quarta-feira, agosto 27, 2014

ÁGOTA KRISTÓF, MACHI TAWARA, BOSTROM, DESMURGET, HOLLAND, DANTE & GESTÃO CULTURAL

 


O TRISTE EXÍLIO DE DANTE – Foi em Florença e um hipocorístico de Durante. Sua Bella mãe morreu quando ainda menino pelos cinco ou seis anos de idade. Nasceram-lhe irmãos de outra mãe. Aos doze anos obrigaram-no a casar-se com Gemma, filha de Messe Manetto Donati, com a qual teve muitos filhos. Tornou-se médico e farmacêutico na guilda dos boticários e a ascensão à vida política. Participou como prior do Conselho dos Cem de Florença e os problemas se agravaram. Seu pai um prior guelfo branco no confronto com os gibelinos não sofreu nenhuma represália com a vitória dos negros opositores. Julgado à revelia, foi culpado de corrupção e apropriação indébita: uma pesada multa, proibição de ocupar qualquer cargo público e o confisco de todos os seus bens. Em seguida, condenado à fogueira se ousasse retornar ao seu torrão. Anos depois, recusou a anistia e foi sentenciado à decapitação. Restou-lhe o exílio: a terra distante ao abandono dos parentes, vagava de uma cidade para outra. Errante com suas penas acumuladas e La Divina Commedia, o ajuste de contas: o inferno, o purgatório e o paraíso. Deu-se então o convívio com a Scuola poetica siciliana, menestréis e provençais, o culto a Virgílio, a predileção por Horácio, Ovídio e Cícero. Eis que nasce o Dolce Stil Nuovo. A paixão por Beatrice Portinari e a Vita Nuova: a poesia e a própria vida. Mas esta falece e com ela o cavaleiro ao lado dos florentinos contra os de Arezzo, na batalha de Campaldino. O regresso não permitido: havia superado todos os limites no confronto com os guelfos negros. E de que adiantava ter concebido De vulgari eloquentia, a serventia do Le Rime - Canzoniere, o banquete de Il Convivio, a política do De Monarchia, epístolas, éclogas e Quaestio de aqua et terra. De nada adiantou atribuir-lhe a alcunha de il sommo poeta, restava-lhe apenas a morte em Ravena. Salve Dante Alighieri (1265-1321). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.

 


DITOS & DESDITOS - São vários os fatores que se conjugam para impedir o cidadão comum de formar facilmente uma opinião bem fundamentada... Tudo o que fazemos muda a estrutura e função de nosso cérebro. Em resposta ao uso das telas, certas regiões relacionadas ao processamento de sinais visuais se espessam. Inversamente, as redes linguísticas experimentam atrasos no amadurecimento... Pensamento do escritor, neurocientista e pesquisador francês Michel Desmurget.

 

ALGUÉM FALOU: Quando um novo alicerce é descoberto, o resultado geralmente é uma série de inovações. Com a teoria, podemos separar características fundamentais de idiossincrasias fascinantes e características incidentais. A teoria fornece marcos e orientações, e começamos a saber o que observar e onde agir. Pensamento do cientista e professor estadunidense John Henry Holland (1929-2015), criador dos algoritmos genéticos.

 

