sexta-feira, julho 21, 2023

EMMA LAZARUS, NUCCIO ORDINE, EUNICE NEWTON FOOTE, BOAL & TEATRO NA ESCOLA

 

Imagem: Acervo ArtLAM.

Ao som do álbum Fanny Mendelssohn-Hensel: The Year (Sony,2007), da compositora e pianista alemã Fanny Mendelssohn (1805-1847), na interpretação da pianista Lauma Skride.

 

JAM SESSION (ou Guia prático de sobrevivência depois de tempos aloprados, até quando!?) – Do chão nasci para andar, senão morria de primeira. Eu que nunca esperei tempo ruim escapuli logo da barriga de mãe e ganhei o mundo nos ensaios das fugas infantis e na ousadia adolescente que se iludia de tudo e nada sabia. Só me dei conta no meio de voltas e revoltas: quem da terra se ausenta, alma penada consome; e por onde sempre aquela lembrança rasteira leva consigo, em casa instante aceso o cordão umbilical de quem pródigo um dia retorna. Foi nas sobras do piso esburacado e falso, o teto a céu aberto, o horizonte no infinito e um salto não saía do lugar. Quandonde se perde e no meio de uma gangorra térmica, mais parecia um pé-de-vento carregado de relâmpagos e trovões, apareceu-me não sei quem. Era como se descesse de um magnetar ou qualquer asteroide perdido. Lá estava e, à primeira vista, pensei ser uma náiade tão linda feito Gertrudes de Drummond – aquela mesmo que só o espelho e a mortuária refletia apenas a si, ofuscando todos os demais. Assim era. E não fosse ela eu só me teria no visinvisível. Pegou-me a mão para me dizer não mais, agora era a saudita Sophia de Hanson com as suas mil faces, ou qualquer outra que quisesse. Disse-me vinda de La Alcudia para me entregar a cornucópia. Hem? E tomou a iniciativa entregando-me mais seixos falantes, pedras poéticas, até uma rocha confessionária só para perpetuar a memória, na qual um pedregulho majestoso se passava por um invocado de todos as deusas. Pediu-me, então, revelasse ali meus remorsos e culpas. Como? Tirante a mitomania, não lembrava de nada grave, embora reconhecesse alguns atos desabonadores em toda minha trajetória desvalida. Sorriu-me como se fosse uma das Três Graças de Rubens e me dispôs um tapete voador de borboletas para me transportar não sei para onde. Sei que fui longe, face ao vento e seus cabelos pelos castelos, atóis, quantos lugares e logo me disse Yolanda Vargas Dulché: Em todos eles vivem famílias ricas que desfrutam de conforto e luxo. Sem importar ou ignorar que o mesmo céu também protege muitos deserdados da vida e da fortuna... O mundo de tão grande se apequenou em suas mãos e me curou das feridas e pesadelos das guerras por décadas de emigração. Leu-me a alma e disse Cedella Booker: Dê graças e louve para que possamos nos sentirmos bem, vamos ficar juntos e nos sentirmos bem... Mais aproximou-se e eu premiado da hora ouvia-lhe nuns versos de Eve Merriam: Manhã é uma nova folha de papel para você escrever... Sonho em dar à luz uma criança que vai perguntar: Mãe, o que foi a guerra?... Quando algo é muito bonito ou muito terrível ou mesmo muito engraçado para palavras, então é hora de poesia... Bonita era ela com seu sexo prolongado na cauda a vida bulindo no ventre, seios de manga-rosa com todos os mistérios da clausura feminina, o gosto de Sol na boca indiscreta quase obscena com o segredo de todas as volúpias, nem pensava nada porque emergia do fundo de seus olhos todas as hestórias de gente e coisas. Eu, ah, todo argonauta de olhos e lunetas improvisava às recaídas com as intenções confusas, porque ela inventava um agitado litoral e nada mais restava intacto até onde o aceno se extinguiu, para me dizer até como se fosse quase já, daqui pouco. Não era. E eu comigo mesmo: não foi. Só.

