domingo, julho 03, 2016

JORGE AMADO, BIZET & ADRIANA DAMATO, MIRAI MIZUE, FAYVISOVICH, COIGNY, BRYAN THOMPSON, LUCIAH LOPEZ, FOLCLORE MUSICAL & POSTHUMAN BODIE


QUANDO TUDO É MANHÃ DO DIA PRA NOITE - - Imagem: Tensai Banpaku (2015), do artista visual e diretor de cinema Mirai Mizue. – Pra quem não sabe, eu também não sei. Ainda há tempo e já é quase tarde. Só fazer a lição dos baques e sorrir pro mundo, o que resta de planeta. O que eu não fiz, alguém fez ou está fazendo. O que esperei, alguém encontrou antes de mim. O que perdi, acharam. O que não sabia, souberam. E não para por aí. O que vale é ser feliz do jeito que for, no meio de um carnaval diverso, divertido. Salve, salve. Isso é o que vale. As ofertas do dia são maiores que os bolsos. No meio da noite toda escuridão é tudo com seus muros altos, janelas fechadas: o ignoto irrevelável, o breu das brenhas desconhecidas. A noite é dela com o silêncio do negrume. É de repente que tudo acontece. Emerge da brecha dali, uma fresta quase impeceptivel. E enquanto uns ousam, alguém passa fome. E basta que apenas um passe fome e toda humanidade padecerá faminta. Enfim, enquanto uns ousam, o mundo acontece. E há os que apenas oram irmãos no culto do templo e genuflexos nas igrejas não me reconhece por irmão porque não professo a fé deles e sou excluído aos achaques e só esperam milagres quando sou eu que obro milagres e todos nós milagramos e podemos. E a cada momento tudo é surpreendente, a expectativa e o paradoxal. O que virá? O xis da escolha. A lasca de pão que cai e justo com a parte da prastada de manteiga pra baixo. A topada que desequilibra segurando no vento o que prevê arrimo invisível na queda. Os documentos que caem da inadvertida valise aberta e caem no chão e na lama pro desespero de quem embecado depende desses papéis. A conversa começa em discussão e atravessa o equívoco dali pro todo inadmissível de montanha russa nos mais agudos aclives e declives e finda feito uma bomba em cadeia com todos os estilhaços do que sobrou de trapos completamente errados. Tudo sai na urina, volátil, volúvel, salve, salve, o que é que é e não é mais, foi-se, e eu não vim pra ficar no conflito entre pessoas e coisas e coisas-pessoas se confundem nas pessoas-coisas pra felicidade dos onanistas e tudo por conta própria, ou no assalto indisfarçável do erário público. E todos querem uma definição de panoptico com toda ubiquidade e, de preferência, um conceito prato-feito, regra geral, como se pudesse ignorar a heterogeneidade de toda unidade, para saber como o oposto se relaciona com o outro, pletora de antípodas, e que da atração dos contrários aprende-se que um é igual a três pra desastre da lógica racional. Salve, salve o posto, o polimorfo. É com essa que eu vou. E voo. E no meio da noite até o silêncio é barulhento, o vento nas portas, as sirenes urgentes, as frenagens inesperadas, a chuva e a esperança do amanhecer. Meus olhos não flagram invisível no trâmite da vida, é apenas noite e anseio o dia. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.

 Imagem: July and quiet island, do pintor estadunidense Aleksandr Fayvisovich.


Curtindo a performance da soprano italiana Adriana Damato na ópera Carmen, do compositor francês George Bizet (1838-1875), com direção musical de Julia Jones & a Orquestra Sinfonica Portuguesa, o coro do Teatro Nacional de São Carlos e o coro dos Pequenos Cantores da Academia de Amadores de Música. Veja mais Carmen de Bizet na Literótica do Catecismo de Zéfiro & Rol da Paixão aqui.

PESQUISA
Folclore Musical (FTD, 1965), de Wagner Ribeiro, coleção de 5 volumes que aborda temas como elementos de teoria da música, história da música no antigo continente e na América, bem como antologia de cantos orfeônicos e folclóricos.

