sábado, maio 19, 2007

GRACILIANO, RENUÍDO, GONÇALVES DIAS, CIBERTEXTUALIDADE, SANTAELLA, ROSENBERG, MARTINS PENA, RHONDA BYRNE & MUITO MAIS!!



 RENUÍDO: IV FEIRA DE MÚSICA - As duas primeiras edições da Feira de Música foram idealizadas e realizadas por Juarez Correya. Um arraso. A terceira edição foi realizada por Fernando Pinras, um fiasco. A quarta, idem. A IV Feira de Música começou comigo, Mauricinho e João da Silva. Marinheiros de primeira viagem, comemos poeiras e léguas de Pernambuco, Paraíba e muito chão batido pelo Nordeste. O que conseguimos foi só um júri que se aproximasse do espetacular corpo selecionado por Juareiz. Estávamos lisos com a euforia de vento em popa. Para desancar tudo não conseguimos patrocínio de ninguém. Somente quase a míngua foi que o Cinho (leia-se Argenildo Bezerra), doou uma quantia satisfatória em nome do supermercado dele. Mais nada. Prefeitura, Câmara, lojas, tudo fecharam e quase que ficamos com uma mão na frente e outra atrás. As despesas eram altas, muito embora o júri não houvesse cobrado nada. A propaganda e as minhas doidices levavam a escassez de numerário. Destá. Para empiorar, no dia do evento eu não tinha um centavo no bolso para pagar a premiação dos 3 primeiros lugares nem nada. Em cima disso haveria um arrasador comício com a volta de Miguel Arrais e Luis Portela de Carvalho, reunindo todo estrelato do MDB nacional, como Marcos Freire, Jarbas Vasconcelos e a patota toda em Palmares. Juareiz, sempre atinado, persuadiu que eu adiasse senão o prejuízo seria maior. Adiei e agüentei os apupos, xingamentos e fúria de bandas de Natal, Surubim, Campina Grande, João Pessoa, Recife e até dos cafundós de Judas. Marquei para 15 dias depois. Foi aí que tomei fôlego, juntei umas merrecas que deu para cobrir o primeiro e segundo lugares, faltava o terceiro, além do dinheiro para pagar o instrumental, o aluguel da quadra do Diocesano e outras despesas. Fui de cara, confiei na bilheteria. Juareiz gentilmente apresentou a feira. O júri trouxe o jornalista Jones Melo, do Diário de Pernambuco, também de graça. Consegui outras gentis participações no júri nas pessoas Teles Junior, Eliseu Pereira de Melo, professora Julia Leite e mais uns tantos outros simpáticos que compuseram os 9 membros do júri sem cobrar centavo algum. Obrigado a todos. E eu? Falido. Começou a zoada. Sei que no fim houve empate e Juareiz resolveu fazer o desempate por voto popular. Foi uma doidice. Primeiro lugar, Mazinho. Segundo lugar, Fernandinho Melo (uma música que eu era parceiro dele, mas escondera isso para não influenciar o júri, foi a sorte para sobrar um trocado). E o terceiro, Zé Ripe que ainda passei uns dias para completar o dinheiro do prêmio dele. Resultado: um fiasco. Era para aprender, mas não. Vamos nessa. Vamos aprumar a conversa aqui, aqui e aqui.

Imagem: Sem título do pintor português Domingos Sequeira (1768-1837)

Curtindo o álbum I'm A Woman - Jazz & Chanson (Lola Lounge, 2008), da cantora alemã Marianne Rosenberg. Veja mais aqui.

EPÍGRAFE – Existe uma verdade bem lá no fundo de você que está esperando que você a descubra, e essa Verdade é a seguinte: você merece todas as coisas boas que a vida tem a oferecer [...], trecho recolhido do livro The Secret – O Segredo (Ediouro, 2007), da escritora e produtora australiana Rhonda Byrne. Veja mais aqui.

