sábado, maio 28, 2016

GERSHWIN & GENEVIÈVE SALAMONE, GERALDO AZEVEDO & NEILA TAVARES, ARACELLI & JOSÉ LOUZEIRO, NINA KURILOFF, YUKARI TERAKADO & MARCHA DAS VADIAS


O DESENLACE DA PAQUERA ENTRE MELZINHA & BROTHÃO (Imagem: Norah, do ilustrador japonês Yukari Terakado) – Melzinha, estudante, 17 anos, linda de morrer, corpo escultural. A cobiça da rapaziada do colégio e da marmanjada da cidade. Queria namorar, pai não deixava. Às escondidas, ela ficava com um e outros: namorico adolescente de pega-pega e deixe disso, mas que tá bom, tá. Permitia, sarrava. Aí aparece o roliúde: quase que ela perde a calcinha na hora de tanto alvoroço. Era Brothão, solteirão filhinho de papai ricaço, endinheirado até o tampo, arrogante folgado, montado na máquina possante, bicho solto de munheca firme. Para ele não havia lei nem limite, muito menos reconhecia autoridade ou uma reles menina metida à cu-doce. Caiu na rede, é peixe; vaca vadia só serve pra lavar a jega - essa a sua ordem. Desbocado, nunca deu um prego numa cocada – tinha tudo às mãos. Quisesse, possuía. Tudo de seu. Botou mutuca em cima da mocinha: - É ela, a bola da vez. E foi, não teve jeito. Deu em cima, ela tentou ainda se desvencilhar, foi em vão: agarrou-lhe o pulso e levou-la pra dar uma volta por aí. No de menos. Era só um treino, o trato feito estava marcado pra de noite, 19 horas, na praça em frente da escola. – Chegaí, ô! Ela toda saltitante, linda além da conta e desfilando ao lado do ricaço: matava as coleguinhas de inveja. Pararam num bar, tomaram umas – ela desacostumada à bebedeira, logo danou a gargalhar achando graça em tudo. Chegou ao ponto até de levantar a blusa, mostrando os peitinhos lindíssimos. Ele só amolegando a peia: - Tô amolando, tô amolando. Uma música, ele puxa pra dança: coladinhos, pernas umas nas outras, mãos percorrendo seu corpo, sarro pesado, incêndio no tesão. Lá pras tantas, saem e vão direto pra casa de praia: beijos, desejos e nudez. Ela pra lá de tonta, nem se dava conta do que acontecia. Mais bebia, anestesiada. Ele não se fez de rogado: - Cu de bêba não tem dono! E ela berrou ao ser desvirginada. Tapou-lhe a boca e depois de ronronar seu gozo, deixou-la estirada, completamente ensanguentada sobre a cama. Saiu pra varanda bebendo e ligou pros amigos avisando que ela fora abatida. Urros e salvas. Aí convidou a tropa de comparsas para testemunhar o feito. Ao chegarem viram-na estirada nua na cama: - Tirei o cabresto, meu! – Que sangreiro, véi! E vou foder-lhe o cu já já, vocês vão ver. E viram. Apostas e desafios. Emborcou a moça, vergada sobre os joelhos, glúteos à mostra, o dedão com gel no ânus dela: - Vai levar peia no rabo, mocreia. Chamou atenção de todos e partiu para a prática anal. Ela gritou, amarrou-lhe a boca na marra para sufocar os gritos, segurou-la no muque e só parou quando explodiu seu gozo! Aplausos gerais. –Viram como é que se faz? Comigo é assim. E quem quer se servir? Eram ao todo uns quinze, um por um mandou ver. Álcool, fumo, drogas, lá pras tantas, todos já embriagados, resolveram amarrá-la pelas pernas e pendurá-la de cabeça pra baixo. Brothão sacou do revólver e ameaçou: - Se gritar morre com um tiro na cabeça, ouviu? Ele então tirou a mordaça, deu-lhe uma tapa firme nas faces e mandou que abrisse a boca e lambesse seu pênis na frente de todos. – Lamba direito! E novo tabefe no rosto dela. – Vou gozar e engula tudo! E começou a puxar seus cabelos enquanto enfiava o pênis inteiro até à garganta dela. Satisfeito depois do maior remexido, virou-se pros demais: - Quem quer se servir? Nova fila e cada um mais malvado que o outro não só lhe esbofeteava, como esmurravam seu corpo, chutavam sua cabeça, enfiavam garrafas e outros troços na vagina e no ânus dela, até um cabo de vassoura que empurraram com força até ela desmaiar de dor. – Ih, será que ela morreu? De tão bêbados não sabiam nada, apenas diziam: - Joga ela na beira da praia e chau. Joga! Joga! Isso mesmo. Jogaram-na nua ao mar. Imprensa, polícia, escândalo, choros de familiares: jovem estudante morta é encontrada nua na praia. Todos sabiam, nenhum réu. Conivência e omissão geral. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui


