A música escolhe seus músicos. Insisti em seguir meu próprio caminho. Acho
que até você ser mais prolífico, as pessoas não cofiam nisso. Então no começo
eu acho que foi mais difícil. Eles não sabiam o que pensar, mas à medida que
continuei nesse caminho, eles geralmente vieram em minha direção.
A arte da cantora, pianista e compositora Patrícia Barber, autora dos álbuns Split (1989), A Distortion of Love
(1991),
Café Blue (1994), Modern Cool (1998), Companion (1999), Nightclub
(2000), Verse (2002), Live: A Fortnight in France (2004), Mythologies
(2006), The Cole Porter Mix (2008) e Live in Concert (2010).
UM CANTO PARA ANA MARIA – Baseado nos relatos da tragédia de Ana Maria Nacinovic Corrêa (1947-1972) e
seus companheiros – Passava do meio dia daquela quarta-feira, 14
de junho de 1972, hora do almoço, no restaurante Varella, Mooca, São Paulo.
Para quem escapou de uma emboscada armada em 1971, na rua João Moura, em São
Paulo, seria mais um para aquela que era estudante carioca de Belas Artes e de
piano, transferiu-se para São Paulo como participante do movimento Ação
Libertadora Nacional (ALN), ligado a Carlos Marighella. Bastou o proprietário
delatar, armou-se o cerco e a emboscada obteve êxito: ela e seus companheiros
foram abatidos pelo tiroteio, fato que teve três mortos e quatro feridos,
incluindo dois policiais não identificados. Ela deu entrada no Instituto Médico
Lega (IML), pelas 17 horas, despida e os outros dois seminus, o que significa
que foram feridos no restaurante e levados para execução em local incerto e não
sabido. Aliás, tudo ainda é mistério, afora a constatação da perícia de
fraturas e lesões visíveis, além de disparo característico de execução,
desferido no corpo de cima para baixo. © Luiz Alberto
Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.
A arte da
garota grega do Ziegfeld Folies, Dorothy Graves (1927-2020), do
fotógrafo estadunidense Alfred Cheney
Johnston (1885-1971). Veja mais aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS - Diante de meus olhos
estão muitas cenas miseráveis, o sofrimento dos outros e de mim mesmo força
minhas mãos a se moverem. Eu me torno uma máquina de escrever. O sistema social
irracional, o casamento sem liberdade, o jugo das ideias tradicionais e a
autocracia familiar destruíram não sabemos quantas almas jovens. Foi como se eu
tivesse ouvido um som doloroso dizendo: “Isso deve ser acabado”. Nos últimos
anos, meu trabalho árduo, meus livros que escrevi com sangue e lágrimas, e o
propósito de minha vida tem sido focado em: ajudar a todos a terem uma fonte,
para que o coração de todos brilhe, todos terão uma vida feliz, e todos terão a
liberdade de se desenvolver da maneira que quiserem. Pensamento do escritor chinês Ba Jin (1904-2005). Veja mais aqui.
ALGUÉM FALOU: O
elogio ao ruim é um desserviço. Porque, se você não diz que é ruim, ele vai
continuar sendo, crente de que é ótimo. Frase da professora, ensaísta,
tradutora e crítica de teatro, Barbara
Heliodora (1923-2015). Veja mais aqui.
MODERNO PRÍNCIPE – [...] O
Moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações
intelectuais e morais, uma vez que seu desenvolvimento significa, de fato, que
todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso,
somente na medida em que tem como ponto de referência seu poder ou para opor-se
a ele. o Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo
categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização
de toda a vida e de todas as relações de costume. [...]. Trecho extraído da
obra Caderno do cárcere (Einaudi,
1975), do filósofo e cientista político italiano, Antonio
Gramsci (1891-1937). Veja mais aqui.
VEM A MIM... - Venha para mim, / venha mais perto, venha
mais perto, mais perto. / Dê-me a sua mão / e no caminho da minha mão, venha / e
entre no meu coração. / Ouça devagar para que / você possa entender essas
palavras / que tremem em meus lábios. / Você verá minhas palavras cair no ar, /
como se fossem pequenas jangadas prestes / a destruir seu conteúdo. / Dê as
boas-vindas a eles. / Seja você como uma praia suave / onde minhas palavras
pousarão. / Aproxime-se, mais perto. / Me dê sua mão. / Nas minhas histórias
você encontrará o / que é limpo, o que é belo, o / que é transparente brota de
mim / como uma flor. / Dê as boas-vindas a eles, seja como uma costa suave, / onde
minhas palavras vão pousar. / Aproxime-se, mais perto. / Mas ai de mim! Se,
sendo você / em meu coração, eu abrir meus olhos / e te procurar no vento e na
nuvem, / e de novo me encontrar sozinho, / completamente sozinho sob o vento. Poema do
escritor e historiador mexicano Andrés Henestrosa (1906-2008). Veja mais
aqui.
FORMAÇÃO
DOCENTE & ENSINO MÉDIO - O
presente estudo de pesquisa se inscreve na temática proposta, resultado de uma
investigação bibliográfica e de um estudo de caso em sala de aula de escola
pública local. Justifica-se o presente estudo pelo fato do professor tem
assumido o compromisso pedagógico de participar do processo de inclusão social através do desenvolvimento de
atividades educativas que possibilitem o preparo de estudantes à vida e ao
trabalho. Desta forma, é conveniente observar preliminarmente, que a inclusão
tem sido o desafio daqueles que priorizam a qualidade do ensino regular com a
aprendizagem no centro das atividades e a meta no sucesso dos alunos,
proporcionando-lhes o pleno exercício da cidadania, conforme preceitua a LDB
9.394/96. Tal compromisso implica na absorção de mudanças nos papéis
desempenhados pelos membros da organização escolar, no sentido de criticamente
articular o estudante à aprendizagem e à vida participativa na sociedade e no
seu meio, através do reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a
valorização do trabalho de cada pessoa, compartilhando o saber e proporcionando
um processo emancipatório de cidadania. Objetiva, portanto, o presente estudo
de pesquisa, buscar novas alternativas para melhoria do ensino, no sentido de
se apresentar esforços mais contundente no atual cenário de competitividade e
competência entre a clientela heterogênea que participa da sala de aula,
inclusive, com a inserção de alunos com déficits temporários ou permanentes,
garantindo o direito ao acesso de todos à educação. É necessário mencionar que
trabalhar esta heterogeneidade requer capacitação e qualificação conveniente
que se incluam no processo de formação do profissional docente. Neste sentido,
será questionado de que forma o professor foi ou deve ser capacitado, se este
se encontra qualificado para desempenhar suas funções, se a escola oferece
recursos e estímulos incentivadores para o melhor desempenho do trabalho
docente, se a escola está configurada com o que preceitua os ditames que
proporcionam a inclusão de forma eficiente e eficaz, se se encontram aptas para
responder às necessidades dos alunos, bem como que alternativas e práticas
pedagógicas podem ser adotadas para possibilitar uma melhor aprendizagem. Desta
forma, serão abordados conceitos e definições a respeito da formação, bem como
de que forma a formação do professor contribui para a melhoria do aprendizado
no ensino médio. Em seguida versará acerca das diretrizes curriculares do
ensino médio, envolvendo conceituação de educação na proposta de sua proposta
no desenvolvimento do aluno preparando-o para a vida e para trabalho,
articulando os preceitos básicos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino médio.
