ELA, CALAMATY
JANE... – Soube dela pelo próprio pai à meia idade gabando-se ao nomeá-la
mal saída do parto, como se a si fosse no diminutivo: Pereira, o Pereirão, pai;
Pereirinha, filha. E batia no peito: a mulher mais macha do mundo, paraibana de
lei, brinque não! E narrava sobre os feitos dela como Eduardo Galeano
nas Palavras andantes: Conheci a mãe dela num rastapé em Caruaru
e com ela virei mundo, de norte a sul das Américas. Embuchei-lhe esperando o primogênito,
não foi: a menina rebentou virada feito a capota choca, isso no meio duma noite
turvada num sítio de parentes, em Cabedelo. Pelo gênio, logo atinei e
sapequei-lhe meu apelido, nome este até hoje conhecida. Cuidei dela como se
fosse o meu menino, crescendo firme e destemida. No jardim da infância botava
no bolso os meninos maiores no jogo de chimbra e na quebra-de-braço, arte esta
que lhe valeu fama. Entre rapazotes respeitavam-na, resolvia tudo na força da
munheca e no muque. Quando soube que ela quase moça andava com uma 6,35 no cós
da saia, chamei-lhe na grande. Ela só me respondeu ameaçadora que nunca levou
nem levaria desaforo pra casa. Envolveu-se com um tenente quando nem tinha
tirado ainda a catinga do mijo; depois com um coronel e outras patentes foram
por ela levados aos socos de seu punho certeiro. Enfrentava qualquer
desafiante, fosse metido a decente ou fora da lei: a valentia servia para
passar a limpo qualquer mal-entendido, e se esta lhe faltasse, tudo se resolvia
à força da bala. Vi-lhe o cabelo curto, calça comprida colada nas pernas e
coxas, bota de salto alto pisando forte, blusa de manga, brincos na orelha,
batom vermelho nos lábios e um chega pra lá pra quem ultrapassasse a distância
regulamentar. Era de beiço virado mesmo. Tanto é que ainda adolescente caiu no
mundo: enfrentou-me de eu tremer na vara de raiva, acovardando-me de umas boas
lamboradas de pisa. Bicha braba, arisca. Daquele dia em diante, só ouvia seus
feitos. Do relato dele aos boatos graúdos tantas me disseram de quantos não
foram nocauteados, quando não baleados, estropiados pela força de seus murros
ou calcanhares. De cuspidas na cara, mãozadas no maluvido, às espinhelas
envergadas, pescoços quebrados e arreios por chutes no saco, deixando no chão
quem a enfrentasse: era ela ao saracoteio das capoeiras ou golpes de uma dessas
lutas chinesas, danada. Pois bem de tantas ouvidas e amiudadas, na noite passada,
estava eu aboletado virando um copo no social só para clarear as ideias e
deixar o tempo passar. Senti, às minhas costas, alguém se aproximar. Só pude identificá-la
quando puxou a cadeira e sentou-se à minha mesa: Dá licença? Prazer, Pereirinha
Calamity Jane! Nunca a vira antes: era Carrie-Anne Moss em
pessoa, ninguém Trinity mais parecida só que pra ela no Velho Oeste. Verdade!
Percebi pelos olhares alheios que eu fora o premiado da noite e que não me
daria bem a partir de então. Chamou o garçom e pediu-lhe um copo e, ao
trazê-lo, encheu com minha cerveja e virou de um só gole. Voltou seu olhar
firme ao meu: Vamos dançar? Não ousaria jamais negar. Fomos ao centro do salão
escurecido, ela passou-me o braço pelo pescoço colando seus lábios ao meu ouvido,
mordiscando-o, suas coxas entre as minhas, seu sexo colou-se ao meu e no passo miúdo
da música lenta ela remexia sem sair do lugar. Aquilo eletrizou-me por dentro e
logo meu pênis deu sinal de vida insinuando-se ao seu contato. Logo ela
percebeu e senti sua mão apertando-o avidamente, enquanto resfolegava
ronronando ao meu ouvido. Vamos ali!, ordenou-me levando-me pela mão. Saímos do
recinto, dobramos a primeira esquina, eu não conseguia tirar os olhos do meneio
de suas nádegas proeminentes na calça justa que delineava o contorno de sua
cintura pelas coxas e pernas bem torneadas, o barulho do salto na pisada firme
pela calçada, o seu jeito elegante de quase marchar para onde eu sequer sabia.