LEITURA
[...] Uma estranha Manuela se revelara a Lucas, cheia de vontade proopria, fazendo e desfazendo sem lhe perguntar a opinião, recusando categoricamente sua ajuda financeira, recusando seus conselhos [...] Ela ria, não respondia, não dava importância às suas palavras. [...].
Trecho do romance Agonia da Noite (Martins, 1968), do escritor e dramaturgo Jorge Amado (1912-2001), segundo volume de Os subterrâneos da liberdade. Veja mais aqui e aqui.

PENSAMENTO DO DIA:
Os corpos pós-humanos são causas e efeitos de relações pós-modernas de poder e de prazer, vitualidade e realidade, sexo e suas consequências. O corpo pós-humano é uma tecnologia, uma tela, uma imagem projetada; é um corpo sob o signo da Aids, um corpo contaminado, um corpo morto, em corpo-tecno; ele é, como veremos, um corpo gay. O copo humano em si não faz mais parte da família do homem, mas de um zoo de pós-humanidades.
Trecho do livro Posthuman bodies (Bloomington, 1995), organizado por Judith Halbertam e Ira Livingstone.

IMAGEM DO DIA: LUALMALUZ – SEMANA LUCIAH LOPEZ 
Não quero a arte de fingir palavras, desenhar escritas nem colorir os sonhos____não tenho tempo para apontar lápis de cor, então o melhor é derramar a tinta no veio das palavras e deixar que percorra os meus labirintos de Ariadne, desenhando o Minotauro na pele que te reveste concretizando a mancebia do seu corpo e o meu. As horas estão presas em rocas de fiar e a ancestralidade do tempo é refletida no espelho no mesmo instante em que o meu olhar mergulha no seu e uma vez longe de todas as fobias, as rimas saltam da tua boca para as minhas mãos, tal qual peixes voadores navegando no arrebol.
Nonsense, poema/imagem/foto da escritora, artista visual e blogueira Luciah Lopez. Veja mais aqui.

Veja mais sobre Preconceito e Discriminação racial, Franz Kafka, Ayn Rand, Giacomo Leopardi, Jacques Lacan, Leoš Janáček, Helmut Breuninger, Alessandro Blasetti, Cheryl Barker, Liliana Castro, Sophia Loren & Hermann Fenner-Behmer aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Men & Women (2014), do fotógrafo Christian Coigny.
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Art by Bryan Thompson
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja aqui e aqui.



sábado, julho 02, 2016

JOHN CAGE, HABERMAS, SALLY SELTMANN, GÉRICAULT, MOISÉS FINALÉ, MARNI KOTAK, KURJANOWICZ, LUCIAH LOPEZ & LITERATURA BRASILEIRA



LUALMALUZ – Imagem: arte da escritora, artista visual e blogueira Luciah Lopez - A partir deste sábado, dia 02 – mesmo tendo iniciado desde ontem e anteontem, ah, anos atrás -, até o próximo dia 11, comemoraremos a Semana Luciah Lopez: Lualmaluz – Luciah Alma&Luz, trazendo aqui, como de costume, o talento literário e a arte visual dessa extraordinária artista que é Luciah Lopez. É muito pouco perto da sua potencialidade artística, mas é o que nos cabe e o que se encontra dentro da minha possibilidade na homenagem que pretendo fazer aqui nesse modesto espaço. Criatura desse quilate, evidentemente, que mereceria homenagem mais robusta e de peso, admito. Muito maior seria se mais tivesse. Todavia, a gente faz o que pode. E como sou fã do tipo tiete do trabalho dela há anos, nada melhor que corroborar o que já se sabe e todo mundo está careca de saber: trata-se de uma criatura para lá de maravilhosa, poeta de verve multifacetada – escreve crônicas, contos, poesias, infantis – e, ainda por cima, transborda seu talento pelas artes plásticas, coisa, inclusive, que ela diz cometer desde criancinha. Claro, sua arte vem desde o berço. E como ela merece mais do que isso, um post ou dois, semanal, seria muito pouco. Então, resolvi dar uma semana inteira para que, a cada dia, possa trazer um pouco de sua arte. E vamos aprumar a conversa & tataritaritatá! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais a respeito aqui e aqui.