CIBERTEXTUALIDADENo livro Linguagens líquidas na era da mobilidade (Paulus, 2007), a professora e pesquisadora Lucia Santaella, encontro na segunda parte do capítulo 13 – Da poesia concreta à ciberpoesia, na parte denominada Três modos de exploração da cibertextualidade, destacando o seguinte trecho: Baseada na investigação da materialidade e dos novos potenciais que se abrem para a escritura, a textualidade eletrônica apresenta hoje três formas principais: o hipertexto e sua extensão na hipermídia; o texto visual cinético; e os trabalhos em mídias programáveis. Todas as três formas são multimidiáticas na medida em que são semioticamente híbridas, englobando o texto escrito, a exploração de suas possibilidades gráficas, as distintas mídias imagéticas (gráficas, fotográficas e videográficas) e o som. Isso se constitui na performatividade da escrita, que faz dela uma atividade semiótica que usa e está consciente das várias espécies de mídias que nela se manifestam. Está aí um dos poderes significativos da escrita na nova mídia: reunir texto com a imagem, assim como com outras mídias, tais como som e vídeo. [...] Entre as três formas acima indicadas, a primeira está proeminentemente relacionada com obras narrativas, como por exemplo, na prosa literária interativa e nos games; a segunda diz respeito à e-poesia; enquanto a terceira localiza-se na fronteira fluida da net arte e net poesia. [...]. Veja mais aqui e aqui.

MIUDEZAS - o livro de crônicas Viventes da Alagoas (Martins, 1962), do escritor e jornalista Graciliano Ramos (1892-1953), encontro a pequeníssima crônica Miudezas, a qual destaco: Não pretendo levar ao público a ideia de que os meus empreendimentos tenham vulto. Sei perfeitamente que são miuçalhas. Mas afinal existem. E, comparados a outros ainda menores, demonstram que aqui pelo interior podem tentar-se coisas um pouco diferentes dessas invisíveis sem grande esforço de imaginação ou microscópio. Quando iniciei a rodovia de Sant’Ana, a opinião de alguns munícipes não a merecessem. E argumentavam. Se aquilo não era péssimo, com certeza sairia caro, não poderia ser executado pelo município. Agora mudaram de conversa. Os impostos cresceram, dizem. Ou as obras públicas de Palmeira dos Índias são pagas pelo Estado. Chegarei a convencer-me de que não fui eu que as realizei. Veja mais aqui e aqui.

SE SE MORRE DE AMOR – No livro Novos cantos (1857- Poesias Completas - Científica, 1965), do poeta, advogado, jornalista, etnógrago e teatrólogo Gonçalves Dias (1823-1864), encontro o poema Se se morre de amor que foi escrito em fevereiro de 1852, tem Ana Amélia por inspiradora: Se se morre de amor! — Não, não se morre, / Quando é fascinação que nos surpreende / De ruidoso sarau entre os festejos; / Quando luzes, calor, orquestra e flores / Assomos de prazer nos raiam n'alma, / Que embelezada e solta em tal ambiente /No que ouve, e no que vê prazer alcança! / Simpáticas feições, cintura breve, / Graciosa postura, porte airoso, / Uma fita, uma flor entre os cabelos, / Um quê mal definido, acaso podem / Num engano d'amor arrebatar-nos. / Mas isso amor não é; isso é delírio, / Devaneio, ilusão, que se esvaece / Ao som final da orquestra, ao derradeiro / Clarão, que as luzes no morrer despedem: / Se outro nome lhe dão, se amor o chamam, / D'amor igual ninguém sucumbe à perda. / Amor é vida; é ter constantemente / Alma, sentidos, coração — abertos / Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos, / D'altas virtudes, té capaz de crimes! / Compr'ender o infinito, a imensidade, / E a natureza e Deus; gostar dos campos, / D'aves, flores, murmúrios solitários; / Buscar tristeza, a soledade, o ermo, / E ter o coração em riso e festa; / E à branda festa, ao riso da nossa alma / Fontes de pranto intercalar sem custo; / Conhecer o prazer e a desventura / No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto / O ditoso, o misérrimo dos entes; / Isso é amor, e desse amor se morre! / Amar, e não saber, não ter coragem / Para dizer que amor que em nós sentimos; / Temer qu'olhos profanos nos devassem / O templo, onde a melhor porção da vida / Se concentra; onde avaros recatamos / Essa fonte de amor, esses tesouros / Inesgotáveis, d'ilusões floridas; / Sentir, sem que se veja, a quem se adora, / Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos, / Segui-la, sem poder fitar seus olhos, / Amá-la, sem ousar dizer que amamos, / E, temendo roçar os seus vestidos, / Arder por afogá-la em mil abraços: / Isso é amor, e desse amor se morre! / Se tal paixão porém enfim transborda, / Se tem na terra o galardão devido / Em recíproco afeto; e unidas, uma, / Dois seres, duas vidas se procuram, / Entendem-se, confundem-se e penetram / Juntas — em puro céu d'êxtases puros: / Se logo a mão do fado as torna estranhas, / Se os duplica e separa, quando unidos / A mesma vida circulava em ambos; / Que será do que fica, e do que longe / Serve às borrascas de ludíbrio e escárnio? / Pode o raio num píncaro caindo, / Torná-lo dois, e o mar correr entre ambos; / Pode rachar o tronco levantado / E dois cimos depois verem-se erguidos, /Sinais mostrando da aliança antiga; / Dois corações porém, que juntos batem, / Que juntos vivem, — se os separam, morrem; / Ou se entre o próprio estrago inda vegetam, / Se aparência de vida, em mal, conservam, / Ânsias cruas resumem do proscrito, / Que busca achar no berço a sepultura! / Esse, que sobrevive à própria ruína, / Ao seu viver do coração, — às gratas / Ilusões, quando em leito solitário, / Entre as sombras da noite, em larga insônia, / Devaneando, a futurar venturas, / Mostra-se e brinca a apetecida imagem; / Esse, que à dor tamanha não sucumbe, / Inveja a quem na sepultura encontra / Dos males seus o desejado termo! Segundo estudiosos da obra desse autor, esses versos foram escritos em Recife, logo depois da recusa ao pedido de casamento da mulher amada e imediatamente após um serão em que as senhoras da alta sociedade contestavam que o amor pudesse matar. Veja mais aqui, aqui e aqui.

