sexta-feira, março 27, 2015

ARUNDHATI ROY, JOAN CRAWFORD, GLORIA SWANSON & AFFONSO DE SANT´ANNA

 


JOAN, A INSACIÁVEL ATUAVA DANÇANDO NA VIDA... - A Billie, a que era ariana texana e, também Lucille – a terceira filha de um lavador de roupas que abandonou a família. Por causa disso a mãe deu-lhe um padrasto, um empresário duma casa de ópera, a quem pensava ser seu pai biológico. Ela começou apresentando-se no vaudeville, dificultando sua formação educacional. É que desde criança queria ser dançarina. A família mudou-se para Kansas City porque seu padrasto tornou-se persona non grata na sua cidade natal. E lá foi para um internato católico. Passou pela Academia Rockingham e foi pra Faculdade Stephens, abandonando-a em seguida. Começou a dançar nos coros de espetáculos viajantes até ser descoberta em Michigan, incluída no espetáculo: Innocent Eyes. Foi pra Califórnia e, com o nome de Lucille LeSueur, ela fez seu primeiro filme: Lady of the Night, atuando como dublê de corpo da estrela do filme. Depois fez papeis pequenos em outros filmes. Num concurso promovido por uma revista passou a ser chamada Joan Crawford. Sabida que só trabalhou sua autopromoção, frequentando bailes nos hotéis, vencendo concursos de danças. E aí começaram as aparições, a primeira delas: Sally, Irene and Mary. Aí foi pra Paris e passou a ser vista no The Unknown, Spring Fever, Across to Singapore e, enfim, o sucesso da estrela: Our Dancing Daughters, apresentando-se como uma mulher de espírito livre e independente. Aí casou-se e foi bem sucedida na transição entre o cinema mudo ao falado, com Untamed, Our Blushing Brides, Paid, mais Dance, Fools, Dance, no Letty Lynton e, principalmente no Rain. Divorciou-se pela primeira vez e atuou no Dancing Lady. Nascia aquela que seria o furacão sexual: A maneira como me expresso foi considerada apropriada apenas para um homem. Era uma necessidade física e emocional. Teve vantagens no prazer que me trouxe, mas também me fez uma vítima – dependente daquilo... Casou-se novamente e construiu um pequeno teatro em casa. Vieram então as atuações em I Live My Life, Love on the Run e The Last of Mrs. Cheyney, que a fizeram a soberana rainha dos filmes. Mesmo assim foi rotulada de veneno da bilheteria, pelos prejuízos causados aos donos de salas de cinema. Seu prestígio foi restaurado com Mannequin, a rainha das garotas trabalhadoras. E também em Womans, para logo divorciar-se. Daí foi a glamourosa Julie em Strange Cargo e adotou sua primeira filha, Christine. Casou-se novamente e adotou outra criança, Phillip Terry Jr que depois, ao se separar em 1946, mudou o nome dele para Christopher. Durante a segunda guerra participou dos Serviços Voluntários de Mulheres e apareceu em Hollywood Canteen. E o sucesso retumbante de Alma em Suplício premiada como melhor atriz. Adotou mais duas crianças em 1947, Cindy e Chathy. Fez incursões no teatro, televisão e rádio. Casou-se novamente e enviuvou em 1959, quase entrando em falência. Escreveu sua autobiografia A Portrait of Joan e estrelou What Ever Happened to Baby Jane? Reaproximou-se do ex-marido que havia se separado décadas atrás. E publicou seu livro seguinte, My Way of Life. Mudou-se em 1973 e desabafou: Se é assim que me vêem, então eles não vão me ver mais... E cancelou todas as suas aparições, recusou entrevistas e deixou de receber visitas. Doou sua cadela e, dois dias depois, vitimou-se dum ataque cardíaco para se tornar o ícone da cultura camp. Veja mais abaixo & mais aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - O amor é um fogo. Mas se ele vai aquecer sua lareira ou queimar sua casa, você nunca sabe... Preciso de sexo para ter uma pele limpa, mas prefiro fazer sexo por amor... Você tem que ser autoconfiante e forte para sobreviver nesta cidade. Caso contrário, você será destruída... Não tenha medo de nada... Aprenda a respirar, aprenda a falar, mas primeiro... aprenda a sentir... Se eu não posso ser eu, não quero ser ninguém. Eu nasci assim. Pensamento da atriz estadunidense Joan Crawford (Lucille Fay LeSueur – 1904-1977), que no seu livro My Way of Life (Simon and Schuster, NY, 2010), ela se expressou assim: […] Acho que por natureza a mulher é mais estável. A vida lhe dá tantas coisas diferentes para enfrentar, e ela aprende quase desde a infância a lidar com isso e a não deixar isso transparecer. Uma mulher que se casou e criou os filhos passou por milhares de emergências – doenças, encanamentos quebrados, eletrodomésticos que não funcionavam, a travessura dos filhos, o humor do marido, as contas – e treinou-se para lidar com todas elas. [...] Eu me convenci de que odeio coisas que são ruins para mim - comida que engorda, madrugadas e pessoas barulhentas e agressivas encabeçam a lista. Sou amigo de mim mesma, então faço coisas que são boas para mim, caso contrário não poderia ser boa para os outros. [...] Acho que uma façanha maravilhosa seria fazer com que seu melhor amigo (ou o conhecido mais crítico) tirasse algumas fotos coloridas de você de todos os ângulos, vestido exatamente como você costuma aparecer, digamos, às seis da tarde. O mesmo penteado, a mesma maquiagem e se possível a mesma expressão no rosto. Seja honesta! Certifique-se de que ela também observe as vistas traseiras. Deveria haver outras fotos suas usando seu melhor vestido para sair para jantar ou sua fantasia favorita de ponte com as garotas - chapéu, luvas, bolsa e bijuterias. Tudo. Em seguida, revele aquele rolo de filme e EXPLODA. Você não pode ver muito em um pequeno instantâneo. Um oito por dez mostrará o que funciona - e você provavelmente não ficará muito feliz com isso. Sente-se e dê uma boa olhada naquela mulher estranha. Ela é a pessoa moderna de hoje - elegante, equilibrada, bem cuidada, radiante de saúde? Ou ela é uma cópia rechonchuda do Miss 1950? Ela é elegante ou acidentada nos lugares errados? Como é a postura dela? Ela fica melhor de frente do que de trás? Ela fica graciosamente? […] Pés juntos ou um pouco à frente do outro, é a postura mais graciosa. […] Eu sempre coloco meus avisos ruins no meu espelho. Que tal manter aquelas fotos espontâneas de oito por dez em seu camarim por um tempo enquanto você se veste? [...]. Veja mais aqui.