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO - Formação:
conceitos e definições: A educação tem trilhado vários caminhos e cada um com
sua história e suas mudanças, influenciadas e regidas por esta histórias. As
transformações significantes, bem como a tecnologia avançada, têm exigido do
educador uma qualificação capaz de atender as escolas do futuro, necessitando
dele uma avaliação de qualificação profissional e a auto-avaliação como pessoa.
Não se pode esquecer que o professor do novo século é o mesmo que vem atuando
como educador, porém é preciso ter a consciência da busca de conhecimentos, do
estudar e reciclar para o enquadrar e adaptar às novas realidades,
identificando-o como sujeito dessa nova geração através de seus saberes. Conforme
enfatiza Kullok (1999:70), "A
formação não se contrói por acumulação (recursos, conhecimentos ou técnicas),
mas sim, através de um trabalho de flexibilidade crítica sobre as práticas e de
reconstrução permanente de uma identidade pessoal". A partir disso,
convém observar que a palavra formar vem
de "formare" que equivale a
dar o ser e a forma, bem como organizar, estabelecer. Por isso implica na
transmissão de conhecimentos, tal como a instrução, bem como a transmissão de
valores e de saber-ser, tal como a educação, ao mesmo tempo que modela a
personalidade de quem se forma, uma vez que envolve a integração de dados novos
que interferem com as estruturas cognitivas já existentes. O conceito de
formação, segundo Couto (1998:51) abrange "(...)uma finalidade e um processo". A finalidade associa-se à
formação inicial, através da qual os futuros professores adquirem competências
para o desempenho da sua atividade profissional, bem como o estatuto para esse
desempenho. A formação contínua, por seu lado, associa-se, segundo o mesmo
Couto, "à apropriação de novos
saberes, competências e atitudes para uma melhoria da qualidade". No
entanto, assevera: "(...) quer num
caso, quer no outro, a formação tem a ver com a aprendizagem e com os processos
cognitivos de interiorização dos saberes". A autonomização do termo
formação em relação a ensino, educação ou mesmo instrução deve-se,
provavelmente, à necessidade que as pessoas sentem de atualizar conhecimentos
constantemente, em função de exigências sociais, às quais a escolaridade
formal, só por si, não consegue dar resposta. Daí a necessidade de uma formação
ao longo da vida, concepcionada como formação contínua ou continuada, ou mesmo
formação permanente. Por isso, conforme observa Garcia (1992), a formação pode
ser definida como um processo de desenvolvimento individual destinado a
adquirir ou aperfeiçoar capacidades, enquadrando-se como estratégia, como
processo de desenvolvimento e como instituição. A formação como um estratégia quando
as instituições de formação põem em prática, partindo do princípio que há
necessidades objetivas de formação em função das próprias necessidades da
instituição. Nesse sentido, os formadores transmitem conhecimentos e saberes,
procurando que os formandos se adaptem às exigências da instituição onde estão
inseridos. A formação representa um processo de desenvolvimento quando os
indivíduos integram as aprendizagens formais e informais com a sua experiência
de vida, isto é, os sujeitos são os agentes da sua própria formação. A formação
identifica-se como instituição formadora, conotando-se com a estrutura
institucional, ou seja, o edifício, os horários, os programas, as normas, os
modelos, os formadores. Desta forma, Garcia (1992:54) observa que "a formação de professores não é um conceito
unívoco", para quem a análise de formação contínua evidencia a
coexistência, no terreno de modelos diferentes. Na opinião de Berbaum (1993), a
formação designa não apenas o produto, mas também o processo, o qual é intencional,
na medida em que tem finalidades explícitas; é razoavelmente longo; e ocorre
num determinado lugar estando o formando consciente da ação a que vai ou está
sendo submetido, conquanto possa a mesma não ter consciência relativamente às
suas finalidades. Neste tocante Freire (1998:51), anteviu que: (...)nenhuma
formação docente verdadeira pode fazer-se alheada, de um lado, do exercício da
criticidade que implica a promoção da curiosidade ingênua à curiosidade
epistemológica, e do outro, sem o reconhecimento do valor das emoções, da
sensibilidade, da afetividade, da intuição ou adivinhação. A partir disso,
observa-se que o professor e que a formação do professor deva está sintonizada
com uma série de pressupostos que está na eficiente utilização das tecnologias
disponíveis ao campo educacional, explorando delas com sua criatividade,
facilitando a aprendizagem dos alunos no sentido de imbuir-lhes de atitude
crítica e lógica. Ou seja, usando Freire (1983:71), o professor deve estar
cônscio de: (...) sua ação, identificando-se desde logo, com a dos educandos,
deve orientar-se no sentido da humanização de ambos. Do pensar autêntico e não
no sentido da doação, da entrega do saber. Sua ação deve estar infundida da
profunda crença nos homens. Crença no seu poder criador. Isto tudo exige dele
que seja um companheiro dos educandos, em suas relações com estes.(....) Desta
maneira, o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é
educado, em diálogo com educando que, ao ser educado, também educa. Ambos,
assim, se tornam sujeitos do processo em que crescem juntos e em que os
argumentos de autoridade já não valem. Estes postulados, portanto, fazem parte
do papel do professor diante de uma educação problematizadora, ou seja, uma
"(...) educação como prática da
liberdade, implica na negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do
mundo, assim também na negação do mundo como uma realidade ausente dos homens".
