quinta-feira, março 05, 2015

ALEXIS WRIGHT, LOUISE HAY, PATATIVA DO ASSARÉ, QUANDO TE VI & PRIMEIRA REUNIÃO

 

QUANDO TE VI

 

Quando eu te vi assim de vez

perdi o que havia em mim

e no olhar fervia a lei

de não predestinar o fim

enquanto o sim

fosse o teu talvez

talvez sonhar

talvez sofrer

talvez a vida fosse assim

talvez

 

Quando eu te vi assim de vez

a timidez se socorreu em mim

e pela luz de tua tez

pensei haver nascido enfim

o mundo novo que eu sempre quis

talvez sonhar

talvez sofrer

talvez a vida fosse assim

talvez

 

mas a profundeza que esse amor legou

se fez em flor

refloresceu em si

foi muito

o sonho

a dor

o riso

a tua cor

ficou em mim.

 

QUANDO TE VI - Quando te vi pela primeira vez uma imensa luz surgiu no firmamento para iluminar o abismo das trevas predominantes nas minhas errâncias pelo caos. Foi como à deriva pelas tormentas de todos os naufrágios e, desse fé, na iminência do fim de último instante com terra à vista. Assim foi a tua chegada: um instante e tudo mudou de figura: o que era noite tenebrosa raiou manhã ensolarada. O que era eterna emboscada, tornou-se tentáculos múltiplos de oportunidades. O que premia desesperança, terreno fértil para o mais promissor dos territórios. E dos teus olhos surgiram dois grandes luzeiros: um para luz de cada noite e, o outro, para que eu aprendesse das trevas e pudesse discernir o que é da vida e da morte para a excelência do amor. E dos teus lábios emergiram os beijos que se fizeram rotas para que eu me desse conta do caminho de casa para não mais me perder à toa por aí. E dos teus seios brotaram todos os alimentos da maior fartura para matar a minha fome de séculos. E do teu ventre eclodiram cachoeiras de gozo e prazeres para que eu pudesse matar a minha sede de sempre. E do teu corpo toda abundância fez-se mais do que merecida para que eu não mais tenha que padecer das minhas mil mortes. E assim foi da segunda vez que eu te vi o mundo fez-se em festa com coros radiantes a saudar nossas vidas na promessa do amor eterno. E de menino fiz-me homem probo e viril para todas as tuas mais enlouquecidas formas múltiplas de te expressar, a confundir criatura e criadora, até ser-me lua reluzente que te fez rosa na alma para, enfim, ser meu quinhão no presente da vida. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui, aqui & aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Eu escolho fazer do resto da minha vida o melhor da minha vida... Eu não conserto problemas. Eu conserto meu pensamento. Então os problemas se consertam sozinhos. Sou uma pessoa capaz e consigo lidar com qualquer coisa que surja no meu caminho. Cada dia é uma nova oportunidade. Eu escolhi fazer deste dia um dia maravilhoso. Eu mereço o melhor e aceito o melhor agora... Ame a si mesmo e você poderá curar sua vida. Pensamento da escritora estadunidense Louise Hay (1926-2017). Veja mais aqui.

 

