as relações sexuais, os afrodisíacos, entre outros temas.

REFERÊNCIAS
ANTOINE, Pierre. A sexualidade humana. Centros de Estudos Laennec. Rio de Janeiro: Moraes, 1968.
GIKOVATE, Flavio. A libertação sexual: rompendo o elo entre o sexo, o poder e a agressividade. São Paulo: Summus, 2001.
HEIMAN, Julia; LOPICCOLO, Joseph. Descobrindo o prazer: uma proposta de crescimento sexual para a mulher. São Paulo: Summus, 1992.
HORTELANO, Xaver. Contato, vínculo, separação: sexualidade e autonomia egoica. São Paulo: Summus, 1997.
LOWEN, Alexander. Prazer: uma abordagem criativa da vida. São Paulo: Summus, 1984.
______. Amor, sexo e seu coração. São Paulo: Summus, 1990.
PAIVA, Vera. Fazendo arte com a camisinha: sexualidades jovens em tempos de AIDS São Paulo: Summus, 2000.
PICAZIO, Claudio. Sexo secreto: temas polêmicos em sexualidade. São Paulo: Summus, 1998.
STOLLER, Robert. Masculinidade e feminilidade: apresentações de gênero. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SUPLICY, Marta. Sexo para adolescência. São Paulo: FTD, 1998.
VITIELLO, Nelson. Sexualidade: quem educa o educador? – Um manual para jovens, pais e educadores. São Paulo: Iglu, 1997.




Veja mais Pastoril do Doro, Giacomo Puccini, Rainer Maria Rilke, Jean-Luc Godard, Maria Callas, Leucipo de Mileto, Paolo Eleuteri Serpieri, Katiuscia Canoro, Anna Karina, Louis Jean Baptiste Igout & Julia Crystal aqui

E mais também A seca do Nordeste, Wolfgang Amadeus Mozart, Darcy Ribeiro, Maria de Medeiros, Michel de Montaigne, Philip Kaufman & Kees van Dongen aqui



CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Veja aqui e aqui.


(Charge: Duke.) -Eita, gentamiga! O negócio anda cada vez mais ronceiro e a gente só vê o circo pegando fogo. Agora o senador Retantâ Sabideiro enfrenta no ringue das mútuas ofensas pra mundiça, o usineiro JotaRuim Zigizira. O negócio enfeiou. Mas sabe a pior: depois de recolher os documentos oferecidos pelo usineiro contra o senador, outro senador, o Rotunda Tumba teve o desplante de dizer em Maceió a uma tv local que: "Agora só falta o usineiro ter a disposição de depor na CPI". Ué, a CPI não tem moral para intimar o dito cujo a depor não, é? Ih, isso cheira mal cada vez mais, né? Eu só queria ver essa dupla alagoana se cagando frente-a-frente! Que era bom, era. Vamos aprumar a conversa & tataritaritatá!!!!

CHRISTINA VASSILEVA, KATHERINE JOHNSON, MARTÍN-BARÓ, JOÃO CABRAL & MATA SUL INDÍGENA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Mistérios do Rio Lento (The Voice of Lyrics, 1998), Santiago de Murcia: a portrait (Frame,...