sexta-feira, fevereiro 08, 2013

BRECHT, MORAVIA, STUART HALL, RICOEUR, KARL MARX, LITERATURA ERÓTICA & TERRA NETWORKS


LITERATURA ERÓTICA - BIBLIOTECA EROTOLÓGICA: NA GRÉCIA ANTIGA – Encontra-se, com base em Tannahill (1980), que o caráter sexual só entra em jogo por volta do século 2 a.C., quando o falo começou a ser usado como arma de sedução. Sem cerimônias, os gregos mostravam-no para conquistar donzelas e efebos e se exercitavam nus nas arenas esportivas. Além disso, na Grécia antiga são encontrados relatos de Homero, Hesíodo, Plutarco e Pausânias, sobre deuses e heróis lúbricos que passavam grande parte de seu tempo na cama e altercando, ao executarem façanhas de coragem. Encontra-se na mitologia grega Afrodite, a deusa do intercurso sexual, tendo nascido dela, conforme Hesíodo (2005), dois filhos: Hermafrodite, de sua união com Hermes e equipado com características físicas de ambos os sexos, e Príapo, de uma união com Dioniso e com características físicas indiscutivelmente masculinas e em permanente estado de ereção. Também na mitologia grega encontra-se Teseu, o herói particular dos atenienses, que seduziu quase tantas donzelas quantos os monstros que liquidou, durante a longa e complicada saga da sua vida. No séc. VII a.C., é encontrada a poesia da grega Safo (630-612 a.C), que viveu na cidade de Lésbia de Mitilene, considerada a Décima Musa: “Volte, eu te imploro, envolta em tua túnica branca como lei. Ah! Que intenso desejo espera tua deslumbrante forma! Nenhuma mulher deixaria de estremecer a essa sedução”. Para Carpeaux (1978), Safo é a maior expressão das poetisas gregas, que inventou uma coroa de lendas que apontam-na reunida no centro de um circulo de mulheres dadas ao amor lésbico e que se suicida por amor a uma jovem que não compreendeu a paixão da poeta envelhecida no séc. VI a.C. Os gregos cultuavam as hetairas – as servas de Afrodite - para o prazer, concubinas para as suas necessidades diárias. Elas eram eximias em todas as coisas e eram bem-sucedidas, atuando como espiãs ou agentes secretas para reis desde o séc. VI a.C. Algumas delas se destacaram como Targélia que foi agente secreta para Ciro, rei da Persia, como também Taís de Ayenas que foi amante de Alexandre, o Grande. A respeito delas, o filósofo grego Aristóteles assinalava que as prostitutas costumavam ondular as coxas durante o intercurso, o que proporcionava prazer a seus parceiros, ao mesmo tempo em que dirigia o fluido seminal para fora da zona de perigo. Isto quer dizer que, desde então, havia as praticas do intercurso anal. Há registro nesta época da predominância do Hedonismo defendido pelo filosofo socrático e fundador da escola cirenaica, Aristipo de Cirene (435-356ª.C), acreditando que alcançar o prazer e evitar a dor eram a finalidade da vida e o critério da virtude, sendo, pois, o prazer, para ele, o prazer do momento que passa. No séc. III a.C., é encontrada a Literatura Sotádica, oriunda do poeta grego arcaido, Sotadès, um autor obsceno de poesia satírica, cujo método poético também se chamava palíndromo, que podia ser lido da direita para esquerda, como da esquerda para a direita. Entre os gregos, encontra-se a Antologia Palatina reunindo poetas que abrangem 17 séculos e que escreveram mais de 6 mil epigramas. Entre eles encontram-se o poeta alexandrino Dioscórides (fins do sec. III a. C), o filosofo e poeta epicurista Filodemo (110-35 a;C), Rufino que era autor dos versos: “A jovem de pés de prata lavava os pomos dourados dos seios banhando-lhes a carne leitosa; a carnadura das nádegas redondas palpitava, mais ondulosa e mais fluida do que a água. Sua mão espalmada tentava encobrir o Eurotas, mas não todo, não tanto quanto poderia”; e Marco Argentário que é autor dos versos: “Teta com teta, apoiando meu peito sobre o dela, uni meus lábios aos doces lábios de Antígona e a carne possuiu a carne. Do resto nada digo: dele somente a lâmpada foi testemunha..” Lisístrata do dramaturgo e maior representante da comédia antiga grega, Aristófanes (447 a.C.- 385 a.C.), também é uma das obras do erotismo antigo, tratando de uma jovem que incita a greve de sexo para pôr fim à guerra de Peloponeso. Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.