SUPERINTELIGÊNCIA, PERIGOS & ESTRATÉGIAS - [...] Longe de sermos as espécies biológicas mais inteligentes possíveis, somos provavelmente melhor considerados como as espécies biológicas mais estúpidas possíveis, capazes de iniciar uma civilização tecnológica - um nicho que preenchemos porque chegámos lá primeiro, e não porque estejamos, de alguma forma, perfeitamente adaptados a ele. [...] Deixemos que uma máquina ultrainteligente seja definida como uma máquina que pode superar em muito todas as atividades intelectuais de qualquer homem, por mais inteligente que seja. Como o projeto de máquinas é uma dessas atividades intelectuais, uma máquina ultrainteligente poderia projetar máquinas ainda melhores; haveria então, inquestionavelmente, uma “explosão de inteligência”, e a inteligência do homem ficaria para trás. Assim, a primeira máquina ultrainteligente é a última invenção que o homem precisará fazer, desde que a máquina seja suficientemente dócil para nos dizer como mantê-la sob controle. [...] Pode-se especular que o atraso e a instabilidade do progresso da humanidade em muitos dos “problemas eternos” da filosofia se devem à inadequação do córtex humano para o trabalho filosófico. Nesta perspectiva, os nossos filósofos mais célebres são como cães que andam sobre as patas traseiras – mal atingindo o nível limite de desempenho necessário para se envolverem na atividade. [...] Consideremos uma IA que tem o hedonismo como objetivo final e que, portanto, gostaria de revestir o universo com “hedônio” (matéria organizada em uma configuração ideal para a geração de experiências prazerosas). Para este fim, a IA pode produzir computrónio (matéria organizada numa configuração ideal para a computação) e utilizá-lo para implementar mentes digitais em estados de euforia. Para maximizar a eficiência, a IA omite da implementação quaisquer faculdades mentais que não sejam essenciais para a experiência do prazer, e explora quaisquer atalhos computacionais que, de acordo com a sua definição de prazer, não viciem a geração de prazer. Por exemplo, a IA pode limitar a sua simulação a circuitos de recompensa, eliminando faculdades como memória, percepção sensorial, função executiva e linguagem; pode simular mentes em um nível de funcionalidade relativamente grosseiro, omitindo processos neuronais de nível inferior; pode substituir cálculos comumente repetidos por chamadas para uma tabela de pesquisa; ou poderia estabelecer algum acordo pelo qual múltiplas mentes partilhariam a maior parte da sua maquinaria computacional subjacente (as suas “bases de superveniência” na linguagem filosófica). Tais truques poderiam aumentar enormemente a quantidade de prazer produzida com uma determinada quantidade de recursos. [...]. Trechos extraídos da obra Superintelligence: Paths, Dangers, Strategies (Oxford University Press, 2014), do filósofo sueco Nick Bostrom.

 

O CADERNO, A PROVA & A TERCEIRA MENTIRA - [...] Respondo que tento escrever histórias verdadeiras, mas que a certa altura a história se torna insuportável por ser muito verdadeira, e então tento que mudá-la. Digo a ela que tento contar minha história, mas de repente não consigo, não tenho coragem, dói muito. E então eu embelezo tudo e descrevo as coisas não como aconteceram, mas como eu gostaria que acontecessem. Ela diz: “Sim, existem vidas mais tristes do que o mais triste dos livros”. Eu digo sim. Nenhum livro, por mais triste que seja, pode ser tão triste quanto uma vida [...] Assim que você começa a pensar, você não consegue mais amar a vida [...] Você esquecerá. A vida é assim. Tudo vai na hora certa. As memórias ficam confusas, a dor diminui. Lembro-me da minha esposa como alguém se lembra de um pássaro ou de uma flor [...] Não seja sentimental. Tudo morre [...] Temos todo o trabalho e toda a preocupação: crianças para alimentar, feridas para cuidar. Quando a guerra acabar, vocês, homens, serão todos heróis. Os mortos: heróis. Os sobreviventes: heróis. Os mutilados: heróis. É por isso que você inventou a guerra. É a sua guerra. Você queria isso, então vá em frente – heróis, minha bunda! [...] E a morte não chegou. Nunca acontece quando você liga. Ela gosta de nos torturar. Venho pedindo isso há anos e não me dá atenção [...] Convivo com medo desde criança [...] Cada um de nós comete um erro fatal em algum momento da vida. Quando percebemos, o estrago já está feito […]. Trechos extraídos da obra The Notebook, The Proof, The Third Lie: Three Novels (Grove Press, 1997), da escritora húngara Ágota Kristóf (1935-2011).