Montou sobre a moto e obrigou-me o garupa, colando-me ao seu corpo, envolvendo
meus braços pela sua cintura. Seguimos por algumas quadras, estacionou nas
proximidades de uma residência, desmontamos e segui-a abrindo o ferrolho do portão
de um muro baixo, virando o trinco da grade de uma varanda mal iluminada e ali com
um beijo tórrido me premiou com seus lábios nos meus, já desatacando minha
camisa para deslizar suas mãos por meu peito e findar com os braços cruzados em
volta do meu pescoço, requebrando aos esfregões do seu ventre contra o meu. Virou-me
para a porta da entrada e me empurrou beijoqueira pela sala, empurrando-me ao
sofá e se desfazendo de suas próprias vestes para pular sobre mim,
completamente nua e a me despir com pressa, descobrindo meu sexo babando aos
seus alisados, um beijo de biquinho na ponta da glande, uma lambida de mulher-gato
por toda extensão do meu caralho, como se o salivasse e aprontá-lo para a
montada certeira de sua vagina quente a galopar-me Martha Jane, amazona
guerreira, madrugada adentro de dias sem fim. Veja mais aqui, aqui e aqui.
DITOS &
DESDITOS - Estou bebendo alegria, mas algo em mim quer sofrer assim, é mais astuto do
que eu: filtra apenas um pouco da dor da felicidade... Pensamento da poeta
estoniana Marie Under (1883-1980). Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU: Tenho
muitas áreas para explorar e outras facetas da minha personalidade como artista
para apresentar... Pensamento da mangaká japonesa Shiori Teshirogi.
MENTE, NÚMEROS
& CIÊNCIA – [...] Concentre-se no processo (a maneira como você gasta seu tempo) e não no
produto (o que você deseja realizar). Processo, não produto Se você evita
certas tarefas porque elas o deixam desconfortável, há uma ótima maneira de
reformular as coisas: Aprenda a focar no processo, não no produto [...] Tentar
recordar o material que você está tentando aprender – prática de recuperação –
é muito mais eficaz do que simplesmente reler o material. [...]
Se você
proteger sua rotina, eventualmente ela irá protegê-lo. [...] A confusão é
uma parte saudável do processo de aprendizagem. Quando os alunos
abordam um problema e não sabem como fazê-lo, muitas vezes decidem que não são
bons no assunto. Os alunos mais brilhantes, em particular,
podem ter dificuldades neste sentido – o facto de passarem rapidamente pelo
ensino secundário não lhes deixa motivos para pensar que ficar confuso é normal
e necessário. Mas o processo de aprendizagem consiste em
sair da confusão. Articular sua pergunta é 80% da batalha. Quando você
descobrir o que é confuso, é provável que você mesmo tenha respondido à
pergunta! [...] A procrastinação é como o vício. Oferece excitação
temporária e alívio da realidade chata [...] A maior mentira de todos os
tempos é que a prática leva à perfeição. Não é verdade – a prática torna você
melhor. [...] Ser multitarefa significa que você não é capaz de estabelecer
conexões completas e ricas em seu pensamento, porque a parte do seu cérebro que
ajuda a estabelecer conexões está constantemente sendo afastada antes que as
conexões neurais possam ser firmadas. [...]. Trechos extraídos da
obra A Mind for Numbers: How to Excel at Math and Science (TarcherPerigee, 2014), da cientista, pesquisadora e professora
estadunidense Barbara Oakley. Veja mais aqui.
O LIVRO, O
TEMPO & O DESERTO – [...] O deserto ainda não é nem o tempo, nem o
espaço, mas um espaço sem lugar e um tempo sem engendramento. Nele, pode-se
apenas errar, e o tempo que passa nada deixa atrás de si, é um tempo sem
passado, sem presente, tempo de uma promessa que só é real no vazio do céu e na
esterilidade de uma terra nua, onde o homem nunca está, mas está sempre fora. O
deserto é o fora, onde não se pode permanecer, já que estar nele é sempre já
estar fora [...]. Trecho extraído da obra O livro por vir (Martins Fontes,
2005), do escritor, ensaísta, romancista e crítico literário Maurice
Blanchot (1907-2003). Veja mais aqui e aqui.
BOA DE CAMA - [...]