 

DITOS & DESDITOS

Imagem: Acervo ArtLAM.

[...] Uma fábula chinesa muito antiga – anterior dez mil anos antes de Cristo – conta a belíssima história de Xuá-Xuá, a fêmea humana que fez a extraordinária descoberta do teatro.[...] Xuá-Xuá era a mais bela fêmea de sua horda e Li-Peng, três anos mais velho, o mais forte dos machos. Naturalmente, eles se sentiam atraídos um pelo outro, gostavam de ficar juntos, de nadar juntos, de subir árvores juntos, sentir odores mútuos, se lamber, tocar, abraçar, fazer sexo juntos, sem saber ao certo o que estavam fazendo. Era bom estar um com o outro. Juntos. Eram felizes, tão felizes quanto dois pré-humanos podiam sê-lo. Um belo dia, Xuá-Xuá sentiu que seu corpo se transformava: seu ventre crescia mais e mais, além da elegância. Ela tornou-se tímida, teve vergonha daquilo que se passava com seu corpo e decidiu evitar Li-Peng. Ele não compreendia nada do que se passava. Sua Xuá-Xuá não era mais a que ele amava, nem no físico nem no comportamento. Os dois amantes se distanciaram. [...]. Uma noite, Xuá-Xuá sentiu seu ventre se mexer [...] Alguns meses depois, durante uma linda manhã de sol, Xuá-Xuá deitou-se à margem de um rio e deu à luz um menino. De longe Li-peng a observava, escondido atrás de uma árvore, incapaz de qualquer ação: espectador amedrontado! [...] O bebê se desenvolveu rapidamente: aprendeu a andar sozinho, a comer outros alimentos, além do leite de sua mãe. Tornou-se mais independente. Algumas vezes, o pequeno corpo não obedecia mais o grande corpo. Xuá-xuá ficou aterrorizada. Era como se ordenasse às suas mãos que rezassem, e elas insistissem em lutar boxe. Atrás da sua árvore, Li-peng observava o ela grande e o ela pequeno. Guardava sua distância, observando. Uma noite, Xuá-xuá estava dormindo. Li-peng, curioso observava. Li-peng não conseguia entender a relação entre Xuá-xuá e seu filho, e queria criar sai própria relação com o menino. Quando Lig-lig-lé acordou, Li-peng tentou atrair sua atenção. Xuá-xuá dormia quando os dois (pai e filho) partiram, como bons companheiros. [...] Ensinou seu filho a caçar, pescar etc. Lig-lig-lé estava feliz. Xuá-xuá ficou desesperada quando acordou e não viu o pequeno corpo ao seu lado. Chorava cada vez mais e com maior sofrimento, gritava e gritava, entre vales e montanhas esperando que seus gritos fossem ouvidos, mas Li-peng e Lig-lig-lé estavam longe demais para ouvi-la, e quando a ouviram, mais se afastavam.No entanto, como eles pertenciam à mesma horda, Xuá-xuá reencontrou pai e filho alguns dias mais tarde. Tentou recuperar seu filho, mas o pequeno corpo, mesmo tendo saído do seu ventre, obra sua — ele era ela! –, era também outra pessoa com seus próprios desejos e vontades. A recusa de Lig-lig-lé em obedecer à sua mãe levou-a a compreender que eles eram dois, e não apenas um. Ela não queria estar junto de Li-peng; no entanto, esse era o desejo de Lig-lig-lé: cada um havia feito a sua própria escolha. [...] Foi nesse momento que se deu a descoberta! Quando xuá-xuá renunciou a ter seu filho totalmente para si. Quando aceitou que ele fosse outro, outra pessoa. Ela se viu separando-se de uma parte de si mesma. Então, ela foi ao mesmo tempo atriz e espectadora. Agia e se observava: eram duas pessoas em uma só — ela mesma! Era espect-atriz. Como somos todos espect-atores descobrindo o teatro o ser se descobre humano. O teatro é isso: a arte de nos sermos a nós mesmos, a arte de nos vermos vendo!