ALGUÉM FALOU: Mesmo histórias verdadeiras às vezes precisam ser inventadas para serem contadas... Pensamento da escritora australiana indígena Waanyi, Alexis Wright, que no seu livro Carpentaria (Giramondo, 2006), expressa que: […] Como folhas de outono, os dias ruins caíram como se o gênio da sala não pudesse retê-los. [...]. Já no seu livro The Swan Book (Constable, 2015), ela expressa que: […] Estamos trocando a educação paliativa por uma educação totalmente nova, fechando as rachaduras – todos os buracos nas cercas quebradas da política educacional australiana para os povos indígenas. Sim, eles continuaram com a educação melhor, sabemos qual é a melhor retórica em sua guerra contínua com o observador cético que eles continuamente acusavam de passar isso e não passar aquilo – sempre querendo destruir o povo aborígene como um disco ainda preso no mesmo bosque. De qualquer forma. Tanto faz. Concorde ou não. Este foi o martelo, mesmo no governo aborígene oficialmente reconhecido, esmagando a confiança. O martelo que derrubou os pequenos ganhos por qualquer deslize de vigilância. O martelo defeituoso que criou escadas fracas para o céu. [...] As pessoas contam histórias o tempo todo: as histórias que elas querem que sejam contadas, onde qualquer história pode ser mudada ou distorcida de uma forma ou de outra. [...] De repente, o cisne desceu do céu, voou baixo sobre o pântano, quase tocando a água, apenas devagar o suficiente para ter uma visão mais próxima da garota. A visão do olho frio do cisne olhando diretamente para o dela, fez a garota se sentir exposta, caçada e encontrada, enquanto todos aqueles que de repente pararam de comer peixe, observavam essa grande coisa preta olhar diretamente para a única pessoa que ninguém nunca se preocupou em olhar de perto. Sua respiração ficou AWOL enquanto sua mente costurava fileira após fileira de preocupações para estrangular sua respiração: O que eles estão pensando sobre mim agora? O que o cisne tinha para me destacar e não a mais ninguém por perto? Que tipo de premonição é essa? Pensar em bater o coração era realmente complicado para ela. Ela se banqueteava com uma praga de exclusividade. Era sempre melhor nunca ter que pensar sobre o que as outras pessoas pensavam dela. [...]. Entre seus pensamentos mais destacados ela assim se expressa: Embora minha biblioteca contenha obras de escritores de viagens, tenho procurado principalmente aqueles que falam sobre seu próprio lugar no mundo. Mas o mundo está mudando e muitas pessoas não têm um lugar para chamar de lar. Alguns dos tipos mais importantes de escrita de viagem agora são histórias de fuga, escritas por pessoas que pertencem aos milhões de requerentes de asilo no mundo. Essas são histórias que são quase difíceis demais de contar, mas que, uma vez lidas, nunca serão esquecidas. Algumas dessas histórias tiveram que ser contrabandeadas para fora de centros de detenção ou foram capturadas secretamente em celulares contrabandeados em trechos de chamadas em conexões fracas de prisões remotas e distantes. Por que essa escrita é importante? Behrouz Boochani, um jornalista curdo e ativista de direitos humanos que está detido na Ilha Manus há mais de três anos sem esperança de libertação ainda à vista, coloca isso claramente em uma mensagem ao mundo na antologia Behind the Wire. É, ele escreveu, "porque precisamos mudar nossa imaginação".

 

