sábado, janeiro 31, 2015

SCHUBERT, BAUMAN, TUNGA, KENZABURO, TEREZA COSTA REGO, KEN WILBER, MARIA JOÃO PIRES & KATE BECKINSALE



HORA DE CHEGADA – Podia ser festa, não era; outra vez – e sempre – fora adiada. Paisagem advena, inopinada. Novo oxigênio no pulmão, novo cerzir na vida. Qual nada, dias escorregadios. Nada tão diferente dos afagos arredios, noites abafadas, esquálido anteontem, pálido ontem. São na sacada, degraus, chegada – malgrado a partida. A horagá: continência pra amanhã – um fio de prumo ébrio. E o néscio nada Pangloss, afinal que dia - previu muitas léguas, tiranas de errâncias, desandares. Sua noção de linho, desalinhada; o vinco, abarrotado. As linhas se misturam nas mãos, um passado vivo, sem futuro, presente incerto, tragado; poeira nos olhos, enevoados; couro curtido, sal pisado; sol na moleira, ombro calejado de cruz. Barruadas de cara de tacho: só livre da greia, por enquanto. Haverá novos chistes, embustes. Muxoxos na guarita, os olhos ao redor e qual agulha, tudo e a todos vestidos, finda nu tal deus de Mallarmé. Veja mais aqui, aquiaqui.



AFINAL, PRA QUE SOLIDARIEDADE
? – O sociólogo polonês Zygmunt Bauman defende que a solidariedade pode melhorar o mundo e pode nos salvar. Tal afirmação está na sua ideia de que os sistemas fazem os indivíduos, e não o contrário; e o mundo fabrica lixo humano de excluídos como membros imperfeitos da sociedade, traformada da ética do trabalho à ética do consumismo. Uma sociedade que passou dos ideais de comunidade de cidadãos responsáveis para um agregado de consumidores satisfeitos e interessados em si mesmos. Em vista disso, para ele a mobilidade social é uma mentira e a equidade é um disfarce para o fantasma feio da assistência dentro de um albergue. Em um artigo, Diálogo sobre o homem (Jornal La Republica, 21/5/2012), ele escreve que: [...] O que "unifica" o precariado, o que mantém unido esse conjunto extremamente diversificado, tornando-o uma categoria coesa, é a sua condição de máxima fragmentação, pulverização, atomização. Todos os precários sofrem, independentemente da sua proveniência ou pertencimento, e cada um sofre sozinho. Mas todos esses sofrimentos suportados individualmente mostram uma surpreendente semelhança entre si. Reduzem-se a uma única coisa: a pura e simples incerteza existencial, uma assustadora mistura de ignorância e de impotência que é fonte inexaurível de humilhação. Contudo, esses sofrimentos não se somam, ao contrário, se dividem e separam aqueles que os sofrem, negando-lhes o conforto de um destino comum, e fazem parecer risíveis os apelos à solidariedade. Veja mais aqui, aquiaqui e aqui

Imagem: Verão, da artista plástica pernambucana Tereza Costa Rego. Veja mais aqui e aqui.

Ouvindo: Sonata nº 14, D, 784, do compositor austríaco Franz Peter Schubert (1797-1828), com a pianista portuguesa naturalizada brasileira Maria João Pires. Veja mais aqui, aqui e aqui


A FILOSOFIA E A PSICOLOGIA INTEGRADAS – O filósofo norte-americano Ken Wilber é o criador da Psicologia Integral que envolve um universo de estudo que vai desde a física, química, biologia, medicina, neurofisiologia, bioquímica, ecociências, teoria do caos, ciências sistêmicas, complexidade, psicologia e filosofia, além de artes, antropologia e mitologia, matemática, política, econômica, sociologia, negócios e escolas contemplativas e místicas. O seu sistema operacional integral funciona a partir dos níveis ou ondas de consciência, das linhas ou correntes de desenvolvimento, dos estados de consciência, dos tipos de personalidade e dos quatro quadrantes que são intencional, comportamental, cultural e social, considerando as linhas de desenvolvimento Cognitiva (Piaget, Kegan), Moral (Kohlberg, Gilligan), Interpessoal (Selman, Perry), Valores (Graves, Beck e Cowan), Necessidades (Maslow) e Emocional (Goleman). A respeito de suas propostas diz ele: Não acredito que a mente humana seja capaz de errar cem por cento. Assim, em vez de questionar qual abordagem está certa e qual está errada, assumo que cada abordagem é verdadeira, mas parcial. Então, procuro visualizar um modo de encaixar essas verdades parciais, de integrá-las, não escolhendo uma e livrando-me das outras”. Veja mais aqui, aquiaqui

