GINOFAGIA
LITERÓTICA: O QUE
DELA É PRA MIM, TUDO - Lá está ela excelsa esborrando sedução
pelos poros e formas de quase não caber na saia curta que se torna minúscula
diante de sua profusão ofertada. Sobressaem dela as suas faustosas coxas às
escâncaras das pernas, conduzindo-me sorrateira aos confins da calcinha
estufada por seu provocante segredo que me impressiona e hipnotiza tal portal
para o reino de todas as suas delícias. E mais se avulta nos versos exaltados que
são a poesia em carne viva expressada plural na sua voz mágica sussurrante que
anuncia as carícias de suas mãos altivas que se apossam dos meus músculos
latejantes, da sua boca enlouquecida que me beija com a fome da volúpia
desesperada pro incêndio do meu ventre, da sua língua lambedora arrepiando meus
nervos da cabeça aos pés, do seu corpo ensolarado que me abrasa com a premência
das esperas de décadas, e me envolve inteira como remissão da entrega
dolentemente adiada pelas vigílias atormentadas de madrugadas e amanheceres. E
mais me deseja com o absorvente rol de suas fantasias ardorosas e em mim comete
sacudida e movente com seu corpo que se doa mutuamente ao intenso e fulgurante
vigor de se espalhar nua insaciável ao mirabolante êxtase que emana de toda sua
maravilha até se consumir de gozo no fogo de delirante saudade. © Luiz Alberto
Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.
DITOS &
DESDITOS - Diz-se que é preciso viajar para ver o mundo. Por vezes, penso que, se
estiveres quieto num único sítio e com os olhos bem abertos, verás tudo o que
podes controlar. Pensamento do escritor estadunidense Paul
Auster. Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU: Não se deixe enganar pela sua própria sabedoria... Pensamento do escritor e
dramaturgo Witold Gombrowicz (1904–1969),
que também escreveu: Escrevi algo estúpido, mas não
assinei contrato com ninguém para produzir apenas obras sábias e perfeitas. Dei vazão à minha estupidez… e aqui estou eu, renascido. Veja mais
aqui.
THE AGE OF REASON - O
estilo visual e o uso dos materiais relacionam-se com as grandes catedrais e
igrejas católicas da Europa Ocidental, em particular com os embutidos em
pavimentos e paredes de padrões decorativos feitos em mármore. No entanto,
estes são subvertidos por meio de um desenho muito moderno e a colocação de
tipografias históricas. O texto parodia frases instrutivas religiosas, que são
muito diferentes nesta época em que as autoridades credíveis foram
desacreditadas ou abaladas. O primeiro refere “À glória do nada, à realidade de
uma vida finita” e é o oposto a muitos dos ensinamento religiosos, transmitindo
que estamos aqui agora, que devemos trabalhar por motivos práticos e não pelo
nosso ego, por um pós-vida não provado ou por promessas de líderes religiosos
ou políticos que não podem ser cumpridas. A segunda peça “Ao triunfo da lógica
sobre a ruptura da verdade” relembra que já não vivemos na era da razão, mas na
era de “factos alternativos”. Hoje, a maneira de ganhar poder está a romper com
erodir verdades universais e a razão, e não a suportá-las sustentá-las. De
qualquer modo De todas as formas possíveis , devemos lutar contra isso ou a
humanidade descerá novamente à idade das trevas. Diptico do designer gráfico, músico e fundador da agência
de design ‘Barnbrook’, Jonathan
Barnbrook, que também expressa: Idioma é um vírus, dinheiro é uma doença
desagradável.
DEPRESSÃO &
MELANCOLIA - [...] Nomear o sofrimento, exaltá-lo, dissecá-lo em seus
menores componentes – essa é, sem dúvida, uma maneira de conter o luto
[...]. Trecho extraído
da obra Black
Sun: Depression and Melancholia (Columbia University
Press, 1992), da escritora e filósofa búlgara Julia Kristeva, que acrescenta: A pessoa deprimida é um
ateu radical e mal-humorado. Noutra obra,
Revolution in Poetic Language (1984),
ela diz: […] O texto é uma prática que pode ser comparada à revolução
política: uma traz no sujeito o que a outra introduz na sociedade [...]. Veja mais aqui eaqui.
