AMOR, DE NOVO – No livro Amor, de novo (Planeta DeAgostini, 2003), da escritora britânica Doris
Lessing (1919-2013) –
ganhadora do prêmio Nobel de Literatura 2007 -, destaco o trecho: [...] Parece ser uma regra
que aquilo que se condena nos outros acabe mais cedo ou mais tarde acontecendo
com a gente e tendo de ser vivido. Forçada a comer o próprio vômito – sim,
Sarah sabia disso muito bem. Em algum ponto do passado havia gravado
mentalmente: evite condenar os outros, e cuide de si mesma. [...] estava inquieta, estava febril. Quanto a
música a teria afetado assim, antes? Achava que nunca. Mas espere um pouco. Uma
vez tinha escutado jazz, principalmente blues, dia e noite ao que parece,
durante meses. Mas isso foi quando o marido morreu e a música alimentava sua
melancolia. Mas não se lembrava... sim, primeiro tinha sido tomada pela dor,
depois tinha escolhido a música adequada a seu estado. Agora era completamente.
[...] Veja mais aqui e aqui.
MARIA MARTINS – A escultora, desenhista, gravurista,
pintora, escritora e musicista Maria
Martins (1894-1973), iniciou-se na música e depois estudou pintura,
passando à escultura na maturidade quando começou a trabalhar na França e no
Japão, modelando terracota, mármore, cera perdida e trabalhando com madeira e
bronze. Participou das Bienais de São Paulo de 1951 e 1955, quando apresentou a
obra A soma dos nossos dias,
destacando-se no exterior, a partir de 1941, com mostras em diversos países. Suas esculturas apresentam formas
orgânicas, contorcidas, sensuais, que evocam culturas arcaicas, inspiradas em
lendas e na natureza amazônica. Veja mais aqui.
TUDO FIZERA O AMOR – Tudo passou a ser dela até o de meu, entregue, apaixonado, e ela bem-vinda sempre disposta a me dar o que preciso além das vontades, além dos desejos de ser e estar, tudo fizera o amor e dela sensualmente o andar nos olhos deprecantes a fisgar meu sexo em revolução e pronto pras suas mãos acariciantes – a medida certa do meu prazer no tamanho exato entre as concavidades de ambas com seus aveludados alisados contornando toda espessura da rigidez às massagens e beijo no bico da glande, lábios em biquinho e a língua qual saliência a deslizar no topo da minha ereção para engoli-lo lenta e firmemente a me presentear as estrelas úmidas do céu da sua abóbada palatina repleta de tudo que se quer mais até conhecer a profundidade da garganta como quem toma por inteiro e sai devolvendo o meu sexo prateado com a sua saliva de todos os prazeres a me fazer o sabor de fruta boa chupada com fervor apaixonante até me levar por todos os recantos de sua carne nua saborosa e sou mais que possessivo por tê-la inteira com todas as matas e ela nefelibata de beijos às lambidas e não tenho mais nada que toda a vida que ela me dá porque tudo fizera o amor e eu amei, e amar. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.
TUDO FIZERA O AMOR – Tudo passou a ser dela até o de meu, entregue, apaixonado, e ela bem-vinda sempre disposta a me dar o que preciso além das vontades, além dos desejos de ser e estar, tudo fizera o amor e dela sensualmente o andar nos olhos deprecantes a fisgar meu sexo em revolução e pronto pras suas mãos acariciantes – a medida certa do meu prazer no tamanho exato entre as concavidades de ambas com seus aveludados alisados contornando toda espessura da rigidez às massagens e beijo no bico da glande, lábios em biquinho e a língua qual saliência a deslizar no topo da minha ereção para engoli-lo lenta e firmemente a me presentear as estrelas úmidas do céu da sua abóbada palatina repleta de tudo que se quer mais até conhecer a profundidade da garganta como quem toma por inteiro e sai devolvendo o meu sexo prateado com a sua saliva de todos os prazeres a me fazer o sabor de fruta boa chupada com fervor apaixonante até me levar por todos os recantos de sua carne nua saborosa e sou mais que possessivo por tê-la inteira com todas as matas e ela nefelibata de beijos às lambidas e não tenho mais nada que toda a vida que ela me dá porque tudo fizera o amor e eu amei, e amar. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.
LA FILLE DE NULLE PART – O drama de fantasia La fille de nulle part (A Garota de Lugar Nenhum, 2012), dirigido
e roteirizado por Jean-Claude Brisseau, conta a história de um professor viúvo e
aposentado que vive enclausurado em seu apartamento para escrever um livro. A sua
solidão será quebrada quando uma jovem refugiada tem um problema na escadaria
do prédio e se inicia uma cumplicidade entre eles. O destaque do filme é para
atriz e escritora francesa Virginie Legeay. Veja mais aqui.
DORO FULO DA VIDA COM A REAL!!!!!