UMA QUESTÃO PESSOAL – O escritor japonês Kenzaburo Oe foi o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1994, possui vários dos seus livros traduzidos e lançados no Brasil, a exemplo do seu Não matem o bebé (Civilização, 1994), Dias tranquilos (Difel, 1995), Um eco do céu (Difel, 1998), Uma Questão Pessoal (Companhia das Letras, 2003), Jovens de um Novo Tempo, Despertai!.(Companhia das Letras, 2006) e 14 Contos (Companhia das Letras, 2011). A mais importante das suas obras é Uma questão pessoal (Companhia das Letras, 2003), e dela trazemos os seguintes excertos: Lá estava o mapa da África, em exposição no mostruário. Vistoso, belo como um cervo africano. Bird deixou escapar um suspiro abafado. Enfiadas em uniformes e com as partes expostas do corpo arrepiadas de frio, as vendedoras da livraria não lhe deram atenção. Entardecia. Como o corpo de um gigante recém-falecido, a atmosfera em volta da Terra fora perdendo aos poucos o calor daquele início de verão e se resfriara por completo. As pessoas pareciam querer recuperar das sombras do subconsciente a memória do calor do dia, cujo resquício a pele ainda retinha, e suspiravam desoladas. Junho, seis e meia da tarde. Ninguém mais suava na cidade. Exceto sua própria mulher, que àquela altura estaria transpirando intensamente por todos os poros do corpo desnudado. Estendida sobre um lençol de borracha e com os olhos fortemente cerrados, perdiz atingida em voo e em plena queda. Gemendo de dor, tomada de angústia e ansiedade. [...] Queria ver o próprio rosto refletido nos olhos do menino. De fato, pôde vê-lo no espelho dos olhos negros e cristalinos da criança, mas a imagem era tão minúscula que não lhe permitiu constatar as novas feições de seu rosto. Assim que chegasse em casa planejava se olhar no espelho. E, depois, consultar o dicionário que o repatriado Deltcheff  havia lhe dado, com a palavra esperança escrita na capa interna. Pretendia fazer sua primeira consulta nesse dicionário de um pequeno país da península balcânica. Buscaria a palavra paciência. Veja mais aquiaqui.

Imagem sem título do escultor, desenhista e ator de performance pernambucano de Palmares, Antonio José de Barros de Carvalho e Mello Mourão, o Tunga. Veja mais aqui e aqui.

DO UNDERWORLD, SNOW ANGELS & ET CÉTERA- O primeiro filme que assisti da atriz, modelo e garota de propaganda inglesa Kathrin Romary Beckinsale, simplesmente a linda e extraordinarimanete belíssima Kate Beckinsale, foi por acaso: Underworld (2003). O filme nunca fez nem faz o meu gênero, mas como eu estava na sala de cinema apenas para fazer companhia e, como nada no filme me prendia, a beleza dela me cativou. Depois, os filmes seguintes que ela fez do gênero, meus amigos colocavam para rodar – eu baixava o som e ficava esperando ela entrar em cena. Era aí que eu voltava, dava pausa e ficava fitando a sua performance: lindamente bela. Isso num bocado de filme dela que vi de todos os Underwoord que vieram, do tal do Van Helsing – meu primo Paulo Rogério era fã desse filme de assistir e reassistir direto -, do Whiteout, Contraband, Total Recall, Snow Angels e por aí vai. Ela, indubitavelmente faz parte do panteão das beldades homenageadas pela campanha todo dia é dia da mulher. Veja mais aqui.