TOMORROW – [...] Como a vida às vezes pode parecer rápida
e apressada, quando ao mesmo tempo é tão lenta, doce e eterna. [...]. Trecho
extraído da obra Tomorrow (Knopf, 2007), do escritor inglês Graham Swift, que
conta sobre a revelação iminente de um segredo de família. Noutra obra, Últimos
pedidos (Companhia das Letras, 1999), destaca-se: [...] Catedral de São Paulo, Ponte da Londres, a
Torre, como coisas que nunca foram reais. Tudo parecia ter sido pra luz
cinzenta e úmida. Ele diminuiu a velocidade, atravessando a ponte. Disse: - A
gente vive nela a vida toda, aí um dia a gente nota ela. Depois disse: - Quer
emprego num açougue? Uma libra por dia, mais cama e comida. [...].
OS POETAS NÃO PRECISAM - ser guirlanda; / a cabeça do poeta / deve
ser inocente das folhas do doce louro, / retorcidas. Toda honra vai para a
poesia. / E os poetas não precisam de louros. Por que ser elogiado / pelo amor
de tentar pregar a / imagem desencarnada com aquela palavra simples para
torná-la palpável; / por escutar no silêncio pelo ritmo capaz / de carregar o
pensamento que ainda não foi pensado? / A busca é sua própria recompensa. Então
você tem que deixar / o poema ganhar voz andando até / tarde no escuro em casa,
murmurando / sílabas de linhas rabiscadas – ou o que podem / ser linhas,
eventualmente, se você conseguir acertar. / E isso, talvez, em público? O trem
diurno, / a esferográfica, o verso de um envelope e novamente / a diversão da
caça ao ganso selvagem / que vai além de toda essa confusão. / Inspiração? A
campainha toca, um centavo cai, / a lâmpada acende e supera / a ideia não boa o
suficiente que veio antes? / Não, não é assim que acontece. Você escreve, você
pontua / , você escreve de novo da mesma forma, / mas de alguma forma com um
estresse diferente. Este é um jogo / que você raramente ganha / e a maioria de
seus esforços acaba no lixo. / Há uma garça curvada e sombria / que assombra
aquele trecho próximo do rio Kelvin / e não existiria se não houvesse peixes. /
Se nunca em toda aquela passagem cinzenta pegou um flash, / um vislumbre de
alguma coisa, fez aquela punhalada rápida. / É assim que é um poema depois de
um longo nada, você pega / nessa qualquer coisa e isso é comida para você. / Ele
vem, como as folhas. / Todo elogio à poesia, o jeito que ela tem / de se ligar
a uma frase familiar / de uma maneira nova, insistindo para que ela seja ouvida
e vista. / Poetas não precisam de louros, certo? / seus poemas, quando
conseguem fazê-los acontecer – ainda que raramente – / coroam-nos de verde.
Poema extraído da obra A Choose
(Edimburgo: Polygon, 2011), da escritora escocesa Liz Lochhead.
PSICOLOGIA
AMBIENTAL – A preocupação com a relação ser humano e
ambiente é uma das pautas que tem levado aos mais diversos debates em todo
planeta. Isso devido ao aumento populacional e a intervenção humana no meio
ambiente por meio do uso dos recursos naturais, represamento dos rios, o uso da
água, o consumo de fertilizantes, a população urbana, o consumo de papel e a
quantidade de veículos a motor que atuam modificando a natureza que se encontra
diante de transformações como aquecimento global, desastres naturais, extinção
de espécies, destruição da camada de ozônio e das florestas tropicais, entre
outros graves acidentes. Detecta-se, portanto, uma crise ambiental que, segundo
Santos (2005), Pinheiro (2005), Wiesfeld (2005), Tassara e Rabinovich (2003),
tem envolvido e levando à mobilizações da sociedade na busca por uma
conscientização ambiental que se efetive de forma mais incidente sobre a
preservação do meio ambiente. Observam Moser (2005), Pinheiro (2003), Morval
(2007) e Maior, Zutira e Bezerra (2007), que o homem tem mantido a todo
instante e desde as mais remotas eras, uma interação com o ambiente que se
delineia tanto predatória quanto esgotadora dos recursos naturais,
necessitando, em vista disso, de uma ação que se revele educadora,
conscientizadora e ativa pautada tanto na preservação como na perspectiva
sustentável. No Brasil, segundo Pinheiro (2003), o desenvolvimento da
Psicologia Ambiental tem se aprofundado desde 2001 com a criação da Rede de
Psicologia Ambiental Latino-Americana (REPALA), dando prosseguimento aos
estudos iniciados pelo Laboratório de Psicologia Ambiental (LPA), da
Universidade de Brasília, desde 1993, articulando-se com outras iniciativas
como a do Laboratório de Psicologia Sócio-Ambiental e Intervenção da USP
(LAPSI) e com a International Association People-Environment Studies
(Associação Internacional para Estudos Pessoa-Ambiente - IAPS). Neste sentido,
a psicologia ambiental, Verdugo (2005), tem se definido como uma área ou