 

FINGINDO ESPERAR POR ALGUÉM - Querendo ser Tinkerbell \ e pegar você em meus braços \ - sapatos rasos rosa perolados \ Depois de me despedir de você esta manhã, \ olho para o meu tubo de pasta de dente – \ o amassado nele é novo\ Partilhar convosco ao sol \ o primeiro tomate do verão, \ pele firme mas delicada\ Ele amou outra primeiro - \ e então fui escolhida como \ o 'tipo outra mulher'\ “Case com um cara legal, agora” \ diz esse cara, com um beijo, \ e não se casa comigo\ Cada um com alguém esperando, \ você e eu conversamos levemente sobre beisebol \ e nos separamos à tarde\ “Aqui” você diz e me entrega o anel \ “Obrigado” eu digo e pego \ como se fosse um doce\ Boa noite - \ esse homem que está me deixando \ tira uma foto minha\ Enquanto choro, outro eu \ se maravilha com meu choro - \ silenciosamente, o amor chega ao fim\ Cena de despedida: \ as paixões refrescantes \ explodem um pouco no final? \ Você e eu, sob a lua cheia, \tateando em busca de respostas - \ como um jogo de blefe de cego\ Amanhece em Tóquio; \ em uma máquina de venda automática em um canto da cidade, \ comprando duas latas de Coca-Cola\ Enquanto olho para o céu, isso flutua em minha mente - \ o nome da garota \que provavelmente está se despedindo de você \ Em uma colina a oeste da capital, \ onde estive antes, \ aceno para o Sunshine Building\ Segurando uma margarida no ar, \ com as duas mãos em volta do pescoço, \ pergunto: “Quem você ama mais?”\ A antiga donzela Sano no Chigami: \ a ela foi concedida \ a dor da espera\ Caminhada em câmera lenta, sozinha, \ por esta terra que ostenta a gentil palavra natanezuyu . \ chuva na época do florescimento do estupro\ Cozinho três castanhas \ para fazer um outono para uma - \ lembrando-me do mar distante, e você\ Com a voz baixa para um sussurro, \ a cartomante da calçada confidencia: \ “Vejo sinais de casamento pela frente”\ Noite de outono, querendo um pequeno romance - \ salsa na varanda \ ficando levemente amarelada\ Sobre a mesa \ guardo um pequeno coqueiro \ para minhas manhãs solitárias\ Não vai aliviar meu suspiro, eu sei, \ mas tento fatiar \ o presunto um pouco mais grosso\ De manhã cedo, \ flores de ciclâmen eretas - \ se eu pudesse ver com seus olhos\ Memórias – \ como um pacote de vegetais misturados \ que não devem ser descongelados\ Incapaz de seguir alguém que \ partiu em uma viagem por capricho - \ minha vida continua normalmente\ A maravilha disso - \ um pouco de amor repousa na palma da minha mão \ depois de cruzar o correio aéreo do oceano\ Solidão de estar apaixonado \ em dezembro - \ meu coração impermeável a “Jingle Bells”\ Mesmo vestida como uma boneca antiga, \ parte da lama da vida \ não pode ser escondida\ Para passar um dia sem nada para fazer \ eu jogo um jogo solitário: \ ‘fingir que espero alguém’\ Que voz triste e chorosa é essa? \ Vire e veja \ o vapor subindo da panela de arroz\ Mil novecentos e oitenta e cinco, o ano em que me \ apaixonei, \ chega ao fim - \ no meu quarto, só eu e minha dieffenbachia\ “Os açafrões acabaram” \ De repente tenho vontade de escrever uma carta \ abrindo com essas palavras\ Olhando para um cartão postal \ de um país de cores primárias – \ como a continuação de um sonho\ No terraço, vermelho com o nascer do sol, \ a samambaia abre novas folhas \ para marcar a chegada da primavera\ Na minha mesa, um aroma de café tão rico – \ pensar em viver \ só com amor! Poema da escritora e tradutora japonesa Machi Tawara. Veja mais aqui.