Aprendi muito
este ano. Aprendi que as coisas nem sempre acontecem como você planejou ou como
você acha que deveriam. E aprendi que há coisas que dão errado e
que nem sempre são consertadas ou recompostas como eram antes. Aprendi que algumas
coisas quebradas permanecem quebradas e aprendi que você pode superar momentos
difíceis e continuar procurando por outros melhores, desde que tenha pessoas
que amem você [...] O divórcio não é uma tragédia. Uma tragédia é
permanecer num casamento infeliz, ensinando aos filhos coisas erradas sobre o
amor. Ninguém nunca morreu de divórcio [...] Quando eu tinha cinco anos
aprendi a ler. Os livros foram um milagre para mim -
páginas brancas, tinta preta e novos mundos e amigos diferentes em cada um. Até hoje, aprecio a
sensação de romper um vínculo pela primeira vez, a antecipação de para onde
irei e quem encontrarei lá dentro. [...] Ele me ama. Ele me amou, mas não
me ama mais e não é o fim do mundo. [...] Se você deseja algo com bastante
força, os contos de fadas nos ensinam, você pode consegui-lo no final. Mas quase nunca é
como você imaginou e os finais nem sempre são felizes. [...] Amarei a mim
mesmo e ao meu corpo pelo que ele pode fazer - porque é forte o suficiente para
levantar, caminhar, subir uma colina de bicicleta, abraçar as pessoas que amo e
segurá-las totalmente, e nutrir um novo vida. Vou me amar porque sou forte.
Porque eu não - não vou - quebrar. [...]. Trechos extraídos Good in Bed (Washington Square Press, 2002), da escritora estadunidense Jennifer
Weiner. Veja mais aqui.
POESIA - No
começo era o verbo. \ Só depois é que veio o delírio do verbo. \ O delírio do
verbo estava no começo, lá onde a \ criança diz: Eu escuto a cor dos
passarinhos. \ A criança não sabe que o verbo escutar não\ funciona para cor,
mas para o som.\ Então se a criança muda a função de um\ verbo, ele delira.\ E pois.
\ Em poesia que é a voz do poeta, que é a voz \ de fazer – nascimentos \ O
verbo tem que pegar delírio. Poema do poeta Manoel de Barros
(1916-2014). Veja mais aqui e aqui.
HUMOROUTROS
CINCO POEMAS
& PROSAS LUXURIANTES – REENCONTRO
– No reencontro do
desejo realizado, \ Em orgasmo de prazer inolvidável, \ Com nuances de confusas
escaladas, \ No reencontro da paixão fremente, \ Quero poder usufruir essa hora
inadiável. I - Ah, meu amor \ Que gostoso, eu ao seu lado dormindo em conchinha
e você se achegando ajeitando seu pênis, ereto “que é todo meu” e só meu,
deslizando a se esfregar entre minhas coxas e se acomodar no vão da minha
vagina que logo se abriu e abrigou-o, aos remexidos de minha bundinha em seu ventre.
Uma delícia! Suas mãos deslizando por todo o meu corpo e o beijo em minha nuca,
sentindo meu aroma a inebriá-lo , querendo-me mais que tudo assim como eu já
sentindo a sensação mais gostosa do mundo. Maravilhoso, eu acordando, dengosa,
mais me encostando em você, arrepiada de desejo, suas mãos tateando na
escuridão, meus olhos brilhantes, reflexos de nossa volúpia e do seu jeito
carinhoso de me explorar, manusear, recheando-me de carícias, eu tocando a
glande do que “que é meu” e só meu e acariciando-o com meus dedos e ele babento
e maravilhosamente gostoso. Seus adoráveis beijos em minha nuca e eu me
enroscando em você, pedindo para ser penetrada, ajeitando seu” pau duro” e o
enfia delirante em minha vagina. E eu pedindo mais, querendo ser mais fodida,
seviciada e eu a sua putinha manhosa e fascinante a querer mais e mais porque
realmente sou sua “gostesuda” dadeira e quero você muito, muito e você
empurrando mais e mais sacolejando e eu completamente enlouquecida. Desejando
que nunca acabe de aquele momento e você, dentro de mim, eu gemendo de prazer,
a sua putinha que realiza todos os seus desejos. você me fodendo e me levando
aos múltiplos gozos e orgasmos estonteantes com o esperma a batizar nosso amor.
