CADÊ A PRETA ZEFERINA?... – O galo cantou, acordaram o dia e as
gentes: Acorda Maria Bonita, acorda pra fazer café, que o dia já vem raiando
e a polícia já está de pé! Olha a hora! Café pronto sobre a mesa da sala. E
lá de dentro: Está na hora de fazer as unhas da sinhá! Se avia que o sinhô tá
escondido esperando pro xambrego, mulher! Os pratos estão na pia pra lavar! A casa
está pronta pra varrer! Cadê Zeferina! Inhô, num sei onde ela tá não! Zeferina?
Já bati tudo na casa e ela num tá não, inhá! Onde se escondeu essa preta
sem-vergonha? Avia, caça ela, encontrem-na! E saem entre portas e janelas: Que
Zeferina? Ela não tem sobrenome, nem mais nada. É só preta escrava, ninguém em
que ano nasceu, nem direito de onde que é. Ela veio d’Angola – nem se sabia
direito que para ali viera ainda tão pirrototinha mamando nos peitos da mãe. Já
chegou como escrava e servia à madame: Faça isso, faça aquilo! Servia ao patrão
nos ais e uis: Se achegue logo nega fogosa que vou lhe estrompar! Cadê-la? Cadê
aquela cadela safada? Eu vi-la lá em Pirajá, metida com os tupinambás e outros
da sua laia! Ah, é hoje que ela apanha! Oxe, ela tava no meio dos invasores de
Cabula! Os rebeldes das facas, machados, lanças, forcados, arcos e flechas!
Estão pensando o quê, hem? Manda reforços que a preta do Urubu tá dançando candomblé!
Ô nega folgada! Quando a gente pegá-la ela vai vero que é bom pra tosse! E a preta
transgressora saiu em luta para se libertar, juntou-se aos nagôs. Era valente insurreta
entre indígenas e escravos fugidos e libertos. Foi pra criar o quilombo, organizar
tudo! Quantas vezes presa, quantas vezes seviciada, capturada e condenada a
trabalhos forçados e servir pra libidinagem dos algozes. Cadê essa danada? Até
hoje ninguém mais a viu. Despareceu, foi? Encantou-se. Vôte!... Veja mais aqui,
aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS - Vamos
parar de “tolerar” ou “aceitar” a diferença, como se fôssemos muito melhores
por não sermos diferentes em primeiro lugar. Em vez disso, vamos celebrar a
diferença, porque neste mundo é preciso muita coragem para ser diferente. A
escolha entre duas coisas não é de forma alguma uma escolha, mas sim a
oportunidade de subscrever o sistema de valores que mantém as duas escolhas
apresentadas como alternativas mutuamente exclusivas. Pensamento da
escritora, atriz e artista trans não-binária estadunidense, Kate Bornstein.
Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU: Só não
quero ser a esposinha sentada em casa. Quero fazer algo que valha a pena. Os homens acham mais
difícil do que as mulheres ficar sozinhos. Eles funcionam
melhor com alguém em suas vidas. Por serem casados,
eles estão enraizados, então se sentem seguros para ir e fazer o que quiserem.
As mulheres se apegam ao romantismo de um relacionamento. Mas um homem
compartimenta isso no passado e depois segue com sua nova vida.
Pensamento da fotógrafa, atriz e ex-modelo britânica Pattie
Boyd. Veja mais aqui.
PODER DO SEXO - […] O erótico tem sido
frequentemente mal denominado pelos homens e usado contra as mulheres. Foi transformado na
sensação confusa, trivial, psicótica, plastificada. Por esta razão,
muitas vezes nos afastamos da exploração e consideração do erótico como fonte
de poder e informação, confundindo-o com o seu oposto, o pornográfico. Mas a pornografia é
uma negação direta do poder do erótico, pois representa a supressão do
sentimento verdadeiro. A pornografia enfatiza
a sensação sem sentimento. O erótico é uma medida entre o início do nosso senso de
identidade e o caos dos nossos sentimentos mais fortes. É uma sensação
interna de satisfação à qual, uma vez experimentada, sabemos que podemos
aspirar. [...]. Trecho extraído da obra Uses
of the Erotic: The Erotic as Power (Kore Pr, 2001),
da escritora e ativista caribenha-americana Audre Lorde
(1934-1992). Veja mais aqui e aqui.