CANTE LÁ QUE EU CANTO CÁ – No Livro Cante lá que eu canto cá – Filosofia de um trovador nordestino (Vozes, 1984) o poeta popular, compositor, cantor e improvisador Antônio Gonçalves da Silva, mais famoso como Patativa do Assaré (1909-2002), recolhi o poema título que está expresso assim: Poeta, cantô de rua, / Que na cidade nasceu, / Cante a cidade que é sua, / Que eu canto o sertão que é meu. / Se aí você teve estudo, / Aqui, Deus me ensinou tudo, / Sem de livro precisá / Por favô, não mêxa aqui, / Que eu também não mexo aí, / Cante lá, que eu canto cá. / Você teve inducação, / Aprendeu munta ciença, / Mas das coisa do sertão / Não tem boa esperiença. / Nunca fez uma paioça, / Nunca trabaiou na roça, / Não pode conhecê bem, / Pois nesta penosa vida, / Só quem provou da comida / Sabe o gosto que ela tem. / Pra gente cantá o sertão, / Precisa nele morá, / Tê armoço de fejão / E a janta de mucunzá, / Vivê pobre, sem dinhêro, / Socado dentro do mato, / De apragata currelepe, / Pisando inriba do estrepe, / Brocando a unha-de-gato. / Você é muito ditoso, / Sabe lê, sabe escrevê, / Pois vá cantando o seu gozo, / Que eu canto meu padecê. / Inquanto a felicidade / Você canta na cidade, / Cá no sertão eu infrento / A fome, a dô e a misera. / Pra sê poeta divera, / Precisa tê sofrimento. / Sua rima, inda que seja / Bordada de prata e de ôro, / Para a gente sertaneja / É perdido este tesôro. / Com o seu verso bem feito, / Não canta o sertão dereito, / Porque você não conhece / Nossa vida aperreada. / E a dô só é bem cantada, / Cantada por quem padece. / Só canta o sertão dereito, / Com tudo quanto ele tem, / Quem sempre correu estreito, / Sem proteção de ninguém, / Coberto de precisão / Suportando a privação / Com paciença de Jó, / Puxando o cabo da inxada, / Na quebrada e na chapada, / Moiadinho de suó. / Amigo, não tenha quêxa, / Veja que eu tenho razão / Em lhe dizê que não mêxa / Nas coisa do meu sertão. / Pois, se não sabe o colega / De quá manêra se pega / Num ferro pra trabaiá, / Por favô, não mêxa aqui, / Que eu também não mêxo aí, / Cante lá que eu canto cá. / Repare que a minha vida / É deferente da sua. / A sua rima pulida / Nasceu no salão da rua. / Já eu sou bem deferente, / Meu verso é como a simente / Que nasce inriba do chão; / Não tenho estudo nem arte, / A minha rima faz parte / Das obra da criação. / Mas porém, eu não invejo / O grande tesôro seu, / Os livro do seu colejo, / Onde você aprendeu. / Pra gente aqui sê poeta / E fazê rima compreta, / Não precisa professô; / Basta vê no mês de maio, / Um poema em cada gaio /  E um verso em cada fulô. / Seu verso é uma mistura, / É um tá sarapaté, / Que quem tem pôca leitura / Lê, mais não sabe o que é. / Tem tanta coisa incantada, / Tanta deusa, tanta fada, / Tanto mistéro e condão / E ôtros negoço impossive. / Eu canto as coisa visive / Do meu querido sertão. / Canto as fulô e os abróio / Com todas coisa daqui: / Pra toda parte que eu óio  / Vejo um verso se bulí. / Se as vêz andando no vale / Atrás de curá meus male / Quero repará pra serra / Assim que eu óio pra cima, / Vejo um divule de rima / Caindo inriba da terra. / Mas tudo é rima rastêra / De fruita de jatobá, / De fôia de gamelêra / E fulô de trapiá, / De canto de passarinho / E da poêra do caminho, / Quando a ventania vem, Pois você já tá ciente: / Nossa vida é deferente / E nosso verso também. / Repare que deferença / Iziste na vida nossa: / Inquanto eu tô na sentença, / Trabaiando em minha roça, / Você lá no seu descanso, / Fuma o seu cigarro mando, / Bem perfumado e sadio; / Já eu, aqui tive a sorte / De fumá cigarro forte / Feito de paia de mio. / Você, vaidoso e facêro, / Toda vez que qué fumá, / Tira do bôrso um isquêro / Do mais bonito metá. / Eu que não posso com isso, / Puxo por meu artifiço / Arranjado por aqui, / Feito de chifre de gado, / Cheio de argodão queimado, / Boa pedra e bom fuzí. / Sua vida é divirtida / E a minha é grande pená. / Só numa parte de vida / Nóis dois samo bem iguá: / É no dereito sagrado, / Por Jesus abençoado / Pra consolá nosso pranto, / Conheço e não me confundo / Da coisa mió do mundo / Nóis goza do mesmo tanto. / Eu não posso lhe invejá / Nem você invejá eu, / O que Deus lhe deu por lá, / Aqui Deus também me deu. / Pois minha boa muié, / Me estima com munta fé, / Me abraça, beja e qué bem / E ninguém pode negá / Que das coisa naturá / Tem ela o que a sua tem. / Aqui findo esta verdade / Toda cheia de razão: / Fique na sua cidade / Que eu fico no meu sertão. / Já lhe mostrei um ispeio, / Já lhe dei grande conseio / Que você deve tomá. / Por favô, não mexa aqui, / Que eu também não mêxo aí, / Cante lá que eu canto cá. Veja mais aqui, aquiaqui.