Trechos extraídos do prefácio da obra Jogos para atores e não-atores (Civilização Brasileira, 2008), do dramaturgo, ensaísta e escritor brasileiro Augusto Boal (1931-2009). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 

O TEATRO – A arte teatral é para mim o que digo aqui: o Começo de Tudo! Tem outro relato meu aqui. Dos cursos, encenações e apresentações que foram muitas, uma eu fiz e saí por aí: O teatro na escola. E fui assim levado pelo que disse Ana Mae Barbosa, no seu estudo Arte, Educação e Cultura: [...] A Arte na educação como expressão pessoal e como cultura é um importante instrumento para a identificação cultural e o desenvolvimento individual. Por meio da arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada. [...]. Também a contribuição da professora Márcia Azevedo Coelho, no seu estudo Teatro na escola: uma possibilidade de educação efetiva: [...] o teatro além de promover a ampliação cultural e aperfeiçoamento pessoal, estimula a troca de experiências, a busca de soluções para situações-problema, a ampliação da tolerância no relacionamento e o espírito colaborativo, fundamentais em uma comunidade escolar. [...]. Não menos relevante o artigo da professora Juliana Cavassim, com a temática Perspectivas para o teatro na educação como conhecimento e prática pedagógica (Revista científica/FAP, 2008): [...] o teatro como conhecimento que é buscar respostas para os questionamentos sobre o que é o mundo, o homem, a relação do homem com o mundo e com outros homens nas teorias contemporâneas do conhecimento que propõem novos paradigmas para a ciência como a complexidade do pensador Edgard Morin [...]. Veja mais aqui, aqui e aqui.

 