VIDA DE SOLTEIRA – […] Você aprenderá, à
medida que envelhece, que as regras foram feitas para serem quebradas. Seja ousado o
suficiente para viver a vida em seus termos e nunca, jamais, peça desculpas por
isso. Vá contra a
corrente, recuse-se a se conformar, siga o caminho menos percorrido em vez do
caminho mais conhecido. Ria diante da
adversidade e salte antes de olhar. Dance como se TODOS
estivessem assistindo. Marche ao ritmo do
seu próprio baterista. E teimosamente se
recusa a se encaixar [...] Às vezes é preciso um desgosto
para nos acordar e nos ajudar a ver que valemos muito mais do que nos
contentamos. [...] Uma mulher ocupada, vibrante e
voltada para objetivos é muito mais atraente do que uma mulher que espera que
um homem valide sua existência. [...] Espere pelo
amor, ore pelo amor, deseje o amor, sonhe pelo amor… mas não deixe sua vida em
espera esperando pelo amor. [...] Dança. Sorriso. Risadinha. Maravilha. CONFIAR. TER ESPERANÇA. AMOR. DESEJAR. ACREDITAR. Acima de tudo,
aproveite cada momento da jornada e aprecie onde você está neste momento, em
vez de sempre focar no quão longe você tem que ir. [...]
Se você aprender a realmente aceitar a solidão e aceitá-la como o presente
que ela é... uma oportunidade de conhecer VOCÊ, de aprender o quão forte você
realmente é, de não depender de ninguém além de VOCÊ para sua felicidade...
você perceberá que um um pouco de solidão
ajuda MUITO na criação de um VOCÊ mais rico, mais profundo, mais vibrante e
colorido. [...] Um dos melhores momentos para descobrir
quem você é e o que realmente quer da vida? Logo após um
rompimento. [...] Não há nada mais bonito do que alguém que
se esforça para tornar a vida dos outros bela. [...]
Às vezes, quando você se perde, você se encontra [...].
Trechos extraídos da obra The Single Woman: Life, Love, and a Dash of Sass (Thomas Nelson Publishers,
2013), da escritora e blogueira estadunidense Mandy Hale.
Imagem:
Paul Hartland Carnival - Composition with
two masks (1934), do pintor, fotógrafo e escritor húngaro László Modoly-Nagy (1895-1946)
Ouvindo o álbum Oneness,
silver dreams – golden reality (1979), do guitarrista e compositor mexicano
Carlos Santana.
PSICOLOGIA DA GESTALT – A palavra Gestalt possuía
dois significados na Alemanha: uma que denota a forma ou formato como
propriedade dos objetos, referindo-se às propriedades gerais expressas em
questões como angular ou simétrico e descrevendo as características como a
forma triangular de uma figura geométrica ou o ritmo de uma melodia. A segunda
forma denota a unidade ou a entidade concreta que tem como atributo uma forma
ou um formato especifico e, nesse sentido, diz respeito a triângulos e não à
noção do formato triangular da figura. Pode, então,s er usada para se referir a
objetos ou às suas características formais ou abrangendo a aprendizagem, o
pensamento, as emoções e comportamentos. A revolução da Gestalt tomava conta da
psicologia na Alemanha, maios ou menos na mesma época do behaviorismo nos
Estados Unidos. Essa revolução consistia em mais um protesto contra a
psicologia wundtiana e viria mais tarde a se tornar um testemunho das ideias de
Wundt, como fonte de inspiração para o surgimento de novas visões, e como base
para o lançamento de novos sistemas de psicologia. Os psicólogos dessa teoria
admitiam o valor da consciêmcia embora criticassem a tentativa de reduzi-la a
elementos ou átomos, comparando a abordagem de Wundt com a construção de uma
casa, em que os elementos seriam unidos pela argamassa mediante o processo de
associação. Além disso, acusavam Wundt de afirmar que a percepção dos objetos
era meramente a soma ou a junção dos elementos, formando-se uma espécie de
pacote. Insistiam em alegar que, ao se combinarem, os elementos sensoriais
formariam um novo padrão ou uma nova configuração. Essa ideia se encontra na