 

ALGUÉM FALOU: Outro mundo não só é possível, ele está a caminho. Em um dia tranquilo, posso ouvir sua respiração... Pensamento da escritora e ativista indiana Arundhati Roy, que no seu livro The Cost of Living (Modern Library, 1999), expressou que: […] Para amar. Para ser amado. Para nunca esquecer sua própria insignificância. Nunca se acostumar com a violência indescritível e a disparidade vulgar da vida ao seu redor. Buscar alegria nos lugares mais tristes. Para perseguir a beleza até seu covil. Nunca simplificar o que é complicado ou complicar o que é simples. Respeitar a força, nunca o poder. Acima de tudo, para assistir. Para tentar entender. Para nunca desviar o olhar. E nunca, nunca para esquecer. [...]. No seu livro The God of Small Things (Random House, 2008), ela expressa: […] É isso que palavras descuidadas fazem. Elas fazem as pessoas amarem você um pouco menos. [...]. Já noutra de suas obras, War Talk (South End Press, 2003), ela expressou que: […] Com a nossa arte, a nossa música, a nossa literatura, a nossa teimosia, a nossa alegria, o nosso brilho, a nossa implacabilidade – e a nossa capacidade de contar as nossas próprias histórias. Histórias que são diferentes daquelas em que sofremos uma lavagem cerebral para acreditar. A revolução corporativa entrará em colapso se nos recusarmos a comprar o que eles vendem – as suas ideias, a sua versão da história, as suas guerras, as suas armas, a sua noção de inevitabilidade. Lembre-se disto: somos muitos e eles são poucos. Eles precisam de nós mais do que nós deles. […]. Também noutra obra, Public Power in the Age of Empire (Seven Stories Press, A 7 Stories PR, 2004), ela afirmou: […] Manifestações coloridas e marchas de fim de semana são vitais, mas por si só não são suficientemente poderosas para parar as guerras. As guerras só serão interrompidas quando os soldados se recusarem a lutar, quando os trabalhadores se recusarem a carregar armas em navios e aviões, quando as pessoas boicotarem os postos económicos avançados do Império que estão espalhados por todo o mundo. [...]. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 