O TEATRO NA ESCOLA – No estudo Metodologia do Ensino de Teatro (Papirus, 2001), o professor Ricardo Japiassu destaca que: [...] Na rede pública, não é difícil constatar que o gerenciamento autoritário das unidades de ensino, a carência de espaços adequados para o trabalho com artes, a superlotação das classes, as instalações escolares precárias e os baixos salários pagos aos trabalhadores da educação têm afugentado a competência profissional [...] portanto, as pressões sociais e políticas de economia de mercado em processo de globalização [...] passaram a exigir a formação multilateral do educando, sinalizando a valorização do teatro e das artes na escolarização dos sujeitos. [...]. Também a professora Olga Reverbel, na sua obra Jogos teatrais na escola (Scipione, 1996) expressa que: [...] O professor deve adaptar as atividades e ordem de aplicação de cada conjunto às condições de espaço, de material colocado à disposição das crianças e, principalmente, partir da sua própria percepção dos tipos de personalidade das crianças com quem trabalha. O educador deverá adaptar o ensino a cada momento, a cada criança e a cada grupo. [...] É preciso, ainda, entender que não necessariamente deve-se montar espetáculos teatrais, mas sim que se realize atividades na própria sala de aula, buscando, dessa forma, desenvolver a imaginação, a observação e a percepção dos alunos, a fim de que essas contribuições se tornem práticas e reais na vida do aluno, não só do ensino fundamental, mas em todas as etapas escolares [...]. Com essa condução, o professor Javier Garcia, no seu estudo Drama no desenvolvimento da educação emocional (EDUFRN, 2018), destaca a importância e os benefícios promovidos pelo teatro na escola e ressalta as suas contribuições, especificando e sintetizando cinco princípios básicos, sendo eles: consciência emocional: ser consciente dos próprios sentimentos; empatia: reconhecer e compreender os sentimentos dos demais; autocontrole: regular de forma positiva os impulsos emocionais e comportamentais; habilidades sociais e para a vida: planejar objetivos positivos e traçar planos para alcançá-los; utilizar a comunicação e resolução de problemas de forma positiva nas nossas relações. Na concepção do professor estes aspectos são importantes na formação de um indivíduo e deveriam ser ensinados nas escolas da educação infantil e em todas as etapas que se seguem, visto que a proposta é ensinar o aluno a conhecer e controlar os próprios sentimentos, para que, dessa forma, possa ter consciência da maneira mais adequada e positiva de atuar no mundo. Além disso, esses aspectos, como demonstrado na fala do autor, estão diretamente relacionados ao lado emocional do aluno, que pode ser desenvolvido com o drama. Sua utilização gera, também, um clima de confiança para a expressão e comunicação do educando com os demais colegas em sala de aula. Para além disso, o professor García, ainda afirma que o Teatro traz outras contribuições, tais como: promoção do desenvolvimento social; aquisição de autoconceito positivo; desenvolvimento de aspectos emocionais, físicos, intelectuais; os alunos aprendem com o trabalho em equipe; desenvolvem habilidades de memorização, recitação e interpretação; aprendem a apreciar o sentido de responsabilidade e compromisso; permite desenvolver funções variadas no processo de criação, por exemplo, participar como plateia e como agente; e a integração de diferentes habilidades: fala, escrita, expressão afetiva, coordenação motora, etc. Tem-se com isso que as contribuições do teatro para a aprendizagem dos alunos do ensino fundamental servem não apenas para a vida escolar, mas também para seu crescimento pessoal e social, pois o teatro ensina a viver e, assim sendo, as atividades devem ser planejadas pelos professores com esse olhar. É que é confirma o estudo As contribuições do teatro para educação no contexto do ensino fundamental (Núcleo do Conhecimento, 2022), do professor Adenildo Guedes que enfatiza: [...] as contribuições do teatro para a aprendizagem e desenvolvimento do aluno do ensino fundamental, assim como também em outras etapas de ensino, estão relacionadas ao desenvolvimento de consciência emocional; empatia; autocontrole; e habilidades sociais. Ademais, o teatro contribui para a promoção do desenvolvimento social; aquisição de autoconceito positivo; desenvolvimento de aspectos emocionais, físicos, intelectuais, de memorização, recitação, interpretação e criação; trabalho em equipe; o sentido de responsabilidade e compromisso; além de promover a integração de diferentes habilidades, como: fala, escrita, expressão afetiva, coordenação motora etc. Entretanto, é fato que algumas barreiras surgem nesse processo, como as dificuldades que alguns professores possuem para incorporar o teatro em suas práticas. Uma das razões dessas dificuldades é a falha na formação dos professores e, embora isso seja um fato, não se pode atribuir a estes profissionais toda responsabilidade pela aprendizagem do aluno. De outra forma, este mesmo profissional não pode acomodar-se, pelo contrário, deve buscar meios de contornar essa situação, pois ele também será beneficiado com o processo de aprendizagem e desenvolvimento profissional e pessoal. Enfim, concluímos que a inclusão do teatro no processo educativo é importante, dadas suas contribuições para o aprimoramento na formação pessoal, acadêmica e na ampliação da visão de mundo do indivíduo para a vida em sociedade. [...], Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

 

GARANTIA

Imagem: Acervo ArtLAM.

Ontem à noite eu dormi, e quando acordei o beijo dela \ Ainda flutuava em meus lábios. \ Pois havíamos perdido \ Juntos em meu sonho, através de alguma clareira obscura, \ Onde os tímidos raios de luar mal ousavam iluminar nossa bem-aventurança. \ O ar estava úmido de orvalho, entre as árvores, \ Os pirilampos escondidos acenderam e se extinguiram. \ Bochecha colada na bochecha, o frio, a brisa quente da noite \ Misturava nossos cabelos, nossa respiração, e ia e vinha, \ Brincando com nossa paixão. \ Baixo e profundo \ Falou em meu ouvido sua voz: \ “E você sonhou, Isso poderia ser enterrado? Isso pode ser sono? \ E o amor seja escravo da morte! \ Não, o que quer que pareça, tenha fé, querido coração; isso é o que é! \ Nisso eu acordei, e em meus lábios o beijo dela.