(Freire, 1983:81) Com isto se quer dizer que é preciso estabelecer um novo
vínculo entre educador e a nova ferramenta de trabalho: novas estratégicas,
novas linguagens, novas relações, identificando as tecnologias da comunicação e
da informação no cotidiano, refletindo sobre suas manifestações e problemas,
reconhecendo a sua interferência nos modos de ser e de comportar-se dos
cidadãos, e avaliando a própria experiência de uso das tecnologias para o
aperfeiçoamento profissional. Há que se observar que os desafios a serem
travados pelo professor, estejam todos a partir de estimar o potencial das
tecnologias da informação e da comunicação no sistema escolar didático e
administrativo, avaliar a importância de recorrer a essas tecnologias,
considerar as implicações da utilização dessas tecnologias nas escolas,
apreciar critérios para uso educativo dessas tecnologias, distinguir recursos
tecnológicos e identificar relações que articulam os diferentes recursos
tecnológicos em benefício da educação. Depois disso, segundo Belloni (1999:34),
uma estratégia há que estar baseada na dupla finalidade do uso pedagógico do
vídeo, apropriando-se dos conteúdos mas também da linguagem, sendo que "(...) a primeira faz do vídeo um material
didático como outro qualquer, e a segunda faz dele um objeto de estudo e de
reflexão, e portanto, um instrumento de educação para as mídias". Desta
forma, a experiência e formação do professor são pois essenciais para o
desenvolvimento de qualquer proposta inovadora e portanto também para o uso
realmente pedagógico do vídeo, da Internet e de outros tantos recursos tecnológicos
(Belloni, 1999) Neste sentido Moran (1998) observa que "o professor é um facilitador, que procura
ajudar a que cada um consiga avançar no processo de aprender", e que,
não se podendo dar aula da mesma forma para alunos diferentes, para grupos com
diferentes motivações, "precisa-se
adaptar a metodologia, a técnica de comunicação a cada grupo". Ou
seja, aula como processos contínuos de comunicação e de pesquisa, onde se vai
construindo o conhecimento em um equilíbrio entre o individual e o grupal, entre
o professor-coordenador e os alunos-participantes ativos. E, conforme Kenski
(1998), a atuação de um professor em
mundo em rede, exige que ele tenha conhecimentos razoáveis: Em um mundo que
muda rapidamente, o professor deve estar preparado para auxiliar seus alunos a
analisarem situações complexas e inesperadas, a desenvolverem suas
criatividades; utilizarem outros tipos de racionalidades: a imaginação
criadora, a sensibilidade táctil, visual e auditiva, entre outras. O respeito
às diferenças e o sentido de responsabilidade são outros aspectos básicos que o
professor deve estar preparado para trabalhar com seus alunos. Aprenderem a
ser, ambos, professor e aluno, cidadãos do país e do mundo, é um dos principais
objetivos da educação atual. Desta forma, essas competências não excluem a
obrigação primordial do professor e do ensino que é a de promover uma sólida
formação nas disciplinas básicas e uma boa cultura geral. Neste sentido,
Mercado (1999:88/9) estabelece que: (...)
um professor consciente e crítico é capaz de compreender a influência da
tecnologia do mundo moderno e é capaz de colocá-la a serviço da educação e da
formação de seus alunos, articulando as diversas dimensões de sua prática
docente, no papel de um agente de mudança. (...) os professores precisam fazer
uso efetivo das várias tecnologias, de modo a oferecerem aos alunos as
experiências educacionais que serão exigidas na próxima década, preparando-os
para seu papel na sociedade moderna. Precisam entender que a entrada da
sociedade na era da informação exige habilidades que têm sido desenvolvidas nas
escolas, e que a capacidade das novas tecnologias de propiciar aquisição de
conhecimento individual e independente implica num currículo mais flexível e
depende deles a condição das mudanças. A aprendizagem da utilização educativa
das novas tecnologias envolve um processo de integração numa comunidade, numa
escola. Mas este processo de integração não envolve apenas transmissão de
informação de quem sabe para quem não sabe. A integração da comunidade é um
processo de construção de significados e práticas partilhadas coletivamente,
que engloba a natureza dos novos meios, como a informação, comunicação e
interação, considerando a incerteza, a interdependência e a contextualidade. O
processo educacional a ser desenvolvido pelo profissional da docência como
proposta metodológica, conforme observa Freire (1998:28/9), no sentido de que: O
educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente,
reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão.
Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade
metódica com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis. (...) E essas
condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores,
instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. E,
com isso, desenvolver o que poderia ser chamado de uma das tarefas mais
importantes da prática educativo-crítica, que é a de: (...) propiciar as
condições em que os educandos em suas relações uns com os outros e todos com o
professor ou a professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se.
Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante,
transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque é capaz
de amar. (Freire, 1998:46) Isso quer dizer, da necessidade de uma metodologia
no fluxo da investigação das formas para usar as tecnologias como fonte de
informação para o aluno, auxiliando no processo de construção de conhecimento e
como ferramenta para realizar determinadas atividades. Programas de formação
inicial e continuada e múltiplas possibilidades de atualização por meio de
aprendizagens a distância são pontos fundamentais da profissionalização do
docente, hoje e sempre, permanente aperfeiçoamento e atualização, havendo,
portanto, diversas formas de utilização das novas tecnologias, seja como um
fim, educação tecnológica; como um meio, servindo de instrumento didático para
o ensino aprendizagem, tornando-se necessária para construção de um
planejamento, valorizando os conhecimentos prévios dos alunos, criando um
ambiente de aprendizagem, usando outras técnicas de ensino possibilitando ao
educando desenvolver habilidades e competência. Métodos e técnicas que possibilitem
aos educandos tornarem-se capazes de dominar instrumentos básicos da cultura
letrada, que lhes permitam melhor compreender e atuar no mundo em que vivem;
que possam ter acesso a outros graus ou modalidades de ensino básico e
profissionalizante, assim como a outras oportunidades de desenvolvimento
cultural, incorporando-se ao mundo do trabalho com melhores condições de
desempenho e participação na distribuição da riqueza produzida; valorizando a
democracia, desenvolvendo atitudes participativas, conhecendo direitos e
deveres da cidadania; desempenhando de modo consciente e responsável seu papel
no cuidado e na educação das crianças, no âmbito da família e da comunidade;
conhecendo e valorizando a diversidade cultural brasileira, respeitando
diferenças de gênero, geração, raça e credo, fomentando atitudes de
não-discriminação; aumentando a auto-estima, fortalecendo a confiança na sua
capacidade de aprendizagem, valorizando a educação como meio de desenvolvimento
pessoal e social; reconhecendo e valorizando os conhecimentos científicos e
históricos, assim como a produção literária e artística como patrimônio
culturais da humanidade; exercitando sua autonomia pessoal com
responsabilidade, aperfeiçoando a convivência em diferentes espaços sociais.