PÉROLAS DOS SERTÕES DO ROSA – Algumas das pérolas do magistral livro Grande Sertão: Veredas (José Olympio, 1982), do escritor, médico e diplomata mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967): Razão por que fiz? Sei ou não sei. De ás, eu pensava claro, acho que bês não pensei. O senhor pense outra vez, repense o bem pensado [...] No real da vida as coisas acabam com menos formato, nem acabam. Melhor assim. Pelejar por exato dá erro contra a gente. Não se queira. Viver é muito perigoso [...] Tem verdade que se carece de aprender, do encoberto, e que ninguém não ensina: o beco para a liberdade se fazer. [...] Digo: o real não está na saída nem na chegada, ele se dispõe para a gente é no meio da travessia. [...] O sertão é confusão em grande demasiado sossego [...]. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aquiaqui.

Imagem: Standing female nude (1910) do pintor francês Albert Marquet (1875-1947). Veja mais aqui e aqui.

Ouvindo: Sinfonia nº 11, in G minor The Year 1905, op. 103, do compositor russo Dmitri Dmitriyevich Shostakovich (1906-1975) com regência do maestro e violoncelista russo Mstislav Rostropovich (1927-2007) na London Symphont Orchestra.

TEATRO POPULAR – O livro Teatro popular: uma experiência (Francisco Alves, 1975), da dramaturga, escritora e pesquisa mineira Maria Helena Kühner, trata de temas como de Édipo a Galileu: e o verbo se faz carne, Édipo e o espelho, Hamlet e o descobridor, Galileu e o transformador, a função da arte e do teatro hoje, a importância atual da cultura, a principal contradição, opções e caminhos, des-encontros possíveis, a linguagem, de cultura popular e cultura nacional, aplicação da função a nosso tempo e lugar, surgimento da exigência de uma cultura nacional, expressões e transformações nas décadas de 1930-1970, a cultura popular, a experiência, o processo de trabalho seguido, etapas de desenvolvimento, o texto/espetáculo, entre outros assuntos. Destaco o trecho: [...] Se a cultura não se reduz ao código, mas exige uma busca e uma experiência permanentes, desestruturantes e reestruturantes, de normas e valores, para que se torne realmente criadora; se uma vida cultural só é autentica se não se mantem compartimentada e elitista, fechada a toda uma minoria marginalizada; se também lhe é especial não manter os objetos de cultura como simples mercadorias de consumo ou peças inertes com a existência (hoje sonho ou mito que serve de bússola a toda busca) cria a necessidade daquele retorno às origens, à matriz – quer sob a forma simbólica e social de reencontro com a natureza, que infiltra toda a linha da contracultura e que a cultura dominante por vezes absorve tranquilamente (artesanato, vida rústica, campings, macrobiótica, et.); quer sob a forma individual, de busca de autodefinição ou individuação, que tem por vezes como instrumento a psicanálise; quer sob a forma histórico-antropológica , que unifica os vários planos da atividade e pensamento do homem em um projeto comum de encontrar a linguagem de grupos humanos reduzidos ao silêncio pela civilização e assim dar expressão social às maiorias silenciosas e às minorias marginalizadas – para obter delas a cédula regeneradora desse homem planetário que se vê ou se quer cada vez mais como organismo vivo. O desenvolvimento das forças produtivas torna hoje historicamente possível tal projeto. E é a própria sanidade e unidade do homem que hoje exige que supere sua divisão interna (corpo/mente) e externos (cultura dominante/cultura dominada). E neste sentido dirige sua busca, em todos os seus campos de pensamento e ação. Veja mais aqui, aquiaqui, aqui e aqui.