expressão conhecida como o todo é diferente da soma das partes. Com isso,
acreditavam que há mais na percepção do que os olhos veem: a percepção vai
muito além dos elementos sensoriais, dos dados físicos básicos proporcionados
aos órgãos dos sentidos. A base da sua posição estava assentada ao enfoque na
unidade da percepção entrada em Immanuel Kant (1724-1804), alegando que quando
percebemos o que chamamos de objeto, encontramos os estados mentais que parecem
compostos de partes e pedaços. Para Kant esses elementos são organizados de
forma que tenham algum sentido, e não por meio de processos de associação. Com
isso,a percepção não é uma impressão passiva e uma combinação de elementos
sensoriais, mas uma organização ativa dos elementos de modo que forma uma
experiência coerente. Assim, a mente molda e forma os dados originais da
percepção. Franz Brentano também se opôs ao enfoque wundtiano, propondo à
psicologia o estudo do ato da experiência, considerando artificial a
introspecção e defendia uma observação menos rídica e mais direta da
experiência na forma como ela ocorre, estando mais próxima dos métodos da
Gestalt. Outra influência dessa corrente foi a fenomenologia, doutrina baseada
na descrição imparcial da experiência imediata na forma como ela ocorre, uma
abordagem do conhecimento com base em uma descrição imparcial da experiência
imediata conforme ela ocorre e não analisada ou reduzida a elementos. Essa
psicologia desenvolveu-se por um estudo de pesquisa conduzido, em 1910, por Max
Wertheier envolvendo a percepção do movimento aparente, ou seja, do movimento
quando não há efetivamente o movimento físico, referindo-se a essa expressão
como impressão do movimento, denominando essa noção de fenômeno phi, uma ilusão
de que dois focos fixos de luz piscante estão em movimento de um lugar para
outro. Para a Gestalt o cérebro é um sistema dinâmico em que todos os elementos
ativos interagem em determinado momento. CONSTÂNCIA
PERCEPTUAL – Depois dos estudos da percepção do movimento aparente, deu-se
a experiência da constância perceptual foi definida como a qualidade de
integridade ou plenitude da experiência perceptual, que não se aterá mesmo com
a mudança dos elementos sensoriais. O
mesmo ocorre com a constância do tamanho e do brilho em que os elementos
sensoriais mudam, mas não a percepção. Nesses casos, assim como no movimento
aparente, a experiência perceptual é dotada da qualidade da totalidade ou da
integridade não encontrada em nenhuma parte componente. Assim, existe uma
diferença entre o caráter da estimulação sensorial e da percepção em si. Em
vista disso, o principio de organização perceptual observa o movimento
aparente, como unidades completas e não como agrupamentos de sensações
individuais, pois ela ocorre instantaneamente, sempre que percebemos diversos
padrões ou formatos. Os vários princípios de organização perceptual compreendem
proximiade, continuidade, semelhança, simplicidade e figura/fundo. Os estímulos
são fatores periféricos da organização perceptual. INSIGHT – Identificado por Köhler como a espontânea e aparente
apreensão ou compreensão das relações, ou seja, a aprendizagem ideacional e
sustentada pelo conceito global ou molar. PENSAMENTO
HUMANO PRODUTIVO – A aprendizagem aplicada ao pensamento criativo humano,
proposta por Wertheimer considerava que o pensamento forma-se como um todo e
que o problema como um todo deve dominar as partes. ISOMORFISMO – Os psicólogos da Gestalt descreveiam o córtex
cerebral como um sistema dinâmico em que os elementos ativos interafgem em um
determinado momento, sugerindo que a atividade cerebral é um processo integral
de configuração, a partir da ideia do movimento aparente e do fenômeno phi.
Assim, o isomorfismo é a doutrina que afirma existir uma correspondência entre
a experiência psicológica ou consciente e a experiência cerebral latente.
