quinta-feira, março 05, 2020

ARIANE MNOUCHKINE, DENIS PIEL, MILLY WITKOP, THARGÉLIA BARRETO DE MENEZES & BETO FRANÇA


TODO DIA É DIA DA MULHER – UMA DE ROSA: “POR UM MUNDO ONDE SEJAMOS SOCIALMENTE IGUAIS, HUMANAMENTE DIFERENTES E TOTALMENTE LIVRES” - O Doro reapareceu e mordido de raiva: A merda está feita! Que é que houve, rapaz? Ué, o Brasil rachou: de um lado, os de olhos abertos e atinados, como eu, gritando que só e o povo todo, o Legislativo e o Judiciário nem nem! De outro, os teleguiados que não sacam que fazem parte da boiada manobrada, idolatrando um boi de presépio! É ou não é? Sei. Então, me diga, vá, me diga o que fazer? Vou de Rosa Luxemburg (1871-1919): No meio das trevas, sorrio à vida, como se conhecesse a fórmula mágica que transforma o mal e a tristeza em claridade e em felicidade. Então, procuro uma razão para esta alegria, não a acho e não posso deixar de rir de mim mesma. Creio que a própria vida é o único segredo. Num entendi, quer ser mais claro? Doro, meu amigo, se encoisou a gente precisa desencoisar, assim: sorrindo, persistindo e perseverando, faço a minha parte e vou junto. Assim eu faço: sorrio, persisto e não arredo o pé. Vamos aprumar a conversa, gente! DUAS: ÂNGELA É MELHOR QUE VIAGRA - Já o Biritoaldo chegou assim com os faróis baixos, parece que na maior ressaca do carnaval, só escutando o lero. E aí, Birito, como é que tá? Nada, eu tou com a boca quase sem dentes e esperando a morte chegar! Mas, rapaz, você tão jovem, já entregando os pontos? Nada, estou quase sex – leia-se sexagenário - e que nem diz o véio Abel Fraga: Tanta mulher dando sopa e eu sem colher pra tomar! Vôte! Isso mesmo, nem elas me querem e acho que já estou caiando, sobe mais não, pelo jeito, aposentei-me mesmo. Oxente, homem! Você não viu o que disse a Ângela Vieira: Essa coisa de dizer que o tesão acaba com a idade é balela. Você tem que alimentar e procurar o seu prazer. Ah, mermão, com uma dessa nem preciso de viagra, basta ela achegar-se assim do jeitão dela nuazinha que dou no couro, até defunto mostra serviço com um mulherão desse, mô véio! E é? Manda ela vir pra cá pra ver se não dou um trato bem macho nela!?! Ah, tá, vá entender. TRÊS: UNA, BACUNA, VALUNA: Ufa! Indagorinha concluí o roteiro para o documentário Una, um projeto que pretendo desenvolver com uma parceria nova e das boas. Esse roteiro é o resultado dumas viajadas na maior pesquisa, resultando no projeto Bacuna (Bacia Criativartistica do Una) -, que venho já por dois anos rodando pelo Agreste, Mata Sul e Litoral de Pernambuco. Já fiz a música instrumental Una, para a trilha sonora do documentário. E ainda por cima, inventei de mandar ver numa narrativa ficcional, que provisoriamente resolvi intitular de Valuna, essa pode virar livro que um dia eu publico. Enquanto isso, reitero: Vamos aprumar a conversa, gente! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.

DITOS & DESDITOS: O amor é sempre livre. Quando o amor deixa de ser livre, é prostituição. Eu apenas olho para o meu trabalho, minhas habilidades especiais, os serviços que forneci ao movimento, mas ele não me olha. Seja qual for a sua atitude eu vou amar a vida toda. Pensamento da anarcossindicalista & feminista ucraniana Milly Witkop (1877-1955), atuante no movimento anarquista judeu e uma das principais lideranças da Federação Sindicalista das Mulheres (SFB).

O TEATRO DE ARIANE MNOUCHKINE
O palco de um teatro é um vazio muito bonito. O que é que o preenche? Não é o cenário. É a imaginação dos espectadores solicitada pelos atores. Nós, ocidentais, criamos apenas formas realistas. Isto quer dizer que nós não criamos uma forma propriamente dita. No momento em que usamos a palavra forma, quando se fala de teatro, já aparece uma noção oriental. E o que nós buscamos, sempre, é uma forma.
ARIANE MNOUCHKINE – A arte da diretora de teatro e cinema francesa Ariane Mnouchkine, fundadora do Théâtre du Soleil em Paris (1964), coletivo teatral que se instalou em 1970, na Cartoucherie de Vincennes, ligado ao teatro de vanguarda, desenvolvendo a metodologia teatral do processo colaborativo, construindo o espetáculo como resultado da interferência de todos os membros da companhia e incorporando múltiplos estilos, desde a commedia dell’arte a rituais asiáticos. Veja mais aqui.

A ARTE DE DENIS PIEL
Nunca controverso o suficiente! Muitas vezes, era uma batalha conseguir as imagens que eu considerava as mais fortes e sexys usadas. Sempre foi minha ambição criar uma mulher independente que, ao mesmo tempo, não tivesse vergonha de sua sexualidade e sensualidade. Para mim, acredito que as formas tradicionais de trabalho sempre terão seu lugar quando tiverem uma forte assinatura individual. Agora, quero expandir esse projeto e explorar “novas mídias” para ver aonde isso me leva. Como sempre, será um diálogo com o meu passado, mas com o objetivo de provocar o espectador a pensar de uma nova maneira, a olhar com novos olhos. Mas manter e desenvolver seus próprios olhos ainda é sua melhor ferramenta, independentemente da tecnologia. Estou animado para ver o que eu crio. Como todo o meu trabalho, trata-se muito de felicidade e de manter uma atitude aberta e exploratória. Hoje, mais do que nunca, a fotografia é considerada uma arte e aceita e exibida amplamente. Para onde o levarmos hoje, ditará a consideração da grande arte. Isso oferece oportunidades incríveis.
DENIS PIEL - A arte do premiadíssimo fotógrafo e artista francês Denis Piel, que atua como consultor criativo em diversos projetos no mundo inteiro. Veja mais aqui.

TODO DIA É DIA DA MULHER PERNAMBUCANA
Imagem do ilustrador e artista visual Beto França.
Por que os homens vivem sempre mentindo no trato com as mulheres? - Pensamento da poeta Thargélia Barreto de Meneses (1879-1909), que fundou o Grêmio Tobias Barreto, trabalhou no periódico Gazetinha e publicou poemas no Almanach Litterário de Pernambuco e no Jornal de Domingo. Hoje ela é a patronesse da cadeira 22, da Academia Recifense de Letras e tema da obra Em busca de Thargélia: poesia escrita por mulheres em Pernambuco no segundo oitocentismo, 1870-1920, (Fundarpe/SEC, 1991), organizado por Luzilá Gonçalves Ferreira.
Sobrados e mocambos, o teatro de Hermilo Borba Filho (1917-1976) aqui e aqui.
A literatura de Amilcar Dória Matos (1938-2010) aqui.
A poesia de Marcus Accioly (1943-2017) aqui e aqui.
A música de Antúlio Madureira aqui.
A xilogravura de Samico (1928-2013) aqui & aqui.
Janilson Sales e o Museu do Homem do Campo aqui & aqui.
O município de Lagoa dos Gatos aqui & aqui
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