QUE PAÍS É ESTE – No livro Que país é este? (Rocco, 1980), do poeta Affonso Romano de Sant´Anna, destaco o seguinte fragmento: Uma coisa é um país, / outra um ajuntamento./ Uma coisa é um país, / outra um regimento. / Uma coisa é um país, / outra o confinamento. / Mas já soube datas, guerras, estátuas / usei caderno "Avante" / — e desfilei de tênis para o ditador. / Vinha de um "berço esplêndido" para um "futuro radioso" / e éramos maiores em tudo / — discursando rios e pretensão. / Uma coisa é um país, / outra um fingimento. / Uma coisa é um país, / outra um monumento. / Uma coisa é um país, / outra o aviltamento. / [...] Há 500 anos caçamos índios e operários, / há 500 anos queimamos árvores e hereges, / há 500 anos estupramos livros e mulheres, / há 500 anos sugamos negras e aluguéis. / Há 500 anos dizemos: / que o futuro a Deus pertence, / que Deus nasceu na Bahia, / que São Jorge é que é guerreiro, / que do amanhã ninguém sabe, / que conosco ninguém pode, / que quem não pode sacode. / Há 500 anos somos pretos de alma branca, / não somos nada violentos, / quem espera sempre alcança / e quem não chora não mama / ou quem tem padrinho vivo / não morre nunca pagão. / Há 500 anos propalamos: / este é o país do futuro, / antes tarde do que nunca, / mais vale quem Deus ajuda / e a Europa ainda se curva. / Há 500 anos / somos raposas verdes / colhendo uvas com os olhos, / semeamos promessa e vento / com tempestades na boca, / sonhamos a paz da Suécia / com suíças militares, / vendemos siris na estrada / e papagaios em Haia, / senzalamos casas-grandes / e sobradamos mocambos, / bebemos cachaça e brahma / joaquim silvério e derrama, / a polícia nos dispersa / e o futebol nos conclama, / cantamos salve-rainhas / e salve-se quem puder, / pois Jesus Cristo nos mata / num carnaval de mulatas. [...] Veja mais aqui.

O ASSISTENTE SOCIAL EM TEMPO DE CAPITAL FETICHE – O livro Serviço Social em tempo de capital e fetiche – capital financeiro, trabalho e questão social (Cortez, 2006), da professora e doutora em Ciências Sociais, Marilda Vilela Yamamoto, trata sobre a sociabilidade na orbita do capital: a invisibilidade do trabalho e radicalização da alienação, o capital fetiche diante da questão social e do Serviço Social, trabalho e reprodução das relações sociais na teoria de Marx, desvendando o fetiche e a produtividade do capital, a propriedade capitalista e a renda fundiária, o capital fetiche, capital financeiro na expansão monopolista, mundialização da economia, a produção teórica brasileira sobre os fundamentos do trabalho do assistente social, a forma histórica da individualidade social na sociedade burguesa, processo capitalista de trabalho e indivíduo social, classe e cultura, o trabalho do assistente social, entre outros assuntos. Da obra destaco o seguinte trecho: [...] A mundialização financeira, em suas refrações no país, impulsiona a generalização das relações mercantis às mais recônditas esferas e dimensões da vida social, que afetam transversalmente a divisão do trabalho, as relações entre as classes e a organização da produção e distribuição de bens e serviços. Ela espraia-se na conformação da sociabilidade e da cultura, reconfigura o Estado e a sociedade civil, redimensionando as lutas sociais. O resultado tem sido uma nítida regressão aos direitos sociais e políticas públicas correspondentes, atingindo as condições e relações sociais, que presidem a realização do trabalho profissional. O capital expande sua face financeira integrando grupos industriais associados às instituições financeiras (bancos, companhias de seguros, fundos de pensão, sociedades financeiras de investimento coletivos e fundos mútuos) que passam a comandar o conjunto da acumulação. Na busca incessante e ilimitada do aumento exponencial da riqueza quantitativa – o crescimento do valor pelo valor -, os investimentos financeiros tornam a relação social do capital com o trabalho aparentemente invisível. Intensifica-se a investida contra a organização coletiva de todos aqueles que, destituídos da propriedade, dependem de um lugar nesse mercado (cada dia mais restrito e seletivo) para produzir o equivalente de seus meios de vida. Crescem as desigualdades e o contingente de destituídos de direitos civis, políticos e sociais, potenciados pelas orientações (neo)liberais, que capturam os Estados nacionais, erigidas pelos poderes imperialistas como caminho único para animar o crescimento econômico, cujo ônus recais sobre as grandes maiorias [...]. Veja mais aqui e aqui