Num é que faz tempo que eu não via Doro tão inflamado de ira como encontrei nos últimos dias. Pensei comigo: deve ele estar invocado com o rendimento abaixo da crítica da seleção brasileira.Ledo engano, não era mesmo. Ele esmurrava as paredes, dava cabeçadas de quase vê-lo com o quengo estuporado de tão caprichosa raiva. Estava, deveras, embrabecido mesmo, até que cheguei o mais próximo possível e tentei contornar a situação. Foi quando ele vociferou:
- Puderosos cagam, melam tudo e ninguém fazi nada!!!Não entendi bem, quando ele amiudamente narrou:- Não é a premera veize que isso incorre. Toda veizi qui quero ir in Arapiraca, tenho raiva logo na rodoviára. Sabe o qui é? Compro a passage no guichê para a hora certa, 8 hora, e desço pra isperá. Dá 8, da 8 e 5, dá 8 e 15, 8 e 20 e nada do oinbu aparecê. Fico espiando os cara do DER e num fazem nada. Tento recramá mas ninguém me ouvi, só o pessoá acalangado que como eu só faizi bufá e mais nada. Aí fico injuriado quano quase 8 e meia chega o oinbu com um motorista todo fechadão que desce, fecha a porta e desaparece. Espia só, cumprei a passage para às 8 horas, já são quage 8:30 e já ajuntou o povo das duas idas, porque é de 30 em 30 minutos cada saída e nada do cara aparicê. O pió é que a gente nem sabe onde recramá pruquê os cara do DER nem ouvi o que a gente diz. Por isso fico sem sabê onde recramá isso e tô freiado mesmo com a Real Alagoas. Num tem concorrênça, por isso age desse jeito cum os cunsumidô. Si tivesse, era diferente. Mas eu me vingo, eu adiscubro onde a gente recrama e tem arresorvido esses probrema de disrespeito cumigo e cum todos que viajam pela Real Alagoas.
Eita! E num é que o Doro está coberto de razão? Eu mesmo já passei por várias dessas em viagens tanto para São Miguel dos Campos como para Arapiraca. Vamos engrossar o caldo das reclamações no Atendimento ao Consumidor da Real Alagoas e, também, nos órgãos competentes de fiscalização. Vamos aprumar a conversa, tataritaritatá e vamos n´hexa! Veja mais aqui e aqui.
SONHOS DE AMOR & BRINCANDO DE PRAZER – Entre os poemas da escritora e artista visual Jade da Rocha, recolhido do sítio JadeReflections – Poetry for the soul!, destaco inicialmente Sonhos de amor: Eu tenho espaço para amar, falar, / Ouvir, andar, sentir, pensar, / Compreender, pedir / Espaço para olhar em você e sonhar; / Sonhos de amor. / Eu tenho espaço de ser, querer, poder, / Dizer, sem hora marcada de chegar/ Nem dia de partir. / E poder te embalar com todo o calor da m’alma. / Eu só tenho tempo e espaço para você. Também o poema Brincando de Prazer: No meio da escuridão, / Você me aparece como um ladrão / Somente por um instante / e percebo que vem em um clarão; / Me puxando para uma outra dimensão / É dificil transcrever todo este sentimento / Sinto que vou cambaleando / E todos os personagens se afastando / Nesta noite calorosa / Fico cheia de dúvidas e ociosa. / Somente então percebo que estás me embalando / Ofegante e matreiro como um feiticeiro. / Me bate o vento; uma tormenta / Acordo assustada e sinto que voltei / p/este mundo de nada... / São meus sonhos prateados, fantasiados... / Eu e você brincando de prazer!!! Veja mais aqui.
SONHOS DE AMOR & BRINCANDO DE PRAZER – Entre os poemas da escritora e artista visual Jade da Rocha, recolhido do sítio JadeReflections – Poetry for the soul!, destaco inicialmente Sonhos de amor: Eu tenho espaço para amar, falar, / Ouvir, andar, sentir, pensar, / Compreender, pedir / Espaço para olhar em você e sonhar; / Sonhos de amor. / Eu tenho espaço de ser, querer, poder, / Dizer, sem hora marcada de chegar/ Nem dia de partir. / E poder te embalar com todo o calor da m’alma. / Eu só tenho tempo e espaço para você. Também o poema Brincando de Prazer: No meio da escuridão, / Você me aparece como um ladrão / Somente por um instante / e percebo que vem em um clarão; / Me puxando para uma outra dimensão / É dificil transcrever todo este sentimento / Sinto que vou cambaleando / E todos os personagens se afastando / Nesta noite calorosa / Fico cheia de dúvidas e ociosa. / Somente então percebo que estás me embalando / Ofegante e matreiro como um feiticeiro. / Me bate o vento; uma tormenta / Acordo assustada e sinto que voltei / p/este mundo de nada... / São meus sonhos prateados, fantasiados... / Eu e você brincando de prazer!!! Veja mais aqui.
Veja mais Serenar, Dinah Silveira de Queiroz, Peter Greenaway, Jacques Prévert, Agi Strauss, Gregório de Matos Guerra, Wong
Kar-Wai, Elisete Retter, Validivar, Fernando de Azevedo, Paulo Santoro, Arieta
Corrêa, Shirley Kwan & Lílian Pimentel aqui.
Também mais Darel Valença Lins, Luiz Melodia, Humberto Maturana & Francisco Varela, A Terra
Oca & Lady Francisco aqui.
IMAGEM DO DIA
Imagens: as obras A Tentação de Santo Hilarion
(1857) e The
Jealous Cat, do pintor francês Octave
Tassaert (1800 - 1874). Veja aqui.