Imagem Os martírios da vida – nanquin sobre papel, do artista plástico pernambucano do Modernismo brasileiro Cicero Dias (1907-2003). Veja mais aqui e aqui.

Ouvindo a obra completa para violão solo, do maestro e compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), pelo violonista Turíbio Santos. Veja mais aqui e aqui.




PRIMEIRA REUNIÃO – O livro Primeira Reunião (Bagaço, 1992) reúne, na primeira parte, os meus livros de poesias já publicados: Para Viver o Personagem do Homem (Nordestal, 1982), A intromissão do verbo (Pirata, 1983), Raízes & Frutos (Bagaço, 1985), Canção de Terra (Bagaço, 1986) e Paixão Legendária (Bagaço, 1991). Na segunda parte reúne letras e canções, além de outros poemas avulsos. Veja detalhes aqui, aquiaqui.

APONTAMENTO PARA UM POEMA EM LAPÃO – No livro Pasolini, poeta (Plátano, 1978), com apresentação e seleção de Manuel Simões, reúne poemas do escritor e cineasta italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1975), entre os quais destaco Apontamento para um poema em lapão, a seguir: Se a civilização do consumo pôs o problema da falta de espaços verdes ou da solidão da velhice, por que é que um presidente de município comunista se sente na obrigação de resolvê-lo? De que se trata? Da aceitação de uma realidade fatal? E, uma vez que as coisas se apresentam deste modo, o dever histórico é o de procurar melhorá-las através do entusiasmo comunista? O «modelo de desenvolvimento» é o preconizado pela sociedade capitalista que está para alcançar a máxima maturidade. Propor outros modelos de desenvolvimento significa aceitar o primeiro modelo de desenvolvimento. Significa querer melhorá-lo, modificá-lo, corrigi-lo. Não: é preciso não aceitar tal «modelo de desenvolvimento». E nem sequer basta rejeitar tal «modelo de desenvolvimento». É preciso rejeitar o «desenvolvimento». Este «desenvolvimento»: porque é um desenvolvimento capitalista. Este parte de princípios não só errados mas também malditos. Triunfantes, pressupõem uma sociedade melhor e portanto burguesa. Os comunistas que aceitem este «desenvolvimento», considerando o facto que a industrialização total e a forma de vida que daí resulta é irreversível, seriam sem dúvida realistas colaborando, se a diagnose fosse absolutamente justa e segura. E, pelo contrário, não é verdade - e existem já as provas - que tal «desenvolvimento» deva continuar como começou. Há, em vez disso, a possibilidade de uma «regressão». Cinco anos de «desenvolvimento» tornaram os italianos um povo de nevróticos idiotas, cinco anos de miséria podem reconduzi-los à sua mísera humanidade. E então - pelo menos os comunistas - poderão ter em conta a experiência vivida: e visto que se deverá voltar ao princípio com um «desenvolvimento», este «desenvolvimento» deverá ser totalmente diferente do que tem sido. Coisa diversa do que propor novos «modelos» ao «desenvolvimento» tal como ele é agora. Veja mais aqui, aquiaqui.