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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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sexta-feira, janeiro 30, 2015

RENÉE FERRER, LIZA MARKLUND, MAVIS GALLANT, HENFIL, GUÉNON & ELIANE DE GRAMMONT

 


ELIANE, UMA VÍTIMA PASSIONAL... - A linda Eliane Aparecida era leonina e perdera seu pai para a miocardiopatia, enfermidade que vitimou dois de seus irmãos. Mesmo assim começou a cantar inspirada na mãe cantora e incentivada pelos sobreviventes irmãos jornalistas e do rádio. Emplacou a música Coisas Bobas, na novela da rádio Tupi, O profeta. Na esteira da ascensão conheceu o amor na RCA que se prolongou por dois anos de namoro até se casar, contrariando os parentes e com a expressão clara de separação de bens: não tinha interesse algum na fortuna do seu amor. Só descobriu o erro depois: foi proibida de cantar. Desse breve relacionamento nasceu sua filha. O seu inferno: o abuso de álcool e as crises violentas de ciúmes, deram em episódios de agressão, separações e sofridas reconciliações. Foi exigida que assinasse dez compromissos, recusou; finalmente o desquite, uma dolorosa separação. E a descoberta de ser portadora da miocardiopatia que matara vários de seus familiares. Não se deu por vencida e retomou a carreira de cantora. Mas ao se apresentar no Belle Époque, naquela noite de segunda-feira outonal, cantando a música João e Maria, da dupla Sivuca-Chico Buarque, no momento em que entoava a frase musical: Agora era fatal que o faz de conta terminasse assim... Ela foi alvejada com vários tiros desferidos pelo ex-marido enciumado. O violonista que a acompanhava também foi atingido no abdome – era primo do infrator. Foi levada às pressas a um pronto-socorro e não resistiu aos ferimentos. Durante o julgamento ela foi escarnecida e desqualificada de todas as formas: mãe que descumpria suas obrigações, infiel e de conduta reprovável, tudo em nome da legítima defesa da honra do macho e sob o imaculado crime passional cometido por violenta emoção: Mulher que bota chifre tem que virar sanduíche! Quanta impunidade, o adultério era crime. Vítima de feminicídio, um combate antigo à violência contra a mulher. De luto até hoje: Quem ama não mata... É preciso repetir com todas as vozes: Eliane Gramont não vai cantar hoje. Ela está morta! Viva Eliane de Grammont (Eliane Aparecida de Grammont – 1955-1981), filha da compositora Elena de Grammont e irmã da jornalista Helena de Grammont. Veja mais abaixo & mais aqui & aqui.

 


DITOS & DESDITOS: O sucesso só pode ser medido em termos da distância percorrida. Existem muitas opiniões neste mundo, e boa metade delas são professadas por pessoas que nunca tiveram problemas... Pensamento da escritora canadense Mavis Gallant (1922-2014). Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.

 

ALGUÉM FALOU: Os homens de hoje gabam-se da extensão cada vez maior das modificações que impõem ao mundo, e a consequência é que tudo se torna cada vez mais “artificial”... O “fim de um mundo” nunca é e nunca poderá ser nada além do fim de uma ilusão... Pensamento do escritora esotérico francês René Guénon (1886-1951), que na sua obra The Crisis of the Modern World (Sophia Perennis et Universalis, 2001), expressa que: […] O que os homens chamam de acaso é simplesmente sua ignorância das causas; se a afirmação de que algo aconteceu por acaso significasse que não teve causa, seria uma contradição de termos. [...] Aqueles que podem ser tentados a ceder ao desespero devem perceber que nada realizado nesta ordem pode ser perdido, que a confusão, o erro e a escuridão podem vencer apenas aparentemente e de forma puramente efêmera, que todo desequilíbrio parcial e transitório deve necessariamente contribuir para o equilíbrio maior do todo, e que nada pode, em última análise, prevalecer contra o poder da verdade. [...].

 

ALGUÉM MAIS FALOU: Por que é que vestir um homem de mulher é humilhar, é desmoralizar? Por que ser mulher é a coisa mais humilhante e desmoralizada que tem? Pior que ser cachorro, pato ou galinha? ... Pois. É por isso que um (dois, três, mil) Lindomar Castilho tem o legítimo direito de matar a Eliane de Grammont. Ah, ele é apenas misericordioso. Quis livrar a Eliane da humilhação, da desmoralização de ser... uma mulher. Manifestação do cartunista, jornalista, quadrinista e escritor brasileiro Henrique de Souza Filho, o Henfil (1944-1988), no quadro TV Homem, no programa televisivo diário TV Mulher, da Rede Globo, publicado na seção da revista hebdomadária IstoÉ, escrevendo cartas à sua mãe e comentando fatos da semana, no fatídico 8 de abril de 1981, comentando o fato de policiais vestirem um assaltante de mulher e com ele desfilaram pelas ruas como sinal de humilhação. Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.