Delícia maior do universo mesmo, meu amor. O dia amanhecendo com a plenitude da
nossa paixão. A maior felicidade do mundo. Eu quero você demais! PERTO DE MIM
- No desejo que inunda meu corpo incontrolável, \ Enquanto ouço os ruídos da
vida ao lado, \ Concluo que és aquele ser doce e insubstituível,\ E entendo
então por que meu coração está parado.\ Eu te sinto como estivesses tão perto
de mim,\ Acariciando meu corpo em brasas inteiro,\ E a sensação poderosa é que
só vivo assim,\ E teu carinho é sempre indescritível e certeiro.\ Nas horas de
loucura e prazerosa alucinação, \ Em que só conseguia sentir intenso prazer,\ O
desejo era a única e verdadeira reação,\ Que meu cérebro descontrolado
conseguia ver.\ Meus lábios sentem o néctar que absorveu,\ Em horas de carícias
em que perdi a razão,\ E naquele momento em que o mundo era meu,\ Elegi como
único caminho possível a paixão. II - Ah, você
fica de “pau duro” como eu adoro e “o que é meu” recebe meus beijos porque tudo
meu é para ele e por ele. Meu olfato, paladares se comprazem e minha língua faz
malabarismos com ele chupando-o e muito apaixonada e saboreando-o, e querendo
sempre mais. Você que é o meu irresistível sedutor ao qual me rendo tentando
enfeitiçá-lo sempre mais e enviando minhas poses e versos que são só desse e
para ele para que ele mais não resista. Quero realmente me tornar a putinha
mais devastadora, que almeja seu corpo inteirinho e para isso será cortesã,
putinha ou rainha depende do que mais desejar. De todos os jeitos e maneiras. Estou
sempre disposta a me entregar insinuante e dadeira ajeitando-me para que fique
entre minhas coxas que se abrem para recebê-lo enlouquecida de tesão. Quero
receber suas peiadas maravilhosas com todas as enfiadas que desejar para mais
tê-lo sempre em mim e para mim. Desejo cada momento, cada impulso, onde quiser
se insinuar, desnudando cada peça de minha roupa. E é isso mesmo que anseio,
Quero-o babento, o dia todo e todo dia. Sedutor gostoso que é só meu. Para
sempre! NOSSO AMOR - Não existe desejo mais forte e intenso,\ que me
confunde e logo me enterneço,\ aos meus pensamentos eu retorno\ e com tanta
intensidade que me confundo.\ vivo dos dias maravilhosos e te procuro,\ entre
as lembranças do nosso amor me perco,\ a saudade é intensa e com facilidade
lembro,\ e todos os segundos dos nossos dias vivo.\ vontade de te apertar em
meus braços desejo\ perdida em poderosa lascívia eu me transtorno\ com a
distância que nos separa e sempre sonho\ com a felicidade que nos aguarda
no caminho.\ Gostaria de sentir-te ofegante, transtornado,\ as mãos passeando
acariciantes em meu corpo,\ teu pênis ereto penetrando sempre bem dentro\ e
chegando ao ápice no abundante gozo.\ sinto enlouquecida no estertor da paixão,\
vibrando em brasa, meu sexo afogueado,\ e só tu podes, de verdade, cessar meu
pranto\ e para conter a saudade, lembranças vivencio. III - Sou uma deusa enfeitiçante para seduzi-lo, para que você
fique cada vez mais apaixonado e me cobice todos os minutos de sua vida. Me
pegue, me cobice, me abrace, beije, desnude, deixe seu coração disparado de
paixão e o seu pênis “que é meu” E TODINHO SOMENTE MEU babento, duro cheio de
tesão. Sou e vou ser sempre. Rainha poderosa para lhe fascinar, rebolar os
quadris, levantar a saia para você perceber o estufadinho da minha calcinha.
Sou sim rainha poderosa. Musa poeta, que atiça seu desejo intenso contempla
meus olhos brilhantes de amor, minha boca, que lhe beija os lábios e todo o seu
corpo “o que é meu” e só meu, o meu sorriso de doçura especial só para você.
Que compõe versos para você que saem minha alma, e se infiltram no meu coração
e no meu corpo inteiro. O meu canto é seu, minha alegria é sua e também minha
inspiração. Quando você passou distante aqueles dias, pela primeira vez eu não
conseguia escrever e minha inspiração sofreu uma pausa que nunca tinha ocorrido.