RUBEM BRAGA NOS ESTUDOS DO PROFESSOR JOSÉ GERALDO BATISTA – O professor Doutor em Estudos Literários, José Geraldo Batista, tem realizado estudos acerca da obra do escritor e jornalista Rubem Braga (1913-1990), tendo publicado os livros Casa dos Braga, de Rubem Braga: Retratos de uma Morte Feliz (UFJF, 2006) abordando as similaridades e incongruências entre a arte de registrar os instantes através da fotografia e a arte de Rubem Braga  em escrever crônicas, evidenciando o caráter fragmentário, o recorte de personagens e paisagens, as dimensões e o pendor documentário da obra do autor; e Rubem Braga com a FEB na Itália: Crônicas-Reportagens, Literatura da Notícia (Prismas, 2014), livro este que investiga o valor do registro histórico da obra do cronista, apontando as marcas subjetivas do seu narrador relacionadas com a tensão dos forros narrativos clássico, moderno e pós-moderno que se encontram impressas já na obra desse autor, bem como a experiência e a memória pessoal. Trata-se de duas obras importantes para se conhecer melhor a dimensão da obra desse importantíssimo cronista e jornalista brasileiro. Veja mais aqui, aquiaqui.

REFORMA OU REVOLUÇÃO & RÉQUIEM DE BERLIM – O livro Reforma ou Revolução, da filósofa e economista marxista polaco-germana, Rosa Luxemburg (1871-1919) aborda temas como método oportunista, a adaptação do capitalismo, a realização do socialismo pelas reformas sociais, a política alfandegária e o militarismo, consequências práticas e caráter geral do revisionismo, o desenvolvimento econômico e o socialismo, os sindicatos, as cooperativas, a democracia política, a conquista do poder político, a derrocada e o oportunismo na teoria e na prática. Dele destaco: [...] A doutrina marxista não se limita a ser capaz de a refutar teoricamente, é a única capaz de explicar esse fenômeno histórico que é o oportunismo no interior da evolução do partido. A progressão histórica do proletariado até à vitória não é efetivamente uma coisa muito simples. A originalidade desse movimento reside no seguinte: pela primeira vez na história, as massas populares decidem realizar por si mesmas a sua vontade opondo - se a todas as classes dominantes; pela primeira vez, a realização dessa vontade é situada para além da sociedade atual, numa ultrapassagem dessa sociedade. A educação dessa vontade só se pode realizar numa luta permanente contra a ordem estabelecida e no interior dessa ordem. Reunir a grande massa popular polarizada por objetivos situados para lá da ordem estabelecida, aliar a luta quotidiana com o projeto grandioso de uma reforma do mundo, é o problema que se põe ao movimento socialista e que deve nortear a sua evolução e progressão, é o cuidado em evitar dois escolhos: não deve sacrificar nem o carácter do movimento de massa, nem o objetivo final; deve evitar simultaneamente fechar-se numa seita e transformar-se num movimento reformista burguês; tem que se defender, ao mesmo tempo, do anarquismo e do oportunismo. O arsenal teórico do marxismo, desde há meio século, que nos oferece, indubitavelmente, as armas capazes de evitar um e outro desses perigos opostos. Mas o nosso movimento é um movimento de massa e os perigos que o ameaçam não são uma invenção de cérebros individuais, mas produto de condições sociais; também a doutrina marxista não podia, antecipadamente, uma vez por todas, pôr-nos ao abrigo de desvios anarquistas e oportunistas: somente quando os desvios se traduzem na prática é que podem ser ultrapassados pelo próprio movimento – mas exclusivamente com o auxílio das armas fornecidas por Marx. Em 1919 ela foi presa com outros líderes para interrogatório em Berlim, quando foi espancada e levada num jipe para ser baleada e jogada semimorta nas águas geladas. Seu corpo só foi encontrado dias depois e seus assassinos jamais foram condenados. Na ocasião o poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht escreveu um epitáfio poético em sua homenagem, Réquiem de Berlim, musicado posteriormente por Kurt Weil: Aqui jaz / Rosa Luxemburgo, / judia da Polônia, / vanguarda dos operários alemães, / morta por ordem dos opressores. / Oprimidos, / enterrai vossas desavenças! Sua vida, luta e morte foi transforma no drama Rosa Luxemburg (Die Geduld der Rosa Luxemburg ,1986) dirigido por Magrethe von Trotta, com a atriz alemã Bárbara Sukowa no papel principal, pelo qual foi premiada como melhor atriz no Festival de Cannes. Veja mais aqui, aquiaqui.



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