DITOS & DESDITOS - Os homens fazem a sua própria história, mas não o fazem como querem... a tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos. O amor em primeiro lugar realmente ensina um homem a acreditar no mundo objetivo fora de si mesmo. Não só faz do homem o objeto, mas o objeto de um homem. Se a aparência e a essência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária. A razão sempre existiu, mas nem sempre de uma forma razoável. O povo que subjuga outro forja suas próprias cadeias. O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções. A desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas. O trabalhador só se sente à vontade no seu tempo de folga, porque o seu trabalho não é voluntário, é imposto, é trabalho forçado. O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a. Aos oprimidos é permitido uma vez a cada poucos anos decidir quais representantes específicos da classe opressora devem representá-los e reprimi-los. Vamos, caia fora! Últimas palavras são para tolos que não falaram o bastante! Eu não sou nada, mas devo ser tudo. Cerque-se de pessoas que lhe fazem feliz. Pessoas que lhe fazem rir, que lhe ajudam quando você está precisando. Pessoas que realmente se importam. Eles são os que valem a pena manter em sua vida. Todo mundo está apenas passando. Pensamento do economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista alemão Karl Marx (1818-1773). Veja mais aqui.

ALGUÉM FALOU: Se não se sabe o que significa a prova da memória na presença viva de uma imagem das coisas passadas, nem o que significa partir em busca de uma lembrança perdida ou reencontrada, como se pode legitimamente indagar a quem atribuir esta prova e esta busca? Pensamento do filósofo francês Paul Ricoeur (1913-2005). Veja mais aqui.

CULTURA – [...] A cultura é uma produção. Tem sua matéria- prima, seus recursos, seu “trabalho produtivo”. Depende de um conhecimento da tradição enquanto “o mesmo em mutação” e de um conjunto efetivo de genealogias. Mas o que esse “desvio através de seus passados” faz é nos capacitar, através da cultura, a nos produzir a nós mesmos de novo, como novos tipos de sujeitos. Portanto, não é uma questão do que as tradições fazem de nós, mas daquilo que nós fazemos das nossas tradições. Paradoxalmente, nossas identidades culturais, em qualquer forma acabada, estão à nossa frente. Estamos sempre em processo de formação cultural. A cultura não é uma questão de ontologia, de ser, mas de se tornar. [...]. Trecho extraído da obra Da Diáspora: identidades e mediações culturais (EdUFMG, 2003), do teórico cultural e sociólogo jamaicano Stuart Hall (1932-2014). Veja mais aqui.