 

GESTÃO CULTURAL  - Tratar da temática acerca da gestão & produção cultural requer uma abordagem acerca de uma diversa rede de assuntos, que devem considerar o laboratório de criatividade e cultura, as políticas culturais, a economia da cultura, a comunicação e marketing para projetos culturais, a oficina de projetos com seu planejamento e desenvolvimento, a situação do fomento à cultura no Brasil – parâmetros legislativos e práticas jurídicas, gestão de equipamentos e bens culturais, as perspectivas críticas da cultura brasileira, a ética na perspectiva da gestão cultural, entre outros. Um referencial básico oriundo de leituras e estudos podem ser definidos na relação abaixo.

REFERÊNCIAS

AVELAR, R. O avesso da cena: notas sobre produção e gestão cultural. Belo Horizonte: Duo Editorial, 2008.

BARROS, J.; OLIVEIRA JÚNIOR, J. Pensar e agir com a cultura: desafios da gestão cultural. Belo Horizonte: Observatório da Diversidade Cultural, 2011

BRANT, L. Políticas culturais. Porto Alegre: Manole, 2002.

CESNIK, F.; MALGODI, M. Projetos Culturais: elaboração, administração. Aspectos legais e busca de patrocínio. São Paulo: Escrituras, 2001.

CHAUI, M. Cidadania cultural: o direito à cultura. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006

COELHO, J. O que é ação cultural. São Paulo, SP: Brasiliense, 2001.

COUTINHO, C. N. Cultura e sociedade no Brasil: ensaios sobre ideias e formas. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

DAGNINO, Evelina ticas Culturais, Democracia e Projeto Neoliberal. Revista Dossiê Nacional. Rio de Janeiro, 2005.

LEITÃO, C. Gestão cultural: significados e dilemas da contemporaneidade. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2003.

MANITO, F. Cultura e estratégia de cidade. CIDEU, Barcelona, 2007

MILLER, T.; YÚDICE, G. Política cultural. Barcelona: Gedisa, 2004.

OLIVIERI, C.; NATALE, E. Guia Brasileiro de Produção Cultural – 2010-2011. São Paulo: Sesc, 2010.

RUBIM, A. A. C.; BARBALHO, A. (org.). Políticas culturais no Brasil. Salvador: EDUFBA, 2007.

THIRY-CHERQUES, H. Projetos culturais: técnicas de modelagem. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

VARGAS, R. Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Brasport, 2002.

 

OUTRAS DIC’ARTES

 


INSTINTO - O filme Instinto (Instint), lançado em 1999, com direção de Jon Turteltaub baseado no romance filosófico Ismael, um romance da condição humana, de Daniel Quinn, conta a história das viagens do antropologista Dr. Ethan Powell, vivido pelo ator Anthony Hopkins, para pesquisa em Uganda, no continente africano, onde, ao conviver com gorilas renunciou aos estudos, anotação e pesquisa de campo, passando a experimentar a vida entre os antropoides. Desse convívio passou a defender e ser defendido, quando, ao proteger o bando, ele é preso por haver matando três homens e ferido outros dois. De volta ao seu país de origem, o cientista passa a ser analisado pelo Dr. Theo Calder, encarnado pelo ator Cuba Gooding Junior numa prisão de criminosos psicopatas. 



ISMAEL, UM ROMANCE DA CONDIÇÃO HUMANA – Já havia lido o livro escrito por Daniel Quinn, lançado em 1992. Quando assisti ao filme, não demorei muito para associar uma coisa à outra. O ponto convergente aparece logo no começo: “Professor procura aluno, deve ter um desejo sincero de salvar o mundo. Candidatar-se pessoalmente”. O encontro entre aluno e professor acontecerá para a realização de um diálogo socrático de forma telepática: Ismael é um gorila. No desenrolar, aparecem pegadores, largadores, o homem, os deuses, o mundo, o desejo do paraíso, a queda do homem, a humanidade sem saber como viver, a iminência da extinção humana. Ambos, livro e filme, deixam uma mensagem sumamente importante para melhor entendimento da vida humana.