 Imagem: a arte do artista plástico cubano Moisés Finalé.


Curtindo o álbum Heart That's Pounding (Arts & Crafts, 2010), da cantora, compositora, produtora e multi-instrumentista australiana Sally Seltmann.

PESQUISA
[...] A aceitação de que a lei determinante do desenvolvimento histórico está na base econômica, seu princípio diretivo, e que, do ponto de vista desta conexão, a ideologia e, nela, a arte e a literatura, seja condicionada pela situação material, não representa uma espécie de chave universal que abre por si toda as portas do entendimento, lança a clareza sobre todos os quadros. [...] A realidade, entretanto, é muito diferente. A conceituação referida poderia ser verdadeira se a realidade fosse estática. Mas esta permanece em constante movimento, é dinâmica, não assuma jamais a mesma fisionomia porque os fatores que nela intervêm não se conservam sempre no mesmo sentido e direção e com a mesma intensidade. [...].
Trecho da obra História da literatura brasileira: seus fundamentos econômicos (Civilização Brasileira, 1976), do historiador Nelson Werneck Sodré (1911-1999). Veja mais aqui e aqui.

LEITURA
Virá o dia em que vamos morrer. Há sempre menos o que fazer? As circunstâncias o fazem por nós. A Terra. As velhas razões para fazer as coisas já não existem. (Durma sempre que puder. Seu trabalho continua sendo feito. Você e ele não têm mais modo de separar-se). Nós tivemos a chance de fazê-lo individualmente. Agora, temos de fazê-lo juntos: globalmente. A guerra não será conflito de grupo: será assassinato, puro e simples, concebido individualmente. Curiosidade, consciência. Eles voltaram ao fato de que todos nós precisamos comer, para explicar sua devoção pelo dinheiro, mais do que pela música. Quando eu falei da equação, trabalho igual a dinheiro igual a virtude, eles me interromperam (não me deixaram dizer que hoje em dia não há equação), dizendo: “Como é que você pode falar de dinheiro e virtude ao mesmo tempo?”.
O livro De segunda a um ano: novas conferências e escritos (Hucitec, 1985), do compositor, escritor e teórico musical estadunidense John Cage (1912-1992). Veja mais aqui.

PENSAMENTO DO DIA:
Tornou-se insuportável a essa sensibilidade a exclusão das questões práticas do domínio público despolitizado. Só será possível surgir daí uma força política, se aquela sensibilização for afetada por uma questão relativa ao sistema, que seja insolúvel. Prevejo para o futuro um problema dessa espécie. A escala de riqueza social, produzida por um capitalismo industrialmente desenvolvido, e as condições tanto técnicas como organizatórias, nas quais essa riqueza é gerada, fazem com que seja cada vez mais difícil ligar a atribuição de status aos mecanismos de avaliação do desempenho individual de uma maneira pelo menos subjetivamente convincente. Por conseguinte, o protesto dos estudantes universitários e secundaristas poderia, a longo prazo, destruir definitivamente essa enfraquecida ideologia de legitimação e, com isso, fazer desmoronar a base, aliás frágil, de legitimação do capitalismo em fase tardia, protegida apenas pela despolitização.
Trecho do livro Técnica e ciência enquanto ideologia (Edições 70, 1968), do filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas. Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA 
Raising Baby X – O nascimento do bebê X, da artista estadunidense Marni Kotak, durante performance/exposição em que ela deu à luz seu filho (aka bebê Ajax) como uma performance ao vivo no Microscope Gallery, no Brooklyn, NY, USA, em 2011.