MULHER
Eu sou a mãe da praça de maio, sou alma dilacerada,
Sou Zuzu Angel, sou Sharon Tate
O espectro da mulher assassinada em nome do amor
Sou a mulher abandonada pelo homem que inventou
Outra mais menina
Sou Cecília, Adélia, Cora Coralina, sou Leila e Angela Diniz
Eu sou Elis, eu sou assim..
Sou o grito que reclama a paz, eu sou a chama da transformação
Sorriso meu, meus ais, grande emoção
Que privilégio poder trazer no ventre a luz capaz de eternizar
Em nós sonho de criança, tua herança...
Eu sou a moça violentada, sou Mônica, sou a Cláudia
Eu sou Marilyn, Aída sou
A dona de casa enjaulada sem poder sair
Sou Janis Joplin drogada, eu sou Rita Lee
Sou a mulher da rua, sou a que posa na revista nua
Sou Simone de Beauvoir, eu sou Dadá, eu sou assim...
Ainda sou a operária, doméstica, humilhada, eu sou a fiel e safada
Aquela que vê a novela, a que disse não
Sou a que sonha com artista de televisão
A que faz a feira, sou o feitiço, sou a feiticeira
Sou a que cedeu ao patrão, sou a solidão, eu sou assim...

PESQUISA
Violência dói e não é direito: a violência contra a mulher, a saúde e os direitos humanos (Unesp, 2005), de Lilia Blima Schraiber, Ana Flávia Pires Lucas D'Oliveira , Marcia Thereza Couto Falcão , Wagner dos Santos Figueiredo, livro que aborda a questão sobre a ótica social e de saúde pública, questionando as causas do problema, os limites dos serviços de saúde, as mudanças culturais necessárias para alterar esse quadro e o impacto da violência na saúde da mulher, analisando os aspectos éticos e jurídicos da agressão e fornecem informações úteis a respeito da rede de assistência à mulher em situação de violência. Veja mais aqui e aqui.

LEITURA 
O romance-reportagem Aracelli, meu amor (Civilização Brasileira, 1975), do escritor e jornalista José Louzeiro, foi censurado durante a ditadura militar a pedido de advogados dos acusados responsáveis pelo estupro e assassinato da criança de 8 anos de idade Aracelli Cabrera Crespo, ocorrido no dia 18 de maio de 1973, tornando-se símbolo do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, uma impunidade de décadas.Veja mais aqui.

PENSAMENTO DO DIA:
A violência praticada pelos homens contra as mulheres demonstra a intenção explícita de submeter a mulher às suas vontades. Representa um abuso físico, psicológico e sexual, deixando marcas profundas no corpo e na vida das mulheres. [...] Os maus tratos domésticos são uma realidade que afeta uma alta percentagem de mulheres em nossa sociedade. Geralmente, permanecem ocultos, escondidos no âmbito das relações familiares por medo ou vergonha e por ter sido trabalhada a idéia de "roupa suja se lava em casa", e por considerar que os maus tratos são assuntos privados do casal. [...] Historicamente, o corpo da mulher, de cada uma em particular, e de todas, é tratado como propriedade dos homens, que se fundamentam na manutenção da supremacia masculina e na visão de uma sexualidade constituída a partir dessa supremacia.
Trecho do artigo A violência doméstica e sexual contra as mulheres: algumas reflexões sobre uma questão complexa (Consejo Latinoamericano de Ciências Socialis – CLACSO), da assessora jurídica do Programa de Apoio às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Sexual - Centro das Mulheres do Cabo – PE., Lucidalva Mª do Nascimento.


Veja mais sobre Espera na Primeira Reunião, Karl Marx, Florbela Espanca, Maki Ishii, Licia Maglietta, João do Pulo, Silvio Soldini, Arthur Kaufman, Carl Larsson & Musicoterapia aqui.


Curtindo Gershwin's 'It Ain't Necissarily So' - performs the Heifetz arrangement of Gershwin's 'It Ain't Necissarily So' from Porgy and Bess for her Bachelor's Recital, da violinista canadense Geneviève Salamone: The One Woman Symphony.