A FAMÍLIA E A FESTA NA ROÇA – Na comédia A família e a festa na roça, do dramaturgo, diplomata e introdutor da comédia de costumes no país Martins Pena (1815-1848), encontro o personagem Domingos João mencionando: [...] não lhe parece que a Quitéria , depois que passou dois dias em São João de Itaboraí,  está tão cheia de fatos e medeixes... [...], expressão essa como variante da locução popular cheia de não-me-toques, designando criaturas luxentas, ciosas de sua pessoa, infensas a aproximações exageradas, ou a intimidades excessivas. É provável, segundo estudiosos, que tenha tido origem na frase latina de origem bíblica Noli me tangere, que compreende a tradução das palavras de Jesus e Maria Madalena depois da ressurreição, segundo o evangelho de João e que significa Não me toque. Veja mais aqui, aqui e aqui.

CHUNHYANG – O filme Chunhyang (Amor proibido, 2000), dirigido por Im Kwon-taek, conta a história ocorrida na Coréia do século 18, quando um jovem filho de um potentado local casa-se em segredo com a bela Chunhyang, a filha de uma prostituta. Quando o príncipe se ausenta para completar sua educação, sua mulher se vê à mercê do novo e cruel governador, que quer torna-la sua concubina. O destaque do filme é a belíssima atriz coreana Lee Hyo-Jeong. Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia da atriz coreana Lee Hyo-Jeong.



Veja mais Francis Bacon, Antonio Gramsci, August Strindberg, Marília Pêra, Lidia Wylangowska, Luciana Mello & Vagner Santana aqui e aqui

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: Nu, de Randy Bordner
Veja aqui e aqui.


quinta-feira, abril 26, 2007

CERVANTES, LIMA BARRETO, CAXANGÁ, SAINKHO, KANDINSKY, CAGNACCI, RISTORI & CLARA SAMPAIO.