(Ribeiro, 1998; Belloni, 1999; Fiorentini, 2000; Fiorentini & Carvalho,
2000). Esses métodos e técnicas estão disponíveis com a utilização da
televisão, do vídeo, do livro, do computador, da Internet, da literatura de
cordel, do jornal, e de outros tantos recursos que possa produzir um
questionamento que se eleve a nível problematizador, de natureza relevante na
descoberta de novos conhecimentos. Um ambiente adequado de aprendizagem, exige
procedimentos do professor, tais como, exigindo dos alunos que explicitem os
pensamentos que utilizaram para responder às questões; implementando sugestões
para que se vá adiante nos raciocínios; lançando dúvidas em cima de dúvidas;
admitindo e estimulando outros caminhos inesperados para a solução do problema;
pedindo que o aluno explicite o percurso mental que usou para dar as respostas
que forma intuitivas ou muito rápidas e levando o aluno a perceber que pode
haver múltiplas hipóteses. O que deve ficar claro, é que, conforme observa
Kenski (1998), é preciso desenvolver: (...) uma política pessoal que reconheça
e valorize suas competências e importância, com o oferecimento de cursos de
aperfeiçoamento e de atualização, além
de uma formação inicial de qualidade, um projeto de carreira consistente, a
melhoria de suas condições de trabalho e de vida, são fundamentais para que
professores possam atuar com qualidade. Desta forma, entende-se que passa pelo
professor, sua formação, seu discernimento e sua disposição em dedicar-se ao
processo de ensino na sala de aula com seus alunos, exemplificando seu
comportamento numa conduta de eterno perseguidor de novos conhecimentos, de
forma sistemática e metódica, descobrindo novas realidades e questionando os
mais diversos assuntos para esclarecimentos, levantando dúvidas e planejando a sua
atividade diária no sentido de que possa levar ao aluno um trabalho estruturado
e com definições claras de condução.
ENSINO MÉDIO: DIRETRIZES DO ENSINO MÉDIO - A
Educação: A educação tem assumido importante papel nas pautas de discussões
mundiais, depois, principalmente, da Conferência Mundial de Educação para
Todos, realizada em março de 1990, em Jontien, na Tailândia, onde foram
debatidas as necessidades de se compreenderem tanto os instrumentos
fundamentais da aprendizagem, como a alfabetização, a expressão oral, a
aritmética e a solução de problemas; quanto o conteúdo básico da aprendizagem
nos conhecimentos, capacidades, valores
e atitudes, de que necessitam os seres humanos para sobreviver, desenvolver
plenamente suas possibilidades, viver e trabalhar dignamente, participar
plenamente do desenvolvimento, melhorar sua qualidade de vida, tomar decisões
fundamentadas e continuar aprendendo. Essa importância da educação se reproduz
no reecaminhamento de propostas, revalorização e restauração de realidades,
possibilitando um refazer paradigmático adequado às novas realidades
proporcionadas pela pós-modernidade, no sentido de acompanhar a velocidade
transformadora que caracteriza o tempo presente com as suas mutações constantes
e peculiares, exigindo de cada um que se encontre antenado com a habilidade
especializada, para que o indivíduo possa agir tanto na direção de metas
individuais, quanto na coletividade e no seu meio. Neste tocante, observa Arroyo
(1999:36) que A educação moderna vai se
configurando nos confrontos sociais e políticos, ora como um dos instrumento de
conquista da liberdade, da participação e da cidadania, ora como um dos
mecanismos para controlar e dosar os graus de liberdade, de civilização, de
racionalidade e de submissão suportáveis pelas novas formas de produção
industrial e pelas novas relações sociais entre os homens. Desta forma, a
educação se reposiciona no sentido de alcançar uma amplitude multicultural, se
propondo a analisar, criticamente, os currículos monoculturais atuais e
procurando formar criticamente os professores, para que mudem suas atitudes
diante dos alunos mais pobres ou com problemas de aprendizagem, e elaborarem
estratégicas instrucionais próprias a educação das camadas populares,
procurando, antes de mais nada, compreendê-las na totalidade de sua cultura e
de sua visão de mundo. Ou seja, como bem diz Gadotti (2000:42) "uma estratégia de alfabetização, numa
concepção multicultural, deveria partir do relato da experiência do trabalho e
de vida deles mesmos, isto é, da biografia dos próprios educandos e não do
desenho das letras que é uma técnica anticientífica". Além disso, a
educação se articulando com uma política de formação para os direitos humanos,
inicialmente centrada no mero estudo e conhecimento dos direitos humanos, e em
sua difusão, derivando posteriormente para uma necessidade de aprofundar na
matéria. Mais ainda, na ampliação do debate de sua função para a igualdade, na
necessidade de propor mudanças mais profundas, que partam da aceitação do
próprio sexo, dos diferenciais raciais, das potencialidades e das limitações
pessoais, do conhecimento do outro e a convivência enriquecedora de ambos, em
condições reais de igualdade de oportunidades. Isso, enfim, levando a um
processo que se destine ao desenvolvimento, inicialmente ligada ao âmbito da
cooperação, que não se isole dos problemas mais diretamente e amplamente
observados, na tentativa de compreender os conflitos se socorrendo de uma
explicação global, o que demanda uma resposta cultural diferente, um novo
comportamento de indivíduos e sociedades em relação a outras culturas,
opondo-se a toda manifestação de discriminação e violência, em favor da justiça
(Gadotti, 2000; Yus, 1998; Bordenave & Pereira, 1977). Assim, a escola,
neste sentido, na observação de Gaddotti
(2000:41) "(...) precisa atuar num
cenário policultural numa época de globalização da economia e das comunicações,
de acirramentos das contradições inter e intrapovos e nações, época do
ressurgimento do racismo e de certo triunfo do individualismo"
necessitando, portanto, de uma educação, uma ética e uma cultura da
diversidade. Tal colocação chama a atenção para que nesse contexto global, duas
dimensões, a seu ver, devem ser destacadas,
dentre as quais, a dimensão interdisciplinar, experimentando a vivência de uma
realidade global que se inscreva nas experiências cotidianas do aluno, do
professor e do povo, articulando o saber, o conhecimento, a vivência, a escola,
a comunidade, o meio ambiente, que é o objetivo da interdisciplinaridade
traduzida na prática por um trabalho escolar coletivo e solidário; e uma
dimensão internacional, engajando as crianças e adolescentes para viver no
mundo da diferença e da solidariedade entre diferentes, preparando o cidadão
para participar de uma sociedade planetária, sendo local, como ponto de
partida, internacional e intercultural como ponto de chegada (Gadotti, 2000). Neste
sentido, defende-se que a escola não deve apenas transmitir conhecimento, mas,
também, preocupar-se com a formação global dos alunos, numa visão onde o
conhecer e o intervir no real se encontrem. Para isso é preciso saber trabalhar
com as diferenças, isto é, é preciso reconhecê-las, não camuflá-las, e aceitar
que para se conhecer, precisa-se conhecer o outro. Assim, a escola precisa
fazer a síntese entre continuidade e ruptura em relação à cultura de massa,
partindo para respeitar a identidade cultural das crianças e adolescentes
populares (Gadotti, 2000). É nesta direção que se encaminha o processo
educacional para exercício da cidadania, na aquisição de uma consciência de
direitos e deveres consignados no processo democrático, construída como um processo oriundo da prática social e política
das classes. Neste sentido, Arroyo (1999:79) defende que "a luta pela cidadania, pelo legítimo, pelos
direitos, é o espaço pedagógico onde se dá o verdadeiro processo de formação e
constituição do cidadão. A educação não é uma precondição da democracia e da
participação, mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição".