Assim, eles sugeriram que tal como o comportamento de um campo de força
eletromagnética em volta de uma imã, os campos de atividade neurais são
estabelecidos por processos eletromecânicos do cérebro em resposta aos impulsos
sensoriais. WOLFGANG KÖHLER
(1887-1967) – Foi o porta-voz do movimento da Gestalt. Ele estudou macacos no
Tenerife. Acreditando que a única maneira de animais aprenderem era por meio de
tentativa e erro, isto é, tropeçando acidentalmente na resposta correta, acreditando,
ainda, que eles eram mais inteligentes do que pessoas ensinadas e que eram
capazes de resolver problemas de maneira muito semelhantes aos humanos. Esses
animais estudados exigiram uma maneira diferente de aprender, e suas ações
levaram a uma outra revolução na psicologia, a outra maneira de abordar o
estudo da mente e do comportamento. Ele sugeriu que a teoria da Gestalt
consistia em uma lei geral da natureza que pode ser amplamente aplicada em
todas as ciências. Foi o único psicólogo não judeu na Alemanha a protestar
publicamente contra as demissões dos intelectuais judeus. MAX WERTHEIMER (1880-1943)– É um dos principais fundadores da
psicologia da Gestalt e fazia parte do primeiro grupo de estudiosos a fugir da
Alemanha nazista para os Estados Unidos, chegando em Nova York em 1933, onde
permaneceu até a sua morte. KURT KOFFKA
(1886-1941) – Foi o mais criativo dentre os fundadores da psicologia da
Gestalt; definindo a preocupação mais ampla dos processos cognitivos, as
questões relacionadas ao pensamento, a aprendizagem e outros aspectos da
experiência consciente e trabalhou com a psicologia do desenvolvimento
infantil. Veja mais aqui.
REFERÊNCIAS
ATKINSON, Richard; HILGARD,
Ernest; ATKINSON, Rita; BEM, Daryl; HOEKSENA, Susan. Introdução à Psicologia.
São Paulo: Cengage, 2011.
DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
GAZZANIGA, Michael;
HEATHERTON, Todd. Ciência psicológica: mente, cérebro e comportamento. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
MORRIS, Charles; MAISTO,
Alberto. Introdução à psicologia. São Paulo: Pretence Hall, 2004.
MYERS, David. Psicologia. Rio
de Janeiro: LTC, 2006.
SCHULTZ, Duane; SCHULTZ,
Sydney. Historia da psicologia moderna.São Paulo: Cengage Learning, 2012.
PETRARCA – O poeta e humanista italiano Francesco Petrarca
(1304-1374) é considerado o inventor do soneto e ficou famoso por seu
romanceiro. Do seu livro de Sonetos,
destacamos o III: “Se a minha vida do áspero tormento / E tanto afã
puder se defender, / Que por força da idade eu chegue a ver / Da luz do vosso
olhar o embaciamento, / E o áureo cabelo se tornar de argento, / E os verdes
véus e adornos desprender, / E o rosto, que eu adoro, empalecer, / Que em
lamentar me faz medroso e lento, / E tanta audácia há de me dar o Amor, / Que
vos direi dos martírios que guardo, / Dos anos, dias, horas o amargor. / Se o
tempo é contra este querer em que ardo, / Que não o seja tal que à minha dor / Negue
o socorro de um suspiro tardo”. Veja mais aqui e aqui.
LUIZ
EDMUNDO ALVES – Conheci o excelente trabalho desse poeta, editor,
videomaker e psicólogo baiano-mineiro, Luiz Edmundo Alves, por meio do seu
espetacular sítio literário Tanto.
Ele é autor dos livros de peosia Entre outras coisas (1981); Metropolitano
aloucado (1983); Sopro (1990);
Na
contra luz (2002) e Fotogramas de Agosto, do qual
destacamos Canonizemos: “canonizemos
glauber cássia eller cazuza / ana cristina césar paulo leminsky tim maia /
Renato russo Torquato neto raul seixas cacaso / mamonas assassinas elis regina
gonzaguinha / todos santos seres rebeldes no altar iluminado / da santa
transgressão. rezemos por eles. / rezemos também por nós, por nossa vontade /
de pecar andar amar beijar cantar falar viajar / lutar namorar sonhar / criar
como ar, o ar rarefeito da existência. / anseio e memória: ar, arte. / o
destino não tem senhor. e desconfiemos... / minha saudade já não me afasta / de
minha alegria, / não me infecciona mais / a válvula mitral, / e balança
embalada pela / brisa mansa de agosto. / não amarga, / não está paginada nem
dividida / é saudade adquirida. / minha saudade já consegue ser meu poema, /
meu rosto calmo, ser capítulo de minha história. / estou sozificado, falta meu
sofrimento. / sobram sua falta e minha memória”.