REGISTRO: A BALSA DA MEDUSA
Imagem: Le radeau de la Méduse, de Théodore Géricault.
No dia 2 de julho de 1816, um acontecimento trágico na história da humanidade foi registrado, quando a fragata Medusa, a mais moderna e mais rápida embarcação de então, comandada por Hugues Chaumareys, um protegido do rei francês Luis XVIII, naufragou na costa oeste da África, nas proximidades do Marrocos. Veja detalhes e consequências desse trágico acidente aqui.

Veja mais sobre Hermann Hesse, Wislawa Szymborska, Christoph Willibald Gluck, Xenófanes de Colofão, Richard Geiger, Sylvia McNair, Phil Karlson, Osvaldo Jalil, Philippe de Rougemont, Marilyn Monroe & Bia Sion aqui.

LUALMALUZ – SEMANA LUCIAH LOPEZ 
a sensação do momento é um breve estremecimento da primavera sabor Sunday cereja rubra que cobre os meus pés despidos do teu olhar de lobo (( "MAL"))
Vermelho, poema/imagem/foto da escritora, artista visual e blogueira Luciah Lopez. Veja mais aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Dakota mahogany granite, do escultor polonês George Kurjanowicz
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Peace on Earth
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja aqui e aqui.

sexta-feira, julho 01, 2016

MIKE FEATHERSTONE, MARISA MONTE, JULIETA DE GODOY LADEIRA, KAMA SUTRA DE VĀTSYĀYANA, CRYSTAL BARBRE, RALF MOHR & LUCIAH LOPEZ


FREYARAVI & O CIRCO DOS PRAZERES - Arte da escritora, artista visual e blogueira Luciah Lopez – Era ela ali, céu do dia e natureza minha: Respeitável público! Hoje tem espetáculo? Tem sim, senhora. A esta hora da noite? Tem sim, senhora. Fará tudo que sua mestra mandar? Sim, senhora. A luz apagou, dia e noite se confundiam no labirinto do momento. E por um instante nada se movia, a calmaria do inexistente. De repente, uma diminuta ponta de luz surgiu lá longe. Quase imperceptível vagalume. E foi crescendo, crescente. E brilhou com intensidade, iluminando o que agora era nosso circo. Eis que ela rodopiava enquanto tudo reluzia e era a graça de uma palhacinha linda a me encantar com suas mesuras. Ganhou o meu sorriso e assim me conquistou. Aos poucos um novo rodopio e retirou a máscara e pintura, desnudou-se depondo sua roupa colorida em mim e me fez seu clown cheio de graça, seu saltimbanco brincante. E mais rodopiou protagonista com seu ilusionismo, magia de deusa nua, malabarista e eu coadjuvante e plateia interativa, para fazer do meu corpo e minha alma o picadeiro para suas acrobacias e saltos mortais. E mais rodopiava e me fazia tudo, ora cavalo para sua soberba hípica na maior destreza de montaria, hábil cavaleira, no glamour de sua performance de equitação, e a transformar-se equilibrista, a se segurar na corda do meu corpo e me fazer trapézio para evoluções da sua exibição equestre, a me galopar por mundos e universos jamais vistos e sequer sonhados; ora fera indomável na jaula de sua competência dominadora, a me fazer dócil domado por sua radiante beleza fascinante, a me fazer atravessar o seu círculo de fogo e cair na sua mágica forma de me ter em si e se fazer inteira em mim e minha; ora arrimo pra sua exímia índole saltadora da noite de todas as luzes e escuridão, ou veículo ousado pro globo da morte à beira do precipício de todos os limites de chão e mar de nossa finitude. E me fez dançar dentro dela, nômade de tudo, com todas as estripulias do seu malabarismo de ginasta, com os truques de sua magia envolvente, armadilhas de sua dança na nossa pantomina despudorada. E no auge do nosso espetáculo, ela, Freyaravi, a deusa-rainha, índia nua, concedeu-me a honra do nosso pas de deux no melodrama íntimo de céu aberto, natureza viva, universo imenso das dimensões imensuráveis, o nosso circo de todos os ilimitados e perenes prazeres. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais a respeito aqui e aqui.

 Imagem: a arte da pintora Crystal Barbre, criadora da série Magnetisme Animal.