O que quer dizer que o conhecimento, a informação e uma visão mais ampla dos
valores, são a base para a cidadania em sociedades plurais, cambiantes e cada
vez mais complexas, nas quais a hegemonia do Estado, dos partidos ou de um
setor social específico tende a ser substituída por uma pluralidade de
instituições em equilíbrios instáveis, que envolvem permanente negociação dos
conflitos para estabelecer consensos. (Mello: 1998). A necessidade de se voltar
as atenções para a cidadania frente a era de competitividade atual que provoca
uma luta desigual entre os indivíduos, via aprimoramento, competência e
qualificação, traz à lume uma série de questionamentos necessários ao resgate
do cidadão mediante as mudanças implementadas pela política da nova ordem
expressa através da globalização, vez que os mercados precisam de indivíduos
preparados que sejam capazes de desempenhar todo o tipo de atividades e tarefas
que definam as novas formas de trabalho, pelo fato que, indivíduos com um nível
mais alto de formação, são os que melhores se adaptam às exigências de um
mercado de trabalho mutante. O compromisso com a construção da cidadania pede,
necessariamente, uma prática voltada para a compreensão da realidade e dos direitos
e responsabilidades em relação à vida pessoal inserida na coletividade e,
consequentemente, com o seu meio. Isso se reflete de forma tal, no sentido de
que o homem não pode mais pensar na vida ou no seu bem-estar, prescindindo de
inerências fundamentais que estão peculiarmente interligadas ao seu convívio
social, político, educacional, ambiental, dentre outras. E a educação tem sido
fortalecida nessa busca de encontro entre a realidade e a consciência cidadã. Neste
sentido, observa Bordenave & Pereira (1977:78) que: (...) a educação é um
processo social indispensável à formação da mentalidade dos cidadãos de uma
sociedade e, assim, inequivocamente, fundamental para a construção das
estruturas cognitivas (no nível do indivíduo) e conceituais (no nível da
produção social do conhecimento) que lastreiam o desenvolvimento de uma
sociedade. Isto quer dizer que será necessário um redimensionamento na
exploração das potencialidades produtivas individuais arregimentadas para uma
consciência cidadã que qualifique o atual modelo e consagre a liberdade e a
igualdade como meio de alcançar o fim educacional no desenvolvimento almejado. E,
diante desse fato, a educação é convocada, prioritariamente, para expressar uma
nova relação entre o desenvolvimento e os diversos fatores que possam
contribuir para associar o crescimento econômico à melhoria da qualidade de
vida sem prejuízo à consolidação dos valores humanos. A educação, portanto, vai
se dirigindo a levar o ser a um ato cognoscente, tornando indispensável o
diálogo, a crítica fundada na criatividade, estimulando a reflexão e ação
verdadeira dos homens sobre a realidade, atenta às mudanças e que corresponda à
condição dos homens no contexto do exercício da cidadania. Assim, defende
Ferreira (1993:221) que "a educação
para a cidadania precisaria empenhar-se em expurgar de cada homem as crenças,
as fantasias, as ilusões e, quem sabe, as paixões que em nada contribuem para o
desenvolvimento de uma consciência crítica". Com isso, observa, então,
que as pessoas precisam do conhecimento sistemático para chegar a ser cidadãos,
tratando que a cidadania vai além da aquisição do conhecimento de conteúdos
sistematizados, necessitando a racionalidade técnica, com o interesse de
dominação, ligada aos princípios epistemológicos do positivismo, trabalhando
com os pressupostos da predição e controle, com o pressuposto do consenso
social; a hermenêutica, cujo interesse é a comunicação, filiada à perspectiva
da fenomenologia, na qual o binômio intencionalidade/significação é o ponto
fundamental; e a emancipatória, cujo interesse básico é a libertação do homem,
e avança na crítica às relações sociais, nas quais se estabelecem os óbices à
emancipação dos homens: as relações de poder, as normas e as significações
elaboradas pelo próprio sistema. Assim, a cidadania aparece como o resultado da
comunicação intersubjetiva, através da qual indivíduos livres concordam em
construir e viver numa sociedade melhor (Ferreira, 1993; Giroux, 1986). Mediante
isso, destaca-se que educar o homem para a cidadania, significa, então,
prepará-lo para viver em sociedade de classe, seguindo padrões de uma política
necessária à existência de um mínimo de consenso social. Neste sentido,
apreende-se que o homem precisará estar sintonizado de forma equilibrada
consigo e com o seu ser, enquanto indivíduo coletivo, agindo interativamente e
sendo co-responsável por seus aspectos positivos e negativos advindos das
metaformoses da atualidade. A Educação para a Vida e para o Trabalho: Com a
promulgação da Constituição Federal do Brasil de 1988, principalmente, a partir
do seu art. 205, que define as regras que regerão as coisas afeitas à educação
e que será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento do cidadão, preparando-o para a cidadania e
qualificando-o para o trabalho. Tais determinações levaram à Lei 9.394/96, de
20 de dezembro de 1996, estabelecendo as diretrizes e bases da educação
nacional, reafirmando que a educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais. O que quer dizer que fica
especificado que as práticas sociais e políticas e as práticas culturais e de
comunicação, são integrantes do exercício do cidadão. Inspirada nos princípios
da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, a presente LDB passou a ter
a finalidade de desenvolver o educando de forma a prepará-lo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para a vida e para o trabalho. A sua
característica fundamental é tratar a educação delineando princípios
norteadores suficientemente maleáveis para que o ensino aconteça em cada
momento e em cada local de acordo com as condições necessárias e
características próprias, valorizando a integração da escola com o mundo real e
do trabalho, além do aproveitamento pela escola, de todo e qualquer
conhecimento ou habilidade adquiridos pelo educando em sua vida (Dornas,1997). Tal
lei, entretanto, defende que a aprendizagem não esteja condicionada apenas a
conteúdos específicos da pedagogia tradicional, mas que além da instrução
conteudística de um currículo pré-estabelecido, estejam presentes,
transversalmente, temas outros que possibilitem a formação do sujeito, a
globalização do conhecimento, a preparação para o trabalho e o exercício da
cidadania. Neste tocante, comenta Carneiro (1998:10) que: O texto da 9394/96
oferece um espaço de flexibilidade para que os sistemas de ensino operem,
criativamente os seus ordenamentos. A lei respalda a prática da autonomia
pedagógica e administrativa e da gestão financeira como condição para a escola
executar, realmente, o seu projeto pedagógico. A lei abrangente como se
constata, trata dos princípios básicos, da estrutura do ensino, do calendário
escolar, da incumbência de todos, da gestão democrática no ensino público, da
competência do estabelecimento de ensino, da educação infantil, passando pela
educação especial, à distância e experimental, até o superior, calcada na
estética da sensibilidade, na política da igualdade e na ética da identidade,
orientando, assim, as escolas pelos valores apresentados nos fundamentos de
interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, no respeito ao bem comum
e à ordem democrática e no fortalecimento dos vínculos da família, os laços de
solidariedade humana e tolerância recíproca. Com isso, a escola proposta será
aquela que se direcionará a produzir cidadãos e cidadãs alfabetizadas na
compreensão, na atitude crítica e no uso de linguagens várias, dentre elas as