IMAGEM DO DIA
Marcha das Vadias.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
A arte da artista plástica Nina Kuriloff.
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá
Veja aqui.




sexta-feira, maio 27, 2016

PAGU, SCARTABELLO, BOAL, J. VEIGA, ROUAULT, PRISTINE CARTERA, TOM FEDRO & MATA ATLÂNTICA


SOU MATO, SOU MATA, SOU MATA ATLÂNTICA – Sou do mato e a mata é minha, o meu habitat atlântico no que sou chão, Terra. Sou mato, a flora e floresta ombrófila, sou bromélia, palmeiras, babaçu, vegetais heterogêneos, campos abertos, regiões montanhosas, florestas chuvosas perenes, mangues, restingas, manguezais. Sou mata, a fauna carismática do mico-leão-dourado & do preto & o da cara preta, da onça-pintada, do cervo-do-pantanal, do tucano-de-bico-preto, muriqui-do-norte, macaco-prego, sabiá-laranjeira, jacutinga, macaco-prego, rã-de-alcatráses & rã-cachoeira, tapaculo-ferrerinho, buchudinho-do-brejo, porco-espinho, arara-azul-pequena & antas. Sou mato, sou mata há mais de 10 mil anos desde o Eoceno, sou pau-brasil desde antes de 1502 na Terra Brasilis. Sou mato, sou mata, sou bioma de floresta tropical até o leste do Paraguai, até a província de Misiones da Argentina. Sou mato, sou mata e o intenso desmatamento e o que resta de pequenos fragmentos e dos danos das voçorocas e dos latifúndios, a cana e o café, o ouro, as ferrovias, cacau e papel, a caça e extração predatória, extração ilegal de madeira, queimadas, as hidrelétricas, sou residência pra 70% da população, sou floresta secundária & amparados da Serra, depleção das florestas e da diversidade de espécies, sou empobrecimento por erosão, sou redução da biodiversidade, sou perda da cobertura vegetal, sou assoreamento dos cursos d’água, sou o que resta do uso descontrolado e das consequentes contaminações por agrotóxicos, sou o que resta da poluição das águas, do ar e do solo, das savanas, matagais, pastagens, campos rupestres. Sou mato, sou mata e ecorregiões e ecossistemas, sou quase toda Serra do Mar, Sou do litoral de Pernambuco, sou Una no sul da Bahia e Espírito Santo, sou a Serra dos Órgãos, sou Mata de Aracáuria , sou Lagoa Santa das Minas Gerais, sou Pontal do Paranapanema, o Morro do Diabo, Lagoa São Paulo, Iguaçu, Sobral no Ceará, Mata dos Cocais no Maranhão, o Planalto da Borborema, Serra da Mantiqueira, Santa Maria dos pampas de solos ricos em calcário, Jurubatiba, Pico da Bandeira, Serra do Espinhaço, Ilha Grande, Rio Piranhas, Rio São Francisco, Paranapiacaba, Monte Pascoal, Sooretama, Linhares, Itabó de Itaipu, Serra de Baturité, Serra da Bocaina, Ilha do Cardoso, Superagui. Sou Lei, sou Vida, sou quase mais nada, sou Mata Atlântica. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui

 Imagem: a arte do pintor e artista gráfico francês Georges Rouault (1871-1958). Veja mais aqui.

 Curtindo a Symphony nº 3 - City of the Singing Flame Op. 40 for orchestra. (2015), do compositor para cinema e da sala de concertos. instrutor de música e engenheiro de áudio, multi-instrumentista, pintor e escritor Peter Scartabello.

PESQUISA
Técnicas latino-americanas de teatro popular: uma revolução copernicana ao contrário & Teatro do Oprimido na Europa (Hucitec, 1979), do dramaturgo e ensaísta Augusto Boal (1931-2009). Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

LEITURA 
A hora dos ruminantes (Civilização Brasileira, 1978), do escritor do realismo fantástico brasileiro José J. Veiga (1915-1999). Veja mais aqui.

PENSAMENTO DO DIA:
A arte da polêmica, irreverente e emancipada escritora, diretora de teatro, tradutora, desenhista, jornalista e militante política Patricia Galvão – Pagu (1910-1962). Veja mais aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA 
Turkus Florals - Dia de los Muertos, Tree of Life, by Pristine Cartera.