TERROR DE ROMA – [...] Era um moço baixo, com a cabeça grande e quase sem pescoço, o rosto cheio, os olhos esbugalhados e os lábios salientes. Seguro de si e antipático, como deu para ver de cara. Mecanicamente, abaixei os olhos em direção aos seus pés, olhei para os seus sapatos e vi que eram novos, daqueles que eu gosto, de estilo americano, com a sola de borracha e com as costuras tipo mocassim. Não parecia nada assustado e isto me dava nos nervos, daí a minha cara pulsava mais do que nunca por causa do cacoete. Ele perguntou: “E vocês quem são?” “Polícia”, respondi,” vocês não sabem que é proibido ficar se beijando em lugar público? Estão violando a lei... e a senhorita, por favor, venha até aqui... é inútil tentar se esconder.” Ela obedeceu e se colocou ao lado do amigo. Era, como eu já disse, um pouco mais alta do que ele, esguia, usando um corpete e uma saia preta rodada que descia até o meio da perna. Era muito bonitinha, com uma cara de santa, os cabelos pretos e longos, os olhos negros e grandes, e parecia muito séria, sem maquiagem, tanto que se eu não a tivesse visto se beijando, não acharia nunca que ela fosse capaz disso. “A senhorita não sabe que é proibido ficar se beijando em lugar público?”, disse a ela para dar um ar de seriedade ao meu papel de policial. “E depois, a senhorita, tão distinta, que vergonha... beijando no escuro, num jardim público, como uma prostituta qualquer”. A moça quis protestar, mas ele a proibiu com um gesto e então, dirigindo-se a mim, prepotente: “Ah, eu estou violando a lei?... Então me mostrem os seus documentos”. “Quais documentos?” “Os documentos de identidade que provam que vocês são realmente policiais.” Tive o pressentimento de que ele fosse policial: não ficaria surpreso, conhecendo o meu azar. Disse, porém, com violência: “Chega de conversa... Vocês cometeram um delito e têm que pagar”. “Mas pagar o quê”, falava desembaraçado, como um advogado, e se via que ele não estava com medo. “Mas que policiais... policiais com estas caras? Ele com esta capa e você com estes sapatos... Ei, vocês acham que eu sou imbecil?” Ao ouvir ele me lembrar dos meus sapatos que, efetivamente, rasgados e deformados como estavam, não podiam ser os de um policial, fui tomado por uma espécie de fina. Tirei do impermeável o revólver e o empurrei forte contra a sua barriga dizendo: “está bem, não somos policiais.., mas você vai soltando o dinheiro mesmo assim e não quero saber de histórias”. Lorusso até agora tinha ficado ao meu lado sem dizer nada, de boca aberta, estúpido como era. Mas quando ele viu que eu tinha terminado de representar despertou. “Entendeu?”, disse, colocando a chave inglesa debaixo do nariz do homem. “Vai soltando o dinheiro se não quer que eu dê com isto na sua cabeça.” Esta intervenção me irritou mais do que os modos soberbos do homem. A moça, ao ver aquela ferramenta de ferro, deu um pequeno grito e eu lhe disse com gentilezas porque eu sei ser gentil quando eu quero: “Senhorita, não ligue para ele e se retire para aquele canto lá atrás, deixe que nós resolvemos.., e você jogue fora este ferro”. Então disse para o homem: “Então, dê o dinheiro”. É preciso dizer que o rapaz, por mais que fosse antipático, era corajoso; mesmo agora que eu mantinha o revólver afundado na sua barriga, não demonstrava medo. Colocou simplesmente a mão no peito e puxou a carteira: “Está aí a carteira”. Eu apalpei ao colocá-la no bolso e percebi, no tato, que tinha pouco dinheiro: “Agora me dê o relógio”. Ele tirou e me deu o relógio. “Aí está o relógio.” Era um relógio de pulso, de pouco valor, de aço. “Agora me dê a caneta.” Ele tirou a caneta do bolsinho: “Aí esta a caneta”. A caneta era bonita: americana, com a pena fechada dentro do cilindro, aerodinâmica. Então eu não tinha mais nada para lhe pedir. Nada, exceto aqueles seus belos sapatos novos que tinham me impressionado desde o princípio [...]. Trecho do conto extraído da obra Contos romanos (Berlendis & Vertecchia, 2002), do escritor e jornalista italiano Alberto Moravia (1907-1990). Veja mais aqui.