 

SEXO NO ESTÚDIO - […] Que importância tinha o que ela escreveu sobre uma garota sueca morta, quando pessoas em outras partes do mundo não faziam nada além de matar umas às outras? [...]. Trecho extraídos da obra Studio sex (SUMA, 2010), da escritora e jornalista sueca Liza Marklund (Eva Elisabeth Marklund),  que na obra Sprängaren (Ordupplaget, 1999), expressa que: […] Neste momento, nunca mais conte com nada e não se concentre em suas próprias propriedades; Vieta de zi cu zi não é distorcido e deve ser irracional: nem mesmo fericiți e nem se parece com tudo isso é possível. [...], e na obra The Final Word (Corgi, 2015) expressa ainda que: […] A jornalista imparcial, pesquisadora e esclarecedora, como era aos olhos de todos, de todos os atores modernos, não seria nada além de um pequeno parágrafo na história dos homens, e foi ele, ele mesmo em pessoa, quem esteve no leme já eles gritaram direto para o inferno. [...], ao enfatizar que: Nunca haverá nenhuma revolução. A humanidade trocou-a pela Coca-Cola e pela televisão a cabo.

 

TRÊS POEMASDEJEÇÃO - Esvazie o copo da indiferença,\ a ferrugem do distanciamento,\ e confinado em seu corpo\ deixe-se levar em direção ao seu eu primitivo;\ absorve lentamente a orfandade\ que traz você\ Que banquete para um coração gelado.\ Com o próprio desamparo\ enxugue a baba\ da teimosa aranha que te encurrala,\ e deixe ir:\ não tente mais, \ você não é ninguém. CONVICÇÃO - Úmido e germinado em desejo,\ estranho diante de um perfil que não conheço,\ Eu fecho portas,\ Fecho o país da febre.\ As pessoas que amo me veem partir;\ Eles mantêm minha concha vazia.\ Eu sou um navio\ com o leme encalhado em frente ao penhasco\ de onde vem a palavra,\ prisioneiro de paredes caducas\ que assedia um vendaval estéril.\ Por trás do impulso do pensamento\ meu sulco de ternura torna-se estéril.\ Eu sou uma bola de gude que nega\ o beijo elementar,\ o doce momento,\ esbanjando elogios\ ao verbo:\ meu carrasco. MÚSICA DENTRO DO SEU CORPO - Ouço dentro do seu corpo uma nota de sustentação;\ uma cotovia sobe no andaime do tempo, um tempo\ que vive em você e flui em seu pulso. Você não ouve?\ Com sua garganta de cristal dissipa a névoa que escurece sua testa;\ seu canto sobe até seus pensamentos, abunda em seus braços, multiplica-se,\ atraindo você para as ilhas dos meus beijos.\ ouço tuas artérias prolongadas num solo de ternura;\ perdido atrás da minha melancolia a mesma nota se repete na celestialidade dos seus olhos.\ Como se dissesse aqui estou, uma melodia como a de um trapezista atravessa seus olhos aumentando minha alegria,\ e do seu coração, meu amor, seus arpejos desenterram meus mistérios.\ A nota é uma pequena chave que tilinta em suas mãos, inaugurando a flâmula da minha impaciência; aquecendo-me ao lado da chama, estou inundado de coros gloriosos,\ seus lábios na chama, acordes na minha boca.\ Busque a nota em seu corpo, busque-a: ela é feita de luz; \ na tua fundição vejo uma revoada de andorinhas alegres;\ em seus músculos ressoa a música do universo,\ e eu me rendo aos ditames do desejo. Poemas da escritora e dramaturga paraguaia Renée Ferrer de Arréllaga.

 

SACADOUTRAS

  

SATYAGRAHA & O DIA DA NÃO-VIOLÊNCIA - Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948), o grande Mahatma Gandhi que foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano atuou como advogado na África do Sul defendendo a minoria hindu e liderando a luta de seu povo por seus direitos. Ele tornou-se o maior defensor do Satyagraha como desobediência civil e meio de revolução, por meio do seu programa de cinco pontos exibidos pelos dedos da sua mão: igualdade, nenhum uso de álcool ou droga, unidade hindu-muçulmano, amizade e igualdade para as mulheres. Esses pontos estavam conectados ao pulso significando a não-violência. Utilizou também a estratégia política do swadeshi – boicote a todos os produtos importados. Por sua luta em defesa da paz e do povo hindu, ele foi assassinado no dia 30 de janeiro de 1948, em Nova Déli, pelo hindu radical Nathuram Godse. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas no rio Ganges. Veja mais aquiaqui

Imagem da atriz inglesa Vanessa Redgrave no filme Blow-Up, do cineasta italiano Michelangelo Antonioni. Veja mais aqui

Ouvindo Phil Collins cantando no Genesis Firth Of Fifth & I Know What I Like (In Your Wardrobe), ao vivo no show When in Rome, 2007. Veja mais aqui.