A FÍSICA HOLÍSTICA DE FRITJOF CAPRA - [...] Quanto mais estudamos os problemas sociais do nosso tempo, mais nos apercebemos de que a visão mecanicista do mundo e o sistema de valores que lhe está associado geraram tecnologia, instituições e estilos de vida profundamente patológicos. [...] Eu vi cascatas de energia descendo do espaço exterior, nas quais as partículas eram criadas e desfeitas em pulsações rítmicas, eu vi os átomos dos elementos e os átomos de meu corpo participando dessa dança cósmica de energia; eu senti seu ritmo e ouvi seu som; e naquele momento, eu sabia que era a Dança de Shiva. [...] Considero a ciência e o misticismo como manifestações complementares da mente humana, de suas faculdades racionais e intuitivas. O físico moderno experimenta o mundo através de uma extrema especialização da mente racional; o místico, através de uma extrema especialização da mente intuitiva. As duas abordagens são inteiramente diferentes e envolvem muito mais que uma determinada visão do mundo físico. Entretanto, são complementares, como aprendemos a dizer em Física. Nenhuma pode ser compreendida sem a outra; nenhuma pode ser reduzida à outra. Ambas são necessárias, suplementando-se mutuamente para uma compreensão mais abrangente do mundo. Parafraseando um antigo provérbio chinês, os míticos compreendem as raízes do Tao mas não os seus ramos; os cientistas compreendem seus ramos mas não suas raízes. A ciência não necessita do misticismo e este não necessita daquela; o homem, contudo, necessidade de ambos. [...] A estreita relação entre a psicanálise e a física clássica torna-se flagrantemente obvia quando consideramos os quatro conjuntos de conceitos que formam a base da mecânica newtoniana: 1 Os conceitos de espaço e tempo absolutos, e os objetos materiais separados, movendo-se nesse espaço e interagindo mecanicamente; 2 O conceito de forças fundamentais, essencialmente diferentes da matéria; 3 O conceito de leis fundamentais que descrevem o movimento e as interações mútuas dos objetos materiais em termos de relações quantitativas. 4 o rigoroso conceito de determinismo e a noção de uma descrição objetiva da natureza, baseada na divisão cartesiana entre matéria e mente. O PONTO DE MUTAÇÃO – O livro O ponto de mutação: a ciência, a sociologia e a cultura emergente, do físico, escritor e teórico de sistemas austríaco Fritjof Capra, aborda temas como crise e transformação, a inversão da situação, os dois paradigmas, a máquina do mundo newtoniana, a nova física, a influência do pensamento carteriano-newtoniano, a concepção mecanicista da vida, o modelo biomédico, a psicologia newtoniana, o impasse da economia, o lado sombrio do crescimento, a nova visão da realidade, a concepção sistêmica da vida, holismo e saúde, jornadas além do espaço e do tempo, a passagem para a idade solar, entre outros temas. O TAO DA FÍSICA – O livro O Tao da Física: uma exploração dos paralelos entre a física moderna e o misticismo oriental, de Fritjof Capra trata dos caminhos da física, o conhecimento e a observação, linguagem, a nova física, o caminho do misticismo oriental, o hinduísmo, o budismo, o pensamento chinês, o taoismo, o zen, os paralelos entre a física e o misticismo oriental, a simetria dos quarcks, padrões de mudança, entre outros assuntos. A TEIA DA VIDA – A obra A teia da vida: uma nova concepção científica dos sistemas vivos, de Fritjof Capra, trata da ecologia profunda e novo paradigma, ascensão do pensamento sistêmico, das partes para o todo, teorias sistêmicas, a lógica da mente, os modelos de auto-organização, a matemática da complexidade, a natureza da vida, estruturas dissipativas, autocriação, o desdobramento da vida, criando um jundo, entre outros assuntos. Veja mais aquiaquiaqui.

REFERÊNCIA
CAPRA, Fritjof. O Tao da Física: uma exploração dos paralelos entre a física moderna e o misticismo oriental. Lisboa: Presença, 1989.
______. O ponto de mutação: a ciência, a sociologia e a cultura emergente. São Paulo: Cultrix, 1993.
______. A teia da vida: uma nova concepção científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996.


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