O AMOR É LINDO: DOIS POEMAS, DOIS POETAS
Imagem do
pintor, gravurista e litógrafo do Impressionismo alemão, Max Liebermann
(1847-1935)
ADRIAN PÂUNESCU
– Belíssimo esse poema E ainda o amor,
do poeta, jornalista e político romeno Adrian Pãunescu, traduzido por Pedro
Calouste: “E ainda o amor existe / E ainda a
maldição existe / Deixo o mundo saber / Que amo, tenho fé e medo. / E ainda a
insônia existe / E ainda morremos repetidamente / E ainda acredito em almas gêmeas
/ E ainda qualquer coisa muda. / Exigências do mundo que não possuo, / Uma
cama, a escuridão e tu. / Pisamos o chão do amor sem nome, / O tremor como um
trovão que atinge. / As máquinas do mundo não andam, / As redes de comunicação
caíram, / Um enorme deserto se deita em volta, / acordarás o mundo com um
beijo./ Agora declaro-te deusa, / Sinto-me eu próprio um deus. / Põe o mundo de
pé, mulher, / com crianças em meu nome. / Lá fora um enxame de escuridão, / Aqui
somos luminosos. / Guerras entre religiões / Culpando-se das mesmas coisas. / Tu
e o amor, ambos existem / E a morte existe no amor. / Amo-te mais quando estás
triste / A tristeza, de fato, és tu. / Os joelhos eu rendo no asfalto, / Ofereço
a minha cabeça ao céu, / Estás nos meus poderes agora / Apesar de a inquisição
te querer. / As minhas palavras estão distorcidas, / Regresso à primeira
sílaba. / Destruo a floresta que te esconde: / "Adeus, ou seja, eu
fico". / E ainda o amor existe / E ainda a maldição existe / Deixo o mundo
saber / Que amo, tenho fé e medo”.
ERIK AXEL KARLFELDT
– Outro belíssimo poema sobre o amor, este Serenata
do poeta do Simbolismo sueco Erik Axel Karlfeldt (1864-1931), Prêmio Nobel de
Literatura, de 1931, traduzido pelo Ivo Barroso: “As glandes do pinheiro e a folhagem das bétulas / Cobriram teu telhado,
onde a erva murchou. / Dorme em teu leito de palha, dorme feliz e tranquila / à
sombra das nuvens que a noite semeou. /Quando o inverno vier bater à tua porta,
vestido de branco, / tal qual um pretendente, sonha então um sonho bom que te
acalente / ao abrigo de tuas paredes de madeira. / Sonha com o vento do verão,
a cantar e a brincar, / embora gema lá fora a tempestade. / Sonha que sob a
verde abóbada das bétulas / Repousas adormecida nos meus braços”
Veja mais sobre:
Inutescência & Maria
Luísa Persson aqui.
E mais:
Ulysses Gaze, Eleni Karaindrou & Kim
Kashkashian, Tunga & Giuseppe Gioachino Belli aqui.
Steven Pinker & Lou Vilela aqui.
Psicanálise & Roger Cruz aqui.
Nélida Piñon, Oduvaldo Vianna Filho &
Júlio Pomar aqui.
O pensamento de Arthur Schopenhauer aqui
e aqui.
Dia Branco, Ítalo Calvino, Isaac Newton,
Henrich Heine, Mark Twain, Moisés, John Watson, Meio Ambiente & Programa
Tataritaritatá aqui.
As muitas e tantas do Rei Salomão aqui.
Cantiga de amor pra ela & Programa
Tataritaritatá aqui.
Haroldo de Campos & Jacques Lacan aqui.
Tempo & Expressão Literária de Raúl
Castagnino & Totem e Tabu de Freud aqui.
Todo dia é dia
da mulher aqui.
A croniqueta de
antemão aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
Livros Infantis
do Nitolino aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.