A EDUCAÇÃO DOS FILHOS E A SINA DE MÃE – A Associação de Moradores saiu de casa em casa convocando os moradores para uma palestra sobre cuidados dos filhos. Falou em filhos, é o mais importante assunto para Marcialita. No dia e hora marcados lá foi ela com os seus cinco bruguelinhos de cabelo de milho, tudo enganchado no cós da saia. Assistiu a tudo, apertou os olhos por não entender patavina, mas não arredou o pé. Ao final, o palestrante saiu perguntando aos presentes a respeito do tema abordado. Na vez dela, no jeito xucro dela, esbravejou: - Lá em casa é assim: escreveu num leu, pau cumeu pra num virá imprestáve e não me dá mais sossego pru resto da vida. Prurisso, reza tudo de joêio ni pedra, todo santo dia e adispois dô uma pisa em cada um pra aprendê e me livrá de duas maledicença: ser mãe de político ou de juiz de futebó. Vamos aprumar a conversa & tataritaritatá!!! Veja mais aquiaqui

DOS GIBIS AOS CATECISMOS DO ZÉFIRO – Desde menino que fui colecionador de gibis, de ter sacos e sacos cheinhos deles. E de tudo: desde os da Turma da Mônica que já circulava, passando pelos clássicos dos super-heróis da gringada, até os que às escondidas carregava dentro das revistas: os catecismos de Zéfiro. Ainda hoje sou fã de quadrinhos. E como hoje é o Dia Nacional dos Quadrinhos, quero homenagear o rockcartunistamigo Márcio Baraldi e à roteirista e divulgadora Michelle Ramos. Veja mais aqui, aqui e aqui


A VOZ DOS DESENHOS – A atriz canadense Jennifer R. Hale, além de apresentadora de televisão e de atuar em cinema, é também uma das vozes mais conhecidas do planeta por sua voz em jogos, animações, comerciais e filmes da Disney e de Hollywood. Entre os games estão o Tales of Symphonia, o Star Wars, o The Metroid Prime series, entre outros. Por meio dela a nossa homenagem para todos os locutores e dubladores do planeta. Veja mais aqui.

ELA DO TEATRO, CINEMA & TELEVISÃO – Hoje também é dia de homenagear a atriz, apresentadora de TV e diretora Maria Luísa Mendonça, que se formou pela Casa de Arte das Laranjeiras, em 1991, para brilhar na televisão, no cinema e no teatro. Atuou em peças teatrais de Nelson Rodrigues, Pirandello e Shakespeare, além das suas maravilhosas participações em filmes como Jogo Subterrâneo, Amar, Quem matou Pixote, dentre outros, e pela direção dos filmes Everyday Art, Indonesia: Islands on Fire e Nasci Mulher Negra. Veja mais aqui.


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A correnteza do rio me ensinou a nadar aqui.
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Sou deste chão como a terra, o fogo, a água e o ar, André Gide, Brian Smith, Friedrich Hundertwasser & Carol Andrade aqui.
O que era Mata Atlântica quando asfalto que mata, António Salvado, João Parahyba, Don Dixon & Nini Theiladetheilade aqui.
Existe gente pra tudo, Os Apinajé, Harriet Hosmer, Josefina de Vasconcelos, Anelis Assumpção & Banksy aqui.
Rascunho solitário, Edino Krieger, Arturo Ambrogi, Jean-Baptiste Camille Corot & Jim Thompson aqui.
Centenário de Hermilo Borba Filho, Orquestra Armorial & Cussy de Almeida, Augusto Boal, Joshua Reynolds, Ginofagia & Sedução aqui.
As águas de Alvoradinha, Bhagwan Shree Rajneesh, Milan Kundera, Endimião & Selene, Jorge Ben Jor, Anatol Rosenfeld, Lena Olin, Anthony van Dyck, Teco Seade,:Socorro Cunha & João Lins aqui.
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