Veja mais sobre Brincarte do Nitolino, Peter Sloterdijk, Louis-Ferdinand Céline, Antonio Januzelli – Janô, Sharon Tate, Isadora Duncan, Georges Rouaul, Barbara Parkins & Ivete Sangalo aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Nude abstract, by Tom Fedro.
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá
Veja aqui.




quinta-feira, maio 26, 2016

OSCAR WILDE, PAULO FREIRE, YANTO LAITANO, KIRCHNER, ERICKA HERAZO, CORPO, LARRY CARLSON & POESIA DO RECIFE


OS FEITIÇOS DA PAIXÃO (Imagem: The True Lovers, by Ericka Herazo) - Quando é manhazinha, ela é Iaravi mortal raínha do fogo e tão fulgurante quanto a majestade do Sol iluminando os mais recônditos mistérios vitais de todas as coisas despertas. O dia nasce nos seus olhos de festa, as pálpebras erguidas com seu terno e radiante riso lindo de espanto a me olhar fixamente como quem descobre a maior grandeza daquilo que não sou. E me envolve com seu jeito maternal no êxtase do enternecimento e flagro a sua língua passeando nos contornos escarlates dos seus suaves e provocantes lábios rubros que se exaltam da boca voluptuosa de todos os beijos e cantos e poemas e paixões. E sou mais dela que de mim mesmo ao ser-me dado o prazer do seu sobejo mais que purificador a me lavar o corpo e a alma. E me fita lindamente enamorada a me estender suas mãos hábeis para que eu seja devidamente encantado com o que há de mais exuberante no universo, a me agraciar com todos os prêmios concedidos a qualquer mortal. E mais que revigorado com a ânsia aerdente de suplicar seus beijos mais que estimulantes na manhã ensolarada e sou mais que cobiça à sua entrega enrubescida. E me devolve o fôlego com a graça de sua cabeça ligeiramente inclinada pro lado, quando sou rendido por sua risonha face a me contemplar dos seus quereres e ao se aproximar com um beijo pronto e sinto sua ofegante respiração roçando meu rosto e o seu hálito doce e cálido e seus beijos que recendem ao mel e me dão a mais farta doçura de todos os prazeres. É quando vem o crepúsculo e o seu entardecer se insinua para a noite advena, ela se torna possuidora de um raro poder e com uma secreta fórmula de encanto se transforma Freya, a mais estonteante emanação do que possa haver de impossível em toda paragem. E é de tal maneira exuberante que sua excitação a transforma no que há de mais fascinante para imaginar sob a forma de mulher. E sou envolvido por seu intenso desejo inebriado por uma desvairada voluptuosidade arrebatadora e, com efeito, a sua aparição é muito mais que todos os meus sonhos noturnos e diários, quando de modo impulsivo ela age com sua proposital sedução a me enlevar num paraoxismo enlouquecedor a me fazer desbravar as ondulações lascivas do seu corpo sensual que se desvanecem entre os raios do luar e a faz dotada de todos os atributos de deusa a desfilar toda graça e desembaraço sobre o meu desmesurado apetite. É nela que a prodigalidade da criação se manifesta nas formas que se encontram na mais perfeita ordem para que eu me desfaça e vibre na mais tensa e deliciosa expectativa do caos na sua lapa de grandeza. Esse o meu premio, esse o seu feitiço e bruxaria a comungar do amor da mais bela entre as mulheres e que faz feliz meu coração. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui

 Imagem: a arte do pintor expressionista alemão Ernst Ludwig Kirchner (1880-1938)


Curtindo o álbum Horizontes e Precipícios (2010), do compositor, pianista, cantor e produtor Yanto Laitano, mestre em composição pela UFRS.

PESQUISA
Ação cultural para a liberdade e outros escritos (Paz e Terra, 1981), do educador, pedagogista e filósofo Paulo Freire (1921-1997). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

LEITURA 
Poesia viva do Recife: 100 poetas vivem, amam e eternizam a cidade (Companhia Editora de Pernambuco, 1996), organização do escritor, editor, produtor e agitador cultural Juareiz Correya. Veja mais aqui, aqui e aqui.

PENSAMENTO DO DIA:
Imagem: Portrait of Oscar Wilde, by Steve Justice.
Hoje em dia tendemos a considerar a vida como uma investigação teórica, mas ela não é uma investigação: é um sacramento; o ideal dela é o amor, a sua purificação é o sacrifício.
Trecho extraído do livro Aforismos (Newton Compton Brasil, 1995), do escritor e dramaturgo irlandês Oscar Wilde (1854-1900). Veja mais aqui, aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA 
Imã (2009), coreografia do espetáculo comemorativos dos 40 anos da companhia de dança contemporânea mineira Corpo, fundada em 1975. Veja mais aqui.

Veja mais sobre Emmanuel Lévinas, Mario Perniola, Sivuca, Maria Helena Kühner, Jaci Bezerra, Emanuel Leutze, Maria Clara Gueiros & Dorothea Lange aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Colage (2012), by Larry Carlson.
Recital Musical Tataritaritatá
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NOÉMIA DE SOUSA, PAMELA DES BARRES, URSULA KARVEN, SETÍGONO & MARCONDES BATISTA

  Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Sempre Libera (Deutsche Grammophon , 2004), Violetta - Arias and Duets from Verdi's La Tra...