subdisciplina da ciência psicológica mais geral, com seu objeto definido no
estudo do comportamento e de seus correlatos, por meio de modos pelos quais os
aspectos social e físico do ambiente influenciam o comportamento das pessoas e
como as ações das pessoas, por sua vez, afetam os seus entornos. Este
envolvimento torna necessária a promoção de esforços interdisciplinares a fim
de abranger uma variedade diversa de dimensões (social, material) influenciadas
por ou afetando o comportamento. Dessa forma, a psicologia ambiental emergiu
como uma área aplicada da psicologia objetivando resolver problemas com
respeito às interações ambiente comportamento. por consequência, anota Santos
(2015) que se trata de uma disciplina que tem como objetivo compreender a
relação pessoa-ambiente. Entendem Alves, Sacramento e Higuchi (2004) que os
conhecimentos da psicologia devem contribuir para que um processo de educação
ambiental se efetive. Tal processo deve se deter a novas práticas de uso do
meio que propiciem novas vivências e aprendizado, por meio de novas regras e
valores tais como a solidariedade, o respeito ao saber comum que se efetivem na
trajetória humana como singularidades expressas por sentimentos opostos que não
se excluem, mas se complementam. Neste sentido, observam Moser (1998b), Gunther
e Rozestraten (2004), Freire e Vieira (2006) e Pinheiro, Gunther e Guzzo (2004)
que a psicologia é identificada como uma ciência que possui o objeto de estudar
o comportamento e, por consequência, investigar por meio da psicologia ambiental
o comportamento humano e o ambiente. Para tanto, assinalam Pinheiro (1997),
Moser (1998a), Elali (2003), Di Castro (2005) e Carneiro e Bindé (1997), que
essa modalidade de Psicologia está voltada para o estudo do homem em seu
contexto e suas interrelações com o meio ambiente social e físico. O seu
objetivo, conforme anotado por Higuchi (2002), Rabinovich (2005) e Alves e
Bassani (2008), é o estudar e analisar as condições, formas e modos que se
encontram inseridos nas relações entre as ações humanas e o meio ambiente,
observando a mobilização dos comportamentos sociais causadores de impacto à
saúde mental, analisando as percepções e interpretações entre a saúde humana e
o meio ambiente. Esta ação, segundo Tassara e Rabinovich (2003), pode ser
efetuada por meio de intervenções interdisciplinares, tais como com a
antropologia urbana, a sociologia, a medicina, a biologia, o urbanismo, a
engenharia florestal, o paisagismo, a geografia, p desenho industrial, entre
outras, e utilizando-se de métodos plurais que envolvam desde a observação, a
pesquisa participante ou pesquisa-ação, pesquisa experimental, entre outros. Wiesenfeld (2005) e Morval (2007), chama a
atenção que o campo de estudos da psicologia ambiental está voltado para a
possibilidade de se compreender as reações individuais às condições ambientais,
avaliando e percebendo os espaços físicos e suas influencias na atuação e na
interação entre as pessoas e a localidade, a melhoria da conservação e
edificação dos espaços e sua incidência individual, familiar e social,
envolvendo conceitos como dimensões temporais, espaço pessoal, referencia ao
passado e futuro da espécie, a história, ao direito ao ambiente equilibrado, à
informação e à educação ambiental, atuação essa muldisciplinar com colaboração
interdisciplinar devido a complexidade dos problemas ambiental. O trabalho do
psicólogo ambiental, segundo Pinheiro (1997), se dá por meio da percepção
ambiental, do estudo do ambiente físico com sua dimensão social e aspectos
funcionais, enfoque da interrelação e interdependência pessoa-ambiente numa
visão bidirecional, entre outras ações que, segundo Santos (2015), compreendam
a interação do homem com seu ambiente para desenvolver estratégias e
ferramentas de aplicação e intervenção que contribuam para a mudança dessa
relação de forma mais consciente. A sua ação pode se dar em conjunto com as
áreas da educação, especificamente educação ambiental, com o direito ambiental,
psicologia do trânsito, entre outras, utilizando-se de instrumental oriundo das
atividades artísticas, a partir das visões de Vigotsky (1999), no sentido de
por meio do teatro, da música e da literatura, transmitir princípios e
normatizações constitucionais e da legislação ambiental, diretrizes
educacionais para construção de comportamentos ambientalmente responsáveis e
sustentáveis. Veja mais aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
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ambiental: a arte como processo de transformação social. Florianópolis,
Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento
Sustentável 0 ICTR, 2004.
