sexta-feira, fevereiro 21, 2020

ELENA ARNEDO SORIANO, LYDIA KOIDULA, TINA MARIA ELENA, HERMILO & MUITO MAIS!


PERSEVERAR MESMO QUE TUDO DÊ COM BURROS N’ÁGUA – UMA, DE PRIMEIRA: NA PELE DE EINSTEIN: Sabe aquela de pelejar que só e nada dar certo? Haja boa vontade para levar na caixa dos peitos e, no meio do caminho, ser empurrado pras quedas do fracasso. Logo aprendi que o inferno está topado e esborrando de boas intenções. Contudo, persisto; quanto mais persevero, nenhum êxito na parada. Parece mais: um passo pra frente, não sei quantos para trás. Vôte! Acordo no maior pique, é hoje! De tarde, aos escombros. Todo dia, recomeço do zero. Eu na pele de Einstein: Se minha Teoria da Relatividade estiver correta, a Alemanha dirá que sou alemão e a França me declarará um cidadão do mundo. Mas, se não estiver, a França dirá que sou alemão e os alemães dirão que sou judeu. Pois é, a dele deu; a minha, ainda hoje pulo das pechas condenado ao osso do mucumbu, ou melhor, ao períneo: imprestável por ninguém aguentar a catinga do mijo e da bosta. É, sou eu. Quem sabe um dia, hem? DUAS: AB IMO PECTORE - A vida de Chaucer, como a de muitos gênios e célebres, não foi lá essas coisas todas. Apesar de ser o poeta do rei e o conselheiro das intrigas, não teve muito lá muito espaço para manter o fôlego na boa, pelos altos e baixos. Ao se apaixonar pela bela Phillippa de Roet (1346-1387), o coração dele bateu forte e pediu: Abre-te, gergelim! Ela não teve dúvidas: abriu as comportas e com elas a glutoneria e a extravagância. Quando deu fé, viu-se em apuros entre os fungados e tonel sem fundo dos desejos dela. Lá foi, uma peiada e quantas despesas, a fortuna se esvaía e não dava vencimento. Quase morreu do coração antes da hora, porque ela delirava insaciável com enfeites e presentes caríssimos. Para ele, todo dia era sucumbir à morte consecutiva: abotoava o paletó com as contas, esticava as canelas com as contrapartidas dela e batia as botas toda vez que ela dizia querer disso ou daquilo. Assim, quase embarcou para melhor antes mesmo da hora: A paciência é uma virtude que se conquista. O que vem fácil, vai fácil. Envergou-se todo do empeno quase quebrá-lo, mas não torou. Meio de lá para cá, balançava inseguro. Quando escapulia, vagava solitário por gestas para uma musa outra do seu sonho irreal, não essa. Entre uma piscada e outra, balbuciava: Siga sua lenda, não perca tempo. Vai lá, enquanto pode. E LÁ VAI OUTRA, TRÊS: AB OVO USQUE AD MALA – Como não desisto nunca, sou dos que não abrem nem prum trem, mantenho-me entusiasta, nem tanto assertivo, reconheço: planejo tudo, do começo ao fim. Só que uma circunstância extrovengada se atravessa no meio e findo com uma topada no catabi, juntando os cacos na queda. Ou errei na dose, ou sei lá o que deu, ora! Não me dou por vencido, nem desanimo. Levanto, multipotencial, valho-me dos conselhos de Horácio: Quem começou, tem metade da obra executada. A duração breve da nossa vida proíbe-nos de alimentar uma esperança longa. E uma vez lançada, a palavra voa irrevogável. Aproveite o dia de hoje e nada espere do dia seguinte. É isso aí, o nariz empinado no vento e no amanhã, eu voo. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.

DITOS & DESDITOS: [...] Enquanto os homens não assumirem profundamente o respeito pelas mulheres e não considerarem realmente o mesmo, enquanto as próprias mulheres não acreditarem que são insubstituíveis no privado e se assustarem com o público, não será assumido que a distribuição de funções é extremamente injusta e é baseada em princípios ancestrais, que não têm razão de ser nos dias de hoje. [...]. Trecho extraído da obra El gran libro de la mujer: salud, psicología, sexualidad, nutrición, derechos (Temas de Hoy, 1997), da escritora, ginecologista e ativista espanhola Elena Arnedo Soriano (1941-2015), um compêndio sobre a vida da mulher por uma cientista da fala e oradora do universo feminino. Em outra de suas obras, La picadura del tábano: La mujer frente a los cambios de la edad. (Aguilar, 2003), ela expressa que: [...] a saúde da mulher sempre foi excessivamente medicalizada e comercializada, e a nova preocupação com a pré-menopausa é uma amostra disso [...] Não ter amigos íntimos ou confidentes pode ser tão prejudicial para a nossa saúde como excesso de peso e o tabaco [...].

A POESIA DE LYDIA KOIDULA
Minha pátria é meu amor
Meu país é meu amor.
Eu dou meu coração inteiramente
e para ela é a canção da minha felicidade,
Minha Estônia em flor!
Sua dor é a dor da minha alma,
Sua alegria é a alegria que me acalma
Oh meu país!
Meu país é meu amor.
Eu não vou abandoná-la
embora mil vezes para ela
se for necessário eu vou morrer!
Nada importa trotes ciumentos.
Você viverá para sempre no meu intestino,
Oh meu país!
Meu país é meu amor.
Eu gostaria de encontrar descanso
Me colocando para dormir no seu colo
Oh chão reverenciado!
Que seus rouxinóis cantem para mim,
das minhas cinzas que nascem suas flores,
Oh meu país!
LYDIA KOIDULA – Poema da poeta estoniana Lydia Koidula (Lydia Emilie Florentine Jannsen 0 1843-1886). Veja mais aqui.

A ARTE DE TINA MARIA ELENA
Sempre desenhei e pintei, mas principalmente com tinta acrílica. Por alguns anos, fiz apenas colagens e não senti vontade de pintar, até encontrar uma maneira de fazer peças cortadas à mão com casais fazendo amor. Depois disso, comecei a pintar imagens de fazer amor com aquarelas e, de tempos em tempos, criava peças cortadas à mão. Quando publiquei minha primeira pintura em aquarela, recebi uma resposta muito impressionante de meus seguidores e de outras pessoas, e definitivamente senti que muitas pessoas gostavam da sensação sensual e da fluidez que a aquarela poderia proporcionar.
TINA MARIA ELENA - A arte a aquarelista e artista visual dinamarquesa Tina Maria Elena Baunsgaard Bak-Nielsen, que por meio de sua expressão em colagens, pintura em acrílico e aquarelas, revela revela camadas intensas do erotismo e daquilo que provoca dessa suave contradição entre a fragilidade de suas pinturas e a força do tema. Veja mais aqui.

A ARTE PERNAMBUCANA
Agá de Hermilo Borba Filho (1917-1976) aqui.
Horas inúteis de Edwiges de Sá Pereira (1884-1958) aqui.
O cordel de Antônio Pereira (1891-1982) aqui.
A obra de Arnaldo Tobias (1939-2002) aqui.
A música de Ayrton Montarroyo aqui.
A cabra cabriola aqui.
O jegue de Paul aqui, aqui, aqui & aqui.
O município de Tamandaré aqui & aqui.
&
OFICINAS ABI
Veja detalhes das oficinas da ABI aqui, aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.