Curtindo o álbum coletânea Coleção (Universal Music/Pronomotor Records, 2016), da cantora, instrumentista, compositora e produtora Marisa Monte.

PESQUISA
[...] centros metropolitanos sobre a vida artística e intelectual, enquanto centros de cultura, artes, moda, indústrias culturais e entretenimento, televisão, publicações e música, enfrentam a competição mais intensa advinda de uma variedade de direções. Novas formas de capital cultural e uma série mais extensa de experiências simbólicas estão em oferta num campo de cidades mundiais cada vez mais globalizado – isto é, mais acessível por meio das finanças (dinheiro), comunicações (viagens) e informação (radiodifusão, publicações, mídia). [...]
Trecho da obra Cultura de Consumo e Pos-modernismo (Studio Nobel, 1995), do sociólogo britânico Mike Featherstone. Veja mais aqui.

LEITURA
[...] Se a literatura brasileira é das mais ricas em contos, a partir desse período evoluiu de forma muito expressiva, tanto em conquistas temáticas quanto em experiências estruturaus. Cresceu, rompeu barreiras, descobriu, renovou. E se projetou também no exterior por sua capacidade de expressar, de formas tão diferentes, com tanto talento, a fragmentação da vida moderna e o papel do ser humano numa sociedade como esta. [...].
Trecho do texto Antologia: matéria viva, na apresentação da obra Contos brasileiros contemporâneos: antologia de contos (Moderna, 1991), organizada pela escritora Julieta de Godoy Ladeira (1927-1997), apresentando um painel dos mais expressivos da literatura brasileira contemporânea, que vem demonstrando extraordinária força e capacidade de expressar de formas bem diferentes a fragmentação da vida moderna e o papel do ser humano nesse contexto. Nesta antologia, alguns dos mais destacados escritores brasileiros, com livros lançados a partir dos anos cinqüenta, podem ser lidos em contos bem característicos de seu estilo, técnica, talento e sensibilidade, obras da maioria desses autores têm se projetado com êxito também fora do país, traduzidas em diversos idiomas.

PENSAMENTO DO DIA:
 [...] O amor mútuo e comprovadamente verdadeiro, em que um tem consideração pelo outro como se fosse a si mesmo, é chamado de amor resultante da fé. [...] Depois que a jovem já travou relação com o homem [...] o homem deve esforçar-se para conquistá-la. [...] Elas devem ser tratadas com muita delicadeza, e homem deve agir com precaução. [...] Com crescente persistência, ele deve dissipar os medos dela e, aos poucos, fazer com que ela vá com ele a locais isolados, e lá ele deve abraçá-la e beijá-la. E, finalmente, no momento de dar a ela um pouco de noz de bétele ou de receber isso dela, ou no momento de trocar flores, ele deve tocar e pressionar as suas partes íntimas, levando suas tentativas a uma conclusão satisfatória. Quando o homem está empenhado em seduzir uma mulhe, ele não deve tentar seduzir nenhuma outra ao mesmo tempo. [...].
Trecho extraído da obra Kama Sutra (L&PM, 2013), do filósofo indiano de tradição Carvaka e Lokyata que viveu entre os séculos IV e Vi aC., Vātsyāyana. Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA 
A arte na obra Naked Dance & Gymnastics, do fotógrafo Ralf Mohr.

Veja mais sobre Brincarte do Nitolino, Antônio Cândido, Dorothea Mackellar, Alceu Valença, Gottfried Wilhelm Leibniz, Lope de Vega, Emma Goldman, Gilvan Samico, Amaro Francisco Borges & Nina Kozoriz aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: arte da escritora, artista visual e blogueira Luciah Lopez.
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
World Peace Flame, Humanitarian Projects
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja aqui e aqui.


ANNE CARSON, MEL ROBBINS, COLLEEN HOUCK & LEITURA NA ESCOLA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som do álbum Territórios (Rocinante, 2024), da premiada violonista Gabriele Leite , que possui mestrado em...