CAXANGÁ - Escravos de Jô jogavam caxangá, tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar. Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá”. Nasce o dia e a criança sorri de alegria com a vida nas mãos. O coração na primavera parece quimera feita de sol, onde brincam arrebóis em sonhos coloridos entre bemóis e sustenidos que são exibidos na cantiga da infância como a fragrância de tudo reunido. Vem à tarde e o menino já é um rapaz com os olhos iguais aos que viram no mundo. E vão lá no fundo dos que veem agora, muito embora não vejam de tudo. Quando falam, são mudos. Quando riem, desnudos. E devem acordar. Preferem singrar solidões mais noturnas, usurpando as dunas de tudo alcançar. Cai à noite e já homem feito se acha perfeito, é de hoje e nada sabe. Não quer que desabe sua arquitetura e toda aventura suspira no tempo, audaz nos tormentos e inquietações. São mais solidões seguindo a pisada, segue a estrada escorraçada da terra. Emperra e desanda, peleja de banda entre farpas e mesquinharias. Ferve em demasia, enganando a esperança. Alcança faíscas e chamas onde inflama a fúria, a ira, o alarido. Está mais perdido e ao se adiantar, não avança. Ao recuar, mais se cansa. Quando volta, não há mais saída. E retoma na lida, nada divisa, não há direção. Quando então se madruga é hora de recomeçar, rearranjar o destino e a sina. É quando desatina e se estende nos céus, desvela os seus véus na mais longe das terras. E se encerra no mais largo dos mares, penando pesares, com as forças exaustas. O que há de nefasto, o que há de perverso, são espelhos reversos e olha para trás. Dar a mão à criança, ao menino e ao rapaz, refazendo o homem que jaz de mãos dadas com a vida, quando tem por guarida só a comunhão para ver que a vida está na palma da mão. (Luiz Alberto Machado). Veja mais aqui e aqui.

Imagem: Allégorie de la VanitéAllegory of Vanity, do pintor do Barroco italiano Guido Cagnacci (1601-1682).

 Curtindo o álbum Naked Spirit (Amiata Records, 1998), da cantora russa Sainkho Namtchylak. Veja mais aqui.

EPÍGRAFEEntre o sim e o não de uma mulher, eu não me atreveria a colocar uma ponta de alfinete, frase recolhida da obra Dom Quixote de La Mancha (El ingenioso Hidalgo Don Quixote de La Mancha, 1605), do escritor espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616). Veja mais aquiaqui.

ABSTRACIONISMO – O Abstracionismo ou arte abstrata, ou, ainda, arte não figurativa, é a tendência preponderantes nas artes plásticas, decorrente de três casas imediatas: a necessidade que emerge no artista de expressar-se livremente, a transformação da vida social em consequência da revolução industrial e cientifica, e o conhecimento da estrutura matemática das obras de arte antigas, submetidas à analise racional que buscava descobrir as leis permanentes da estética. Foi Vassili Kandinsky um dos primeiros pintores abstratos modernos e o primeiro teórico da nova arte abstrata, abordando em seu livro Sobre o elemento espiritual na arte (1912), o problema da aproximação do Abstracionismo moderno com as formas ornamentais do passado. Observa que, ao cortar todos os laços com a natureza, a arte abstrata tende a tornar-se apenas decorativa, a menos que suas formas e cores sejam ditadas por uma real necessidade interior. Para ele, o artista sempre pretendeu expressar essa necessidade, mesmo quando utilizava a figura. Depois, aos poucos, foi-se libertando da natureza e aproximou-se da essência da arte, que é espiritual. Lidará, a partir de então, com formas e cores que são os seres de um mundo ideal. Toda cor, para ele, encerra uma força ainda mal conhecida mas real, e toda forma tem um conteúdo interior de que ela é apenas a manifestação exterior. nessa nova etapa da arte, o artista se defronta com alguns perigos: o de cair num ornamentalismo superficial ou na vulgaridade de uma arte fantástica. Superando tais limitações, atingirá ou a abstração pura, mesmo geométrica, ou o realismo puro, uma espécie de fantástico mais profundo e concreto. Ambas as possibilidades proviriam de uma mesma raiz: a necessidade interior. Veja mais aqui.

A MATEMÁTICA NÃO FALHA - No livro Bagatelas (Romances Populares, 1923), do escritor Lima Barreto (1881-1922), encontro a narrativa A matemática não falha, da qual destaco o trecho a seguir: [...] a fazer os tímidos e delicados de consciência não suportar sem os mais atrozes sofrimentos morais a dura obrigação de viver, respirar a atmosfera deletéria de covardia moral, de panurgismo, de bajulação, de pusilanimidade, de falsidade, que é a que envolve este ou aquele grupo social. Veja mais aqui.