Poema da poeta estadunidense Emma Lazarus (1849-1887). Veja mais aqui.

 

UTILIDADE DO INÚTIL – [...] Não nos damos conta, de fato, de que a literatura e os saberes humanísticos, a cultura e a educação constituem o líquido amniótico ideal no qual podem se desenvolver vigorosamente as ideias de democracia, liberdade, justiça, laicidade, igualdade, direito à crítica, tolerância, solidariedade e bem comum. [...]. Trecho extraído da obra The Usefulness of Useless Knowledge (Princeton, 2017), do filósofo italiano Nuccio Ordine (1958–2023), que defende que: A escola tem que formar hereges, não soldadinhos passivos... Numa entrevista ele expressou: Hoje, a tecnologia nos faz entender que o passado é obsoleto, não conta para nada. Toda a ideia da tecnologia é que o importante é o amanhã, não o dia de ontem. Essa é uma visão consumidora da vida e da cultura. Observe, por exemplo, o que acontece com o IPhone 17: consideram que os 16 modelos que o antecedem não servem para nada, pois os novos programas e aplicativos deixam de ser lidos por esses modelos. Essa é a forma como o mercado diz que você deve sempre comprar coisas novas. A cultura da tecnologia está ligada a um consumismo permanente e eterno, cujo principal objetivo é nos tornar consumidores permanentes, quase até a morte. Temos que defender uma outra visão de mundo. Em Cem anos de solidão, Gabriel García Márquez nos fala sobre o risco de perder a memória. O que significa perder a memória? Há uma frase maravilhosa de Milan Kundera que pode descrever tudo isso: “A luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento”. Se esquecermos, se perdermos o contato com a memória, vamos criar um mundo de bárbaros, um mundo de ignorantes, um mundo de gente que não tem senso crítico para dizer não. Hoje, a tecnologia e seus dispositivos nos fecham em um cárcere que não vemos, estamos felizes em viver nesse cárcere. Por que será? Porque roubam a nossa intimidade em troca de coisas práticas muito úteis, mas o preço que estamos pagando é muito alto.

 

DA INJUSTIÇA AO RESGATE - Nunca subestime o poder de uma mulher curiosa. Nunca tenha medo de desafiar o status quo. O conhecimento é a chave para desbloquear o potencial humano. A ciência não tem gênero. A ciência tem o poder de iluminar o mundo. A descoberta começa com a curiosidade. Seja corajosa na busca pelo conhecimento. A igualdade de direitos para todos é um princípio fundamental da humanidade. Todos nós temos uma responsabilidade para com o nosso planeta. A alta temperatura do ar úmido tem sido frequentemente observada. Quem nunca sentiu o calor ardente do sol que precede uma chuva de verão? As linhas isotérmicas serão, eu acho, muito afetadas pelos diferentes graus de umidade em diferentes lugares. Uma atmosfera com esse gás [dióxido de carbono] poderia dar à nossa Terra uma alta temperatura; e se, como alguns supõem, em algum período da história o ar se misturou a ele em uma proporção maior do que no presente, um aumento de temperatura de sua própria ação, bem como um aumento do peso, deve ter sido o resultado. Compreender o nosso planeta é o primeiro passo para protegê-lo. Pensamento da cientista, inventora e militante estadunidense pelos direitos das mulheres, Eunice Newton Foote (1819-1888).

 

MEMÓRIA DA CENA PERNAMBUCANA

[...] Vale observar como ecoam as mesmas questões para novos grupos: divisão de funções, mecanismos para viabilizar financeiramente, qualificação profissional, formação de público, seleção de repertório; ou mesmo o enfrentamento da produção artística em meio a períodos históricos turbulentos e de transição política. [...].

Trecho do prefácio A herança, do dramaturgo Newton Moreno, na obra Memória da cena pernambucana (Autores, 2005), organizado por Leidson Ferraz, Rodrigo Dourado e Wellington Júnior. Veja mais aqui, aqui e aqui.