AOS QUE VIERAM DEPOIS DE NÓS - Realmente, vivemos tempos sombrios! A inocência é a loucura. Uma fonte sem rugas de nota insensibilidade. Aquele que ria inda não recebeu a terrível notícia que está para chegar. Que tempos são estes, em que é quase um delito falar de coisas inocentes. Pois implica silenciar tantos horrores! Esse que cruza tranquilamente a rua não poderá jamais ser encontrado pelos amigos que precisam de ajuda? É certo ganho o meu pão ainda. Mas acreditai-me: é pura causalidade. Nada do que faço justifica que eu possa comer até fartar-me. Por enquanto as coisas me correm bem (se a sorte me abandonar estou perdido). E dizem-me “Bebe, come! Alegra-te pois tem o quê!” Mas como posso comer e beber, se ao faminto arrebato o que como, se o copo de água falta ao sedento? E todavia continuo comendo e bebendo. Também gostaria de ser um sábio. Os livros antigos nos falam sabedoria: é quedar-se afastado das lutas do mundoe, sem temores,Deixar correr o breve tempo. Mas evitar a violência, retribuir o mal com o bem, não satisfazer os desejos, antes esquecê-los é o que chamam sabedoria. Eu não posso fazê-lo. Realmente, vivemos tempos sombrios. II: Para as cidades vi-me em tempos de desordem, quando reinava a fome. Misturei-me aos homens em tempos turbulentos e indignei-me com eles. Assim passou o tempo que me foi concedido na terra. Comi o pão em meio às batalhas. Deitei-me para dormir entre assassinos. Do amor me ocupei descuidadamente e não tive paciência com a Natureza. Assim passou o tempo que me foi concedido na terra. No meu tempo, as ruas conduziam aos atoleiros. A palavra traiu-me ante o verdugo. Era muito pouco o que eu podia. Mas os governantes se sentiam, sem mim, mais seguros – espero. Assim passou o tempo que me foi concedido na terra. As forças eram escassas. E a meta achava-se muito distante. Pude divisá-la claramente, ainda quando parecia, para mim, inatingível. Assim passou o tempo que me foi concedido na terra. III - Vós, que surgireis da maré em que perecemos, lembrai-vos também quando falardes das nossas fraquezas, lembrai-vos dos tempos sombrios de que pudestes escapar. Íamos, com efeito, mudando mais frequentemente de país do que de sapatos, através de luta de classes, desesperados, quando havia só injustiça e nenhuma indignação. E, contudo sabemos que também o ódio contra a baixeza endurece as feições; que também a cólera contra a injustiça enrouquece a voz. Ah, os que quisemos preparar terreno para a bondade não pudemos ser bons. Vós, porém, quando chegar o momento em que o homem seja bom para o homem, lembrai-vos de nós com indulgência. Extraído da obra O círculo de giz caucasiano (Cosac&Naify, 2002), do dramaturgo, encenador e poeta alemão Bertolt Brecht (1898-1956). Veja mais aqui.


PRIMEIRO PROBLEMA – Há quase 12 anos sou o cliente CRMCZ 000000023 do Terra Networks S/A com pagamento mensal por boleto bancário vencível todo dia 20 de cada mês. Ocorre que, não sei-porquê-nem-pra-quê, há cerca de 8 meses atrás, o Terra achou de alterar assim, do nada, para o dia 10 o vencimento do meu boleto. Ué, eu não pedi pra mudar, ora! Quase fui pego de calças curtas, contudo, como sempre pago antes da data prevista, passei a efetuar meus pagamentos com a empresa por volta do dia 7, mesmo mandando alterar para o dia 20, como sempre foi. Isso porque depois de tudo isso, mesmo com a minha insistente condição de colocar no meu cadastro e para as atendentes do Terra o dia 20, mesmo assim, todo dia 15 eu recebo, desde esse dia, uma cobrança de duplicata em aberto. E olhe que todas são pagas antes da data, ou seja: cobrado mesmo tendo pago. Relevei.

AGORA A AVALANCHE DE PROBLEMAS - Tudo vinha normalmente quando em dezembro de 2012 eu quase me passo e no 14 daquele mês abri o boleto e fui pagar. Ufa! Mas não deu. O código de barras não batia. Insisti e o banco dizia a mesma coisa repetidamente: código de barras não confere. Acessei o site para buscar a 2ª via do boleto, não estava disponível. Foi aí que liguei pro 40035797, narrei o ocorrido, e depois de uma lenga-lenga chegamos ao final.

- Por que o senhor não paga pelo cartão de crédito? -, perguntou-me a atendente.

Aí expliquei que há quase 12 anos eu pagava pelo boleto bancário e preferia essa modalidade.

- Por que o senhor não pega débito em conta? -, insistiu ela. E mais uma vez argumentei que desejava a forma que eu havia escolhido desde o início da nossa relação.

- Por que o senhor não efetua um depósito identificado? -, novamente ela implicou comigo e novamente fiz que entendesse minha opção pelo boleto.