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Fórum de Estudos Multidisciplinares, Centro Universitário de Franca, maio de
2008.
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estudo dos acontecimentos da vida diária. Estudos de Psicologia, Natal, v. 2,
n. 2, p. 363-376, jul./dez. 1997.
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Psicologia Ambiental. Série: Textos de Psicologia Ambiental, nº 20. Brasília,
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FREIRE, J.; VIEIRA, E. Uma escuta ética de Psicologia
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GÜNTHER, H.; ROZESTRATEN, R. A. Psicologia Ambiental:
Algumas considerações sobre sua área de pesquisa e ensino. Série: Textos de
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HIGUCHI, M. Psicologia Ambiental: uma introdução às
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MAIOR, M.; ZUTIRA, A.; BEZERRA, A.. Psicologia ambiental:
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PINHEIRO, J. Psicologia ambiental: a busca de um ambiente
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RABINOVICH, E. A psicologia ambiental e as diversas
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VIGOTSKY, L. S.. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins
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WIESENFELD, E. A psicologia ambiental e as diversas
realidades humanas. Psicologia USP, 16(1/2), 53-69. Instituto de Psicologia
-Universidade Central de Venezuela, 2005.
DIREITO DOS
IDOSOS – Para desenvolver um trabalho acadêmico a
respeito deste tema é importante que se desenvolva uma abordagem acerca da
evolução histórica dos direitos dos idosos, destacando os mais variados
ordenamentos jurídicos do planeta, observação do panorama da evolução dos
direitos do idoso no Brasil a partir da Constituição Política do Império do
Brasil até a Constituição Federal de 1988, destacar as principais legislações
brasileiras de proteção às pessoas de idade provecta, tratar acerca dos
direitos e garantias fundamentais inerentes à terceira idade, o Estatuto do
Idoso e análise acerca da aplicabilidade e efetividade das normas protetivas.
Veja mais aqui, aqui e aqui.
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM NO ENSINO MÉDIO – O livro Psicologia da
aprendizagem no ensino médio (ArtMed, 2003), de César Coll, Concepción Gotzens,
Carles Monereo, Javier Orrubia, Juan Ignacio Pozo e Alonso Tapia, trata de
temas como a concepção construtivista como instrumento para a análise das
práticas educativas escolares, aprendizagem de conteúdos e desenvolvimento de
capacidades no ensino médio, ensar e aprender e a pensar no ensino médio com
estratégias de aprendizagem, motivação e aprendizagem, avaliação de
aprendizagem e atenção à diversidade, comportamentos disruptivos e problemas de
disciplina, entre outros assuntos. Veja aqui, aqui e aqui.
Veja
mais sobre:
Quando te vi, a história da canção, Marilena
Chauí, Adélia Prado, Luiz Gonzaga, Flora
Gomes, Karel Skala,
Cia. Corpos Nômades, Maysa Marta, Jan Saudek, Ana Nery & O carneiro
de ouro aqui.
E mais:
A
pegação buliçosa do prazer aqui.
Ginofagia
& as travessuras do desejo na manhã aqui.
A folia
do prazer na ginofagia aqui.
Educação,
orientação & prevenção ao abuso sexual aqui.
Os crimes contra a administração pública aqui.
Cidinha Madeiro & Todo dia é dia da mulher aqui.
Crimes
contra a pessoa aqui.
A croniqueta de antemão aqui.
Todo dia é dia da mulher aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora Tataritaritatá!!!!
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.
FELIZ
2013, FELIZ ANO NOVO
Desejamos a todos um ano novo repleto de realizações e
felicidades.