audiovisuais e as da informática, no contexto de indivíduos com um conhecimento
cultural de base que lhes permita situar a informação e dar-lhe sentido, como,
por exemplo, o de integrarem-se a um mercado de trabalho possibilitando o
processo de inclusão, além de se tornarem mais solidários e tolerantes. E,
neste sentido, a LDB se organiza a partir dos princípios da estética da
sensibilidade, que estimula a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade
pelo inusitado, a afetividade para facilitar a constituição de identidades
capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o
diferente; a política da igualdade, no reconhecimento dos direitos humanos e
exercício dos direitos e deveres da cidadania como fundamento da preparação do
educando para a vida civil com condutas de participação e solidariedade,
respeito e senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público; e a ética da
identidade, que se constitui a partir da estética e da política, para o ideal
do humanismo num processo de construção de identidades, pelo desenvolvimento da
sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade, além do
reconhecimento da identidade própria e do outro. Sedimentada a partir destes
pressupostos, a LDB dedica do art. 58 ao 60, todo aparato legislativo para
desenvolvimento da educação especial, como sendo a modalidade de educação
escolar oferecida preferencial para educandos portadores de necessidades
especiais. Tais artigos tratam do atendimento educacional, da oferta, do
sistema através de currículos, métodos, técnicas, recursos, dentre outros,
visando a terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível
exigido, bem como da formação para o trabalho visando a efetiva integração na
vida em sociedade e o acesso igualitário aos benefícios. Será, portanto,
desenvolvido, em seguida, todo o processo de desenvolvimento da educação
especial no sentido de que possibilite a inclusão do portador de deficiências
físicas no contexto educacional. O Ensino Médio: A Lei 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, também
denominada de lei Darcy Ribeiro, reafirma que a educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Inspirada nos
princípios da liberdade e nos ideais da solidariedade humana, definiu-se a
educação como dever do Estado e da família e, por finalidade, desenvolver o
educando de forma a prepará-lo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho. Vê-se a partir disso que a educação pode formar o cidadão que
terá consciência dos ideais democráticos e que assim poderá reverter o quadro
de exclusão social. O compromisso com a construção da cidadania requer uma
prática voltada para a compreensão da realidade e dos direitos e
responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva. A seção IV da LDB,
dedica a partir do art. 35, ao ensino médio, encarando-o como etapa final da
educação básica, com duração mínima de três anos, com a finalidade de: I - a
consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação
básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de
modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação
ou aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual
e do pensamento crítico; e IV - a compreensão dos fundamentos
científico-tecnológicos dos processos prodytivos, relacionando a teoria com a
prática, no ensino de cada disciplina (Brasil, 1999:61/2) Com o parecer CEB/CNE
n.º 15/98, estabelecendo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio, estabeleceu-se como fundamento estético, político e ético no novo ensino
médio brasileiro, consignado sobre três pilares básicos, quais sejam, na
estética da sensibilidade, estimulando a criatividade, o espírito inventivo, a
curiosidade pelo inusitado, a afetividade e facilitando a constituição de
identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o
imprevisível e o diferente; na política da igualdade, com ponto de partida no
reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da
cidadania como fundamento da preparação do educando para a vida civil; e a
ética da identidade, constituída a partir da estética e da política no ideal do
humanismo de um tempo em transição num processo de construção de identidade
pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à
igualdade, a fim de que orientem suas condutas por valores que respondam às
exigências do seu tempo. Desta forma, a formação básica buscada no ensino
médio, deverá se constituir de competências, habilidades e disposições de
condutas, com uma organização curricular que responda aos desafios de desbastar
o currículo enciclopédico, congestionado de informações, priorizando
conhecimentos e competência de tipo geral; resignificar os conteúdos
curriculares como meios para constituição de competências e valores; trabalhar
as linguagens não apenas como formação de expressão e comunicação, mas como
constituidoras de significados, conhecimentos e valores; adotar estratégias de
ensino diversificadas, que mobilizem menos a memória e mais o raciocínios e
outras competências cognitivas superiores; estimular todos os procedimentos e
atividades que permitam ao aluno reconstruir ou reinventar o conhecimento
didaticamente transposto para a sala de aula; organizar os conteúdos de ensino
em estudos ou áreas interdisiciplinares e projetos que melhor abriguem a visão
orgânica do conhecimento e o diálogo permanente entre as diferentes áreas do
saber; tratar os conteúdos de ensino de modo contextualizado; e lidar com os
sentimentos associados às situações de aprendizagem para facilitar a relação do
aluno com o conhecimento (Brasil, 1999). Para Carneiro (1998:100) esta nova
formatação curricular é entendida como: Esta perspectiva curricular se opõe
inteiramente à tradicional formação passiva do aluno do ensino médio que só
pensa no vestibular. Para isso, se especializa em macetes, através da indústria
dos cursinhos. O horizonte é de uma profunda articulação com o ensino
fundamental, evitando-se a descontinuidade da aprendizagem. No fundamental, o
aluno adquiriu os meios para interpretar as linguagens básicas (...). No ensino
médio, vai aprofundar esses meios para interpretar os conteúdos tecnológicos
básicos, o que significa adquirir capacidade intelectual para acompanhar as
transformações que se dão na área do conhecimento, aplicar atualizadamente
essas transformações, adequar-se às novas configurações do ambiente produtivo,
estar apto a responder prontamente às situações de desconformidade laboral e,
por fim, posicionar-se afirmativamente frente às inovações decorrentes do
desenvolvimento técnico-científico. Enquanto isso o artigo 36 da lei em referência,
observa que o currículo do ensino médio destacará a educação tecnológica
básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o
processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua
portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício
da cidadania; adotará metodologias de ensino e avaliação que estimulem a
iniciativa dos estudantes; que, ao final o educando demonstre conhecimento das
formas contemporâneas de linguagem e domínio dos conhecimentos de Filosofia e
de Sociologia necessários ao exercício da cidadania; bem como da preparação
geral para o trabalho. Nessa perspectiva foram incorporados na educação formal
os temas transversais, de conformidade com as diretrizes curriculares, enfocando
questões sobre ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação
sexual e trabalho e consumo, assuntos esses pertinentes ao aprendizado
estudantil e amplos o bastante para traduzir preocupações da sociedade
brasileira de hoje. Os temas transversais correspondem a questões importantes,
urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana do cidadão brasileiro.
