Consumptive Art (1973),
arte da performática artista polonesa Natalia
LL (Natalia Lach-Lachowicz,
que desenvolve seu trabalho nas áreas de pintura, fotografia, desenho,
performance e videoarte. Veja mais abaixo.
Artificial reality (1973), art by Natalia LL.
DITOS & DESDITOS - A
verdade não é sempre bela, mas a fome por ela é. A censura nunca acaba para
aqueles que já passaram por isso. É uma marca no imaginário que afeta a pessoa
que a sofreu, para sempre. Os fatos são sempre em menor quantidade do que
aquilo que realmente aconteceu. A arte desafia a derrota pela sua própria
existência, representando a celebração da vida, apesar de todas as tentativas
para degradá-la e destruí-la. Os livros não precisam de pilhas. Pensamento
da escritora sul-africana Nadine Gordimer (1923-2014). Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU: É preciso não carregar a pele como um fardo. Pensamento do sociólogo
Alberto Guerreiro Ramos (1915-1982), que se tornou uma figura de
grande relevo da ciência social no Brasil por abordar questões raciais e autor
de obras como Introdução à crítica à sociologia brasileira (Andes, 1957); A
redução sociológica: introdução ao estudo da razão sociológica (Iseb,
1958), O problema nacional do Brasil (Saga, 1960), A
crise do poder no Brasil (Zahar, 1961), entre outras obras.
CERTIDÃO & DESENCANTO – Na
vida você encontrará muitos idiotas. Se eles te machucarem, diga a si mesmo que
é porque eles são estúpidos. Isso ajudará a evitar que você reaja à crueldade
deles. Porque não há nada pior do que amargura e vingança. Mantenha sempre sua
dignidade e seja fiel a si mesmo. Em toda religião você encontra os mesmos
extremistas. Para uma revolução ser bem-sucedida, toda a população deve
apoiá-la. Mais uma vez, cheguei à minha conclusão habitual: é preciso se
educar. Não há nada pior do que dizer adeus. É um pouco como morrer. Se eu não
estivesse confortável comigo mesma, nunca estaria confortável. A escritora, quadrinista, ilustradora e cineasta franco-iraniana Marjane Satrapi. Veja
mais aqui.
INVERNO: MEU SEGREDO - Devo contar meu segredo? Não, de fato; / Um
dia, talvez, quem o saberá? / Hoje não: ele congela, assopra, e neva, / É tu,
tão curioso: calado! / Queres ouvi-lo? Bem: / Mas é meu segredo, não conto a
ninguém. / Ou talvez, enfim, não há nenhum: / Suponha não ter nenhum,
entretanto, / Só minha diversão. /Hoje, dia frisante, dia cortante; / Um em que
se quer um manto; / Um véu, agasalho ou capa: / Não posso abrir a todo que
bata, / E deixar os debuxos soarem em meu recanto; / Vinde a confinar e
cercar-me / Vinde assombrar e surrar-me / A beliscar e tosar todos os meus
mantos. / Mascaro-me p’ra aquecer: há quem reveles / Seu nariz nas russas neves
/ Para ser bicado por toda a brisa que corres? / Não irias tu bicar?
Agradeço-te pela boa vontade / Credes, mas deves deixar improvada a verdade. / A
primavera é expansiva: ainda duvido / Março a poeira se faz montículo / Nem
abril e os arco-íris de suas rápidas chuvas, / Nem mesmo maio, cujas floradas /
Podem murchar-se, no escuro das geadas. / Talvez em algum dia de verão
indolente, / Quando aves apáticas bem menos cantam / E as frutas douradas
sazonam tanto / Sem tanto de nuvens ou de céu luminoso / E o vento não estiver
nem calmo ou ruidoso, / Meu segredo, talvez, eu comente, / Ou faze adivinhação. Poema
da poeta britânica Christina Rosseti
(1830-1894). Veja mais aqui.
POEMIUDERÓTICO
Sou mais que inteiro, pronto e festivo
na festa
do seu corpo estival
O falo
rijo é seu estandarte vivo
Você
linda&nua o meu carnaval!
Veja
mais Literótica aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui,
aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. (Tem mais abaixo, role, desça!).