Depois de um blablablá ela emitiu uma segunda via vencível para o dia 18 de dezembro, aí pensei, agora nem é os 20 que eu quero, nem os 10 que a empresa quer, conforme o protocolo 614919047761. Ficou 18, então. Acessei minha caixa de mail, abri o novo código de barras, acessei o banco online e efetuei o pagamento. Conforme fui orientado, enviei o comprovante de pagamento pelo mesmo mail que recebi do ClienteTerra. Pronto, estava solucionado, pelo menos pra mim, né? Vamos lá.

Eis que no dia 26 de dezembro, minhas contas de mails lualma, luizalbertomachado e lalbertomachado, todas mantidas no Terra Networks, estavam bloqueadas, nem recebia, nem emitia mail. Fui ver, estava com o pagamento do dia 18/12/2012 em aberto. Ora, mas nem me avisaram? Aí liguei novamente pro 40035797 e novo teitei foi encetado pela atendente: Por que o senhor não paga com cartão de crédito? Por que não no débito automático? Por que o senhor não faz um depósito identificado? E fui respondendo calma e tranquilamente que a opção que eu queria era essa de boleto bancário e que eu já havia efetuado o pagamento, enviado o comprovante e que estava tudo certo desde o dia 14/12/2012. Além do mais, cortaram meus mails e nem avisaram, ora! Ela me perguntou quantos mails eu havia recebido informando o problema pelo Terra e eu lhe respondi taxativamente: nenhum. Ela então solicitou que eu reenviasse o comprovante pro ClienteTerra, ao que foi atendida, conforme protocolo 319719439496. Pronto, agora vai!

Aí já veio o boleto de janeiro de 2013, paguei e tudo beleza. Nada. No dia 18 de janeiro de 2013, novamente minhas contas de mail foram suspensas. Novo constrangimento, novos problemas, principalmente pra mim que vivo do trabalho da internet. Nossa, de novo! Por que? Adivinha? Exatamente, pagamento de 18/12/2012 em aberto. Aí liguei pro 40035797 e a atendente me falou que enviou trocentos mails e eu não respondia acerca do modo inadequado que eu enviei o mail. Como é? Num é que era verdade? Só pude constatar porque o Anti-Spam do Terra é tão bom que coloca os mails deles próprios lá. Como eu ia adivinhar? Tinha até mail meu mesmo enviado para mim que estava lá entre os spamers. Pode? Nunca tinha acessado a pasta de Anti-Spam! No máximo só mandava limpar, pois, se era spam selecionado pelo próprio Terra, então não vale a pena nem verificar, excluir tudo e mandar ver. Aí depois daqueles perguntinhas me aconselhando a pagar pelo cartão de crédito, ou débito automático, ou mesmo depósito identificado, tive que repetir mais uma vez que desejaria que a minha opção se mantivesse pela forma de pagamento escolhida. Assim foi, assim ficou e ela me orientou a enviar o comprovante de pagamento anexado no mail de resposta no formato jpeg ou pdf (sob o argumento de que eles não leem o mail, só conferem o anexo e pronto) e que enviasse pro Locpag do Terra que eu não seria mais importunado e tudo seria resolvido, conforme o protocolo 33332574940. Assim fiz, assim foi feito.

Pensa que resolveu? Eis que no último dia 06 de fevereiro de 2013 minhas contas de mail amanheceram suspensas novamente. Por que será? Acesso o site do Terra, não posso, estou com débito em aberto. Aí ligo pro 40035797 e falo com a atendente a qual me pediu para que eu reenviasse o mail enviado pro locpag agora para novamente ClienteTerra. Enviei. Liberaram o mail lualma, mas deixaram o luizalbertomachado e o lalbertomachado bloqueados.