No entanto, o desafio que se apresenta para as escolas é o abrirem-se para o
debate, não implicando na criação de novas áreas ou disciplinas. Os objetivos e
os conteúdos dos temas devem ser incorporados nas áreas já existentes e no
trabalho educativo da escola. Moreno (1998:36), por outro lado, ilustra muito
bem o fato de se introduzir no ensino as preocupações mais agudas da sociedade
atual, não significando deslocar as matérias curriculares, embora a vigência e
a adequação de muitos dos seus conteúdos, sem dúvida, deverão ser revisadas em
alguns casos porque são de valor formativo e em outros porque contradizem
claramente os princípios subjacentes aos temas transversais. Eleger, então, a
cidadania e demais temas transversais como eixo vertebrador da educação escolar
implica colocar-se explicitamente contra valores e práticas sociais que
desrespeitam os princípios da eqüidade, comprometendo-se com as perspectivas e
decisões que a favoreçam. A relação educativa é uma relação política, por isso
a questão da democracia se apresenta para a escola assim como se apresenta para
a sociedade. Essa relação se define na vivência da escolaridade em sua forma
mais ampla, desde a estrutura escolar, até em como a escola se insere e se
relaciona com a comunidade. A educação para a cidadania requer que questões
sociais sejam apresentadas para a aprendizagem e a reflexão dos alunos,
buscando tratamento didático que contemple sua complexidade e sua dinâmica,
dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais. Com isso o currículo
ganha em flexibilidade e abertura, uma vez que os temas podem ser priorizados e
contextualizados de acordo com as diferentes realidades locais e regionais e
que novos temas sempre poderão ser incluídos. Muitas questões sociais poderiam
ser eleitas como temas transversais para o trabalho escolar, uma vez que o que
os norteiam são problemáticas que envolvem múltiplos aspectos e diferentes
dimensões da vida social. A finalidade última dos temas transversais se
expressa através de um critério em que os alunos possam desenvolver a
capacidade de posicionarem-se frente às questões que interferem na vida
coletiva, superando a indiferença e interferindo de forma responsável. Por
tratarem de questões sociais, a transversalidade tem natureza diferente das
áreas convencionais. Sua complexidade faz com que nenhuma das áreas,
isoladamente, seja suficiente para abordá-la. Ao contrário a sua problemática
atravessa os diferentes campos do conhecimento. Por outro lado nas várias áreas
do currículo escolar existem, implícita ou explicitamente, ensinamentos a
respeito da transversalidade, isto é, todas educam em relação às questões sociais
através de suas concepções e dos valores que veiculam. Tal proposta pode
acarretar algumas discussões do ponto de vista conceitual, como por exemplo, a
da sua relação com a concepção de interdisciplinaridade, bastante difundida no
campo da pedagogia. Essa discussão é pertinente e cabe analisar como estão
sendo consideradas nas Diretrizes Curriculares Nacionais as diferenças entre os
dois conceitos, bem como suas implicações mútuas. Se bem que ambas se
fundamentam na crítica de uma concepção de conhecimento que toma a realidade
como um conjunto de dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento e
distanciado. As duas apontam a complexidade do real e a necessidade de se
considerar a teia de relações entre os seus diferentes e contraditórios aspectos.
Mas diferem uma da outra, uma vez que a interdisciplinaridade refere-se a uma
abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento, enquanto que, a
transversalidade diz respeito principalmente à dimensão da didática. Entre uma
e outra, dicotomias são visíveis. A interdisciplinaridade questiona a
segmentação entre os diferentes campos de conhecimento produzida por uma
abordagem que não leva em conta a inter-relação e a influência entre eles -
questiona a visão compartimentada da realidade sobre qual a escola, tal como é
conhecida, historicamente se constituiu. Enquanto isso a transversalidade diz
respeito à possibilidade de se estabelecer na prática educativa, uma relação
entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados e as questões da vida
real e de sua transformação. Uma e outra, pedagogicamente, alimentam-se
mutuamente, pois o tratamento das questões sociais dos temas transversais
expõem as inter-relações entre os objetivos de conhecimento, de forma que não é
possível fazer um trabalho pautado na transversalidade tomando-se uma
perspectiva rígida. Será bom entender que a transversalidade promove uma
compreensão abrangente dos diferentes objetos do conhecimento, bem como a
percepção da implicação do sujeito de conhecimento na sua produção, superando a
dicotomia entre ambas. Por essa mesma via, a transversalidade abre espaço para
a inclusão de saberes extra-escolares, possibilitando a referência a sistemas
de significado construídos na realidade dos alunos. Outrossim, essa visão de
cidadania somente poderá ser alcançada de forma significativa, rompendo-se com
o ensino tradicional responsável pelo distanciamento dos alunos com a sua
realidade social, desapercebida por eles. Essa proposta perpassa todas as
disciplinas tradicionais havendo uma relação de interdisciplinaridade dentro de
um contexto de discussão entre professores e alunos, sem imposição mas de forma
educativa e participativa, uma vez que o convívio escolar refere-se a todas as
relações e situações vividas na escola, dentro e fora da sala de aula, em que
estão envolvidos, direta e indiretamente, todos os sujeitos da comunidade
escolar. A busca de coerência entre o que se ensina aos alunos na escola e sua
convivência social é de fundamental importância para o exercício de sua
cidadania. As escolas não incluem matérias voltadas para a formação política
nem para o tratamento das questões sociais, tendo em vista seus componentes
participarem de forma utilitária das dominações das oligarquias, resultando com
isso, seguir tendências para a concepção da neutralidade do conhecimento e do
trabalho educativo. É preciso transformar a escola em espaço de experimentação
e criação utilizando brinquedos, livros, computadores e tantos outros recursos,
fazendo com que o discente vá aprendendo desde mecanismos mais simples até
chegar às noções de robótica. E que se desafie os jovens a pensar em soluções
diferentes para cada questão, estimulando a criatividade. Com relação aos
professores é preciso que se façam cursos de capacitação, dedicarem mais horas
ao treinamento, aperfeiçoarem seus conhecimentos, vez que o poder transformador
da realidade está na transmissão dos conhecimentos. Para o professor a escola
não deve ser um lugar para reprodução das relações de caráter alienadas ou
alienantes. Deve transformá-la também num lugar de possibilidade de construção
das relações de autonomia, de criação e recriação de seu próprio trabalho, de
reconhecimento de si, que possibilitará redefinir sua relação com a
instituição, com o Estado, com os alunos, suas famílias e comunidades. Assim ao
lado do conhecimento de fatos e situações marcantes da realidade brasileira, de