PRA FRENTE BRASIL – O drama e ficção histórica Pra frente, Brasil (1982), dirigido e escrito por Roberto Farias, baseado em argumento do diretor e Paulo Mendonça, com música de Egberto Gismonti, traz a história ocorrida em 1970, em plena época do milagre econômico e dos anos de chumbo da ditadura militar, enquanto o país vibra com a seleção brasileira na copa do mundo do México, prisioneiros políticos são torturados por agentes da repressão patrocinados por empresários, envolvendo vítimas inocentes, como é o caso do personagem Jofre Godoi da Fonseca, um trabalhador pacato da classe média, quando ele divide um táxi com um militante de esquerda, é preso e submetido a sessões de tortura. Um filme obrigatório para assistir. Veja mais aqui.



HOMENAGEM ESPECIAL
GLORIA SWANSON



Homenagem especial para a atriz estadunidense Gloria Swanson (1897-1983). Veja mais aqui.



Veja mais sobre:
Repente qualquer jeito para ver como é que fica, A vida antes do homem de Margaret Atwood, A servidão humana de Baruch de Espinoza, A tecnologia na arte de Edmond Couchot, a música de Jackson do Pandeiro, a pintura de Victoria Selbach & Leonel Mattos, a fotografia de Antonio Corradini & Nikolai Endegor aqui.

E mais:
O trâmite do visinvisível, a música de Alexander Scriabin & Maria Lettberg, a pintura de Paul-Émile Bécat & Berenice Barreto, Quadrigrafias & a arte de Elaine Pauvolid aqui.
Desabafo do dr. Zé Gulu: a civilização dos equívocos, a literatura de Juan Rulfo, a pintura de Henri Fantin-Latour & Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun, a música de Myriam Taubkin & Poemiudinho aqui.
Nitolino no reino encantado de todas as coisas, Toumal & a mulher de Bushman, De segunda a um ano de John Cage, a literatura de Henry James, a pintura de Leonardo da Vinci, a música de John McLaughlin, O suicídio de Émile Durkheim, o cartoon de Luiz Fernando Veríssimo, o cinema de Mel Smith & Emma Thompson aqui.
O Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci, a literatura de Anatole France, A epopéia de Damaianti do Maabárata, o teatro de Tristan Tzara, O grande ditador de Charlie Chaplin, a música de Edson Natale & a pintura de Henri Fantin-Latour aqui.
Ela, a incógnita do prazer & a pintura de Mark Tennant aqui.
A fibra na dieta alimentar aqui.
Literatura de Cordel: Ais coisa que tu me diz de Bob Motta aqui.
Literatura de Cordel: A mulher cariri, cariri mulher, de Salete Maria aqui.
As trelas do Doro: a vingança aqui.
Proezas do Biritoaldo: Quando o bicho leva um puxavanque da vida, para baixo todo santo ajuda numa queda só: tei bei! Era uma vez, hem hem.... aqui.
Sanha, a música, Análise do homem de Erich Fromm, A mulher que escreveu a Bíblia de Moacyr Scliar, Sheherazade de Rimsky-Korsakov, a poesia de Menotti Del Picchia, Os sonhos de Akira Kurosawa & a pintura de Jean-Hippolyte Flandrin aqui.
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Só a poesia torna a vida suportável, O trabalho contemporâneo de Harry Braverman, Mundo dos homens de Sérgio Lessa, O trabalho de Ricardo Antunes, a música de Nadja Salerno-Sonnenberg, a entrevista de Cláudia Telles, a escultura de Eduardo Paolozzi & Kvitka Anatoly, a fotografia de Dane Shitagi, Cinema de Rua, a pintura de Eugene Huc, Escambo de Teatro Livre de Rua, Coletivo Transverso, A arte na rua dos Municípios & Quando Tomé mostrou ao que veio aqui.
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