AMADO (dedicado ao nosso amor e aos dias
vividos) - Ah, como vivi cada segundo daqueles dias \ inesquecíveis em que te
beijava e aspirava\ tua respiração sedutora em meu rosto, em meus seios,\ em
meu ventre e em todo o caminho do meu corpo.\ os momentos se sucediam e queria
muito mais,\ galopando vibrante no caminho da paixão eterna,\ meus lábios a
embeberem o lúdico suor do prazer\ que emanava do teu corpo e agonizava na
volúpia\ Quero ter-te infindavelmente, e que pudesses me reter,\ sem dia nem
hora vivendo em minhas entranhas,\ satisfazendo nossa libertinagem louca
e apaixonada \ não dando tréguas e em lascívia transformado. \ Ah esses dias
que meu coração e cérebro retém \ para sempre lembrado em cada gesto teu,\ sentindo
o mágico poder de tuas libidinosas mãos\ e vivendo a paixão antes que o mundo
acabasse.\ Preciso de tudo que transborda em teu corpo,\ ultrapassando metas
para o gozo extremo\ desejo sentir-te sempre extravagante e possessivo,\ no
caminho que nos conduz à plenitude.\ Quero-te em cada regozijo a provocar
gemidos,\ no deleite tentando apaziguar a efervescência,\ que nos tortura na
saudade que não se acalma,\ e na aflição de ter-te para mim ad aeternum. IV
- Eu sou sua putinha mais fascinante, mais dadeira para satisfazer todos
os seus desejos mais extravagantes, desnudar-me, ali mesmo no chão e me
entregar completamente ao homem maravilhoso e que eu morro de paixão. Estou arrepiada só de pensar nesse momento que será o
auge de minha vida, em que realizarei todos os seus desejos e compartilharei as
minhas fantasias, em que anseio tê-lo de todas as maneiras, jeitos, formas, de
dia, de noite, de manhã ou de madrugada. Quero sentir você, me desnudando toda
e retirando a calcinha estufada que guarda a fonte de seus desejos mais
enlouquecedores. E então despi-lo com volúpia e posso senti-lo em toda a nudez
agarrado a mim se ajeitando entre minhas coxas e sentindo que “o que é meu” e
só meu se avoluma, ereto e duro procurando minha vagina febril de desejo. E eu
a sua putinha dadeira se convulsiona trepidante a sentir seu pênis ardente para
recebê-lo em todas as partes do meu corpo. Fico em brasas com suas investidas
priápicas que me enlouquecem e me proporcionam orgasmos sucessivos numa onda de
prazeres jamais imaginados. Sou revirada por sua impulsividade e me transtorno
no pico de todas as sensações. Você me beija todinha e posso então lamber,
chupar e levar seu pênis ao céu da minha boca pressurosa na degustação do meu
alvo de prazer infindável. E sentir como se estivesse saboreando um manjar, ao
sentir o seu sêmen do amor a me deliciar de gozo jamais sentido, que se
transforma num fetiche inesgotável. Mas quero beijá-lo todinho depois de
acariciar seus cabelos e percorrer cada parte de seu corpo traduzindo a nossa
paixão em toques mágicos e irresistíveis. Quero você sempre e cada vez mais. E
sou eu que estarei ao seu lado, pronta para ser tocada e acariciada no seu
amanhecer, disposta a recebe-lo em meus braços, a amá-lo e ser desnudada em
qualquer canto da sala até chegar ao sofá toda vibrante de desejos, com o olhar
expressivo de quem lhe pede o carinho mais abundante em meu corpo. Estarei ali,
muito dengosa, toda manhosa a dizer a frase que sai do meu coração. Vem me
pegar, porque é tudo que eu quero, peço, desejo sempre. E sei que você vem ao
entardecer, E vem, pressuroso alisando minhas pernas priápico e ansiosamente
desejando-me para acalmar a ânsia que lhe domina. Alcança meus joelhos e
arrança minha calcinha e sutiã, enquanto quase desfaleço de desejo imediato.
Vai me pegar todas as noites, beijando-me e se envolvendo em meu corpo tão
voluptuoso que pede: Vem me foder. E vai me foder nas madrugadas insinuantes,
fodendo-me inteira e enlouquecido, a sua putinha dadeira que lhe deseja
irresistivelmente e sempre pedindo a você mais e mais do que nunca acabar de
carícias que me deixam alucinada. E seu pênis “que é meu” e só meu invadindo-me,
alucinado num entrar e sair que me deixa desvairada de prazer, pedindo-me em
transe, que me foda mais e sempre e mais você me fode, entre orgasmos múltiplos
e gozos intensos. E sou toda sua inteiramente sua e só sua em carne viva. E
para sempre sua putinha tresloucada pedindo sempre mais e sempre, em qualquer
lugar e posição, revirada por sua sanha de carícias que absorvo e gemo,
querendo sempre mais, em carne viva. Poemas e prosas da escritora Vânia Moreira Diniz. Veja mais aqui.