informações e práticas que lhe possibilitem participar ativa e construtivamente
dessa sociedade, o professor deverá estimular seus alunos a tornarem-se capazes
de eleger critérios de ações pautados na justiça, detectando e rejeitando a
injustiça quando ela se fizer presente, assim como criar formas não violentas
de atuação nas diferentes situações de vida. A partir daí surge a escola cidadã
contra a burocratização do ensino, sua ineficiência, a falência do ensino
oficial, a elitização do ensino privado, seguindo o eixo norteador da
integração entre a educação e a cultura, a escola e a comunidade, educação
multicultural e comunitária, democratrização das relações de poder dentro da
escola, enfretamento da questão da repetência e da avaliação, visão
interdisciplinar e transdisciplinar, além da formação permanente de educadores,
surgindo como uma realização concreta dos ideais da escola pública popular. Ressalte-se
que a escola pública não deve nem pode ser um aparelho burocrático do Estado,
mas, sim, isto sim, uma conquista da própria comunidade.Para Gadotti ( 2000:51
) a escola cidadã apresenta uma nova relação com os sistemas de ensino,
pressupondo a administração de um sistema único e descentralizado que se apoia
na gestão democrática, na comunicação direta, na autonomia e na avaliação
permanente do desempenho escolar. Uma série de ações foi orientada por uma
concepção democrática da educação e da gestão escolar, elegendo diretamente os
diretores escolares; delegando às escolaa a reformulação de seus projetos
político-pedagógicos; elegendo conselhos escolares que envolvessem os
profissionais e a comunidade; além das autonomias administrativa e financeira. A
educação para a cidadania deve ter por fim a liberdade e que essa liberdade
esteja fundada no conhecimento das necessidades e na existência de meios para
superá-las. Neste caso, vê-se o grande desafio do homem, o de conciliar os seus
próprios interesses com os interesses coletivos, bem como a sua liberdade
compartilhada com a coletiva. Ou seja, como diria Gadotti (2000:143), educar
para a cidadania, para alguns, significa formar indivíduos que conhecem seus
direitos, seus deveres e suas obrigações, especialmente capacitá-los para o
exercício consciente da participação política. Para outros, formar cidadãos e
cidadãs significa formar indivíduos capazes de adaptar-se com rapidez às
modificações que sofre o mundo produtivo, permitindo que esses contribuam
ativamente para o crescimento do país, base do desenvolvimento sustentável. Uma
e outra, tanto a participação política quanto a qualificação para a produção
mercadológica, se inserem nas intuições emancipatórias, ensejando, assim, a
realização profícua de uma pedagogia que forme o homem para a vida e para o
trabalho.
CONCLUSÃO
– Com as transformações surgidas no final do século passado, passou-se a exigir
da educação o seu envolvimento nas mudanças que emergiram mediante os novos
paradigmas, quebrando a visão obsoleta da formação como atualização científica,
didática e psicopedagógica, oferecendo uma formação e atualização fundamentada
em adotar um conceito que consiste em descobrir, organizar, fundamentar,
revisar e construir a teoria. A sociedade, então, passou a exigir do sujeito
discernimento, imaginação e capacidade de cuidar do seu destino, ou seja, o
conhecimento alicerçado no aprender a conhecer, aprender a fazer para poder
agir; aprender a viver em comum, cooperar; aprender a ser. Com isso,
evidenciou-se a necessidade dos seres reflexivos e ativos para que pudessem não
conservar o que encontram na sociedade, mas interferir nela, buscando melhorias
significativas. Daí, surgem questões interrogativas atinentes a que forma ou
modelo se deve usar para ensinar um sujeito ativo e transformador, enquanto
forem educados para a passividade e para tornar alunos obedientes. Isto prova
que nenhuma mudança acontece por acaso e que é necessário, em primeiro lugar,
que se tome consciência da necessidade de mudar para, a partir daí, lutar-se
para a efetivação das mudanças. A necessidade de aprender a aprender, ou mesmo
re-significar o sentido de aprender, passando para educar de verdade no
aprendizado com as coisas, pessoas ou idéias e encontrando no real e no
imaginário a aprendizagem, levando em consideração o presente, o passado e o futuro
e utilizando a razão e a emoção. Após a promulgação da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDB, no tocante à formação do professor, ressurge
uma nova postura, por conta das exigências apresentadas no art. 62, que
estabelece: A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em
nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades
e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o
exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do
ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal (Brasil,
1999:70). Isto quer dizer, portanto, que, conforme previsto no art. 61, a
formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos
diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do
desenvolvimento do educando, terá como fundamento a associação entre teorias e
práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço, e o aproveitamento da
formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras
atividades (Brasil, 1999). Neste tocante, Demo (1997:45), enfoca que a LDB: (...)
trata o professor como o eixo central da qualidade da educação. Modernas
teorias da aprendizagem conseguiram estabelecer alguns parâmetros de seu
processo constitutivo e evolutivo, podendo-se destacar: (....) que papel
essencial desempenha o professor na condição de orientador, não só porque não
se aprende sozinho, mas sobretudo porque a aprendizagem precisa da motivação
humana e decorrente avaliação. Observa-se, entretanto, que serão muitas as
exigências para o professor, tendo ele que vencer a sua própria acomodação a
partir para a busca de novos conhecimentos, o que se leva a afirmar que o
profissional que o mercado de trabalho procura para atendimento da clientela
educacional, estará pautado nas exigências e requisitos da boa formação, da
independência, da iniciativa, do saber arriscar e não ter medo de desafios, da
facilidade para relacionamento interpessoal, do ser um bom ouvinte, da atenção
às novidades tecnológicas, da dedicação para ser um estudante incansável, do
falar idiomas fluentemente, das aberturas a críticas e mudanças, da
criatividade e rapidez para sugerir soluções e novas propostas, da ambição de
carreira para alcançar um ideal de um novo profissional necessário na
participação de cursos, na disciplina, na organização, na autonomia individual
para resolver problemas e oferecer sugestões, no respeito às visões, valores e
às tradições dos outros indivíduos; na curiosidade para aprender e apreender o
mundo, na preparação para o trabalho em grupo, enfim, como observa Kullok
(1999:82/3) que "(...) sabe-se que a
formação dos professores tem que ser vista como um processo contínuo, mas deve
ocorrer ao longo de todo curso de formação inicial e estende-se continuamente". Veja mais aqui e aqui.
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