Fui respirar porque havia perdido a manhã todinha com isso. Mas, quando foi de tarde, eu disse: vou resolver isso. Acessei novamente o site Terra pelo lualma (só ele funcionava porque os demais estavam bloqueados) e lá estava em aberto a famigerada duplicata de 18/12/2012, 51 dias em atraso. Aí disse pra mim: se amanhã minhas contas amanhecerem bloqueadas, eu cancelo meu serviço no Terra. Dito e feito. Às 14hs do dia 07/02/2013, todas as minhas contas estavam bloqueadas. Aí começou minha via crucis. Liguei pro 40035797 e solicitei o cancelamento das minhas contas no Terra. Imediatamente o mail lualma foi restabelecido, deixando os demais bloqueados. Ai a atendente me informou que meu cadastro era pessoa física, mas que eu tinha um Terra Empresarial e que eu tinha que ligar para 40035799 para resolver. Aí liguei pro numero mencionado, me atenderam, me deram um chá de cadeira de 14 minutos, fiquei só escutando o locutor dizendo isso e aquilo e nada, desculpe, senhor, estávamos conferindo. O senhor terá que ligar pro 40035797 porque seu contrato é pessoa física. Peraí, tão brincando comigo. Acessei o site e fui pro atendimento ao consumidor, tasquei no chat e perguntei se poderiam resolver meu problema, responderam: ligue pro 40035797. Mas eu não consigo falar com esse número, chama e ninguém atende. Responderam: ligue 40035799 e mais uma vez disse que ligava e não atendia. Responderam finalmente: aguarde um momento e ligue novamente. Passei a tarde toda ligando até que tive um estalo e acessei a ouvidoria. Aí mandei um mail pro ClienteTerra narrando o acontecido e manifestando minha insatisfação optando pelo cancelamento das minhas contas com a empresa Terra Networks. Como não havia retorno algum nem por telefone, nem por chat online, nem por mail, enviei o mesmo mail com o meu problema e solicitação pro OuvidoriaTerra. Até agora não recebi nem telefone, nem mail, nem nada. Fazer o que? No país do Fecamepa direito do consumidor é coisa pra se valer sempre!


RESPOSTA OUVIDORIA TERRA NETWORKS EM 18/02/2013:
Prezado Sr. Luiz,
Encaminhamos o comprovante de pagamento da fatura 18/12/2012 para o nosso Departamento Financeiro para que os mesmos façam a quitação da cobrança em questão.
Informamos que o serviço Terra BL Família R$ 54,95 foi cancelado em 07/02/2013, permanece ativo o serviço de E-mail Protegido R$ 11,91.
Caso mantenha o interesse em cancelar o serviço, siga o roteiro abaixo:
- Acesse o endereço http://central.terra.com.br
- Digite seu nome de usuário principal e senha nos respectivos campos e clique em "Ok";
- Na parte inferior da tela, clique em "Finalizar contrato".
- Digite o CPF/CNPJ do titular do cadastro Terra e, no segundo campo, o número que aparecerá na imagem logo abaixo. Clique em "Ok";
- Selecione, na tela seguinte, os serviços que deseja cancelar, clicando na caixa correspondente;
- Clique em "Ok", após verificar as informações da tela;
- A etapa seguinte leva em torno de um minuto para ser processada. Aguarde e após clique em "Ok" para continuar o cancelamento;
- Na tela seguinte você visualizará a confirmação de cancelamento on-line, podendo imprimi-la como comprovante. Para isso, clique em "Imprimir".

Atenciosamente,
Auristela Quadros
Equipe de Ouvidoria
Serviço de Atendimento Nacional
0800 777 5757 Fax (51) 3287-9087


PROCEDIMENTO DE CANCELAMENTO ADOTADO EM 18/02/2013
Cancelamento online
Alterações efetuadas com sucesso!
Data de Cancelamento: 18/02/2013
Você está em dia com o Terra
O contrato do plano e do(s) serviço(s) acima requeridos foram cancelados nesta data.
Lembramos que o período contábil que adotamos é do 21 ao dia 20 com vencimento no dia 10 ou 20 do mês seguinte, conforme seu contrato.
Sendo assim, dependendo da data em que o cancelamento está sendo realizado, ainda podem ocorrer duas cobranças.
(1) a cobrança referente ao período de faturamento terminado do último dia 20, terá vencimento no próximo vencimento do seu contrato, dia 10 ou 20;
(2) a cobrança proporcional dos dias transcorridos desde o último dia 21 até o dia de hoje. Essa cobrança será faturada no próximo dia 20 e a sua cobrança será emitida com data de vencimento para o dia 10 ou 20 do mês subsequente, de acordo com a data de vencimento do seu contrato.
Este é o seu comprovante de cancelamento. RECOMENDAMOS A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
 
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