ODE À MÁ POESIA – Encontro no blog De música, luar e sentimento - A realidade densa, a consciência tensa, a felicidade imensa, a imaginação furtiva a suave tentativa de ser Clara ou Luísa, da poeta Clara Sampaio, o poema Ode à má poesia: Sinto decepcioná-los, leitores / mas a culpa não é toda minha. / Se escrevo mal, culpo a vida. / Que me fez de muita preguiça /e pouco jeito com poemas. / / Tentei ser sensível, / atacar de boêmia, / condenar a sociedade hipócrita, / não deu. / Critiquei os políticos, / a atual conjuntura econômica, / os assaltos, a violência, / tampouco. / Meu Deus,será que sou mesmo tão ruim? / Faço Vinícius se revirar no túmulo, / Leminsky, Drummond, todo mundo, / gritarem de asco e pavor? / Ah, que gritem! / Desistir não vou! / Creio eu que de amador, / todo mundo tem um pouco. / (principalmente no começo) / Sirvo-me da licença poética pra justificar: / erros, / falta de criatividade / e pouco senso estético. / Má poetisa que sou, / enfiarei goela abaixo (dos amigos) / muitos clichês baratos / e outros tantos ditados gastos. / Não hesitarei em provê-los de histórias bregas / e rimas óbvias, como estas: / Para fechar com chave de ouro, / ode à ela que ao nascer do dia / me trouxe um tesouro que é a alegria! / Ode a tão somente o que é belo / seja na forma do meu texto banguelo, / ou em forma de má poesia! Veja mais aqui.

MARQUIZE - A célebre atriz dramática italiana Adelaide Ristori (1822-1906), frequentemente referida como Marquise, era filha de atores ambulantes e fez sua primeira aparição no teatro aos catorze anos como Francesca de Rimini, de Silvio Pellico. Aos dezoito anos interpretou Maria Stuart, da peça de Friedrich Schiller, tornando-se membro da companhia de Sardenha e da companhia ducal de Parma durante algum tempo. Em seguida representou Myrrha, de Vittorio Alfieri e, depois, estrelou a adaptação italiana de Medea, de Montanelli. Ela foi aplaudida por diversas plateias europeias e dos Estados Unidos, atuando na obra Elisabeth, de Paolo Giacometti. Por fim, editou o livro de memórias, Estudos e Memórias, publicado em 1888, mantendo correspondência e relações com o Imperador D. Pedro II do Brasil, resultando na publicação do livro Uma amizade revelada (FBN, 2004). Veja mais aqui.

THE TALENTED MR. RIPLEY – O drama e suspense The Talented Mr. Ripley (O retorno do talentoso Ripley), realizado por Anthony Minghella, conta a história de um certo homem que possui um dom incomum, sendo capaz de imitar, com perfeição, a assinatura, a voz, o modo de se mexer, ou seja, tudo de cada pessoa. Graças a um casaco emprestado, conhece um empresário que lhe oferece mil dólares para ir à Europa trazer de volta o seu filho. Ele aceita a oferta e termina por desfrutar da boa vida e da amizade dele da sua namorada, tornando-se hóspede de ambos. Entretanto, desconfianças pairam sob o passado de Ripley, criando situações contrárias aos seus interesses, o que o leva a matar o rapaz e assumir a sua identidade. O destaque do filme vai para a atriz estadunidense Gwyneth Kate Paltrow. Veja mais aqui.



Veja mais Fecamepa & a História do Brasil, Iangaí, Esteatopigia, Ari Barroso, Plácido Domingo, Miguel Paiva & G. Graça Campos aqui e aqui.

PESQUISA MUNDIAL - Uma questão de significados....A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa mundial. A pergunta era:"Por favor, diga honestamente qual sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo". O resultado foi desastroso. Um total fracasso. Os europeus não entenderam o que é "escassez". Os africanos não sabiam o que era "alimentos". Os argentinos não sabiam o significado de "por favor". Os norte-americanos perguntaram o significado de "resto do mundo". Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre "opinião". E o congresso brasileiro ainda está debatendo o que é "honestamente". Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia da atriz estadunidense Gwyneth Paltrow.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Veja aqui e aqui.

ANNE CARSON, MEL ROBBINS, COLLEEN HOUCK & LEITURA NA ESCOLA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som do álbum Territórios (Rocinante, 2024), da premiada violonista Gabriele Leite , que possui mestrado em...